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31. O meu Maior Segredo

POV Ana Carla

A claridade estava me incomodando.

Franzi o cenho.

Estava muito claro para a hora da madrugada que eu imaginava ser e fora que estava quente demais para o inverno de Londres.

Gemi e rolei para o lado tentando entender o que estava acontecendo e acabei dando de cara com as costas nua de alguém.

Era um homem e dormia de bruços com o lençol cobrindo suas nádegas.

Era um corpo bonito mas estava longe de ser o corpo que eu esperava ver ao acordar.

Era diferente.

Não tinha os sinais que eu tinha tentado decorar ao vê-lo tomar banho no dia anterior e seus cabelos também era diferentes, num tom mais escuro e ondulado.

A razão veio me tomando aos poucos ao mesmo tempo que homem foi se virando na cama e quando seu rosto ficou de frente para mim meu coração bateu de um jeito descompassado.

- Mas que porra...

Eu não estava entendendo nada.

Olhei em volta tentando me localizar e acabei ficando mais apavorada.

Eu não estava no quarto luxuoso na casa dos pais de Robert em Londres.

Eu estava em algum lugar com paredes encardidas que brevemente reconheci ser o apartamento que eu morava antes.

Desespero.

Cocei os olhos tentando fazer a realidade fluir sobre mim,mas nada mudava.

Ainda continuava ali.

Sentei na cama sentindo os tremores tomando conta de mim e ergui minha mão direita.

Não estava ali.

A aliança não estava ali.

O homem ao meu lado resmungou abrindo os olhos.

- Não, não , não!!!!- comecei a choramingar perdendo o controle.

Senti falta de ar e meu peito arder.

- NÃO FOI UM SONHO! NÃO FOI UM SONHO!

Mais falta de ar.

- Uma puta escandalosa,escolheu a dedo, Rafael.

O homem falou consigo mesmo enquanto se sentava na cama, passando a mão no rosto.

Senti um baque no estômago e tentei apoiar minhas costas na cabeceira da cama.

- Pelo amor de Deus....- arfei,algo se formando em meu estômago,as lágrimas tamparam minha visão.

- Vai ficar quieta ou quer que eu te amordace?- o homem me encarava de forma divertida com um pedaço de pano enrolado nas mãos.

Engasguei.

Alguma coisa me tirou daquele lugar horroroso e me trouxe de volta.

Tossi agoniada, sem conseguir assimilar nenhuma informação.

Estava claro, o mormaço ainda entrada no quarto, mas a realidade tomava sua forma.

- Calma...

Tentei me desvencilhar dos braços que tentavam me segurar.

Eram braços fortes e embora a sensação de tê-los ali fosse conhecida e até reconfortante eu não parei de me debater.

Até que algo volumoso e esponjoso subiu pela minha garganta, me fazendo convulsionar para o lado e liberando o que quer que fosse no chão.

A nausea veio em ondas, me fazendo golfar violentamente no chão de madeira.

Graças a Deus não era carpete.


- Calma, anjo...

A voz. Aquela voz.

Olhei desesperada para onde vinha a voz e quando dei de cara com Robert sentado ao meu lado,com o cabelo todo revirado,cara amassada e olhar assustado me joguei contra ele e gritei entre lágrimas.

- Calma, amor...

- Você... você...

- Eu estou aqui... foi só um pesadelo...

- Não... não... AHHHH!- empurrei Robert e vomitei novamente no chão.

Enquanto ele alisava minhas costas, alguém bateu na porta.

- Irmão? Está tudo bem?- Lizzie parecia preocupada.

- Abre aqui, Rob...

- Filho, ouvimos o grito da Ana...

- Abre essa porta, Robert!

Tentei empurrar ele para que acalmasse sua família mas foi em vão.

No segundo seguinte Lizzie já metia o pé na porta, arrombando.

Claire arregalou os olhos vindo ao meu socorro e ela não pareceu se importar com meu vômito quando me abraçou desesperada.

- Você... você é... real.- tentei falar, mas não conseguia parar de chorar.

Tudo estava tão confuso.

- É claro que sou, menina....

- Por que ela está assim?- ouvi Lizzie perguntar.

- O que você fez, energúmeno?- Vicky grunhiu.

- Nada... – tentei dizer.- Ele não fez nada... Sou eu... eu não aguento mais o peso.

- Que peso, Ana?- Claire ergueu meu rosto, me forçando a olhar para ela.- Fala comigo.

Os olhos.

Ela tinha os mesmo olhos.

Perdida na minha própria confusão falei o meu maior segredo.

- Eu sou uma prostituta.

Ainda vi Claire arregalar os olhos para o filho atrás de mim antes que a escuridão me engolisse.



BUM!

ElisaMesquita0
umalufanazinha


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