Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

28. Transforma (dor)

POV Narrador

Quando Ana chegou à sala do Dr. Barcelos, seu coração já estava pesado.

O caminho até ali havia sido rápido, mas sua mente parecia lenta, processando tudo o que havia acontecido nos últimos dias.

Ela mal dormia, a tensão com Robert, o atentado, a pressão no trabalho...

Tudo estava se acumulando de uma forma que ela não conseguia mais ignorar.

— Ana, como você está? — perguntou o Dr. Barcelos, enquanto gesticulava para que ela se sentasse na cadeira em frente à sua mesa.

Ana respirou fundo, tentando manter a calma.

— Sinto-me exausta, doutor. Muito cansada e... enjoada o tempo todo. Não consigo nem chegar perto de café sem sentir vontade de vomitar — respondeu, esfregando as têmporas, como se estivesse tentando aliviar uma dor de cabeça.

O médico  a observou com cuidado, anotando suas palavras no prontuário.

— Esse cansaço e enjoo, eles acontecem em algum horário específico?

Ana franziu o cenho, tentando se lembrar.

Mas, na verdade, era algo constante, em qualquer hora do dia.

— Não... a qualquer hora. De manhã, à tarde, até à noite. Parece que não tem padrão. Só... está sempre lá.

O médico olhou para ela por cima dos óculos, seus olhos com uma expressão de análise profunda.

Ele então fez a pergunta que congelou Ana no lugar:

— E quando foi a última vez que você menstruou?

O ar pareceu sair da sala de repente.

Ana sentiu seu corpo paralisar por um momento, e sua mente ficou em branco.

Tentou se lembrar, mas o último mês havia sido tão caótico que ela não tinha nem percebido.

Ela mexeu a boca, mas as palavras não saíram de imediato.

— Eu... eu não sei. — Sua voz saiu mais baixa do que ela esperava. — Acho que... talvez tenha sido há um mês, ou mais...

Dr. Barcelos se inclinou um pouco à frente, com o semblante mais sério agora.

— Ana, com base nos sintomas que você descreveu e o fato de não lembrar a última vez que menstruou, precisamos considerar a possibilidade de gravidez. Vamos fazer um exame de sangue para confirmar, mas os sinais são bastante sugestivos.

Ana sentiu um frio no estômago, muito mais forte que o enjoo que vinha sentindo nos últimos dias.

Grávida.

A palavra ecoava em sua cabeça, se repetindo como um sino distante, mas insistente.

Ela estava grávida.

Ela ia ter um filho.

Um filho de Robert.

Sua mente disparou em mil direções.

Robert, um mafioso, o homem que ela não deveria nem ao menos ter se envolvido, agora seria o pai de seu filho.

Como ela, uma delegada, alguém que sempre viveu do lado da lei, poderia justificar isso?

Como lidaria com um filho cujo pai estava envolvido no submundo do crime?

Ana mal ouviu o Dr. Barcelos pedir o exame de sangue.

Ela apenas assentiu automaticamente, o corpo funcionando no piloto automático enquanto sua mente estava a mil.

Grávida.

Ela, que sempre se dedicou tanto à carreira, sempre colocava o dever e a justiça acima de tudo... agora estava envolvida com o homem errado, e de uma maneira irreversível.

Enquanto saía da sala do médico para fazer o exame, sentiu as mãos suarem.

O que Robert diria?

Ele ficaria feliz?

Ou ele veria aquilo como um obstáculo, algo que complicaria ainda mais suas vidas já tão entrelaçadas de forma perigosa?

E ela?

Já estava difícil sua razão aceitar que ela  amava um homem como ele e, ao mesmo tempo, lutar contra tudo que ele representava,agora grávida tudo piorava.

Ana sentia-se dividida.

Parte dela queria fugir, se afastar de Robert, voltar ao caminho reto que sua carreira exigia.

Mas outra parte, uma parte mais profunda, sabia que o que sentia por ele era real.

Incontrolável.

E agora, o destino parecia ter decidido por ela, colocando um filho no meio dessa confusão.

Ela tocou levemente o ventre, ainda sem acreditar no que estava acontecendo.

"Grávida," pensou novamente, seu coração acelerado.

E sabia que, por mais complicada que a situação fosse, não havia como voltar atrás.

Enquanto Ana caminhava pelos corredores frios da delegacia após o exame de sangue, sua mente estava tomada por uma mistura de emoções.

O choque inicial começava a se dissipar, dando espaço a uma onda inesperada de ternura.

Mesmo que fosse a coisa mais insensata e perigosa do mundo, ela não conseguia deixar de pensar no que estava acontecendo dentro de seu corpo.

Ela parou por um momento, encostando-se na parede, fechando os olhos e respirando fundo.

A ideia de estar grávida, de estar carregando um filho de Robert, era quase surreal.

Mas, por mais irracional que parecesse, uma pequena chama de felicidade começou a se acender dentro dela.

"Um filho..." ela pensou, sorrindo de leve.

Ela e Robert tinham um relacionamento confuso, intenso, e muitas vezes fora dos limites do que seria considerado certo.

Mas, de alguma forma, esse filho parecia ser a peça que faltava.

Algo que uniria os dois de um jeito que ela nunca poderia ter imaginado.

Ela pensou no sorriso torto de Robert, no jeito como ele olhava para ela com uma intensidade que a fazia perder o fôlego.

Ele era tudo o que ela deveria evitar, mas também era tudo o que ela desejava, mesmo quando lutava contra esse sentimento.

E agora, estavam conectados de uma maneira profunda, através da vida que ela carregava dentro de si.

"Será que ele vai ficar feliz?" Ela se perguntava.

Robert tinha essa mistura perigosa de charme e brutalidade, mas quando estavam juntos, ele era capaz de suavizar suas arestas, tornando-se vulnerável, pelo menos para ela.

Ana sabia que, por mais violento que o mundo de Robert fosse, ele tinha um lado protetor, especialmente em relação a ela.

E um filho... ela conseguia imaginar Robert sendo um pai.

Alguém que, apesar de tudo, faria de tudo para proteger a família que construíram.

Ana sorriu, um sorriso suave e quase inconsciente.

Sentiu as mãos tocarem levemente o ventre, como se já pudesse sentir aquela nova vida crescendo.

Havia algo de reconfortante nisso.

Havia algo transformador.

Transformando a dor...

A ideia de ser mãe, de criar uma criança, era ao mesmo tempo assustadora e incrivelmente linda.

Ela nunca havia pensado muito em ter filhos antes, sua carreira sempre fora prioridade, mas agora tudo parecia diferente.

"Eu vou ser mãe," ela pensou, e dessa vez o pensamento veio sem a sombra do medo.

Havia amor nisso.

Um amor que ela ainda estava descobrindo, mas que sabia ser imenso.

E por mais que o mundo em que estavam fosse perigoso e complicado, ela sabia que amaria aquela criança com tudo o que tinha.

E, por mais difícil que fosse admitir, sabia que Robert também a amaria.

A realidade do que estava acontecendo começava a se transformar em uma aceitação tranquila.

Talvez, só talvez, essa fosse a peça final para equilibrar as duas partes de sua vida.

A delegada e a mulher.

A justiça e o amor.

Robert e ela.

Ana abriu os olhos e continuou a caminhar, agora com um novo tipo de determinação.

Estava confusa, assustada, mas também esperançosa.

E, acima de tudo, havia amor.

Amor por aquela nova vida, amor por Robert, e amor por tudo o que o futuro poderia trazer, por mais incerto que fosse.

.

Ana passou o dia inteiro em um estado de ansiedade crescente.

Depois do exame e da confirmação do médico, tudo parecia diferente.

Cada pensamento, cada movimento era acompanhado pela consciência de que agora havia uma nova vida dentro dela.

E, à medida que o sol se punha, sua mente só conseguia pensar em uma coisa: contar a Robert.

A ideia a deixava insegura.

Robert era um homem complicado, alguém que vivia nas sombras da sociedade, com a máfia ao seu redor e decisões que nunca estavam dentro dos limites da lei.

Mas, ao mesmo tempo, ele era alguém com quem ela tinha uma conexão intensa.

A ideia de contar a ele a notícia a fazia sentir um nó no estômago.

Como ele reagiria?

Seria um choque?

Felicidade?

Ou algo pior?

Chegando à mansão, Ana estacionou o carro e ficou ali por um momento, respirando fundo.

"Vai ficar tudo bem," ela repetiu para si mesma, tentando reunir coragem.

Ao entrar na casa, os homens de Robert a olharam com uma mistura de curiosidade e respeito.

Ela já estava acostumada com os olhares, mas naquele dia tudo parecia um pouco mais carregado de significado.

Ela não era apenas Ana, a delegada.

Ela era Ana, prestes a contar a Robert que ele seria pai.

Ela subiu as escadas devagar, como se cada degrau a levasse mais perto de uma nova realidade.

Quando finalmente chegou à porta do quarto de Robert, bateu levemente.

Ele estava sentado na cama, camisa aberta, verificando alguns documentos.

Ao vê-la, seus olhos brilharam daquele jeito que sempre a desarmava.

— Delegada... — ele começou com um sorriso torto. — Já estava achando que ia dormir sozinho hoje.

Ana sorriu de leve, mas sua mente estava a mil.

Ela entrou no quarto e fechou a porta atrás de si, sentindo o coração acelerar.

Aproximou-se dele, suas mãos trêmulas, e Robert percebeu que algo estava diferente.

Seu olhar se estreitou ligeiramente.

— O que foi? — ele perguntou, agora mais sério, levantando-se da cama e se aproximando dela.

Ana respirou fundo.

Não sabia bem como começar, então simplesmente falou.

— Eu... eu fui ao médico hoje. — As palavras saíram mais rápidas do que ela pretendia, e ela notou que Robert estava observando cada nuance de seu rosto. — E descobri algo.

Ele ficou em silêncio, esperando.

Seus olhos estavam fixos nos dela, cheios de curiosidade e, talvez, um toque de preocupação.

— Eu estou grávida, Robert.

O silêncio que se seguiu foi quase palpável.

Ela observou o rosto dele, procurando por qualquer sinal de reação.

Nos primeiros segundos, ele pareceu paralisado, como se tentasse processar a informação.

Então, lentamente, um sorriso começou a se formar no canto de sua boca.

Um sorriso diferente, mais suave, mais... vulnerável.

— Grávida? — ele repetiu, como se estivesse tentando se convencer de que havia ouvido direito. Seus olhos, normalmente tão calculistas, estavam cheios de algo novo.

Algo que Ana nunca tinha visto nele antes: emoção crua.

Ela assentiu, nervosa.

— Sim. Nós vamos ter um filho.

Robert soltou uma risada baixa, descrente, e passou as mãos pelo rosto, como se estivesse tentando conter a avalanche de emoções.

Ele deu um passo para trás e olhou para ela, seus olhos cheios de uma mistura de surpresa e felicidade.

Um tipo de felicidade que parecia quase estranha no rosto de um homem que sempre escondia suas emoções.

— Um filho... — ele murmurou, mais para si do que para ela. — Eu vou ser pai?

Ana não sabia o que esperar, mas ver aquele brilho nos olhos dele a deixou emocionada.

Ele parecia quase... maravilhado.

Como se a ideia de ser pai fosse algo que ele nunca havia considerado, mas que agora fazia sentido.

Robert a puxou para perto, envolvendo-a em um abraço apertado, como se a segurasse para não deixar a realidade escapar.

— Eu não acredito... — ele disse baixinho, sua voz rouca com emoção. — Nós... vamos ter um filho.

Ana sentiu as lágrimas brotarem nos olhos, um alívio misturado à alegria de ver que ele estava feliz.

Ela o abraçou de volta, deixando-se relaxar em seus braços.

Era um momento que ela não sabia que precisava, mas agora que estava ali, parecia perfeito.

— Eu não sabia como você ia reagir... — ela admitiu, sua voz um pouco trêmula.

Robert se afastou um pouco, segurando o rosto dela com as duas mãos, seu olhar intenso e cheio de ternura.

— Eu estou... — ele começou, mas parecia sem palavras. — Ana, eu nunca pensei que teria algo assim. Algo real. Um filho com você... é a maior coisa que já aconteceu comigo. Eu te amo, e agora eu amo ainda mais o que estamos criando juntos.

Ana sorriu, uma lágrima escorrendo pelo seu rosto.

Ouvir Robert dizer isso, sentir a sinceridade em suas palavras, a fez perceber que, apesar de todas as dificuldades, eles realmente estavam construindo algo juntos.

Algo que ninguém poderia tirar deles.

— Amar você foi a maior loucura da minha vida... — ela confessou, rindo baixinho, com as emoções à flor da pele. — Mas acho que não poderia ter feito outra escolha.

Robert inclinou a cabeça, pressionando os lábios contra os dela num beijo que carregava tudo o que eles sentiam um pelo outro.

Amor, medo, esperança, e agora, a expectativa de uma nova vida.

Enquanto se beijavam, Ana percebeu que, apesar de todos os desafios que enfrentariam, estava disposta a lutar por aquilo.

Por ele.

Por eles.

E, acima de tudo, pelo filho que agora unia suas vidas para sempre.

Ana sentou  na beira da cama, ainda processando tudo.

O amor que sentia por Robert, a felicidade pela vida que estava crescendo dentro dela, e, ao mesmo tempo, o medo do futuro.

O silêncio entre eles era pesado, e ela sabia que havia algo que precisava ser dito.

Algo que não poderia mais ser adiado.

— Robert... — ela começou, hesitante, sua voz suave. Ele estava em pé perto da janela, ainda absorvido pela emoção do momento, mas ao ouvi-la, ele virou-se para ela, atento. — Depois que tudo isso acabar... depois que a gente prender a máfia mexicana, você vai sair desse mundo, certo?

Robert franziu a testa, sua expressão endurecendo.

Ele sabia que essa conversa viria, mas não esperava que fosse tão cedo.

Ele cruzou os braços, seu semblante agora mais sério.

— Sair? — ele repetiu, como se a palavra fosse estranha para ele. — Ana, não é tão simples assim. Você acha que eu posso simplesmente virar as costas para tudo?

Ana levantou-se, ficando de frente para ele, o olhar firme.

— Sim, eu acho. Eu preciso que você faça isso, Robert. — Sua voz tremia levemente, mas ela continuou. — Eu não quero criar nosso filho no meio disso tudo. Não quero ter que olhar por cima do ombro a cada segundo, com medo de que algo aconteça com a gente.

Robert balançou a cabeça, sua expressão ficando ainda mais fechada.

— Ana, você acha que eu não penso nisso? Que eu não penso em proteger você e nosso filho? Mas sair desse mundo... — Ele deu um passo à frente, sua voz agora mais grave. — Sair significaria perder o controle sobre tudo. E sem esse controle, eu não posso garantir a segurança de vocês dois. Eu não posso proteger vocês.

— Eu não preciso da proteção de um criminoso, Robert! — Ana rebateu, seu tom subindo. — Eu preciso de um pai para o meu filho que seja honesto, que faça as coisas certas. Não de alguém que vive nas sombras!

As palavras dela cortaram fundo, e Robert recuou como se tivesse levado um soco.

Sua expressão ficou sombria, o maxilar tenso.

— Você acha que isso é fácil? Acha que eu posso simplesmente deixar tudo para trás? — Ele começou a caminhar de um lado para o outro, a frustração crescendo. — Eu cresci nesse mundo, Ana. É a única coisa que eu conheço. E tudo que eu faço, todas as decisões que eu tomo... será  por você. Será pelo nosso filho, porra! Você não entende?

Ana cruzou os braços, seu rosto endurecendo.

— Eu entendo que você tem uma escolha a fazer. E se você continuar nesse caminho, Robert, eu vou embora. Vou sumir. E você nunca mais vai saber de mim, nem do nosso filho.

Robert parou no meio do quarto, seu olhar se fixando no dela.

Ele estava furioso.

Seus punhos cerraram-se ao lado do corpo, como se estivesse lutando para manter o controle.

— Você não pode fazer isso! — ele gritou, a raiva evidente em sua voz. — Esse bebê é meu tanto quanto é seu! E você... — Ele se aproximou dela, os olhos faiscando. — Você também é minha, Ana! Você não pode simplesmente sair assim e me deixar!

Ana manteve o olhar firme, recusando-se a recuar diante da explosão dele.

— Não, Robert. Eu sou minha. E é por isso que estou te dando uma escolha. Ou você abandona tudo isso e começa uma nova vida comigo, ou eu vou embora. E não pense que eu não vou fazer isso.

Robert ficou em silêncio por um momento, sua respiração pesada.

Ele parecia estar lutando internamente, entre o desejo de mantê-la perto e a realidade de quem ele era.

Finalmente, ele soltou uma risada curta e amarga, balançando a cabeça.

— Você é a mulher mais teimosa que eu já conheci. — Sua voz estava cheia de uma mistura de frustração e... admiração. Ele deu um passo à frente, invadindo o espaço dela, e antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, ele a puxou contra si, seus lábios encontrando os dela com uma urgência e intensidade inegáveis.

O beijo era feroz, cheio de raiva, amor e paixão.

Ana resistiu por um segundo, mas então cedeu, sentindo seu corpo derreter contra o dele.

Mesmo furioso, mesmo no meio de uma discussão, Robert sabia como tocar algo profundo dentro dela.

Algo que ela não podia negar.

Quando ele finalmente se afastou, os dois estavam ofegantes.

Seus olhos estavam fixos nos dela, ainda cheios de raiva, mas também de desejo.

— Eu te amo, Ana — ele murmurou, a voz rouca. — Mas não posso te prometer que vou sair desse mundo. Só posso prometer que vou fazer de tudo para proteger você e nosso filho.

Ana o olhou nos olhos, sentindo o peso das palavras dele.

E, por mais que quisesse uma resposta diferente, ela sabia que não seria fácil.

Ela ia voltar a falar mas a porta do quarto foi aberta por Tom, ele olhou desconfiado para os dois, mas não recuou:

- Elisa descobriu que o governador e o Ramirez vão se encontrar hoje.- disse Tom tendo a atenção de Robert e Ana.- Pela conversa o governador está com o seu carregamento de armas.

Robert puxou o ar com força e olhou para Ana.

- Vamos pegar esse filho da puta.- ela disse.

- Não. Você vai ficar aqui.- Robert disse segurando o pulso dela quando fez menção de sair.

Tom ergueu a sobrancelha para os dois, mas não disse nada,se retirando.

Ana puxou o braço olhando contrariada para Robert.

- Nem tenta, Robert.- disse olhando pra ele.- Essa missão é minha.

- Mas o filho que tá aí dentro de você é meu.- ele rebateu.- Está louca de sair pra uma missão suicida carregando meu filho?

Ana soltou uma risada fria, dando dois passos em direção a Robert, seus narizes se encostando, nenhum dos dois recuando.

- Quer apostar que eu vou?- ela disse baixo.

- Ana...

- Você não manda em mim. Eu sou a delegada, sou a responsável por está merda e o fato de eu estar grávida de você não te da nenhum poder sobre o que eu devo fazer.- disse Robert estreitou os olhos, se vendo obrigado a baixar a bola, admirando a imposição de poder de Ana.

- Você quem manda.... delegada.- disse.- Mas fique sabendo que se no meio disso tudo eu perceber que você está arriscando demais eu vou preferir te salvar do que prender o filho da puta do Ramirez.

Robert saiu do quarto,fechando sua camisa, deixando Ana pra trás.

.
.
.
.
.
.
.




AAAAAAAAAAAAAA
Comentem o que estão achando até aqui!



Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro