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32. Eu Te Amo, Delegada...

POV Robert Pattinson

Eu morri.

Algumas vezes até que tudo se estabilizasse.

Eu via as pessoas se movimentando ao meu redor, falando sobre "sangue " e "balas ", mas tudo o que eu pensava era nela.

Ana.

Seu rosto assustado, seus gritos desesperados.

Eu tinha sido pego desprevenido.

O infeliz tinha me pego de jeito no mesmo instante em que vimos que tudo estava ganho.

Eu estava pronto para abraçar a mulher dona do meu coração quando fui atingido nas costas.

Tive a sensação de que fiquei muito tempo preso dentro de mim e,  de fato, fiquei.

Foram cinco meses em coma.

Entre idas e vindas.

Entre morrer e viver.

E quando abri meus olhos a primeira coisa que perguntei foi sobre ela.

Ana.

Eles me disseram que ela estava bem, que tinha se afastado do trabalho e se mudado para uma cidade do interior.

Eu a espionei, dia após dia.

A vontade de traze-la de volta para a minha vida era urgente, mas eu sabia que precisa dar um jeito em tudo antes.

Eu precisava recuperar o que era meu.

Tom e Marcus me ajudaram, retomar a matriz da máfia exigiu mais paciência do que esforço.

Eu escolhi partir, eu escolhi ir para Los Angeles e agora tive que voltar...

Não fui recebido com sorrisos mas com lealdade.

Eu sabia que não existia chance de outra vida para mim.

E a lembrança da minha pequena discussão com Ana na noite em que ela me revelou estar grávida gritava em minha mente.

Ela havia me pedido para escolher, ela ou a máfia.

Eu escolheria ela, sempre ela.

Mas agora, com minha morte eminente o que sobrava para mim?

Eu a trouxe de volta.

E claro que velei seu sono enquanto ela não acordava.

Ela estava tão linda...

A barriga de oito meses de gestação deixava sua camiseta  curta.

Seus cachos estavam presos e seu rosto muito cansado mesmo dormindo.

Mas mesmo assim, ela estava linda.

A saudade em meu peito implorava por um toque, por um cheiro. ..

Mas eu esperei que ela acordasse.

E quando acordou...

Era compreensível que estivesse irritada, mas ela entenderia assim que me deixasse explicar e eu deixei que ela descontasse sua raiva.

Respeitei seu espaço...

Até que ela me disse ....

Emma... Eu seria pai de uma menina...

Já podia imaginar o quão insuportável eu ficaria.

Observei ela comer a comida sem vontade alguma.

- Não está bom?- perguntei enrolando meu macarrão.

- Está...- ela deu de ombros.- Mas é.... Robert... Você...

- Sim... Eu não tenho como sair disso,Ana.- Eu sabia do que ela estava falando.-  Nós não estávamos apenas em Los Angeles, minha família, minha máfia... Nosso negócio é global...

Esperei que ela esbocasse alguma reação mas Ana estava estática me ouvindo.

Continuei:

- Eu sei que você me pediu para escolher.- Eu disse tocando sua mão sobre a mesa.- Mas agora com a minha morte, isso tornou injusto... Eu não posso simplismente ser o Robert ex ator... Alguém tem que cuidar disso para o caos não se instalar.

Ela ficou em silêncio, mas seus dedos apertaram os meus.

- Eu não vou te forçar a ficar- falei como um lamento.-, mas gostaria muito que ficasse,como eu já te disse eu...

- Me fará rainha do seu império.- ela completou olhando em meus olhos.

Não sei  o que senti ao ouvir as suas palavras, não era uma frase simples, era uma confirmação.

Fiquei de pé,dando a volta na mesa e me coloquei de joelhos a sua frente.

Encostei minha testa em sua barriga,segurando as laterais com minhas duas mãos.

Ana solucou.

- O que... está fazendo?- perguntou suas mandem meu cabelo.

- Casa comigo?- o pedido saiu como um desabafo, emocionado...

Ana puxou meu rosto delicadamente para cima e me beijou.

Me apoiei em seus joelhos com meus cotovelos e me acomodei no que corpo o máximo que sua barriga permitiu.

Sentindo o sabor dos seus lábios nos meus, sua língua macia na minha...

Eu tinha certeza que não importa quantas vezes ela me beijasse,sempre seria único.

- Eu te amo...- ela sussurrou, roçando o nariz no meu.- Eu aceito me casar com você.

Eu ri, nervoso, beijando seus lábios de novo, meu peito cheio de uma felicidade pura.

.

Quando chegamos ao quarto, o ar parecia carregado.

Ana me lançou aquele olhar sugestivo, como se quisesse apagar toda a dor e tensão com um simples banho juntos.

Por um segundo, quase cedi.

Mas não podia.

— Não vai me dizer que vai tomar banho comigo? — ela perguntou com um sorriso malicioso.

Soltei uma risada curta, mas não com a leveza de sempre.

— Acho melhor não — respondi, hesitante.

O olhar dela mudou imediatamente.

Ela percebeu que algo estava errado, como sempre.

— Por quê? Fala! — insistiu.

Não tinha mais como evitar.

Respirei fundo e comecei a abrir a camisa devagar.

Não tinha mostrado isso para ninguém ainda.

Parte de mim tinha vergonha, outra parte ainda se adaptava.

Quando revelei a bolsa de colostomia, o choque dela foi imediato.

Ela cobriu a boca com as mãos.

— Daqui alguns meses o médico diz que eu posso reverter — expliquei, tentando manter a voz firme. — De 12 tiros que levei, só esse vai ficar na memória. Essa coisa é nojenta.

Os olhos de Ana se encheram de lágrimas.

Ela se aproximou devagar, puxou minha camisa pelos ombros e a deixou cair no chão.

Suas mãos tremiam enquanto exploravam minhas costas.

Eu sabia o que ela estava vendo.

As cicatrizes.

As marcas dos tiros.

Um corpo que quase não sobreviveu.

— Meu Deus... — ela sussurrou, a voz quebrada pelas lágrimas.

Suas mãos hesitaram quando chegaram às cicatrizes mais altas.

Cada toque dela era como um raio, trazendo à tona toda a dor que eu escondia, mas também me dando um estranho consolo.

Antes que ela pudesse continuar, me virei.

Não suportava ver aquela dor em seus olhos.

— Ana... — tentei dizer, mas ela me calou com dois dedos sobre minha boca.

Ela não queria palavras.

Nossas testas se tocaram, e naquele instante, senti a profundidade do que tínhamos.

Algo muito além do físico ou do emocional.

Estávamos conectados de uma forma que ia além das palavras.

— Promete pra mim... — ela soluçou, a voz embargada. Suas mãos apertaram minha cintura, implorando para que eu entendesse. — Você... Eu... Eu espero que isso nunca mais aconteça... Mas se acontecer... por favor... não me afasta.

Soltei uma risada nervosa, tentando conter a avalanche de emoções que sentia.

Apertei sua cintura com mais força.

— Me deixa cuidar do meu homem... — ela implorou.

— Ana... — sussurrei, com a voz quebrada. — Eu prometo. Nunca mais.

Ana não me deu tempo para reagir. Quando me beijou, foi com tanta ternura e cuidado que qualquer receio que eu ainda tivesse começou a se dissipar. Suas mãos subiram pelos meus braços, com carinho e calma, e me encontrei rendido a ela. Não era só o beijo, mas tudo o que ele significava. Ela estava me aceitando, exatamente como eu era, com as cicatrizes, com o passado.

— Tem uma banheira nessa suíte? — perguntou com um sorriso suave, beijando meu rosto.

Eu ri, embora ainda sentisse a tensão no peito.

— Tem, mas... Ana... eu...

Ela não me deixou terminar. Antes que pudesse protestar, me puxou em direção ao banheiro. Eu a segui, ainda um pouco tenso. Ver a água enchendo a banheira fez tudo parecer mais real, e o nervosismo voltou com força.

— Me ensina a cuidar de você — ela disse, os olhos ainda vermelhos, mas firmes.

Eu respirei fundo. Era difícil para mim, mostrar essa vulnerabilidade, abrir essa parte de mim para ela. Mas, vendo a determinação no rosto de Ana, sabia que não poderia mais esconder.

— Certo... — comecei, tentando manter a calma. — Primeiro, você solta a bolsa assim, com cuidado...

Ela prestava atenção em cada detalhe, seus movimentos suaves, mas confiantes. Havia algo profundo naquele momento, como se ela estivesse me mostrando, sem palavras, que estava disposta a ficar ao meu lado, mesmo nas partes mais difíceis.

Depois de tudo pronto, entrei na banheira com ela. A água quente relaxou meus músculos, mas foi a presença de Ana que realmente me acalmou. Ela se acomodou à minha frente, e sem pensar, coloquei a mão em sua barriga, sentindo nossa filha se mover levemente. Foi um toque simples, mas poderoso. Eu me inclinei para beijar seu pescoço, sentindo seu perfume e o calor de sua pele.

— Sabe você não devia ficar tão envergonhado de me deixar limpar sua bolsa de colostomia.- disse passando a esponja com espuma no braço.— Até porque A partir de hoje eu vou viver fazendo isso, limpando suas "merdas".

Eu não entendi direito... O seu tom não se referia só ao meu pequeno acessório temporário.

- Como assim?- perguntei acariciando suas coxas.

Ela deu de ombros.

- Ah... Eu imagino que ter policiais na máfia seja o natural para qualquer mafioso...- ela disse como se comentasse o tempo, estreitei meus olhos, então ela me olhou sobre os ombros, aquele seu jeito provocativo, gostoso...- Mas imagino que ter uma... delegada... não seja para qualquer um.

Devagar as peças foram se encaixando em minha mente e meu sorriso foi se espalhando por meus lábios.

— Você é... incrível — murmurei, encostando minha testa em seu ombro.—  Eu acho que não mereço tanto, amor...

— Você se esforçou bem, Sr. Pattinson. — ela sussurrou, virando para me olhar nos olhos.

Havia tanta compreensão ali, tanto amor.

Eu não consegui segurar o sorriso.

Ela sempre soube como me desarmar, como me fazer sentir que tudo ia ficar bem.

Ali, naquele momento, na água morna, com minha filha se mexendo sob meus dedos e Ana ao meu lado, percebi o quanto eu era sortudo.

Ela não só aceitava minha vida, minhas cicatrizes, como também estava disposta a construir algo novo comigo.

E, naquele instante, soube que não importava o que viesse pela frente.

Nós dois estaríamos prontos para enfrentar tudo juntos.

- Eu te amo, delegada.- murmurei sugando seus lábios.


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AI GENTEEEEEEEE
EU NAO TÔ BEM!!!!!

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