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10. Inimigo Mortal

POV Ana Carla

Agradeci por não encontrar ninguém quando cheguei em casa, eu não estava com cabeça para manter uma conversa com Rebeca ou com Claire.

O que aquele idiota estava pensando?

Me pegar pelo braço no meio da rua?

Argh!!

Irritante.

Entrei em meu quarto jogando minha bolsa no pequeno armário pré moldado embaixo da TV e peguei uma roupa para tomar banho.

Robert tinha dito que queria se desculpar...

Meio tarde para isso, eu pensei.

Semanas tinham se passado e eu já não me importava com o que tinha acontecido.

Ou pelo menos era isso o que eu repetia para mim mesma como um mantra todos os dias.

Mesmo com a conversa com Claire eu consegui um emprego, ela não foi contra desde que eu me preenchesse alguns formulários de faculdade. Não seria uma má ideia entrar com uma bolsa esportiva, assim eu não precisaria usar do dinheiro dela para nada.

Com o dinheiro que eu conseguiria no Coffelight eu me manteria e então ia poder viver minha vida.

Abri o chuveiro e aqueci a água, entrando embaixo do jato quente.

Eu não queria ser ingrata a bondade que ela me fez, mas eu tinha certeza que ela ia preferir que eu fosse embora do que saber que eu estava apaixonada pelo seu filho mais velho.

Isso seria uma traição maior do que sumir no mundo.

Assim eu pensava.

Bufei alto enquanto lavava meu cabelo.

Sem entender o porquê Robert tinha feito uma cena daquela que, com muita sorte, não acabaria na capa de alguma revista.

Será que ele ficou ofendido por eu estar trabalhando como garçonete? Isso seria meio mesquinho...

Desisti de tentar entender o que ele pensava ao colocar meu pijama.

Se eu levasse em conta nosso fim de semana no mar, onde ele deixou claro com suas atitudes que se sentia atraído por mim e depois literalmente correu se trancando num quarto, então não dava pra confiar muito no que ele pensava.

A verdade era que eu não queria mais pensar nele, mas nao conseguia.

Minha mente estava impregnada com a lembrança da sensação do seu corpo forte e másculo entre minhas pernas enquanto suas mãos apertavam minha cintura e sua boca devorava a minha.

Eu ainda sentia o seu hálito de menta misturado com vinho em minha língua...

Eu queria tanto poder entender qual foi a virada de chave que me deixou apaixonada por ele. Eu me lembrava de ficar envergonhada e contida na sua presença, lembrava de me pegar olhando a forma que ele sorria quando pentelhava Rebeca nos almoços de domingo, de observar o jeito que ele esmagava os dedos ao falar e como franzia a testa ao tentar entender alguma coisa.

Não poderia ter sido esses mínimos detalhes que fizeram com que eu me apaixonasse... Poderia?

Eu me sentia uma idiota por isso.

Sempre que me lembrava da sua expressão apavorada quando eu tirei a camiseta me dava vontade de cavar um buraco e me enfiar dentro.

Como pude pensar que o flerte dele comigo podia ser algo sério?

Logo eu.

A órfã que sua mãe acolheu.

Eu devia ser uma piada engraçada para ele.

Meu celular vibrou em cima do travesseiro ao lado e meu estômago apertou ao ver que era uma mensagem do grupo que Rebeca tinha feito.

Beca: Almoço em casa com a
Família do Harry domingo.

Rob: Que Harry?

Beca: Meu namorado, ne 🙄
Não falta, Rob,
Estou a semanas tentando marcar
Esse almoço.

Rob: Ok, vamos ver quem
É esse .

Não respondi.

Fechando o App e ignorando as mensagens que se seguiram.

Robert era extremamente protetor com Rebeca, era uma relação muito bonita. E isso não se dava apenas porque o pai deles já tinha falecido, Claire conta que eles sempre foram assim.

Ele também era protetor comigo, mas eu achei que era outra coisa e acabei estragando tudo e agora nossa relação estava estranha.

Acabei pegando no sono para ter o mesmo sonho de sempre.

Braços fortes, lábios macios, queixo quadrado e cabelo revirado...

Era... desesperador...

.
.
.

POV ROBERT PATTINSON

Dessa vez um compromisso não deixou com que eu comparecesse no almoço de Rebeca.

Na minha tentativa de ocupar minha mente que só pensava na minha irmã ( e repetir sempre e sempre a palavra irmã era uma estratégia de Marcus para que eu tirasse Ana da cabeça, mesmo que eu não a considerasse) eu assinei um contrato com a Dior e precisei viajar a trabalho.

Um mês fora, apenas recebendo fotos de Rebeca em uma arquibancada ao lado de um garoto de cabelo encaracolado e sardinha no rosto( que não me parecia estranho) enquanto os dois torciam por Ana em seus jogos de classificação para o campeonato, ou fotos de Rebeca no coffelight com o tal Harry e até algumas selfies dela com Ana fazendo careta ( que com toda certeza foram enviadas de outro lugar para o nosso grupo).

Podemos remarcar o seu almoço
Se você quiser.
Estou de volta.

Mandei a mensagem no grupo e esperei que alguma delas respondesse.

Beca: Não sei se os pais do
Harry vão poder, mas
O irmão dele vai.

Então marque para amanhã.

Beca: Nós combinamos uma
Noite de filmes,você pode vir
Aproveita e conhece o gatinho
Da Ana.

Fiquei uns dois minutos olhando para aquela mensagem paralisado no meio da minha sala.

Esperei, quem sabe Ana dissesse que não tinha gatinho algum, mas ela permaneceu em silêncio como sempre fazia desde que tudo aconteceu.

Me contive, apertando o celular em minhas mãos, marchando até meu quarto.

Eu não tinha o direito de ficar bravo por ela estar se relacionando com alguém quando eu mesmo tinha me afastado, mas eu fiquei.

Pensei em enviar uma mensagem para minha mãe, perguntando sobre essa novidade mas lembrei do dia em que fiz a... besteira de questiona-la.

Flashback  on

- Como Você pode autorizar isso, mãe?- perguntei entrando em seu escritório no orfanato.

Ela ergueu os olhos dos documentos que analisava e eu soube ao olhar no azul dos seus olhos que ela sabia do que eu estava falando.

- Boa tarde, meu filho.- disse tirando o óculos e apoiando a mão no queixo.- A que devo a honra da sua visita? Já que na minha casa você não aparece a semanas.

Ignorei sua alfinetada e me apoiei nas costas da cadeira em frente a sua mesa.

- Tive uma reunião no Coffelight ontem e adivinha quem me serviu o café?

- Imagino que esteja orgulhoso.- ela disse voltando a colocar o óculos e olhar para os papéis a sua frente.

Eu bufei.

- Orgulhoso? Do que?

- Ora,Robert.- ela me olhou brava.- Orgulhoso da sua irmã estar trabalhando para si mesma ao invés de ser uma acomodada.

- Como garçonete, mãe?

- E o que tem demais em ser garçonete, Robert?- Ela grunhiu de volta.

Eu me senti um preconceituoso, mas não era sobre isso qu eu estava falando.

Porra, Eu tinha uma empresa, eu podia conseguir um emprego melhor para ela, mesmo achando que ela não devia trabalhar.

- Está faltando alguma coisa em casa para ela?- perguntei mudando o rumo da conversa.

Minha mãe se recostou em sua cadeira.

- Algum dia faltou alguma coisa para você?- perguntou me parecendo ofendida.

- Não...

- Então por que acha que eu deixaria faltar alguma coisa para Ana?

Passei a mão no cabelo, ficando agoniado com aquela série de perguntas sem sentido que não nos levariam a lugar algum.

- Eu não entendo, mãe.- Eu disse.- Você tirou ela do orfanato para dar um vida melhor e então permite que ela trabalhe como garçonete?

Claire se levantou, apoiando as mãos na mesa e me olhou nos olhos.

- Eu tirei ela do orfanato para que ela pudesse escolher a vida que quisesse, para que pudesse ter opções e não para que fosse obrigada a qualquer coisa.- disse.- Ana me pediu para arrumar um emprego para ela e foi bem clara quando disse que não queria nada que envolvesse o seu nome, porque eu pensei em colocá-la em algum estágio na sua produtora mas,curiosamente, a menina parece querer ver o diabo a ver você. Não pense que eu não observo as coisas, Robert, eu sei que você fez algo para ela naquele barco e se eu estivesse no seu lugar  ficaria feliz ao saber que eu serei paciente até ela criar coragem para me contar.- Eu engoli em seco.- Agora,saia da minha sala, eu tenho muito o que fazer, assim como você que sempre arruma uma desculpa para não estar entre a sua família.

Flashback off

O quase monólogo da minha mãe me fez ficar ainda mais pensativo e ainda mais culpado pelo o que eu sentia.

Aquela confusão de sentimentos, aquela agonia.

Como eu poderia dizer para minha mãe que faltava aos almoços de domingo porque tinha feito a besteira de magoar a garota que tumultuava meus pensamentos, que tirava meu sono e que eu tinha receio de encara-la e concluir o que começamos no barco?

Marcus tinha razão.

Isso destruiria minha mãe.

Isso me destruiria.

Isso destruiria Ana.

Eu não aguentava mais aquela confusão.

Meu celular vibrou de novo eu logo peguei, era uma mensagem de Marcus, vi decepcionado.

Almoço aqui em casa amanhã.

Ok.

Um conversa com cerveja e carne talvez acalmasse meus ânimos para o que me esperava a noite.

Sim, eu iria a casa da minha mãe, não aguentava mais fugir e ficar longe.

Eu tinha decidido.

Eu me contentaria com Ana sendo minha irmã.

Isso ia ter que bastar.

Foi uma das noites mais mal dormidas que tive.

E o pior foi estar sentando no sofá de Marcus, de olhos fechados e ao abri--los dar de cara com Elisa.

- Noite difícil?- Ela perguntou sentando no outro sofá de couro ao lado do que eu estava. Minha resposta foi um suspiro  que fez ela rir.- Sabe tudo seria mais fácil se você não fosse tão teimoso.- Continuei ignorando, dessa vez me recostei no sofá e olhei para o teto. Ela não ia me tirar do sério.- Voce devia aceitar de uma vez e  mergulhar de cabeça nesse amor.- Franzi o cenho, aquilo era uma rachadura?- Sabe, Robert,você pode até me ignorar, mas não pode ignorar o destino.- Marcus tinha que dar um jeito naquela rachadura, estava enorme.- Se continuar nessa teimosia você vai perde-la.- agora eu a encarei,Elisa deu um sorriso presunçoso.- Consegui sua atenção?

Puxei o ar com força e o soltei.

- Para de enxer meu saco com isso, Elisa.- falei ficando perturbado.- Eu não faço ideia do que você esteja falando.

Elisa assentiu.

- Seu tempo está passando, Robert...

- O de todo mundo está.

- Não vai adiantar se arrepender quando ela dar o amor que lhe pertence para outro.- bradou, sendo um pouco grossa. Eu olhei em seus olhos,Elisa parecia consternada.- Sua cabeça dura está me fazendo ir além do que eu posso. Você entende que tem coisas que eu sei mas não tenho permissão para falar? Estou me colocando em risco por causa da sua teimosia.

Nos encaramos e eu percebi que nunca tinha encarado Elisa daquela forma, seus olhos eram de um castanho escuro quase preto. Tinham uma profundidade assustadora.

Bruxa!

- Esquece isso, Elisa.- falei soltando o ar e deixando meus ombros caírem.- É loucura demais.

- Tudo bem por aqui?

Elisa e eu olhamos para a porta, dando de cara com Marcus segurando uma garrafa de refrigerante.

Ele olha desconfiado para nós dois, mas seu olhar se tornou duro ao mirar sua irmã.

- Está tudo bem.- eu disse ficando de pé e indo até ele.- Vou ver se Maria quer brincar.

Sai dali, as palavras de Elisa se enraizando dentro de mim.

Fui da casa de Marcus até a casa de minha mãe repetindo diversas vezes em minha mente que eu só precisava passar por aquela noite e então tudo ficaria bem.

Mas sempre que eu pensava isso a frase de Rebeca vinha logo atrás e meu estômago se contraia ao pensar que Ana ia me apresentar um namorado.

Eu reconheci o ciúme.

Há muito tempo eu não o sentia, mas aquela sensação única de perca era perturbadora.

No entanto, nada me preparou para o que encontrei quando cheguei lá.

- Oi, mãe.- saudei com um pouco de receio, pois nossa última conversa não tinha sido muito agradável.

Mas minha mãe tinha um coração bom, não costumava guardar rancor.

- Oi, filho, que surpresa você aqui.- Disse me dando um beijo no rosto. Ela tinha alguns copos e baldes de pipoca em cima da mesa e o cheiro de pipoca doce pairava no ar.

- Rebeca me convidou para conhecer o namorado dela.- falei tirando meu boné e virando o mesmo para trás.- Quer ajuda?

Ela fez que sim.

- Leva essas pipocas para a sala.- disse.- Ana e Tom estão arrumando tudo.

Tom? Que Tom?

Apreensivo eu fiz o que minha mãe pediu e quando cheguei na sala não acreditei no que vi.

Ana estava de joelhos no chão, sobre o tapete, segurando alguns pratos e beijava alguém.

E esse alguem, inacreditavelmente, era Tom Holland.

Homem aranha, ex colega de elenco e, agora, meu inimigo mortal.

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AneDagloria
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