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27. O Natal

POV Robert Pattinson

- Parece que o dia de folga te fez bem.- Suki observou assim que entrei no estúdio já com meu figurino pronto.

- Fez sim.- confirmei sorrindo cumprimentando toda equipe ali.- Bom dia a todos.

- Olha só quem resolveu aparecer.- debochou Hugo vindo até mim com sua câmera em mãos.- Você parece melhor.

- Eu me sinto melhor.- respondi apertando sua mão. – Vamos ao trabalho?

Fotografar com Suki não era tão difícil, mesmo ela sendo minha ex namorada que fingia superar o término para se reaproximar.

Infelizmente namorar alguem do ramo significava muitas vezes trabalhar com seu ex, graças a Deus eu não via problema nisso.

Ela, apesar de sempre deixar claro suas investidas em mim, sabia ser profissional e presava pela sua carreira.

- Muito bem pessoal, parabéns!- Hugo nos parabenizou.

- É muito bom ver você assim, Rob.- Suki me seguiu até o camarim, segurei o suspiro. Ia começar a ladainha.- Você vai passar o natal em Londres?

Por meio segundo eu parei. Natal?

- Que dia é hoje?- perguntei confuso.

Estava a tão absorto em minha própria loucura que tinha me perdido no calendário.

Ela sentou no sofá que tinha logo no canto do camarim.

- 19.

Arregalei os olhos.

Faltavam cinco dias para o natal e eu não tinha me dado conta. Se bem que fazia apenas um dia que Ana tinha voltado para minha vida e parecia que já tinha passado semanas pelo tanto de coisa que tinha acontecido.

- E então?- ela insistiu me jogando o seu sorriso doce.

- Ah, você sabe que eu passo o natal com meus pais.- falei.- Mas vou ter que ir num vôo particular, acabei não reservando passagem.

Sentei em frente ao espelho tirando a pouca base foi colocada em meu rosto,  esperando pela mordida que eu sabia que viria.

- Podíamos ir juntos.- sugeriu inocente.- Também quero ver meus pais.

- Não vai dar,Suki.- a cortei no ato, olhando-a franzir o cenho pelo espelho.- Meu jatinho só tem dois lugares, você sabe.

- Sim... eu sei... Mas quem você vai levar?

- Minha namorada.

A cara que ela fez foi algo impagável.

- Namorada?-perguntou incrédula.- Mas nós terminamos não tem nem seis meses... Eu conheço?

Terminei o que estava fazendo e olhei para ela de frente.

- Não. Ela não é do meio artístico.- fiquei surpreso com o prazer que me tomou em afirmar aquela informação. Bom, pelo menos não era ainda. Tudo mudaria se ela aceitasse o que eu tinha em mente.- Eu preciso ir, dar um jeito na minha agenda para o feriado. Feliz natal, Suki.
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POV Ana Carla

“Fui trabalhar, estarei em casa perto das 20h.
Lembre-se que a casa é sua.
Te amo”

Sorri para o bilhete que foi deixado em cima do travesseiro ao meu lado na cama.
“Te amo”, eu  nunca cansaria da de ouvi-lo falar isso.

Sai da cama depois de um longo período rolando de um lado para outro e me assustei com a temperatura.

Estava muito frio.

Tomei um banho quente, aproveitando os sabonetes e shampoos caros ali, logo depois procurando uma roupa quente para vestir.

Enquanto prendia meus cachos num coque alto o telefone do meu quarto tocou me assustando.

- Alô?-atendi meio em duvida.

- Bom dia, anjo.

- Oi...- sorri ao reconhecer a voz de Robert do outro lado.- Bom dia...

- O que você acha de almoçar comigo ?- ele perguntou. Dava pra ouvir um barulho de vozes atrás dele.

- Ah... eu... Tá bom.

- Heitor está te esperando na garagem.

Robert desligou antes que eu perguntasse o que eu devia vestir.

Olhei apavorada  para minhas malas. EU NÃO TINHA ROUPA PARA SAIR COM UM ATOR FAMOSO!

Alguém bateu na porta enquanto eu dava um pequeno ataque sentada na ponta da cama.

- Entra.- falei me sentindo estranha.

Rosana apareceu na porta segurando uma pilha de roupas que eu reconheci serem minhas.

- Suas roupas, querida.- ela me sorriu colocando ao meu lado. Robert devia ter colocado minha mochila com roupa suja na lavanderia, eu mataria ele por isso.- Está tudo bem, Ana?

A olhei desesperada.

- Não.

- O que houve?

- Robert me chamou para almoçar mas eu não sei o que vestir.

Ela franziu o cenho.

- Bom, eu sugiro algo quente pois está congelando lá fora.

Gemi. Eu não tinha roupas quentes, viva entocada na boate, não saia para a rua.

- Você pode pegar um casaco dele- ela sugeriu inocente.- Ana, ele realmente não se importa com isso tudo de ser famoso.

- Não?

- Não... Se vista confortável e vá.

Me vestir confortável... OK.

Peguei um jeans preto, uma camisa de gola de lã também preto e quando estava amarrando meu all star Rosana apareceu com um casaco de lã batida xadrez nas mãos.

Tinha o cheiro dele ali.

Coloquei meus brincos de argola, mantive meu cabelo preso no alto e passei um batom vermelho nos lábios.

- Perfeita.- Rosana sussurrou para mim quando cheguei a cozinha.- Precisa de mais alguma coisa?

- Eu não sei chegar na garagem.- constatei.

- Ah! Por aqui.- ela largou seu pano de prato na bancada e me direcionou para a porta ao lado da geladeira da cozinha.

Eu ainda não tinha ido na parte detrás da casa e me surpreendi ao me deparar com uma piscina pequena anexada a uma área gourmet com  churrasqueira e mesas.

A garagem ficava ao lado direito descendo para o jardim da frente.

Heitor estava na guarita  acompanhado de Cesar.

- Heitor, querido, Ana está pronta.- Rosana chamou o motorista.

- Oi...- Eu não podia estar mais sem graça.

Heitor abriu a porta traseira para que eu entrasse no Suv preto. Me aconcheguei no casaco perfumado e esperei que ele sentasse ao volante.
Preferi ficar em silêncio durante o trajeto e fingir que eu não estava vendo os olhares sugestivos de Heitor pelo espelho.

Assim que ele parou, vinte minutos depois,na frente de um restaurante de fachada menos chique do que eu imaginei não esperei que Heitor viesse abrir a porta e sai sozinha.

Apertando minha pequena bolsa de mão  me dirigi a recepcionista.

- Bom dia, senhorita- ela saudou.- Mesa para quantas pessoas?

Mordi minha bochecha por dentro.

- Er.... bom dia... Acho que me esperando...- tentei espiar para dentro do salão mas o blindex não deixou.

- Ah, sim. Pode me dizer o seu nome?

- Ana Carla.

- Ana...- ela deslizou o dedo pelo tablet.- ... Carla... Ana Carla, aqui! Mesa 14.

- Obrigado.

Mesa 14. Mesa 14....enquanto eu procurava o número da mesa encontrei Robert com o braço erguido. Quando nos olhamos ele sorriu abertamente para mim.

Caminhei devagar por entre as mesas até chegar nele. Ele passou os olhos por mim.

- Sequestrando minhas roupas de novo?- perguntou quando me sentei a sua frente.


Corei.

- Eu não tinha nenhum casaco para esse frio todo.- falei me aconchegando.- Rosana pegou para mim.

- Você está linda, meu anjo.- ele disse sorrindo de lado. Me deixando de pernas bambas com tanta beleza.

Já falei como ele fica lindo com barba pra fazer? Ainda mais usando um casaco de lã pesado. Ele parecia mais um CEO do que um ator.

- Você está vermelha.- sua voz saiu em tom divertido.

- Estou?- me diz de burra encarando os talheres a minha frente.

- Está com vergonha?

Robert estava prestes a gargalhar na minha cara, eu podia sentir sem ao menos olhar para ele. Me convenci que se ele o fizesse estaria certo. Eu era patética por estar com vergonha dele depois de tudo.

- Já disse que você fica linda envergonhada?- perguntou ainda se divertindo com minha falta de resposta.

- Obrigada.- foi o que consegui dizer.

- Está com fome?

- Estou nervosa.- admiti finalmente olhando para ele.- Por que me trouxe aqui?

- Preciso conversar sobre algo com você.

- E não podia ser dito na sua casa?

- Nossa casa.

- Robert!- ele estava me deixando aflita com toda aquela enrolação.

- Tá, ok. Ana você sabe que dia é hoje?

- Sei.

- Então sabe que estamos perto do natal.

Ah, então era disso que se tratava o almoço, o natal.

- Sei.

- Você sabe que o natal tradicionalmente é uma festa de família?

- Sei...

- Então você entende que eu queira passar essa data com a minha família... Já que pouco os vejo...

Robert me encarava com olhos cautelosos, como se estivéssemos tratando de um assunto muito delicado.

Mas eu entendia.

- Sim,eles sentem sua falta. Você tem que ir.

Ele continuou me olhando,agora um pouco em duvida.

- Então... tudo bem para você.

- Claro. – falei aparentando mais segurança do que de fato havia em mim e sentindo minhas palavras de compreensão o afastando ainda mais de mim. Mesmo assim não era uma opção pedir que ele ficasse. Era família dele. Ele tinha que ir.- Então, quando você vai?-perguntei descontraída.

Robert fechou a cara, procurei em minhas palavras onde estava o erro,mas ele foi mais rápido.

- Por que você teima em se retirar das minhas decisões?- ele perguntou me deixando confusa.- NÓS vamos para Londres,Ana. Não vou a lugar algum sem você.

Continuei encarando-o enquanto processava a informacao. O garçom escolheu aquele momento para trazer nosso pedido que devia ter sido feito por Robert antes que eu chegasse.

- Você entendeu que vai comigo, não é?

Eu não havia considerado a possibilidade. Embora já tivesse pensado nela, aquilo foi mais um desejo do que qualquer outra coisa.
Pra começar que só estava juntos a... dois dias. Eu não imaginei.

Tossi para limpar a garganta.

- Eu não tinha entendido...

- Mas agora você entendeu,não é? Eu vou e você vai comigo.

Eu queria que ele me convidasse. Por que isso nutria aquela de que eu era importante. E aquela sensação vinha crescendo a cada dia em mim.

- Eu entendi agora.

Ele me deu um sorriso aberto.

- Perfeito.- disse satisfeito.- Agora eu tenho outra coisa para te dizer.

- O que?

- Minha assistente vai mandar para nossa casa algumas roupas para você escolher para viagem, a partir daí ela vai montar um guarda roupa novo para você com base nas suas escolhas.

Travei.

- Por que?

- Por que não vai sobrar muitas roupas das suas malas, não é?

Mordi meus lábios. Bom,levando em conta que todas as minhas roupas eram de trabalho... Mas outra coisa me preocupava.

- Robert eu não tenho como pagar roupas novas agora.- senti meu rosto ferver ao revelar minha condição financeira para ele.

Bom, ele me achou nas ruas encardidas de Los Angeles então já devia imaginar o quão fodida eu estava...

Mesmo assim,ele suspirou.

- Ana, é um pres...

- Eu não quero que você fique me bancando.

- Não estou te bancando...

- Ah não? E comprar roupas novas, colocar um teto na minha cabeça, me tirar das ruas é o que?

- Cuidado.- ele rebateu me olhando nos olhos.- É isso que um homem faz quando ama uma mulher, ele cuida. Seu pai fez isso com a sua mãe, o meu pai fez isso com a minha mãe e agora eu farei com você.

Não tive como argumentar por que estava apreciando o poder que suas palavras tinham sobre mim.

Cada vez que ele afirmava que me amava era como se um turbilhão de sensações acordassem em mim. Eu não reconhecia quase nenhuma delas, eram sensações novas e eram boas ...

- Então... eu preciso voltar para o trabalho.- ele disse quando terminamos de almoçar.- Você quer vir comigo?

Um medo se apossou de mim.

- Eu...

- Vamos? Por favor...

- Ok.- era impossível negar algo a ele quando fazia aquele bico manhoso.

Heitor nos levou para o centro de Los Angeles, na filial da Warner onde Robert estava rodando seu próximo filme. Foi só quando coloquei os pés dentro do estúdio que o peso de quem ele era caiu sobre mim.

Câmeras, vários sets anexados um ao outro me mostravam que eu estavam em...

- Bem vinda a Gotham.- Robert disse me puxando pelos lugares.

Posters dele trajado de Batman, várias pessoas com fones e microfones auriculares caminhavam com pranchetas e roupas nas mãos.

Era realmente incrível.

Entre todos os desconhecidos vi Michael vindo até nós pelo corredor.

O assessor não disfarçou a o desagrado ao me ver de  mãos dadas com Robert.

- Você tem cinco minutos para trocar de roupa.- disse passando por nós sem parar.

Robert não respondeu me puxou virando a esquerda entrando na primeira porta.

- Eu vou trocar de roupa, não se assuste.

Franzi o cenho, mas logo percebi o que ele quis dizer quando a porta foi aberta e quatro pessoas, duas mulheres( que me olharam com muita curiosidade) e dois homens,entraram no camarim e começaram a tirar a roupa dele.

Me sentei no braço do pequeno sofá branco ali e observei.

Não foi rápido, quase meia hora depois Robert tinha se transformado e eu estava pirando.

- Como estou?- perguntou vindo para a minha frente.

- Incrivel.- balbuciei abobalhada.

O corpo musculoso estava em total evidência pela roupa bem marcada, a máscara destacava seus olhos azuis e todo o conjunto da obra me fez salivar.

Robert me puxou pela cintura, colando seu corpo no meu. Coloquei minhas mãos em seu peito, ignorei o queixo caído das duas mulheres que eu não conhecia e o beijei.

Eu nunca me cansaria de beija-lo.

Na verdade nunca me cansaria de nada nele. Por que tinha que ser tão perfeito? Tão lindo? Tão gostoso?

Uma sirene alta tocou me assustando.

“ Cena 10 em 2 minutos”- ecoou uma voz programada dentro do camarim.

Robert riu do meu jeito assustado.

- Pronta pra me ver trabalhando?- ele perguntou.

Sorri.

- Vamos ver se você é bom mesmo.- brinquei recebendo um tapa na bunda.

- Gostosa.

ElisaMesquita0
umalufanazinha


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