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3. Rebeca, Elisa e Bia

POV Ana Carla



Rebeca entrou pela porta da minha sala, como sempre fazendo questão de olhar ao redor, verificando se havia algo fora do lugar. Ela jogou a jaqueta de couro no sofá e me encarou com aquela expressão que dizia que não estava ali para perder tempo.

— E aí, Ana? — perguntou, direto ao ponto. — O que tá pegando?

Eu respirei fundo, sabendo que o que viria a seguir seria complicado. Precisava ser honesta, mas sabia que estava pedindo muito. Olhei para ela, decidida.

— O que você sabe sobre Robert Pattinson?

O nome saiu da minha boca com um peso que eu não esperava. Vi os olhos de Rebeca estreitarem, e por um momento ela hesitou, o que era raro. Rebeca era boa em esconder o que pensava, mas dessa vez ela estava claramente desconfortável.

— Não sei de nada sobre esse cara, Ana. Ele é só um empresário. Um cara que organiza uns eventos chiques, ajuda umas instituições de caridade, faz filmes ou sei lá o quê — disse, tentando manter a neutralidade.

Eu a encarei, sem desviar o olhar, sabendo que ela estava tentando se esquivar.

— Você sabe mais do que está dizendo, Rebeca. E eu preciso dessa informação. Agora. — Minha voz era firme, mas baixa, um lembrete do quanto nossa relação era delicada.

Ela desviou o olhar, mexendo no cabelo com nervosismo, algo que eu já tinha aprendido a identificar como sinal de que ela estava escondendo algo. O silêncio entre nós se alongou, até que ela finalmente soltou um suspiro cansado.

— Ele é implacável, Ana. Sempre foi. Nunca deixa rastro. Ele coloca um monte de laranjas na frente, mantém as mãos limpas. Por isso que ninguém nunca pegou ele. O cara é um gênio nesse jogo — admitiu, finalmente. — Não vai ser fácil.

Eu sabia que ela falava a verdade. Robert Pattinson era um fantasma.

— Preciso de uma ponte. Um jeito de me aproximar dele sem levantar suspeitas — eu disse, minha voz carregada de intenção. Era agora ou nunca.

Rebeca franziu a testa e me olhou como se eu tivesse perdido o juízo.

— Você quer se aproximar dele? Tá louca? Esse cara tem um faro pra polícia. Ele vai saber que você é delegada só de olhar pra você.

Ela estava certa, mas eu tinha um plano. Um plano que precisava de Rebeca para funcionar.

— Eu vou me infiltrar de outra forma — falei, mantendo o olhar fixo nela. — Em nome da nossa amizade, e de todas as vezes que eu fechei os olhos para o que você faz... você me deve essa, Rebeca.

Ela me encarou por um momento, a tensão no ar palpável. Eu sabia que estava pedindo demais, mas não havia outra opção. Finalmente, ela cedeu, jogando as mãos para o alto em resignação.

— Tá bom, tá bom. Tem um evento beneficente que ele vai organizar. Eu posso te colocar lá, mas você vai ter que se virar. E o aviso tá dado: ele tem um faro aguçado. Se desconfiar de você, já era.

Dei um meio sorriso, sabendo que já estava à frente dela.

— Não se preocupe. Não vou como delegada. Vou como uma artista plástica.

Rebeca me olhou como se eu tivesse acabado de inventar uma mentira absurda.

— Artista plástica? Você?

Assenti, com confiança.

— Sim. Nos meus momentos de folga, eu faço peças de cerâmica. Vasos, esculturas... É meu hobby. Vou me oferecer para doar uma peça pro leilão beneficente. Assim, me aproximo sem levantar suspeitas.

Rebeca balançou a cabeça, claramente impressionada com a ideia.

— Você sempre tem um truque na manga, né? Só cuidado, Ana. Esse cara não é igual aos outros. Ele é esperto, e se você der qualquer passo em falso...

— Não se preocupe — interrompi. — Eu vou fazer isso do jeito certo. E vou derrubá-lo.

Rebeca me olhou com ceticismo enquanto eu jogava a ideia na mesa. Ela sabia que eu estava me arriscando mais do que nunca, mas isso era parte do jogo, parte da minha estratégia. Eu precisava dela, mais do que de qualquer outro nesse momento.

— Eu preciso que você mobilize sua equipe, Rebeca. Esse disfarce precisa ser perfeito. Não posso contar com a polícia dessa vez, não no começo — minha voz era firme, mas havia um subtexto de urgência. Eu estava colocando tudo em jogo.

Rebeca riu, um riso amargo, balançando a cabeça como se não acreditasse no que estava ouvindo.

— Você tá pedindo demais, Ana. Se quer se infiltrar, vai precisar se afastar do seu cargo de delegada. Ele vai sentir o cheiro da polícia em você de longe, já disse!

Eu sabia que ela tinha razão, e já havia pensado nisso. Minha decisão de tirar uma licença estava praticamente tomada, só faltava o momento certo para dar esse passo.

— Isso não vai ser difícil — respondi com um suspiro, cruzando os braços. — Com a morte da Alice, é completamente compreensível que eu tire um tempo de folga. Ninguém vai questionar.

Rebeca ficou quieta por um segundo, absorvendo a lógica. Ela sabia o quanto Alice significava para mim, e também sabia que qualquer outra pessoa no meu lugar estaria fora de serviço por muito mais tempo. Eu já estava de pé novamente mais rápido do que seria esperado. Mas essa era a minha missão agora.

— Tá, e como você vai fazer ele se interessar por você ao ponto de deixar um furo? — Rebeca perguntou, com aquele olhar desconfiado. — O cara nunca foi de se aproximar de ninguém além de negócios. Ele não é idiota.

A pergunta me fez sorrir, um sorriso carregado de uma confiança que eu precisava exibir. Olhei diretamente nos olhos de Rebeca antes de responder.

— Eu vou fazer ele se apaixonar por mim — falei, sem um pingo de hesitação.

Rebeca quase caiu na gargalhada, mas logo se conteve, vendo que eu estava falando sério.

— Você só pode estar maluca — ela retrucou, ainda incrédula. — O Robert é possessivo, Ana. Ele não aceita ser controlado, e nunca foi visto em um relacionamento de verdade. Só usa as mulheres pra o que quer e depois descarta. Ele nunca se submeteria a ninguém.

— Ah, mas ele vai vir atrás de mim feito um cachorrinho — respondi com um tom irônico, esboçando um sorriso que Rebeca certamente não esperava.

Rebeca me encarou por mais alguns segundos, ainda em dúvida, mas sem conseguir disfarçar um pouco de admiração.

— Ele nunca vai admitir que tá sendo controlado, Ana. Você acha mesmo que pode fazer isso?

— Eu não acho, eu sei. E é por isso que preciso de você. Ele vai cair nessa armadilha. E quando ele perceber, vai ser tarde demais.

Rebeca soltou um suspiro profundo, como quem está aceitando algo que sabe ser inevitável.

— Tá certo. Vou ajudar. Mas isso vai ser perigoso demais. Se ele desconfiar, você tá ferrada. E nem eu vou poder te proteger.

— Não se preocupe — disse, minha voz mais baixa, mais grave. — Eu sei o que estou fazendo.

Rebeca assentiu, mas eu sabia que ela ainda não estava completamente convencida.

Nem eu estava.

Mas isso não importava.

Eu tinha um objetivo, e nada ia me parar.

Robert Pattinson iria pagar pelo que fez, e eu iria capturá-lo, mesmo que tivesse que jogar o jogo dele.

.
.

Saí da sala do juiz com a papelada da minha licença nas mãos, o peso do que estava por vir já me pressionava os ombros. A cada passo que eu dava pelos corredores frios da delegacia, sentia os olhares de curiosidade e preocupação. Eles sabiam o que a morte da Alice tinha feito comigo, mas não sabiam da metade. Lara estava esperando do lado de fora, braços cruzados, me observando com aquele olhar de quem sabia que algo estava muito errado.

— O que tá acontecendo, Ana? — perguntou ela, diretamente, sem rodeios. — Você pediu licença? Por quê?

Respirei fundo, tentando manter a calma. Não era hora de expor tudo ali, no meio da delegacia. Fiz um sinal para ela me seguir e, sem uma palavra, caminhamos em silêncio até minha sala. Assim que entramos, comecei a pegar minhas coisas com a maior tranquilidade que pude fingir, enquanto Lara me encarava como se eu tivesse perdido completamente a cabeça.

— Isso é parte do plano, Lara — disse, finalmente, enquanto colocava minha arma e distintivo dentro da gaveta.

— Que plano, Ana? — Ela parecia genuinamente confusa, e eu não a culpava. — Você tá saindo da delegacia sem me dizer nada. Desde quando você faz isso?

Fechei a gaveta e virei-me para ela.

— Eu não posso envolver a polícia nesse momento. O Robert tem olhos e ouvidos em todo lugar, e qualquer passo em falso... Ele vai perceber — respondi, mantendo o tom calmo, mas firme.

Lara cruzou os braços, ainda desconfiada, mas não me pressionou mais. Sabia que eu tinha meus motivos, mas não gostava de ser mantida no escuro.

Mais tarde, em casa, o cansaço começou a pesar, mas o trabalho não podia parar. Rebeca e sua equipe já estavam instaladas na minha sala de estar. Elisa e Bia, duas hackers procuradas pela polícia, estavam sentadas no sofá, teclando freneticamente em seus computadores. Era um cenário improvável para mim, mas eu sabia que essas eram as únicas pessoas que poderiam me ajudar agora.

A campainha tocou, e eu já sabia quem era. Abri a porta e lá estava Lara, com o mesmo olhar de dúvida e desconfiança que tinha mais cedo. Ela entrou sem esperar convite.

— Agora você vai me explicar o que tá acontecendo. — Lara fechou a porta atrás de si, a voz controlada, mas a tensão era palpável.

Assim que ela entrou na sala, o choque foi imediato. Ela parou, os olhos arregalados ao ver Rebeca e as duas hackers.

— O que... Que porra é essa, Ana? — Lara gritou, incrédula. — Você tá trabalhando com criminosos?!

Antes que eu pudesse responder, Rebeca deu um sorrisinho debochado, olhando Lara de cima a baixo.

— A ajuda da polícia não é necessária, querida. A gente já tá com tudo sob controle — disse Rebeca, com a voz carregada de provocação.

Lara deu um passo à frente, claramente pronta para uma briga.

— Você tá de brincadeira comigo? Prefere trabalhar com elas do que comigo, Ana? A gente sempre fez tudo juntas!

Eu me coloquei entre as duas antes que a situação saísse do controle.

— Chega! — disse, minha voz firme e implacável. — Lara, se você quiser participar disso, vai ter que confiar em mim. E isso significa confiar na Rebeca e na equipe dela também.

Lara me encarou por alguns segundos, a raiva ainda estampada em seus olhos, mas algo na minha postura a fez hesitar. Eu sabia que estava pedindo demais, mas também sabia que não tinha escolha. Rebeca era a minha ponte para o submundo, a única maneira de chegar perto de Robert sem levantar suspeitas.

— Isso não tá certo, Ana — Lara sussurrou, balançando a cabeça. — A gente nunca precisou de gente como elas.

Rebeca riu baixinho, ainda se divertindo com a situação, mas eu ignorei.

— Não podemos fazer isso do jeito tradicional. Robert vai saber se qualquer um de nós da polícia chegar perto dele. E por isso... eu saí do meu cargo. Pra ele, agora, eu sou só uma civil tentando fazer caridade num evento beneficente. Se você quiser vir comigo, Lara, vai ter que confiar no meu plano.

Lara olhou para mim, depois para Rebeca, e de volta para mim. Eu podia ver o conflito em seus olhos, mas, no fundo, ela sabia que eu estava certa.

— Tá bom, Ana... Eu tô com você. Mas se essa criminosa fizer qualquer coisa que te coloque em risco, eu juro... — Lara lançou um último olhar mortal para Rebeca.

— Não se preocupe, querida — respondeu Rebeca, ainda com aquele sorrisinho irritante. — A Ana tá em boas mãos.

Eu suspirei, me afastando das duas e voltando minha atenção para os papéis e os detalhes que precisávamos acertar.

Não tinha mais volta agora.

Era tudo ou nada.

E eu faria qualquer coisa para derrubar Robert, mesmo que isso significasse andar lado a lado com o perigo.

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Vcs tão sentindo minha empolgação?
Será que o Rob vai cair no papinho da Ana? Será que ele vai comprovar o que dizem que homem nenhum pode ver uma pepka dando sopa que quer cair em cima? Kkkklkklk
A.d.o.r.o

Vem comigo!

AneDagloria
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