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9. Lado Sombrio

POV ROBERT PATTINSON

Eu estava de pé no escritório do galpão, revisando alguns documentos quando Bobby entrou. Ele tinha aquele sorriso malicioso estampado no rosto, como sempre que sentia que algo estava fora do comum. E, pra ser honesto, ele não estava errado.

— Tá com pressa pra quê, chefe? — ele perguntou, se jogando na cadeira em frente à minha mesa. — Vai a algum lugar que eu não tô sabendo?

Eu suspirei, fechando a pasta à minha frente e colocando o casaco sobre o ombro. Ele me conhecia bem o suficiente para saber quando eu tinha algo fora da agenda.

— Vou me ausentar por dois dias — disse de maneira casual, tentando manter o tom neutro.

Bobby arqueou uma sobrancelha, o sorriso torto crescendo.

— Dois dias? E deixa eu adivinhar... isso tem a ver com uma tal de Ana Hold, aquela artista plástica que você encontrou na boate? — ele provocou, se inclinando na cadeira, claramente saboreando o momento.

Eu revirei os olhos. Não era surpresa que ele soubesse, ele sempre estava prestando atenção em tudo.

— Ela vai até a mansão pra pintar um quadro. É só isso — expliquei, mantendo a expressão séria. — Negócio, Bobby. Trabalho.

Bobby explodiu numa risada, sacudindo a cabeça como se tivesse ouvido a piada do ano.

— Trabalho? Ah, tá bom, Robert. Agora você é modelo? — Ele soltou uma gargalhada, esfregando o queixo. — Nunca pensei que fosse ver o dia em que Robert Pattinson fosse se apaixonar por uma mulher a ponto de largar tudo pra ficar dois dias com ela.

Antes que eu pudesse responder, Tom e Marcus entraram no escritório. Tom deu uma olhada ao redor, percebendo a conversa no meio do caminho.

— Pera aí, o que tá rolando? — perguntou, cruzando os braços com um sorriso malicioso. — O Robert tá... de quatro por uma mulher? Isso eu preciso ver!

Marcus riu ao lado de Tom, olhando pra mim com aquela expressão de incredulidade.

— Não pode ser o mesmo Robert que eu conheço. O cara que sempre tinha as mulheres correndo atrás dele agora tá indo atrás de uma? — Marcus riu mais, batendo no ombro de Tom.

Eu estreitei os olhos para eles, me esforçando pra não dar bola. Sabia que isso ia acontecer assim que mencionasse Ana. Mas, a verdade é que eu tinha um plano. E era simples. Eu só precisava fazer o que sempre fiz: ter o controle da situação.

— Eu não tô de quatro por ninguém — falei firme, olhando diretamente nos olhos de Bobby. — Isso vai passar rápido. Só preciso foder ela, e essa cisma acaba. Depois disso, vou estar livre pra seguir em frente, como sempre.

Bobby soltou um assobio provocador, claramente se divertindo com a situação.

— Foder ela e resolver, hein? — ele disse, balançando a cabeça. — Robert, meu amigo, eu já vi muitos caras falarem a mesma coisa. E olha só, muitos deles acabaram de joelhos, implorando por mais.

Tom e Marcus se entreolharam, rindo.

— E olha que o Bobby tem razão — Tom comentou. — Você pode achar que é só uma questão de foder e acabar com isso, mas às vezes a coisa fica grudada na sua cabeça, cara. Cuidado pra não perder o controle.

Marcus acrescentou, rindo:

— Tá agindo estranho, Robert. Cancelando tudo por causa de uma mulher? Você nunca foi assim.

Eu revirei os olhos, me dirigindo até a porta, mas antes de sair, me virei e olhei pra eles.

— Olha, vocês podem rir o quanto quiserem. Eu sei o que tô fazendo. Não tô me apaixonando, não tô de quatro. Isso aqui é negócio. E o que eu faço com ela é problema meu.

Bobby levantou as mãos como se estivesse se rendendo.

— Beleza, chefe, beleza. Só estamos brincando. Mas ó, depois não vem reclamar se a coisa ficar mais complicada do que você pensa.

Tom riu, cruzando os braços.

— Vai ser divertido assistir isso, Robert. Boa sorte.

Eu não dei resposta.

Apenas saí pela porta, ignorando as risadinhas deles.

Eu sabia que eles pensavam que eu estava agindo diferente.

E talvez eu estivesse.

Mas uma coisa era certa: eu estava no controle, como sempre.

.
.

Eu estava na mansão, aguardando a chegada de Ana. A ideia de tê-la ali, em minha casa, era intrigante. Afinal, não era comum que eu me sentisse tão... mexido por uma mulher. Mas com Ana, havia algo diferente. Ela me provocava de um jeito que nenhuma outra havia feito antes.

Quando ouvi o som do motor do carro, fui até a entrada. Ela desceu do carro com um sorriso enigmático, seus cabelos soltos balançando ao vento, e olhei para o porta-malas cheio de materiais de pintura.

— Deixa que eu te ajudo com isso — ofereci, já caminhando em direção ao carro antes que ela tivesse chance de recusar.

— Ah, não precisa, eu posso... — começou a dizer, mas interrompeu-se ao perceber que eu já estava retirando suas coisas do carro.

— Faz parte da hospitalidade, Ana. Não vai dizer que vai recusar minha gentileza logo no primeiro dia? — falei com um sorriso de canto, sentindo seu olhar sobre mim enquanto pegava as caixas e telas.

Ela riu, me seguindo em direção à entrada.

— Ok, você venceu, Robert. Não vou recusar ajuda. Mas só dessa vez — disse, com uma leve provocação na voz.

Eu guiei Ana até a suíte onde ela ficaria.

Abri a porta e deixei que ela entrasse primeiro.

O quarto era luxuoso, com janelas enormes que davam vista para o jardim e uma banheira de hidromassagem estrategicamente posicionada perto da janela.

O sol da tarde iluminava o ambiente, dando um brilho suave ao espaço.

— Uau... — ela murmurou, caminhando até a janela e observando o jardim lá fora. — Você realmente sabe como receber uma visita.

— Só o melhor para uma artista de renome — brinquei, encostando-me na porta. — Tem tudo o que você precisar. E se faltar algo, é só pedir.

Ela sorriu, ainda de costas para mim, olhando a vista.

— Não falta nada, está perfeito.

Depois de um momento de silêncio, eu cruzei os braços e fiz uma proposta que vinha planejando desde que soube que ela viria.

— Que tal passarmos a tarde na piscina? Pode ser bom para você absorver minha "essência", sabe, pro quadro — sugeri, a voz carregada de um leve tom de brincadeira.

Ela se virou, arqueando uma sobrancelha.

— Ah, claro... Porque nada capta a essência de uma pessoa como uma tarde na piscina — disse com ironia, mas logo deu de ombros. — Quer saber? Pode ser uma boa ideia. Quem sabe eu não me inspiro mesmo?

Deixei que ela se acomodasse e, enquanto ela se preparava, fui para a piscina.

Já estava de sunga quando me joguei na água.

A tarde estava quente, e a água era refrescante.

Era estranho para mim, essa inquietação que ela provocava.

Uma cisma, eu dizia para mim mesmo.

Algo que ia passar assim que eu a tivesse pela primeira vez.

Já tinha acontecido antes, com outras mulheres.

Bastava uma noite e o encanto se quebrava.

Eu voltava ao meu normal, no controle.

Ana não seria diferente, certo?

Ela era só mais um jogo, uma conquista que me atiçava por parecer mais difícil.

Mas, assim que a vi entrando no jardim, percebi que talvez estivesse subestimando essa mulher.

Ela usava um biquíni vermelho, pequeno e revelador, que parecia brilhar sob o sol.

Ela jogou o cabelo de lado, e o movimento simples parecia um gesto ensaiado, como se soubesse exatamente o efeito que causava.

Ela sabia o que estava fazendo, e fazia com uma maestria que poucas tinham.

Eu estava ali, de boca semiaberta, tentando disfarçar o impacto que aquela visão me causou.

Quando ela se aproximou, com aquele sorriso debochado nos lábios, pegou a taça de champanhe da minha mão sem dizer uma palavra.

Como se já soubesse que estava no controle da situação.

— Saúde, Robert — ela disse, seus olhos cravados nos meus enquanto erguia a taça e dava um gole.

Tentei me recompor.

Droga, eu era o Robert Pattinson, não era?

Ninguém me tirava do eixo assim.

Mas, de alguma forma, com Ana, as regras pareciam estar sendo reescritas.

— Saúde... — respondi, tentando manter a voz firme, mas algo saiu mais rouco do que eu queria.

Ela se sentou na borda da piscina, mergulhando os pés na água.

Eu ainda a observava, notando como o sol iluminava sua pele, o biquíni quase reluzindo.

Ela parecia parte do cenário — luxuosa, como se sempre pertencesse ali.

— Então, essa é a sua "essência"? — ela perguntou, olhando ao redor da piscina antes de voltar os olhos para mim, um brilho provocador neles. — Relaxado, despreocupado... em uma mansão de luxo?

Eu ri, agora mais no controle da situação. Pelo menos, era o que eu pensava.

— Talvez... — falei, meu olhar deslizando por ela, sem esconder a fome que sentia. — Ou talvez tenha muito mais que você ainda não conhece.

Ela arqueou uma sobrancelha, aquele sorriso travesso ainda brincando nos lábios enquanto dava outro gole no champanhe.

— Mais segredos, Sr. Pattinson? Não me diga que você vai estragar toda a aura de mistério logo no primeiro dia.

Havia algo nela, uma energia irresistível, que me atraía como um ímã.

Ana tinha um ar envolvente, que deixava a deriva uma promessa de tudo aquilo que poderia fazer se ela quisesse.

E aí estava o problema: ela querer.

Segura de si, independente, feminina.

Eu via todas essas qualidades nela.

Eu sabia que deveria me manter no controle, afinal, havia prometido ser "profissional" enquanto ela estivesse ali para pintar meu quadro.

Mas como resistir?

Ela estava ali, provocante, sexy, brilhando sob o sol.

E eu?

Eu era apenas um homem, e ela, uma força da natureza.

Sem pensar muito, me aproximei e, antes que pudesse se afastar, puxei-a pela cintura, sentindo a pele quente sob meus dedos.

Ela olhou para mim, surpresa, mas seus olhos logo assumiram aquele brilho malicioso de quem sabia exatamente o que estava fazendo.

— Você está dificultando, Ana — murmurei, meu rosto próximo ao dela. — Fica difícil ser profissional quando você aparece assim... — Olhei-a de cima a baixo, os lábios curvando em um sorriso de desejo. — Você sabe o quanto é linda, não preciso te dizer isso.

Ela riu, aquela risada sexy que parecia um desafio.

— Você prometeu ser profissional, Robert — disse, a voz doce, mas com aquele tom debochado que só aumentava meu desejo por ela.

Eu a puxei ainda mais para perto, sentindo o corpo dela encostado no meu.

A tentação era quase insuportável.

Por um momento, meus olhos ficaram presos nos dela, e a única coisa que eu conseguia pensar era em como seria finalmente tê-la.

Aquela cisma que me consumia, eu sabia que só iria desaparecer se eu a levasse para minha cama.

Ela parecia perceber meu conflito interno e sorriu, sexy e provocadora.

— Se controla, Robert — disse ela, os lábios quase tocando os meus antes de se afastar com um movimento ágil, me deixando com o desejo latejando.

Ela voltou a se sentar na borda da piscina, seus olhos ainda brilhando com aquela satisfação de quem sabia o efeito que causava.

Eu, por outro lado, tentava me recuperar, sentindo o sangue pulsar nas têmporas.

— Eu vou me controlar — falei, dando um passo para trás, rindo um pouco para disfarçar. — Mas não posso garantir por quanto tempo. Você realmente gosta de testar os limites, não é?

Ela deu de ombros, relaxada, como se estivéssemos falando sobre o clima e não sobre o fogo que estava começando a queimar entre nós.

— Talvez eu só goste de ver até onde você pode ir sem quebrar suas promessas. — Ela piscou para mim, sua voz carregada de ironia.

Eu sabia que estava envolvido, e que, por mais que eu tentasse me manter no controle, Ana já tinha a vantagem.

Mas isso só tornava as coisas mais interessantes.

Afinal, parte da diversão era a caçada.

E Ana... bem, ela seria uma caça inesquecível.

Enquanto ela se inclinava para pegar mais champanhe, eu não conseguia tirar os olhos das curvas do corpo dela, brilhando sob o sol.

Aquele biquíni vermelho era uma maldita tortura, e eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, ele estaria no chão do meu quarto. Eu só precisava de paciência.

Mas paciência nunca foi meu ponto forte.

— O que você espera do seu quadro?

Pisquei meio atônito, a mudança repentina de assunto me desnorteando.

Pigarriei, pegando uma taça de champanhe para mim, tomando um pouco antes de responder.

- Eu espero que você transmita o que vê.

Ana me olhou, deitando sobre a borda da piscina, esticando seus braços acima da cabeça e dobrando suas pernas.

Eita, porra....

Que visão...

Como podia ser perfeita dos pés a cabeça?

Ali, de biquíni, eu estava tendo muito mais do que os vestidos justos e sexys permitiam.

Eu a queria.

E não poder algo que eu queria estava além da minha compreensão.

- Mas isso pode não ficar do seu agrado.- ela disse olhando para o céu.- Eu posso ver em você algo que você não goste.

- Isso é impossível.- Rebati.- Eu gosto de tudo em mim.

Ana riu.

Um som debochado e se virou caindo na piscina.

Eu a observei, nadar um pouco, a bunda redonda e firme acima do limite d'água.

- Gosta mesmo?- perguntou nadando até a borda e colocando o queixo nos braços. Eu assenti, incapaz de responder algo com ela me olhando daquele jeito.- Até do seu lado mais sombrio?

Recuei.

- O que você sabe sobre o meu lado mais sombrio?- perguntei, um alerta piscando em minha mente.

Ana franziu o cenho.

- Você tem um?- perguntou despretensiosa.- Achei que fosse a "alma caridosa de Hollywood".

Eu a analisei, buscando em seu rosto algo que me dissesse que ela sabia demais, mas só encontrei o seu olhar curioso e provocador.

- Todo mundo tem um lado sombrio.- respondi tomando minha taça.- Você também deve ter e ele deve falar com você as vezes.

Ana se afastou da borda, nadando de costas.

- Ah, Sim. E ultimamente meu lado sombrio tem estado mais presente do que meu lado bom.- refletiu.- Principalmente quando estou com você.

Ela me lançou um olhar furtivo e tinha um sorriso de escárnio nos lábios carnudos.

Eu ri pelo nariz.

Coloquei minha taça sobre a mesinha ao lado da piscina e pulei na água, nadando até ela, emergindo bem a sua frente.

- Talvez deixar o lado sombrio te dominar não seja uma ideia ruim- sussurrei colocando minhas mãos em sua cintura, cansando daquela brincadeira de gato e rato. Ana puxou o ar, seus olhos vacilaram entre meus olhos e minha boca. Ela me queria. Eu sabia disso. Era hora da minha cartada final.

- Robert!

Inferno!

A voz de Bobby chegou até mim antes que minha boca chegasse na de Ana e a raiva que fluiu de mim parecia ser capaz de evaporar toda água da piscina.

- O que foi?- gritei sem tirar os olhos dela.

Ana passou suas pernas nas minhas por baixo d'água mandando arrepios direto pro meu pau, eu ia enlouquecer.

- Robert estamos com problemas nos bastidores, precisamos de você.

Relutando tirei os olhos dela e encarei Bobby.

Bastidores era o nosso codinome para dizer que estávamos com problemas no galpão.

E devia ser um problema grande para ele ter tido que vim até minha casa quando lhe dei uma ordem direta para não ser incomodado.

Soltei um suspiro, voltando a olhar para Ana, minhas mãos apertando a carne em sua cintura, me deliciando com ela entreabrindo os lábios.

Sorri lento e torto.

Ao que parecia seu muro estava prestes a ruir e perceber isso me fez sentir mais raiva do que quer que tivesse acontecido no galpão.

Eu estava quase conseguindo  o que queria.

Merda.

- Eu já volto.- falei tocando seu rosto. Ela assentiu.- Sinta-se em casa na minha ausência.

Sai da piscina, sem me importar que ela estava vendo minha ereção, e peguei o celular que Bobby me entregava.

- Robert Pattinson.- bradei ao atender.

Quem quer que tivesse me tirado de casa ia pagar muito caro.

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