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16. Explicações

POV ROBERT PATTINSON

Assim que eu fechei a porta atrás de mim, meu olhar pousou no meio do galpão e, ali, estava o governador, cercado pelos seus homens. Eles pareciam nervosos, agitados. Mas eu não estava interessado na covardia deles. Meus olhos focaram no covarde de terno, aquele que ousou puxar uma arma para Ana.

Meu sangue fervia. Eu cruzei o espaço entre nós como um predador, e antes que ele pudesse abrir a boca, meu punho encontrou seu rosto. O impacto fez um estalo seco, e o governador cambaleou, sangue escorrendo do canto da boca. A dor estampada no rosto dele me deu uma satisfação momentânea, mas não era suficiente.

— Quem você pensa que é para apontar uma arma para a minha mulher? — rosnei, a fúria queimando em cada palavra.

O silêncio no galpão foi instantâneo, mas eu podia sentir a tensão crescer. Meus homens, armados, já haviam se posicionado ao meu redor, prontos para qualquer coisa. Os homens do governador não ficaram atrás, levantando suas armas também. Era uma questão de segundos até isso virar um banho de sangue, mas eu não me importava. Aquele verme tinha que aprender quem estava no controle.

O governador, ainda cambaleando do soco, levantou a mão, limpando o sangue da boca. O medo era visível nos olhos dele, mas havia algo mais — desespero.

— Robert... — ele começou, a voz trêmula. — Isso foi um mal-entendido. Eu não sabia... Ela não tinha que estar ali...

Eu o interrompi com outro soco. Dessa vez ele caiu no chão, um gemido escapando de seus lábios. Me inclinei sobre ele, segurando-o pela gravata e puxando-o para perto, de modo que nossos rostos ficassem a centímetros de distância.

— Você ousa me dar desculpas? — Eu estava praticamente cuspindo as palavras. — Você não tem o direito de pedir nada, de exigir nada de mim. Aqui, quem manda sou eu. E se você acha que tem algum poder, eu vou te mostrar o quão insignificante você é.

Ele gemeu, tentando se recompor, as mãos trêmulas enquanto seus olhos olhavam ao redor, buscando qualquer tipo de ajuda dos homens que trouxe. Mas eles estavam parados, incertos do que fazer, com as armas nas mãos, mas sem coragem para usá-las.

— Eu... Eu preciso de respostas! — ele balbuciou, a voz entrecortada pela dor. — Você me disse que tudo estava sob controle... que não haveria complicações...

Eu ri, um som amargo e frio.

— Respostas? — Apertei a gravata dele mais forte, vendo-o sufocar. — Você não está em posição de pedir nada. Quem dita as regras aqui sou eu. Você é só um fantoche. Um político de merda que eu deixo respirar quando me convém. Mas não se engane, governador — soltei a gravata e ele caiu de volta no chão, ofegante —, se precisar te descartar, eu o farei sem pensar duas vezes.

A tensão no ar era palpável. Todos ao redor sabiam que uma faísca era o suficiente para transformar o galpão em um campo de batalha. Eu dei um passo para trás, olhando para meus homens e, depois, para os dele.

— Lembrem-se de uma coisa — falei alto, fazendo questão de que todos ouvissem. — Aqui quem manda sou eu. E ninguém ameaça a minha mulher. Se alguém mais tentar, vai acabar pior do que esse lixo aqui.

Meus homens assentiram, e os do governador hesitaram. Sabiam que ele estava impotente ali. Eu me virei para o governador, ainda no chão, e cuspi perto dele.

— Agora, levante e desapareça da minha vista antes que eu mude de ideia.

Ele se ergueu, ainda trêmulo, com medo e raiva misturados em seus olhos. Mas ele sabia que não tinha escolha. Sabia que sua vida dependia de sair dali rápido e em silêncio.

E eu? Eu sabia que tinha acabado de reforçar o que todos ali já sabiam: no submundo, só existe um nome que importa.

E esse nome é Robert.

Entrei na sala de controle com a adrenalina ainda pulsando nas veias.

O governador tinha me irritado mais do que eu admitiria, mas agora precisava de respostas concretas.

As telas de segurança mostravam imagens de todos os meus negócios — a casa de swing, minha mansão, o escritório e o galpão.

Eu sempre soube que o controle total era o único jeito de manter tudo funcionando.

O caos era inimigo.

Bobby entrou logo atrás de mim, a expressão carregada de frustração.

Ele sabia que precisava me dar explicações.

— O que aconteceu na casa de swing? — perguntei, a voz baixa, mas firme, virando para encará-lo.

Não estava com paciência para rodeios.

Bobby esfregou as mãos no rosto, claramente ainda irritado.

— Foi o Rafael. Aquele desgraçado apareceu sem o dinheiro... de novo. — Ele fez uma pausa, os olhos me buscando, como se tentasse justificar o inevitável. — Ele estava fora de si, Robert. Me ameaçou com uma faca. Eu não tive escolha. Fiz o que precisava ser feito.

Minha mandíbula travou.

Rafael sempre foi uma pedra no sapato, mas isso era o tipo de merda que poderia ter sido evitada.

A morte dele causaria mais problemas do que soluções, e eu sabia disso.

Mas o que me pegou desprevenido foi o que Bobby disse em seguida.

— Mas e você? — Ele me encarou, desafiador. — Sumiu quando a gente mais precisava de você. A casa cheia, um caos, e você? Desaparecido por causa de uma mulher?

Levantei a sobrancelha, surpreso pela audácia.

Meu corpo automaticamente se inclinou para a frente, impondo minha presença.

— Ana estava lá, Bobby.

— E daí? — Ele bufou, jogando as mãos para o alto, quase desesperado. — Eu não acredito que você largou tudo por causa de uma mulher. Desde que essa mulher entrou na sua vida, você está fora de controle. Ela não vale isso, Robert.

Eu respirei fundo, sentindo a raiva se acender.

Eu conhecia Bobby há muito tempo, mas ele estava passando dos limites.

Dei um passo em sua direção, cada músculo do meu corpo denunciando a ameaça iminente.

— Ana não é "só uma mulher", Bobby. — Minha voz saiu em um tom baixo, quase mortal. — Você vai entender isso de uma vez por todas.

Ele balançou a cabeça, ainda descrente.

— Ela é uma artista, Robert. Uma artista. E você está colocando tudo em risco por ela. — Ele me encarou, sério. — Desde que Ana apareceu, você tem a cabeça em outro lugar. Estamos lidando com problemas que poderiam ser resolvidos, mas você não está mais no controle do jogo. E isso está nos colocando em perigo.

A tensão era palpável.

Eu dei mais um passo à frente, e em um movimento rápido, agarrei Bobby pelo colarinho da camisa, puxando-o para perto.

Meus olhos fixos nos dele.

— Eu não dou satisfações a ninguém. — Minha voz saiu gélida, como um aviso final. — Eu sou quem manda aqui. Quem faz as regras. E você vai segui-las, entendeu?

Bobby engoliu em seco, sentindo o peso da ameaça, mas assentiu lentamente.

Ele sabia que esse era o limite.

Mas, mesmo com o medo nos olhos, não conseguiu segurar a última provocação.

— Tudo bem, Robert. — Ele olhou para os monitores ao nosso redor, parando em uma das telas que mostrava meu escritório. — Mas antes de você colocar o mundo aos pés dela, tenha certeza de que ela não vai correr com medo... ou entregar tudo para a polícia.

Segui o olhar dele até o monitor.

Ana estava sentada na mesa do meu escritório, sozinha, encolhida, os olhos vermelhos, como se tivesse chorado.

Ela tremia ligeiramente.

A visão dela assim mexeu comigo de uma forma que eu não esperava.

Uma mistura de proteção e uma posse intensa cresceu dentro de mim.

— Ela não tem escolha, Bobby. — Eu disse, minha voz firme, mas calma, enquanto continuava olhando para a tela. — Ela vai ficar do meu lado, queira ou não. E eu vou garantir isso.

Bobby não disse mais nada.

Ele sabia que a decisão estava tomada, e que, de agora em diante, Ana fazia parte do meu mundo.

Eu tentei manter ela afastada, durante os dias em que estive preso no galpão tentando resolver o problema dos traficantes que estavam tentando criar asa pensei muito sobre o que fazer com o que eu estava sentindo.

Eu não podia negar que Ana estava em cada segundo do meu dia presente em meus pensamentos e não ter ela de baixo dos meus olhos era o que estava me tirando o foco.

Eu ia atrás dela depois daquela noite, depois de resolver o que precisava, mas ela apareceu lá , logo lá, e me tirou do eixo ao ficar de papo com sei lá quem.

Continuei olhando para ela no monitor.

Agora encolhida na minha caldeira ela não parecia tão mandona...

Eu ri....

Minha gatinha nervosa...

Que cada vez que rosnava achando que estava rugindo criava mais raiz dentro de mim.

Ela tinha se tornado minha obsessão.

Até pensei que depois de tê-la em meus braços pela primeira vez isso ia passar, mas antes mesmo de tê-la nua para mim eu já sabia que com ela seria diferente.

Eu sabia que era ela.

A mulher que eu nunca procurei porque não tinha interesse.

A mulher que me faria ser o homem mais perigoso do mundo para protege- la.

Assim como minha mãe foi para meu pai.

Bobby tinha razão, antes de traze-la de vez para o meu mundo eu precisava da certeza de que ela não ia se apavorar ao ponto de nós entregar.

Ele já tinha levantado a ficha dela.

Filha única, órfã de pai e mãe, vinda do Brasil, 29 anos, formada em artes plásticas em Harvard, sua fonte de renda era sua loja online de suas obras e alguns trabalhos privados.

Ela não era uma ameaça.

A típica cidadã de bem.

A típica mulher empoderada que teve que se virar sozinha.

E Bobby também tinha razão em dizer que estava me perdendo por ela.

Eu estava desfocado, não estava sabendo lidar com o sentimento inesperado.

A Obsessão, a necessidade de pose.

E só tinha um jeito de resolver isso.

Manter Ana perto de mim.

Ela estaria ao meu lado, e eu faria o que fosse preciso para manter isso.

O controle total não era opcional, e Ana, com ou sem resistência, seria minha.

Quando voltei ao escritório, encontrei Ana ainda sentada.

Havia algo nela que sempre me desarmava, mesmo que fosse por um segundo.

Eu sabia que tínhamos que ficar escondidos por um tempo, garantir que tudo estivesse seguro lá fora, e não queria perder tempo.

— Vamos ter que passar a noite aqui — falei, tentando soar mais calmo do que me sentia. — Até as coisas se acalmarem.

Ela apenas assentiu, sem uma palavra, e para minha surpresa, segurou minha mão.

O simples toque dela acendeu um fogo que eu estava tentando manter sob controle.

Saímos do escritório juntos, atravessando o galpão.

Ela estava perto de mim, sua presença um constante lembrete de como era difícil manter a cabeça no lugar com ela por perto.

Enquanto caminhávamos, senti os olhos de Bobby sobre nós.

Ele não precisava dizer nada; eu sabia o que estava pensando.

Mas ignorei.

Ana era diferente.

Eu sabia disso, mesmo que ninguém mais entendesse.

Subimos a escada, o som do salto do sapato dela ecoando no metal.

Cada passo me aproximava de um lugar que poucos conheciam.

Paramos diante de uma porta no segundo andar.

Olhei para Ana, e por um breve segundo, me perguntei o que ela pensaria desse lado de mim.

— Que lugar é esse? — ela perguntou, curiosa.

Olhei para ela, admirando o jeito que a luz da lâmpada fraca delineava seu rosto.

Respirei fundo antes de responder, minha voz mais grave do que eu pretendia.

— É o único lugar no mundo onde eu não preciso fingir ser alguém que não sou. — Eu destranquei a porta e a empurrei devagar. — Aqui, eu posso ser quem eu sou de verdade.

Ela entrou no loft, surpresa estampada no rosto.

Seus olhos percorreram cada canto do espaço, mas eu só conseguia pensar em como ela parecia deslocada e, ao mesmo tempo, perfeitamente encaixada ali.

Meu olhar seguiu o dela quando se deparou com a enorme estante de livros que cobria uma das paredes.

A surpresa no rosto dela era quase palpável.

Eu fechei a porta atrás de nós, o som leve, mas final.

E então fiquei ali, por um momento, apenas observando suas costas enquanto ela explorava o ambiente.

Cada parte do meu corpo estava tensa, ciente da proximidade dela, do desejo crescente que eu mal conseguia controlar.

Ana se virou para mim, os olhos buscando os meus.

— Quem você é de verdade? — ela perguntou, sua voz suave, mas cheia de uma curiosidade genuína.

Foi então que eu a encarei com toda a intensidade do que eu estava sentindo.

Meu olhar desceu até seus lábios, cheios e tentadores.

Senti minhas pupilas dilatarem com o desejo.

Eu sabia que não devia — sabia que tinha que me controlar —, mas a verdade era que eu não conseguia me afastar dela.

Dei um passo à frente, fechando a distância entre nós.

Cada movimento meu era carregado com tensão, o ar ao nosso redor denso com o que não era dito.

Minha respiração estava pesada, e minha voz saiu baixa, rouca, quase um sussurro.

— No momento... — comecei, cada palavra carregando o peso do que eu estava sentindo. — Sou o homem que está se controlando muito para ser calmo e não te jogar na cama.

Ela me olhou, e naquele instante, tudo o que existia era ela.

A forma como o olhar dela parecia me desafiar, e ao mesmo tempo, me puxava para mais perto.

Minhas mãos formigavam, desejando tocá-la, mas eu estava lutando.

Lutando contra a vontade de ceder a tudo o que estava queimando dentro de mim.

Ana não se afastou, nem recuou.

Ela me encarou, desafiadora, com aquela mesma confiança que sempre mexia comigo.

E eu soube, naquele momento, que não conseguiria resistir por muito mais tempo.

Eu não consegui mais me segurar.

A proximidade dela, o jeito que ela me olhava, como se soubesse exatamente o que estava fazendo comigo... isso me deixou fora de controle.

Eu sabia que deveria me segurar, manter a cabeça fria, mas Ana me desarmava com um simples olhar.

Dei mais um passo em direção a ela, sem hesitar desta vez.

Envolvi sua cintura com força, puxando-a para mim, e senti o calor do corpo dela contra o meu.

A respiração de Ana estava entrecortada, os olhos fixos nos meus, quase desafiadores, como se estivesse esperando por isso tanto quanto eu.

Eu não precisava de palavras.

Baixei o rosto e capturei os lábios dela.

O beijo começou lento, mas não pude esconder a urgência, o desejo reprimido por tempo demais.

Os lábios dela eram macios, e o gosto... maldita seja, o gosto dela me acendia por dentro, como se algo primal despertasse em mim.

Eu a pressionei contra mim, sentindo cada curva do corpo dela se encaixar ao meu, e meu coração batia como se estivesse correndo uma maratona.

Ela reagiu instantaneamente, relaxando contra mim, enquanto suas mãos subiam pelos meus ombros, puxando-me para mais perto.

Era como se nenhum de nós quisesse que esse momento acabasse.

Mas, ao mesmo tempo, o calor entre nós só aumentava.

Quanto mais a beijava, mais meu corpo reagia, consciente de cada detalhe — da pele dela, do jeito que ela se movia contra mim.

Eu a beijei mais forte, aproveitando cada segundo, cada resposta dela.

Mas, de repente, Ana se afastou.

Me pegou de surpresa.

Ela estava ofegante, os lábios vermelhos, inchados, os olhos brilhando, carregados de desejo... mas havia algo mais.

Ela deu um passo para trás, respirando fundo.

— Eu preciso de respostas, Robert — disse ela, a voz ligeiramente trêmula, mas firme. — O que é tudo isso?

A pergunta dela me atingiu, me puxando de volta para a realidade.

Ainda com a respiração pesada, tentei me recompor, observando-a.

Claro que ela queria respostas.

Era inevitável.

Eu sabia que esse momento chegaria, mas isso não facilitava em nada.

— Isso tudo é o meu mundo, Ana — comecei, minha voz mais grave, lutando contra o desejo que ainda pulsava em mim. Fiz um gesto em direção ao galpão. — O que você viu lá embaixo... é apenas uma parte. Eu sou responsável por muita coisa nesta cidade. Drogas, armas... os negócios sujos que ninguém mais quer tocar. Eu controlo o submundo daqui.

Ela me encarou com os olhos arregalados, processando o que eu estava dizendo.

Eu sabia que aquilo era muito para ela digerir, mas era a verdade.

Ela precisava saber.

— E o que isso tem a ver comigo? — Ana perguntou, a voz agora mais baixa, mas ainda carregada de tensão. Claro, ela não queria fazer parte desse mundo, mas agora que estava envolvida, não havia saída fácil.

Eu suspirei, passando a mão pelos cabelos, tentando encontrar as palavras certas.

— Porque, desde que você apareceu, nada mais parece estar no lugar. Eu não consigo mais pensar claramente, Ana. — Dei mais um passo na direção dela, mas me contive de tocá-la. — Isso significa que agora você faz parte desse mundo, queira ou não. E eu não vou deixar ninguém te machucar. E, acredite em mim... — Olhei bem nos olhos dela. — ...não vou deixar ninguém te tirar de mim.

O silêncio que se seguiu era denso, pesado.

Ela me encarou, e eu pude ver que estava processando tudo o que eu havia dito.

O que ela faria agora?

Eu sabia que ela estava tentando entender o que significava fazer parte do meu mundo.

Mas, no fundo, eu sabia que, assim como eu, ela já estava presa.

Eu sabia que ela não ia aceitar fácil.

Ana não parecia ser do tipo que se deixava prender por alguém.

Ainda assim, parte de mim queria acreditar que ela poderia entender, que de alguma forma, ela perceberia que estar comigo não era uma prisão, mas uma forma de proteção.

— Eu não posso simplesmente ficar presa a você, Robert — ela disse, a voz firme, mas com uma ponta de vulnerabilidade que eu não costumava ouvir. — Eu tenho minha vida, meus trabalhos.

Eu suspirei, mantendo os olhos fixos nos dela, tentando transmitir alguma calma, algum entendimento.

— Eu entendo isso, Ana. Acredite, entendo. — E eu entendia mesmo. Ela era independente, forte. Mas, no momento, as circunstâncias exigiam outra coisa. — Mas agora, temos que ficar aqui. Só por enquanto, até as coisas se acalmarem.

Ela soltou um suspiro longo, como se estivesse considerando o que eu disse, mas não inteiramente convencida.

Depois, quase como se mudasse de assunto, ela perguntou:

— Você poderia me emprestar uma roupa para eu dormir?

Por um segundo, um sorriso torto se formou no canto dos meus lábios.

Não pude evitar.

— Se preferir, pode dormir sem roupa. — Minha voz saiu mais grave do que eu planejava, mas, para ser honesto, a ideia me provocava de um jeito que era difícil disfarçar.

Ela revirou os olhos, mas eu percebi o pequeno sorriso que escapou.

O jeito que Ana tentava se manter no controle, mesmo quando eu podia ver que o desejo também estava presente nela, me deixava ainda mais louco.

Eu a puxei de volta para mim, desta vez mais devagar, sem pressa.

Encostei minha testa na dela e fechei os olhos por um momento, respirando fundo, sentindo o perfume dela, a presença dela tão próxima.

Minhas mãos deslizaram pelas suas costas, descendo até a curva da sua bunda.

Não pude evitar dar um aperto firme, sentindo a pele quente e macia sob meus dedos.

O toque era quase possessivo, e, no fundo, eu sabia que era exatamente isso.

— Minha — murmurei, baixo, quase como um sussurro que escapou antes que eu pudesse segurar.

Ana me fazia sentir algo que nenhuma outra mulher tinha feito.

Eu queria tudo dela.

Não só o corpo, mas a mente, a presença.

Cada vez que estávamos assim, perto, eu sentia meu autocontrole escapando.

Ela mexia comigo de um jeito que me fazia querer esquecer de todo o resto.

Era mais do que atração.

Era como se, com ela, o mundo inteiro pudesse parar e eu não me importaria.

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