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32. Eu seria

POV Ana Carla

Argh!

Permaneci de olhos fechados, eu não queria abrir e encarar o que causei.

Se eu abrisse meus olhos teria que encarar a família de Robert e até o próprio Robert.

O que eu tinha feito?

Por que?

Mas a verdade era que eu não podia mais. Eu não via meio de sustentar aquilo por mais tempo, eu não conseguiria estar ali, sendo tão bem recebida e continuar mentindo sobre mim! Eu não seria tão mal agradecida assim.

Mas nessa minha genuína certeza eu acabei arriscando muito mais do que queria.

Se eu abrisse os olhos  iria saber se Robert realmente me amava.

- Ana?- a voz dele estava ali.- Amor, abre os olhos...

- O que ela disse, filho?- a voz de Claire também estava ali.

- Você ouviu mãe.- ele disse firme.

Era agora.

Agora Claire ia se afastar enojada por uma puta ter sentado a sua mesa.

Mas ao contrário do que pensei não houve repulsa na resposta dela.

- Meu Deus, por que!?- foi Vicky que exclamou.

- Circunstâncias, irmã.

- Ela é uma menina!- Richard grunhiu.

- Tu vai tirar ela disso, não vai?- Lizzie perguntou.

- Eu já tirei.

Eu sabia, pelo tom da sua voz, o quanto ele estava sofrendo. Devia estar morrendo de vergonha.

Argggght

Devagar, olhei para ele. Robert chorava....

- Ana! Amor!

- Desculpa.- murmurei tentando me levantar, mas senti minha mão ser apertada.

Olhei para Claire.

Ela chorava.

- Vai ficar tudo bem, Ana. – ela disse logo tocando meu cabelo,seus olhos brilhavam com lágrimas a deriva.- Você não está mais sozinha.

Pela primeira vez desde que acordei respirei aliviada.
.
.
Robert me ajudou a tomar um banho e me trouxe um café da manhã na cama,depois que limparam seu quarto, em completo silêncio.

Minuto ou outro ele fungava, mas logo disfarçava.

Aquilo estava me matando.

- Você não vai mais falar comigo?- perguntei segurando a torrada. Ele me olhou. Havia tanto sentimento ali.- Eu envergonhei você, não foi?

- Estou encontrando a maneira correta de lhe agradecer.- ele disse baixo.

Aquilo me deixou confusa.

- Agradecer?- eu encontrava motivos para ele me agradecer.

Robert segurou minha mão, o valor da sua palma na minha.

- Eu não conseguiria esconder da minha família por muito tempo.- admitiu baixando os olhos. – Você foi muito altruísta.

- Eu não fui altruísta, fui desesperada!

- E isso foi extraordinário.

- Mas poderia ter sido um desastre!

- Está tudo bem, Ana. Obrigado. Tudo vai ser mais fácil agora.

Fiquei olhando para ele como se um alienígena estivesse falando comigo.

Até que sua próxima pergunta me tirou o ar.

- Agora me diz com o que você estava sonhando.

Um soco me atingiu no estômago.

- Com nada.

Robert estalou a língua.

- Não minta, por favor. Você estava apavorada... eu estava no sonho?

Baixei meus olhos.

- Não.- e não estava mesmo. Foi por isso o meu pavor.

- Ana...

- Você não estava no sonho, Robert.- frisei sentindo o bolo se formar em minha garganta.- Eu acordei no lado de um cliente. Era como se você não tivesse me encontrado naquele dia.

Ficamos um minuto em silêncio.

Robert absorvendo o que falei e eu... bem... eu só estava em silêncio.

- Você sabe que esses pesadelos só acontecem porque você tem medo que isso aconteça, né?

- Sim. Mas não posso evitar.

- Pode confiar em mim.

- Eu confio em você, mas ainda tenho traumas!- precisei olhar em seus olhos.- Porra,Robert doeu! Eu te amo mas doeu.

Ele tirou a bandeja do meu colo e me abraçou. Foi um abraço tão apertado que eu pensei que a sua intenção me fundir a ele.

- Eu vou dedicar a minha vida a você, até que você se cure e me perdoe.

Suspirei em seu pescoço.

Acreditando em suas palavras.
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POV Robert Pattinson

Eu não sentia vergonha dela.

Mas confesso que quando Ana falou na cara da minha que era uma prostituta minha alma pareceu sair do corpo.

Eu sabia que minha mãe e minha família jamais ridicularizaria Ana pelo o que ela fazia, mas mesmo assim eu tive medo.

Um assovio de meu pai atrás de mim fincou em meu peito e a exclamação de Lizzie “ Eita, porra!” me paralizaram.

E eu sentia o olhar de Vicky em minhas costas,assim como o de minha mãe em eu rosto.

Depois disso.

Depois do choque, depois que Ana se acalmou minha mãe colocou Vicky para fazer companhia para ela enquanto fui arrastado para o escritório.

- Meu filho...

- Eu amo ela,mãe.- falei logo enquanto meu pai fechava a porta.

- Amor não basta!-minha mãe quase gritou. Dei um passo para trás, ela estava vermelha.- Robert, ela vai precisar de muito mais!

- Eu darei a ela tudo o que ela precisar.- falei não entendendo seu raciocínio.

Meu pai continuava em silêncio,minha mãe andava de um lado para o outro.

- Do mesmo jeito que deu para Talliah?

A menção de minha ex noiva me pegou de surpresa.

O que Talliah tinha haver com Ana?

- O que uma coisa tem haver com a outra?- perguntei dando de ombros.

- Sua ex noiva negra,empoderada e dona de si precisou do seu apoio e você preferiu terminar.- mamãe gritou dessa vez,perdendo a pose,quase avançando sobre  mim.- Você fugiu porque encarar os racistas era pior do que perder meia dúzia de fãs.

- Não seja injusta comigo, mãe.- pedi sentindo o peso de suas palavras.- Com a Talliah eu realmente não...

- Se importava?- ela completou furiosa.

- Não é isso.- retruquei.- Eu não via dessa forma, mãe. Eu achava que se eu não desse plateia eles iam parar com a retaliação.

- E você vai fazer isso com a Ana quando todos descobrirem que a sua mulher era uma prostituta?- ela perguntou.- Pensou nisso antes de colocar aquela aliança no dedo dela e enxer o coração dela de promessas?

- Pensei.- disse apenas olhando em seus olhos,vendo meu próprio reflexo.

Meu pai escolheu aquele momento para falar:

- Se você vacilar dessa vez não vamos ficar do seu lado,filho.- disse ele me olhando com as mãos no bolso do roupão.- Essa menina já deve ter sofrido demais,seja o inglês que lhe criei para ser.

Eu seria.




ElisaMesquita0
umalufanazinha


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