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15. A Vingança Perfeita

POV Ana Carla

O silêncio dentro do carro era denso, pesado. Robert estava tenso, as mãos agarrando o volante com tanta força que os nós dos dedos estavam brancos.

Eu podia sentir a raiva irradiando dele, mas a tensão não era só isso.

Havia algo mais.

Algo que ele estava escondendo.

Na escuta, a voz de Elisa soava nervosa, mas ainda profissional.

— Ana, Lara não vai segui-los. Se a gente for atrás, o plano vai por água abaixo.

Eu respirei fundo, tentando manter a calma enquanto o carro acelerava pelas ruas escuras.

Estávamos longe da cidade agora, entrando em uma área de chão batido que fazia o carro sacolejar.

— Pra onde você tá me levando? — Perguntei, a voz firme, tentando não demonstrar o medo crescente que se instalava dentro de mim.

Ele não respondeu, mantendo os olhos fixos na estrada, a mandíbula trincada.

— Robert, pra onde você tá me levando? — Eu repeti, dessa vez com mais força, mas ele continuava mudo.— PRA ONDE VOCÊ TÁ ME LEVANDO? — Gritei, a irritação tomando conta de mim.

Foi aí que ele explodiu, o corpo inteiro pulsando de fúria.

— PORRA, ANA! O QUE VOCÊ TAVA FAZENDO LÁ? — Ele gritou, o tom tão alto que ecoou dentro do carro.

— O que você tem com isso? — Retruquei, desafiadora.

Se ele achava que ia me intimidar com gritos, estava muito enganado.

— Era um erro você estar naquele lugar! — Ele disse, os olhos fixos na estrada, mas eu via o músculo no maxilar dele pulsar, como se estivesse segurando algo maior.

A escuta apitou de novo com a voz de Elisa, tensa.

— Provoca mais, Ana. Força ele a falar. A gente precisa entender o que tá acontecendo.

Eu respirei fundo, tentando acalmar o turbilhão de emoções dentro de mim.

— Robert, o que você acha que tava fazendo, hein? Por que eu não posso estar lá? — Eu sabia que estava cutucando, mas precisava de respostas. — Você sumiu, me largou como se não fosse nada, e agora aparece achando que tem o direito de mandar no que eu faço?

Ele não respondeu, mas aumentou a velocidade do carro, o que só fazia as ruas de terra batida sacolejarem mais.

— Robert! — Eu tentei de novo, meu coração acelerando conforme a adrenalina corria nas minhas veias.

— CALA A BOCA! — Ele gritou de novo, a fúria crescendo, mas algo no jeito que ele falava... era mais do que raiva.

Era medo?

Ele estava com medo de quê?

Foi então que, num impulso de puro instinto, eu fiz o impensável.

Num movimento rápido, puxei a maçaneta da porta e pulei do carro em movimento.

O impacto me pegou de jeito, e eu rolei pelo chão de barro, sentindo a pele ralar e o corpo doer com o choque.

Ouvi o som dos pneus cantando quando Robert freou bruscamente.

Antes que eu pudesse me levantar, ele já estava ao meu lado, me puxando pelos ombros com uma força que eu não esperava.

Ele me jogou contra a traseira do carro, e o impacto me fez perder o ar por um segundo.

Quando levantei o rosto, os olhos dele estavam nos meus, e eu vi algo que nunca tinha visto antes.

Uma fúria crua, sim, mas misturada com pavor.

Pela primeira vez, eu estava vendo a verdadeira face de Robert.

— Pelo amor de Deus, Ana — ele disse, a voz baixa, carregada de uma intensidade que fez meu estômago se apertar. — Se não quer morrer, ENTRA NA PORRA DO CARRO.

Eu senti o medo me invadir, e dessa vez, não consegui esconder.

As mãos dele ainda me seguravam com força pelos ombros, e o olhar estava tão feroz que por um segundo pensei que ele realmente poderia me machucar.

— O que você tá escondendo, Robert? — Sussurrei, a respiração pesada. — O que tá acontecendo?

Ele não respondeu de imediato, mas eu vi os olhos dele suavizarem por um segundo, quase como se estivesse lutando contra algo dentro de si.

Então, com uma força que parecia vir do fundo do peito, ele me soltou e deu um passo para trás.

— Só entra no carro, Ana. Agora.

Eu fiquei ali, encostada na traseira do carro, tentando entender o que estava acontecendo, mas não tinha escolha.

Algo naquela noite estava errado.

Algo muito maior do que eu.

Algo muito maior do que plano que eu tinha.

Algo muito maior do que eu imaginei que Robert fosse.

O carro finalmente parou em frente a um galpão mal iluminado, cercado de silêncio, exceto pelo som do motor ainda roncando baixinho.

Pela escuta, ouvi Elisa puxar o ar com um misto de surpresa e pavor.

— Vocês estão no depósito de drogas e armas da cidade — a voz dela soou tensa.

Eu pisquei, tentando processar a informação enquanto olhava pela janela.

Do lado de fora, vi pelo menos cinco homens enormes cercando o carro.

Todos tinham aquele olhar de quem sabia exatamente o que estava fazendo e não hesitariam em sujar as mãos.

Robert saiu do carro e, logo em seguida, abriu a porta do meu lado, com uma expressão entre o nervoso e o consternado.

— Vem comigo, por favor. Você está machucada — ele pediu, a voz soando menos como uma ordem e mais como uma súplica.

Olhei para minha perna, onde o sangue ainda escorria de um corte feio.

O ombro ardia, provavelmente ralado da queda, mas eu não ia dar o braço a torcer.

Não agora.

Sai do carro, sentindo os olhares dos homens ao redor, e tentei agir como se nada estivesse errado.

Eu sabia que Elisa estava vendo tudo através da lente de contato.

— Caralho... — Elisa murmurou na escuta, a surpresa evidente quando Robert abriu uma porta que levava para dentro do galpão.

A movimentação lá dentro era impressionante.

Homens andando de um lado para o outro, carregando caixas, armas, drogas.

Era como uma colmeia de atividades ilegais, e eu estava bem no meio.

Alguns dos homens se aproximaram de Robert, preocupados, mas claramente respeitosos.

— Precisa de ajuda, chefe? — um deles perguntou, enquanto outro informava que uma equipe já tinha sido enviada para a casa de swing.

Robert girou sobre os calcanhares, furioso.

— Quero respostas imediatamente! — Ele gritou, os olhos brilhando de raiva. O tom dele fazia a tensão no ar crescer a cada segundo.

Ele me puxou para dentro de uma sala que parecia um escritório improvisado.

As paredes eram cinza, com uma mesa de madeira pesada no centro e uma cadeira atrás.

Não havia janelas, apenas a sensação opressiva de estar presa.

Robert fechou a porta, e o ar na sala parecia ter ficado ainda mais pesado.

Ele tentou me pegar pela cintura, uma tentativa de me acalmar, talvez, mas eu afastei a mão dele com um tapa.

— Me dá uma explicação, Robert — disse com a voz firme, ainda em minha personagem, sem deixar transparecer a vitória que estava sentindo por dentro.

Eu precisava continuar.

Robert me olhou com uma mistura de frustração e desespero.

Ele suspirou, passando a mão pelos cabelos antes de falar.

— A casa de swing é minha — ele começou, a voz menos controlada do que de costume. — O homem que morreu lá... era um cliente. Estava devendo muito dinheiro.

— E você mata todos que te devem? — perguntei, desafiadora, cruzando os braços, sem quebrar o olhar fixo nos olhos dele.

— Nem sempre — ele respondeu com uma risada curta, fria, quase sem humor.

Eu avancei, sentindo que o cerco se apertava.

— O que você é, Robert? O que você faz, exatamente? — minha voz saiu mais baixa, mas carregada de provocação.

Foi então que ele deu um passo à frente, encurralando-me contra a mesa. Eu podia sentir o calor do corpo dele, a proximidade aumentando a tensão entre nós. Ele me olhou de cima, seus olhos fixos nos meus com aquela intensidade crua e pragmática.

— Eu sou o Don da Mafia — ele disse, cada palavra carregada de um peso mortal. — O responsável pelo tráfico de drogas e armas nesta cidade.

Na escuta, ouvi as meninas comemorarem a confissão, o som abafado de risos e sussurros de celebração.

Eu queria rir, queria pular de alegria, mas sabia que tinha que me manter no papel.

Então fiz o melhor que pude: mantive a expressão de choque e misturei com uma pitada de medo controlado, sem nunca baixar minha postura.

— Eu sabia que você não era só um empresário qualquer... — murmurei, tentando parecer mais vulnerável do que realmente me sentia, enquanto ele permanecia perigosamente próximo. — Mas isso? Droga, Robert, você... você mata pessoas.

Ele não recuou, não desviou o olhar.

Se alguma coisa, a intensidade dele só crescia.

— Esse é o mundo em que eu vivo, Ana. E agora você está dentro dele também.

Senti o coração bater mais rápido, mas ao mesmo tempo, uma onda de poder tomou conta de mim.

Estava exatamente onde queria.

E o melhor?

Ele nem sabia.

Eu ainda estava tentando controlar a respiração, a adrenalina correndo pelo meu corpo depois de tudo o que acabara de acontecer.

Estar ali, naquele galpão cheio de homens perigosos, ouvir Robert confessar ser o Don da Máfia, era tudo o que precisávamos.

Eu me mantinha no personagem, mesmo quando ele me olhava como se quisesse arrancar alguma verdade de mim.

— Eu sumi esses dias porque estava resolvendo alguns problemas — Robert disse, quase como uma desculpa, a voz baixa.

Fingi estar magoada, deixando meu tom ligeiramente ferido.

— E você não podia mandar uma mensagem? — perguntei, a voz carregada de uma falsa vulnerabilidade.

Ele ficou em silêncio por um momento, então seu rosto suavizou.

Senti a mão dele tocar meu rosto com uma delicadeza que parecia contradizer tudo o que ele representava.

Seus dedos roçaram minha pele, traçando um caminho de leveza, como se estivesse pedindo desculpas em silêncio.

— Eu não queria te envolver nisso, Ana — ele disse, a voz mais calma agora.

Antes que eu pudesse responder, senti as mãos dele na minha cintura, firmes, mas ainda cuidadosas.

Ele me ergueu suavemente e me colocou sentada sobre a mesa de madeira no meio do escritório.

Eu fingi estremecer, meu corpo reagindo de forma quase automática à proximidade dele.

Ele percebeu, é claro, e inclinou-se, me encarando de perto.

Nossos olhos se encontraram, e por um breve segundo, me senti completamente envolvida por aquele olhar.

— Você não precisa ter medo de mim — ele disse, sua voz soando como uma promessa. — A partir de agora, você não precisa ter medo de mais ninguém. Vou te proteger de tudo e todos.

Olhando para ele, soube que estava falando sério.

Mas por dentro, eu só conseguia pensar no quanto essa confissão fortalecia nosso plano.

O homem mais perigoso da cidade acabava de me garantir sua proteção, como se eu fosse uma peça preciosa para ele.

Mal sabia ele...

Robert se afastou um pouco e foi até uma pequena prateleira em um canto do escritório.

Ele pegou um kit de primeiros socorros e voltou para onde eu estava sentada.

Quando ele abriu o kit e começou a mexer nas bandagens e no antisséptico, me preparei.

— Isso vai doer um pouco — ele avisou, aplicando o produto no corte da minha perna.

Eu fiz uma careta leve, fingindo sentir mais dor do que realmente sentia.

Robert, apesar de toda sua brutalidade, estava sendo cuidadoso enquanto limpava o machucado.

O contraste era gritante.

Como um homem tão frio, um mafioso que matava por dívidas, podia ser tão suave em gestos tão simples?

— Você não precisava ter feito isso... — murmurei, minha voz carregando uma mistura de dor e vulnerabilidade.

Ele olhou para mim por um segundo, seus olhos escurecendo de alguma forma.

Parecia lutar internamente, como se quisesse explicar algo que estava além de palavras.

— Eu cuido do que é meu, Ana — ele disse finalmente, voltando a atenção para o machucado, sem desviar o olhar do que estava fazendo.

Aquelas palavras me atingiram de uma forma estranha.

"Eu cuido do que é meu".

Parte de mim queria revirar os olhos, mas a outra... sabia que estava brincando  com fogo.

Eu precisava manter o equilíbrio perfeito entre ser aquela mulher que ele queria proteger e a mulher forte e determinada que eu realmente era.

— E eu sou sua? — perguntei, minha voz soando como um desafio suave.

Ele levantou o olhar, aquele sorriso perigoso dançando no canto dos lábios.

— Você sabe que é — ele disse simplesmente, continuando a cuidar dos meus ferimentos, com uma intensidade silenciosa que fez meu coração acelerar, mas não pelo motivo que ele achava.

Assim que Robert terminou de fazer o curativo, ele se afastou e respirou fundo, como se estivesse tentando acalmar a tempestade dentro dele.

— Fica aqui, Ana — ele disse, sua voz firme. — Não saia até eu voltar.

Eu o observei se levantar e caminhar até a porta.

Não tive tempo de questionar nada, apenas assenti, mantendo a expressão que ele esperava de mim — vulnerável, confusa, mas ainda assim firme.

Assim que ele abriu a porta, a figura do governador entrou apressadamente, parecendo completamente fora de si.

Seus olhos estavam arregalados, e seu corpo tremia com uma mistura de medo e pânico.

Eu me mantive quieta, observando enquanto ele nem sequer me notava.

— Robert! O que... o que aconteceu? — o governador perguntou com a voz trêmula. — Estou com medo, alguém me viu na casa de swing... Estão me vigiando, eu sinto isso!

Eu segurei minha expressão, mas por dentro, tudo estava em alerta.

Lara quase gritou na escuta: "É o governador!"

— Caramba, isso tá ficando maior do que esperávamos — murmurou Elisa, enquanto eu mantinha o olhar fixo na cena à minha frente. “Grandes nomes estão envolvidos nisso.”

O governador continuava a se debater, completamente paranoico, e finalmente seus olhos caíram sobre mim, ainda sentada na mesa.

O terror que tomou conta do seu rosto foi quase palpável.

Ele parecia ainda mais apavorado agora que me via ali.

— Quem é ela? — ele perguntou, a voz esganiçada, e antes que Robert pudesse responder, o governador puxou uma arma com as mãos trêmulas e apontou diretamente para mim. — Ela não devia estar aqui! Você me jurou proteção!

Eu nem pisquei, o coração batendo acelerado, mas não mostrei medo.

Sabia que Robert não ia deixar aquilo passar, e ele não decepcionou.

Num movimento rápido, quase impossível de acompanhar, Robert desarmou o governador, torcendo o braço dele com tanta força que ouvi o estalo antes mesmo de me dar conta do que estava acontecendo.

Em seguida, Robert girou o corpo e pressionou a própria arma contra a cabeça do governador, os olhos faiscando de raiva.

— Ninguém — ele rosnou, cada palavra cheia de uma fúria controlada — ameaça a minha mulher.

A sala ficou em completo silêncio por alguns segundos, exceto pela respiração pesada do governador, que agora tremia ainda mais, completamente à mercê de Robert.

Eu podia sentir a tensão no ar, como uma corrente elétrica prestes a explodir.

Por um momento, fiquei sem saber o que fazer.

As palavras "minha mulher" ainda ecoavam na minha cabeça, enquanto eu tentava não demonstrar o quanto aquilo me afetava.

Não pelo sentimento que ele tinha por mim, mas pelo controle que eu sabia que estava prestes a ter sobre ele.

— Calma, Robert... — murmurei, mantendo o papel de calma na superfície, mas por dentro, meu coração corria a mil.

Robert olhou para mim por um segundo, como se estivesse lembrando que eu estava ali.

Então, ele empurrou o governador com um desprezo evidente, fazendo o homem tropeçar para longe.

— Some daqui antes que eu perca a paciência de verdade — ele ordenou.

O governador, claramente assustado, saiu da sala em passos rápidos, quase correndo.

A tensão ainda pairava no ar, mas eu sabia que algo muito maior estava se desenrolando, e agora, eu estava no centro de tudo.

Assim que Robert saiu da sala, o silêncio tomou conta do ambiente. O som da porta batendo ressoou pelo ar, e pela primeira vez em alguns minutos, eu me senti sozinha, completamente exposta à realidade do que estava acontecendo. Meus olhos varreram o lugar, observando os detalhes — as prateleiras repletas de documentos, mapas nas paredes, tudo ali gritava que havia algo grande em jogo. Eu não podia desperdiçar essa chance.

Na escuta, a voz de Elisa quebrou o silêncio.

— Cara... para o governador estar assim, apavorado desse jeito, é porque tem algo muito podre acontecendo. Isso não é só sobre armas e drogas. Tem mais coisa envolvida.

Eu podia sentir meu coração batendo mais rápido. Ela tinha razão. Algo estava errado, algo que ia além do que já sabíamos. Eu me movi pela sala, tentando controlar a adrenalina que corria pelas minhas veias. Precisava de uma pista, qualquer coisa que me ajudasse a entender melhor o que estava por trás disso tudo.

— Isso não importa! — Lara disse na escuta, sua voz cheia de urgência. — Já temos provas suficientes para prender o Robert. O plano era esse. Cumprimos a missão, Ana. Não precisamos de mais nada.

Eu respirei fundo, sentindo a tensão subir. Podia sentir as engrenagens girando na minha cabeça. Tínhamos Robert, sim, mas... e se havia algo maior que ainda não tínhamos descoberto? Algo que pudesse derrubar mais gente, desmantelar toda essa rede de poder e corrupção? Se o governador estava envolvido e tão desesperado, então o que mais poderia estar escondido nas sombras?

— Não, Lara. — Minha voz saiu baixa, mas firme. — Eu vou descobrir o que está acontecendo.

— Ana, você está sendo impulsiva — Lara rebateu, o tom dela começava a se irritar. — É um perigo desnecessário. Não precisamos de mais para pegar o Robert. Já conseguimos o que queríamos, vamos sair antes que você se machuque de verdade.

Olhei ao redor da sala, minha mente correndo com possibilidades. Se eu tinha a chance de desmascarar algo muito maior do que apenas Robert, então eu não podia voltar atrás. Eu sabia que poderia estar me metendo em um ninho de cobras, mas era a única oportunidade de ter respostas.

— Eu não posso sair agora. — Meu tom era definitivo. — Se eu tenho a chance de desmascarar algo grande, eu vou fazer isso. Robert não é o fim da linha, tem mais gente nisso e eu vou encontrar quem são.

O silêncio do outro lado da escuta foi profundo, mas eu sabia que Lara estava furiosa.

— Isso é loucura, Ana — ela finalmente disse, quase sussurrando de frustração. — Você está brincando com fogo. Se eles desconfiarem de você, nem Robert vai poder te proteger.

Eu sabia que ela estava certa, mas algo dentro de mim não me deixava parar. Eu tinha que seguir em frente. Não era só sobre Robert. Era sobre algo muito maior, algo que eu ainda estava começando a entender.

— Eu estou ciente do risco — respondi, a voz mais suave agora. — Mas eu vou continuar. Vamos ver até onde essa história vai.

Meu plano era destruir a máfia de dentro para fora, fazer o homem mais poderoso dentro daquela organização ruir aos meus pés, mas agora eu teria a chance de derrubar todos os seus peões de uma só vez.

Se essa não era a vingança perfeita, eu não sabia o que era.

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