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1. O Que Ela Estava Pensando?

Nota: Idade do Robert alterada para 38 anos, idade atual do nosso quase coroa.
Boa leitura!

OUTRA COISA

Galera, quero que vocês lembrem dos casais de Crepúsculo ao lerem essa história.
A Ana aqui tem quase 18 anos e a Claire apenas "adotou" ela pra garota não sair no orfanato sem rumo e sozinha, ok?
Espero do fundo do meu coração que vocês gostem da história e não me abandonem antes do plot!
Amo vocês!

♡♡♡♡





POV ROBERT PATTINSON



- Dindo você pode tirar as rodinhas da minha bicicleta?

Sorri para pequena Maria,minha afilhada e filha de um dos meus melhores amigos Marcus, e terminei de colocar a travessa de batata assada na mesa posta no jardim.

Ela pulava no lugar, parecendo muito animada.

- Fico feliz em te ver assim, pequena, mas o que te fez ficar tão confiante?- perguntei me abaixando para ficar da sua altura.

- O baralho disse que eu podia tirar as rodinhas.- Ela disse me deixando confuso.- Você pode me levar no parque, dindo? Mamãe e papai estão ocupados...

Eu franzi o cenho.

- Espera,Maria.... Quem disse que você podia tirar as rodinhas?- perguntei não querendo acreditar no que ouvi.

A pequena de cinco anos rolou os olhos para cima.

- O baralho,dindo.- disse, impaciente.- Ele preveu o futuro... quer dizer, ele não falou  exatamente porque baralho não fala, mas foi isso que apareceu lá.

Eu fiquei abismado.

- Maria...como assim? Ninguém pode prever o futuro, querida.

Ela rolou os olhinhos de novo.

- Claro que pode, dindo...

- Não, Não pode.- eu insisti, tentando tirar aquilo da cabeça dela.

Maria bateu o pé no chão.

- Aí, dindo, pode sim! É fácil, é só você tirar três cartas e então...

Olhei ao redor, tentando encontrar quem tinha sido o idiota que colocou na cabeça da menina que um baralho podia prever o futuro, mas não encontrei ninguém além de Bobby encostado na porta rindo da minha cara.

- Maria, meu amor, o futuro não pode ser lido em lugar nenhum porque não está escrito em nenhum tipo de papel.- falei. Eu me recusava a aceitar que minha afilhada acreditava naquele tipo de loucura. Ela abriu a boca para retrucar, mas eu logo emendei.- A pessoa que diz por aí que pode ver o futuro não passa de um charlatão.

Maria pendeu a cabeça para o lado e franziu a pequena testa escondida pela franja de cabelos finos e castanhos.

- O que é um chalitão?

Eu ri da sua carinha confusa e acariciei seu cabelo.

- Charlatão é uma pessoa que finge saber fazer algo para tirar dinheiro dos outros.

Ela me olhou por algum tempo e então olhou por cima do meu ombro e disse:

- Tia Elisa você é um charlatão?

No mesmo instante eu encolhi meus ombro e fechei os olhos com força, ouvindo Bobby gargalhar de onde estava.

Puta que pariu.

- Está me difamando para minha própria sobrinha, Robert?

Fiquei de pé,  me virando e dando de cara com Elisa, irmã de Marcus, me encarando com uma travessa de macarrão nas mãos.

- Não...- comecei a dizer, mas ela ergueu uma sobrancelha para mim.- Quer dizer, eu só estava explicando para Maria que ninguém pode ler o futuro por que ele não está escrito em lugar nenhum.

- Isso é o que você acha.- Elisa retrucou largando a travessa na mesa e me encarando.

- É  o que eu acredito.- frisei.- Você não devia dar falsas esperanças para uma criança, já pensou se ela da ouvidos a você e acaba se machucando?

Não era possível que só eu conseguisse ver o perigo daquela palhaçada.

Elisa jogou seu cabelo preto para trás e cruzou os braços.

- Ela não vai se machucar porque ela acredita.

Rolei meus olhos.

- Ok, Elisa, tire você as rodinhas, então.-desisti, lhe dando as costas e subindo a escada para dentro de casa.

- Eu abri o baralho para você.- Ela disse me fazendo parar.

- Eu também já abri um baralho para mim.- Debochei.- Sou ótimo no truco.

Elisa deu uma risadinha.

Aquela risadinha sinistra que ela dava, querendo dizer que sabia mais do que eu e que me arrepiava até o último pentelho do saco.

- O seu tempo sozinho está acabando, Robert.- Ela disse olhando bem em meus olhos.- O amor da sua vida está mais perto do que você imagina, mas não vai ser fácil...Mas Vai ser lindo.

Eu bufei.

Louca.

Amor da minha vida?

Aos 38 anos?

Aham.

Tá bom.

- Vamos comer?- Marcus saiu pela porta, acompanhado de Lara, sua esposa. Meu amigo me olhou?- O que foi?

- Mantenha sua irmã e o baralho maluco dela longe de mim.- pedi indo para dentro de casa.

Depois desse pequeno embate, de Maria tirar as rodinhas e eu ter que suportar a cara de convencida de Elisa quando a menina não caiu, o almoço foi ótimo.

Eu gostava de estar na presença dos meus amigos, gostava de ver a felicidade deles, porque isso me deixava feliz.

Eu tinha escolhido viver minha vida sozinho,depois de tantas desilusões amorosas eu tinha entendido que o amor não era para mim.

E até sofri muito por isso, mas naquela altura da vida eu já lidava bem com a ideia.

- E como foi a chegada da sua nova irmã, Rob?- a pergunta de Tom me arrancou dos meus devaneios.

Nova irmã?

Ah!

Ana...

A simples menção me trouxe de volta a memória a lembrança dela embaixo de mim sobre a cama e depois do seu sorriso simpático para todos durante nosso almoço.

Ela passou o tempo todo com os braços na frente do corpo, sorrindo pequeno e agradecendo as felicitações.

Mas, curiosamente, ou porque eu estava olhando, eu conseguia ver o quanto toda aquela atenção a incomodava.

Isso me fez sorrir.

Tínhamos algo em comum, não gostávamos de chamar atenção.

- Foi legal.- eu disse dando de ombros e comendo minha sobremesa.- Ela parecia desconfortável no início, mas não era para menos,minha mãe convidou a vizinhança inteira pra conhecer a garota.

Tom riu, acompanhado por Bobby.

- Quantos anos ela tem mesmo?- Elisa perguntou.

- 17.- respondi sem nem olhar para ela.- Faz 18 junto com a Rebeca daqui algumas semanas.

- Uau!- Lara exclamou.- Que atitude nobre da sua mãe adotar praticamente uma adulta.

Sim, eu concordava com isso.

E confesso que pensei por diversas vezes não permitir que minha mãe adotasse a garota E eu não sabia explicar o motivo.

Mas Minha mãe estava pronta para qualquer pergunta que eu fizesse,sempre com uma resposta que enaltece a garota maravilhosa que Ana era.

Então.. . Agora eu tinha duas irmãs...

Rebeca e Ana Carla.

- Vocês sabem por que ela nunca foi adotada?- Tom perguntou.

Eu assenti.

- Até onde eu sei, além de um trauma que lhe deu um grande problema de confiança, ela já foi tirada da família com uma idade difícil de ser escolhida.- falei repetindo as palavras da minha mãe.- E também ela é negra... o que dificulta a adoção.

- Que coisa horrorosa.- Lara grunhiu.

- O que a cor dela tem haver?- Bobby perguntou de cenho franzido.

Eu suspirei.

Me odiando por falar aquilo em voz alta.

- Crianças negras não São a preferência na fila de adoção.

Meu amigo fez uma careta.

- Que bizarro.- ele disse.

Eu apenas assenti.

- Mas o que você achou dela, Robert?- Elisa perguntou e eu não gostei nenhum pouco do seus olhos estreitos e sorriso pequeno.

- Eu convivi com ela por apenas 4 horas.- falei.- Não tenho como achar nada.

O sorriso de Elisa aumentou, me fazendo rolar os olhos.

Charlatã!

- Bom...- Bobby suspirou e me olhou.- Mais uma Pattinson pro bonitão livrar dos machos por ai...

Marcus riu, concordando.

- Verdade, agora são duas Pattinson pros paparazzi ficarem atrás.

Meus amigos riram de mim e no fim eu ri também.

Mas no fundo o comentário me preocupou.

Sabem por que?

Porque Rebeca tinha dito com todas a letras, na minha cara, que não ia deixar de viver a vida dela porque era minha irmã.

O resultado disso era que vez ou outra ela aparecia num site de fofoca saindo de uma festa com o sapato na mão.

E ainda dava tchau.

Não era nada exagerado, mas para mim que não gostava de aparecer mais do que era obrigado rendia algumas discussões acaloradas na sala de minha mãe.

.
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.

Três semanas depois....

- Senhor Pattinson sua mãe está na linha um.- A voz de Rafaela ecoou pelo telefone em minha mesa.

Tirei a mão do mouse do computador e apertei o botão na base do telefone em cima da minha mesa em meu escritório sem desviar os olhos do contrato de locação para o novo videoclipe da Sabrina Carpner.

- Pode passar.- mandei esperando.- Oi, mãe?

- Filho, boa tarde, você poderia me fazer um favor?- minha mãe perguntou, sua voz um pouco apressada.

- Faço até dois.

- Tem como ir na escola das meninas?

Sua pergunta me fez tirar o telefone do gancho e me recostar na cadeira, meu cenho franzido e preocupado.

- O que aconteceu?

Minha mãe suspirou, pelo barulho além dela dava pra saber que ela estava no orfanato.

- Rebeca está na direção.- Ela disse.- Só vai ser liberada na presença de um responsável.

- Ah tá, aí se ninguém aparecer eles vão prender ela lá pra sempre?- sério mesmo que essa era a estratégia para fazer os pais aparecerem na escola?- Não é má ideia, hein.

- Robert!

- Eu estou brincando.- Falei. Claro que estava, o único que tinha o direito de trancar Rebeca em algum lugar era eu.- Daqui meia hora eu vou lá, pode ser?

Minha mãe ponderou por alguns instantes.

- É te pedir demais para assistir o jogo da Ana?

Jogo?

- Mãe... você sabe o saco que é se me reconhecerem... Eu estou no trabalho.. de terno porque tive uma reunião chata...

Ela suspirou.

- É... Claro, eu te entendo.- Ela resmungou e eu quis me socar por isso.- Então você só busca a Rebeca, Ok? Leva ela com você e eu peço para o Heitor esperar a Ana.

Heitor era o motorista que eu tinha disponibilizado para levar e buscar Rebeca, e agora Ana, para a escola.

- Daqui a pouco eu estou lá.

- Obrigado, meu amor.

Terminei de revisar o contrato e encaminhei para o jurídico, pegando meu terno e sai.

Eu não costumava trabalhar de terno, usava qiando tinha algum fechamento de contrato, como tive naquele dia. Era sempre um saco sair na rua vestido a caráter, as pessoas saiam logo inventando mil possibilidades por causa de uma roupa quente e desnecessária.

Estacionei o carro na vaga de visitantes da escola e agradeci mentalmente pelo estacionamento estar vazio.

Bom, era um colegial, não iam ter mães de crianças por ali, só adolescentes com os hormônios em ebulição.

As vezes eu me arrependia de não ter insistido com minha mãe para colocar Rebeca em uma escola com mais filhos famosos, isso me pouparia de ver a recepcionista ajeitando o decote ao me ver e soltando o cabelo seboso e louro.

- Boa tarde.- eu sorri pequeno.- Eu vim falar com o diretor... sou responsável pela Rebeca Pattinson.

A mulher piscou algumas vezes e eu tive vontade de estalar os dedos na frente da cara dela.

- Senhora?- eu chamei.

- Ah... Desculpe...- Ela mexeu em alguns papéis na mesa bagunçada, pegando uma folha qualquer e uma caneta.- Você poderia me dar um autógrafo?- É sério?- Eu vou avisar que o senhor está aqui... Ah, O senhor também é responsável pela Ana Carla Pattinson, correto?

- Sou.- disse pegando o papel e a caneta da sua mão, rabiscando meu nome de qualquer jeito.- Por que?

- É que ela está na enfermaria.- disse me fazendo arregalar os olhos.

- O que aconteceu?- perguntei um pouco ansioso.

A mulher deu de ombros.

- Ela bateu a cabeça no jogo...

- A cabeça? E você me fala nessa calma?

Exigi que ela me dissesse onde era a enfermaria antes que eu saísse correndo dali.

Será que ela não sabia que bater a cabeça podia ser algo sério? Que tipo de gente trabalhava naquele lugar?

Caminhei a passos largos pela escola, ignorando um ou dois dedos apontados para mim e entrei na enfermaria dando de cara com Ana sentada em uma maca com uma bolsa de gelo no olho esquerdo.

Ela se assustou ao me ver.

Não pude deixar de notar ela toda vestida de jogadora de... futebol? É, era futebol.

Seu cabelo estava preso num rabo de cavalo com os cachos cheios e alguns fios bagunçados, ela usava um meia branco, caneleiras, uma chuteira com alguns furos e uma camiseta com o emblema da escola que podia ser considerada um vestido para ela de tão grande. A camisa estava puxada para cima, mostrando o short de lycra preto.

- Robert!- Ela exclamou, os olhos castanhos vermelhos me disseram que ela tinha chorado.

- Oi...- falei desajeitado, chegando perto.- O que aconteceu?

- Ela bateu em uma colega,- disse uma mulher baixinha e gordinha que eu nem tinha visto.- cabeça com cabeça.

Fiz uma careta quando Ana baixou o gelo e eu vi o quanto seu olho estava inchado e roxo.

- Você está tonta?- perguntei me abaixando a sua altura para ver melhor. Ana fez que não.- Está doendo?

Que pergunta idiota, uma porrada daquela é claro que estava doendo.

- Um pouco.- Ela disse.- Já levei pancadas mais fortes, vou sobreviver.

Durona...

- Ela está liberada?- perguntei para a mulher.

- Está sim, bastante gelo e se ficar tonta vá ao hospital, Ana.- disse.

- Tá bom, obrigado Sra. Susan.- Ana pulou da maca colocando a bolsa de gelo em cima da mesma, catando a mochila do chão e passando por mim.

Sorri ao ver o sobrenome PATTINSON    bordado em sua costas, acima do número 10.

- Eu preciso pegar a Rebeca.- falei quando saímos da sala ao mesmo tempo que alguém chamava  no corredor.

- Pattinson?

Nos dois viramos ao ouvir nosso nome e foi engraçado, até eu ver o tamanho do marmanjo que parou ao lado dela, perto demais...

- Nossa isso ficou feio, hein.- ele disse tocando o rosto dela.

Ana me olhou de lado e eu apertei a alça da sua mochila.

- Nada que já não tenha acontecido.- Ela disse parecendo envergonhada.- Nós ganhamos?

O babaca riu de lado e passou a mão no cabelo.

É sério?

- Sem você? Não tinha como, né?

Pigarriei, chamando atenção do bonitão que me olhou de cima abaixo e... me ignorou.

- Você vem amanhã?- ele perguntou olhando para ela.

Com certeza era o garanhão do colégio.

Eu reconhecia um de longe.

Até porque eu tinha sido um.

- Eu venho, mas acho que não vou poder jogar assim.- Ana disse me olhando de lado de novo.- Er... Daniel, eu tenho que ir...

Daniel, este era o nome do babaca.

- Tá bom... até amanhã.- E ele teve a audácia de dar um beijo no rosto dela, saindo pelo corredor sem nem olhar para trás.

Esperei para ver se ela ia soltar um suspiro apaixonado, mas tudo o que Ana fez foi sair andando na minha frente.

Decidi ficar na minha, mas fiquei mastigando uma provocação até que chegamos na sala do diretor.

Rebeca estava sentada e batia o pé no chão impaciente.

- Até que enfim.- disse me olhando feio, mas sua expressão passou de irritada para preocupada ao ver Ana.- Meu Deus, aquela Vadia te bateu?

Ana arregalou os olhos e me olhou, indo rápido para Rebeca.

- Não, não, foi no jogo.- disse apressada.

Deixei as duas e fui tratar de liberar Rebeca do cárcere com o diretor.

- Qual das duas vai me contar o que realmente aconteceu?- perguntei quando entrei no carro e elas sentar no banco detrás. Me virei para elas, Ana estava de braços cruzados e franziu o cenho para mim, parecendo envergonhada. Resolvi aliviar- A Ana eu sei que se machucou jogando, mas você, Rebeca, o diretor disse que brigou no corredor.

- Briguei mesmo.- disse a pentelha empinando o queixo.- Aquela desgraçada teve sorte que o bedel chegou na hora ou eu teria enterrado o nariz no cérebro dela, se é que ela tem.

Olhei feio para minha irmã.

- Você está maluca? Acha bonito ficar brigando?- ralhei me sentindo o homem mais velho do mundo por estar empreendendo minha irmã.

Mas eu sempre subestimava Rebeca, ela sempre me vinha com algo acima.

- Falou o cara que vendia revista pornô na escola.- Debochei fazendo Ana soltar uma risada involuntária e logo arregalar os olhos cobrindo a boca.

Estreitei meus olhos.

- O que houve, Rebeca?

- A garota disse que a Ana não era minha irmã.- falou de uma vez. Dessa vez Ana baixou os olhos,encarando as próprias mãos.- Disse que a Ana era uma oportunista, ninguém xinga minha família.

Ok.

Agora eu queria rachar a cabeça da tal vadia.

Soltei um suspiro pesado.

- Ana...- Chamei, ela ergueu os olhos para mim.- Você se machucou mesmo no jogo?- Ela assentiu.- Então me escutem as duas, Nos somos uma família e isso que importa, ok?

Elas assentiram, Rebeca passando o braço pelos ombros de Ana.

Enquanto eu dirigia para a casa de minha mãe dei alguns olhares furtivos para as garotas no banco detrás,Rebeca estava distraída com sei celular, mas Ana olhava pela janela, parecendo... perdida.

Por duas vezes ao olhar para ela peguei seus olhos em mim, diferente do que pensei ela não desviou o olhar em nenhuma das duas vezes.

Eu sorri para ela pelo espelho, mas ela não sorriu de volta, apenas franziu o cenho e voltou a olhar pela janela.

Isso me deixou inquieto.

O que ela estaria pensando?

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