17.Goza Gostoso Pro Seu Homem
POV Ana Carla
Entrei no banheiro segurando a camiseta que Robert me deu, sentindo o tecido suave entre os dedos enquanto ligava o chuveiro.
O som da água batendo no piso de cerâmica logo preencheu o ambiente, abafando tudo ao meu redor.
Olhei para o espelho, vendo meu reflexo — uma mulher que deveria estar no controle, mas que, naquele momento, parecia um tanto confusa.
A missão.
Era o que importava.
Mas havia algo em Robert que tornava difícil focar nisso.
Soltei um suspiro pesado, lembrando das palavras da Elisa na escuta antes de eu tirar.
"Se vai foder com ele, tira a escuta e a lente."
Lara, sempre a provocadora, querendo assistir e ouvir tudo.
Elas estavam certas em se preocupar.
Isso era perigoso.
Mais do que qualquer uma de nós sabia.
Tirei a lente de contato e a escuta, guardando-as com cuidado na caixinha, colocando na bolsa.
Cada movimento parecia mecânico, uma tentativa de afastar o turbilhão que girava dentro de mim.
As palavras de Robert ainda ecoavam na minha cabeça.
"Você faz parte desse mundo agora, queira ou não."
A convicção na voz dele... era intimidadora e, de certa forma, sedutora.
Ele tinha um tipo de poder que parecia controlar tudo ao seu redor, até mesmo... a mim.
Fechei os olhos, deixando a água quente escorrer pelo meu corpo.
Tentei relaxar, mas os pensamentos não paravam.
Lembranças do beijo, da forma como ele me tocou... tudo voltava com uma clareza desconcertante.
O jeito como ele me puxou para perto, como se eu fosse algo que ele não pudesse deixar escapar.
Os lábios dele nos meus.
O toque dele.
Meu corpo reagia, como se a lembrança sozinha pudesse reacender cada sensação daquela noite.
A noite no meu apartamento... Foi intensa.
Robert foi intenso.
O toque dele, firme, mas ao mesmo tempo suave.
Como se ele quisesse memorizar cada curva do meu corpo, cada detalhe.
Me lembro de como ele me olhava, com um desejo quase palpável, como se eu fosse o único foco dele naquele momento.
Meu coração começou a bater mais forte só de pensar nisso.
A maneira como ele apertava minha pele, me fazendo sentir que, naquele momento, eu era só dele.
Senti meu rosto esquentar.
Droga, Ana, me repreendi.
Eu não posso me perder nisso.
Não posso me deixar levar.
Estou aqui para destruir Robert, para colocá-lo atrás das grades.
Ele é o inimigo.
Essa missão é maior do que qualquer desejo tolo.
Mas... por que meu corpo reagia assim toda vez que ele chegava perto?
Por que ainda consiguia sentir os lábios dele nos meus, como se o toque estivesse gravado na minha pele?
Mordi meu lábio, irritada comigo mesma.
Concentre-se.
Ele é só um alvo.
Desliguei o chuveiro, esfregando a água do rosto com força.
Vesti a camiseta que ele me deu, e o cheiro dele estava impregnado no tecido.
Merda.
Era só uma camiseta, mas de alguma forma, fazia com que ele estivesse ainda mais presente, mesmo quando não estava ali.
Isso era só uma missão.
Mas, no fundo, algo em mim sabia que lidar com Robert não seria nada simples.
Saí do banheiro ainda tentando organizar meus pensamentos, mas a visão de Robert sentado na cama, de camiseta branca e calça de moletom, pés descalços, me fez parar.
Ele estava ali, relaxado, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Uma bandeja com dois pratos, frutas e chocolates estava à sua frente.
Ele parecia tão à vontade, quase domesticado, o que contrastava com o homem perigoso que eu sabia que ele era.
Meu instinto foi quase revirar os olhos.
Ele estava tentando me agradar?
Isso parecia quase... fofo?
Mas eu não ia cair nessa tão fácil.
— Será que você tem uma cueca limpa pra me arrumar? — perguntei, tentando soar casual, mas meu tom saiu um pouco mais nervoso do que eu queria.
Robert me olhou com um sorriso enigmático e, sem dizer nada, foi até o que parecia ser um closet.
Voltou com uma cueca boxer branca, pendurada no dedo indicador, como se fosse algum tipo de prêmio.
Meu coração bateu um pouco mais rápido.
Me aproximei, um tanto hesitante, tentando manter o controle sobre meu corpo que insistia em reagir à presença dele.
Quando tentei pegar a cueca, ele puxou o dedo para trás, com aquele sorriso torto que me deixava dividida entre o desejo e a frustração.
— Cueca é algo muito íntimo, Ana — ele disse, o tom de voz dele era grave, carregado de provocação. — Você vai ter que pagar um preço por algo assim.
Senti meu rosto aquecer.
Meus olhos correram pelo corpo dele, desde os pés descalços até os músculos que se destacavam sob a camiseta branca.
Eu inspirei profundamente, tentando não parecer afetada, mas meu corpo traía qualquer esforço que eu fizesse.
Ele era inegavelmente atraente, e pior ainda, ele sabia disso.
— Que preço? — perguntei, minha voz soando mais rouca do que eu pretendia.
Robert se aproximou mais, o sorriso dele se alargando, cheio de intenção.
— Um beijo... no meu queixo.
Eu quase gemi.
Sério?
Ele sabia exatamente o que estava fazendo.
O queixo dele era... atraente demais.
Quadrado, marcado, irresistível.
Eu me recriminei mentalmente por estar tão ciente dessas coisas.
Desejei, por um momento, que ele tivesse pedido um beijo na boca, seria mais simples.
Mas no queixo?
Aquilo era quase covardia.
Hesitante, fiquei na ponta dos pés, minhas mãos repousando sobre os ombros dele.
O cheiro dele me envolveu, aquele perfume amadeirado e intenso.
Com os lábios levemente entreabertos, dei um beijo molhado e hesitante em seu queixo, tentando ignorar a onda de calor que percorreu meu corpo.
Antes que eu pudesse me afastar, Robert soltou um grunhido baixo, quase primal, e me puxou pela cintura, colando meu corpo ao dele.
Arfei, surpresa, mas não recuei.
Ao contrário, minha própria vontade me traiu e puxei a boca dele para a minha, entregando-me à tensão que pairava entre nós desde o momento em que voltei para aquela sala.
Nossos lábios se encontraram com uma intensidade que eu não estava pronta para resistir.
O beijo era faminto, cheio de desejo acumulado.
Robert segurava minha cintura com força, como se estivesse marcando território.
Meu corpo reagiu automaticamente, meus braços se enrolando ao redor do pescoço dele, enquanto eu me perdia no gosto e no calor de sua boca.
— Estava com saudade de você — ele murmurou contra meus lábios, a voz dele grave e cheia de necessidade.
Minhas pernas ficaram fracas, e me odiei um pouco por isso.
Mas, ao mesmo tempo, a sensação de ter Robert tão perto, tão vulnerável, me fazia sentir poderosa.
Como se, por um breve momento, eu tivesse o controle sobre ele.
— Não devia — sussurrei de volta, minha voz mal saindo entre os beijos. — Isso não vai acabar bem pra nenhum de nós.
Robert riu suavemente contra minha boca, o som era quente, fazendo meu estômago revirar.
Ele me pressionou ainda mais contra ele, sua respiração pesada contra meus lábios.
— Não me importo. — Ele me beijou novamente, com mais urgência dessa vez, suas mãos firmes na minha cintura, subindo devagar pelas minhas costas. — Eu quero você aqui, comigo, Ana.
A cada palavra, a tensão aumentava, como se o mundo ao redor estivesse se fechando, nos forçando a ficar mais perto, mais conectados.
Minha mente gritava para parar, mas meu corpo, meu coração... estavam entregues.
Deixei que Robert me erguesse do chão e me levasse até a cama, me deitando sobre ela.
Minhas mãos deslizaram sobre o lençol macio e minha cabeça foi para trás assim que senti seus lábios embaixo do meu umbigo.
- Eu sou louco pra provar o mel dessa bocetinha, sabia?- perguntou erguendo os olhos para mim enquanto se ajoelhava a minha frente e erguia minhas pernas.
Merda!
Ele tinha mesmo que falar assim?
- É mesmo?- perguntei, provocando. Ele deu um sorriso torto.- Cai dentro então.
Robert lambeu minhas coxas me arrancando um gemido longo, suas mãos me seguraram e ele, finalmente, passou a língua em minha boceta.
Eu pensei que ia me partir ao meio, tamanha foi a intensidade do que senti.
- Deliciosa, Srta. Hold. - ele me olhou de onde estava, com aquela cara de safado, o cabelo bagunçado dando um charme a visão que eu tinha.- Vamos ver se você fica mais doce quando goza.- Disse pegando uma das taças de vinho e derramando entre minhas pernas.
Aí meu Caralho!
Robert me chupou, sua boca sugou meus "labios" e sua língua brincou com meu clitóris, quando ele uniu dois dedos a equação eu realmente gemi alto, me contorcendo de prazer.
O cheiro de vinho misturado com sexo subiu pelo ar e meu útero contraiu, espalhando ondas por todo meu corpo.
- Rob...- gemi, perdendo totalmente o foco de quem eu era e o que devia fazer.- Oh... Robert!
Ele intensificou sua língua em meu clitóris e tirou os dedos, me segurando pelas pernas e me puxando como se quisesse enfiar a cabeça dentro de mim.
- Aí... meu ... Deus...
Eu não podia negar.
Ele era muito bom no que fazia... eu estava perdida, sendo levada a loucura...
Minha boceta começou a piscar sob a língua dele e a dormência se espalhou por meu corpo, me derramei em sua língua e ele sorveu meu orgasmo potente.
Robert me olhou faminto, subindo sobre mim, apertando meu seio sem nenhum cuidado, me arrancando um gemido que eu nunca saberia dizer se era de dor ou prazer, talvez uma mescla perfeita das duas coisas.
Ele colocou a mão em minha nuca e puxou meu cabelo com força, bruto ao colocar sua boca na minha e me beijar com ferocidade.
Ali estava... O seu lado descontrolado... o seu lado instintivo...
Chupei sua língua, arrepiada com todas as sensações, eletrizada por meu corpo pedir mais.
Mais dele.
Mais do seu lado rude.
No fim das contas, eu também gostava de uma certa agressividade moderada na cama.
E estava me odiando por ter a certeza de que nos dois éramos compatíveis.
Robert colocou a mão em meu pescoço, seus dedos longos quase se fechando ao redor e me olhou nos olhos.
Ele era puro fogo.
Eu estava tão perdida nos seus olhos azuis flamejantes que soltei um grito quando ele colocou uma das mãos em minha cintura e me girou na cama, me colocando de bruco.
Sua mão desceu em minha bunda, num tapa dolorido e excitante.
Sem que eu esperasse seu pau me invadiu e eu gemi contra o lençol.
Meu cabelo foi puxado e minha cabeça foi para trás enquanto ele socava dentro de mim e batia sem dó em minha bunda.
- Isso...- gemi, perdida em tudo que estava sentindo.- Rob...
- Estou aqui, amor,- ele disse, a voz entrecortada pelo esforço físico que fazia- Te fodendo com força... você gosta...- minha única resposta foi um gemido alto, Robert puxou meu cabelo com mais força.- Responde!
- Eu adoro.- grunhi sem me conter.
Por breves segundos eu queria que a missão fosse pra puta que pariu.
Tudo o que eu queria era ser fodida daquele jeito.
Sendo estapiada ao mesmo tempo que seu pau me invadia.
Sendo beijada ao mesmo tempo que seus dedos beliscavam meus mamilos.
Sendo lambuzada de vinho enquanto ele me chupava.
Robert saiu de mim e me girou na cama de novo, puxando a camiseta que eu usava e se despindo.
- Gostosa...- grunhiu beijando minha boca e olhando em meus olhos.- Você vai ser minha perdição...
Você não faz ideia... pensei e pela primeira vez ao pensar no que eu tinha que fazer fiquei com um pouco de receio.
- Mete vai.- pedi puxando ele para mim, querendo afastar aqueles pensamentos, seu pau socando forte, meu corpo se arrepiando ao sentir cada centímetro da minha pele coberta pela dele.
- Vai gozar de novo, amor?- ele perguntei mordendo meu pescoço.- Goza gostoso pro seu homem, goza.
Meu homem.
MEU HOMEM.
PUTA QUE PARIU!
Não pensei que a sensação de ouvir aquilo fosse tão... poderosa.
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umalufanazinha
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