Capítulo 26
800 PALAVRAS
Elizabeth despertou aos poucos, sentindo algo estranho. Sua cabeça subia e descia lentamente, como se estivesse equipada com algo que respirava. O som rítmico de uma respiração tranquila preenchia o silêncio. Aquilo não faz sentido. A confusão surgiu conta dela, e por um momento, pensei que estava sonhando.
Seus olhos abriram-se lentamente, ajustando-se à penumbra do quarto. Ao olhar para baixo, veja que não estava sozinho. Um braço envolvia sua cintura, e o calor de um corpo próximo a embalava.
Sua mente falou em alarme, mas quando tentei falar, sua voz parecia presa. Com esforço, um sussurro quase inaudível escapou:
— Natan...
Ela repetiu, sua garganta seca como areia do deserto, o nome que parecia estar cravado em seu coração.
— Nathan... Meu amor...
Os olhos de Nathan se abriram lentamente. Ele piscou algumas vezes, confuso, achando que estava sonhando. Mas então, viu aqueles olhos azuis profundos, vivos, o olhando. Não era possível. Ele estava acordado... e ela também.
– Lizbeth? Ele murmurou, a voz embargada pela emoção.
Elizabeth, mesmo fraca, com a mão trêmula e tocou o rosto dele, sentindo a barba por fazer roçar suavemente em seus dedos. Um sorriso frágil, mas lindo, surgido em seus lábios. Nathan sentiu as lágrimas escorrerem pelo rosto, um misto de arrependimento, gratidão e amor inundando seu peito.
Ele a abraçou como se sua vida dependesse disso, segura-a com força, mas com cuidado, como quem protege algo precioso e frágil. Enquanto a mantinha em seus braços, ele fechou os olhos e fez uma prece silenciosa.
Obrigado, Deus. Obrigado por trazê-la de volta.
Por um longo momento, fiquei ali, em um silêncio carregado de emoções. Nathan, finalmente, demorou-se o suficiente para olhar bem para ela, os olhos ainda marejados.
— Meu amor, você voltou para mim... Ele murmurou, sua voz falhando.
Elizabeth enviou novamente, os olhos brilhando, embora cansados.
— Eu... voltei, Nathan. Mas... o que você está fazendo na minha cama? Sua voz era fraca, mas carregava aquele tom de humor suave que ele tanto amava.
Nathan soltou uma risada abafada, limpando o rosto com as costas da mão. Ele sabia que tinha muito a explicar, mas, antes de tudo, primeiro disse o que estava guardado em seu coração.
— Lizbeth, meu amor... Ele segurou a mão dela com ternura. Não há palavras para expressar o que sinto agora. Ver você acordar foi o momento mais feliz da minha vida. Eu achei que tinha te perdido, mas você voltou... E eu prometo, nunca mais vou deixar você passar por isso sozinha. Nós enfrentamos esse desafio juntos. Sempre.
Os olhos de Elizabeth se encheram de lágrimas. Ela podia sentir a intensidade no tom dele, a sinceridade que vinha de um homem que carregava o peso do mundo por ela e pela família.
Nathan contínuo, a voz embargada pela emoção:
— Eu me casei com você enquanto você estava em coma. Fiz isso porque preciso garantir que você e nossos filhos fiquem protegidos. Não era apenas uma formalidade; era minha maneira de te prometer, mesmo quando você não podia ouvir, que eu estaria ao seu lado em tudo. Não foi por obrigação, Lizbeth. Foi por amor. Por você, por nós.
Ela piscou, absorvendo aquelas palavras. Ele havia se casado com ela para observá-la, para cuidar dela e das crianças. Mesmo inconsciente, ela sabia que ele tinha cuidado com o coração. Ele sabia exatamente o que ela faria se os papéis fossem invertidos. Elizabeth reuniu forças para falar.
— Nathan... Você sempre foi tão incrível. Eu... não sei como te agradecer por tudo. Uma lágrima escorreu por seu rosto pálido. Mas me diga... você está bem? Não deve ter sido fácil.
Ele olhou para ela, os olhos cheios de amor, mas também de exaustão.
— Lizbeth, eu sobrevivi porque sabia que precisava cuidar de você e dos nossos filhos. Foi difícil, sim. Ver você naquele momento... cada dia era uma luta. Mas agora... agora você está aqui. E isso é tudo que importa.
Elizabeth, com dificuldade, se inclinou para frente e, com uma força que ele não sabia que ela ainda tinha, encostou os lábios nos dele. O beijo foi breve, mas cheio de significado. Quando se afastavam, ela brilhava, um sorriso que era ao mesmo tempo, frágil e cheio de amor.
— Isso é a melhor resposta que eu poderia ter recebido. Nathan murmurou, apertando-a contra si.
Enquanto a noite avançava, Nathan estava ao lado dela, segurando sua mão. Pela primeira vez em muito tempo, ele sentiu que o peso em seus ombros havia diminuído. Elizabeth estava de volta. Havia pela frente, claro, mas agora eles enfrentariam desafios juntos.
E enquanto Elizabeth adorava novamente, com a cabeça reforçada no peito dele, Nathan sugeriu em seu ouvido:
— Eu te amo, Lizbeth. Sempre amei. E sempre vou amar.
Naquele momento, o quarto foi preenchido por uma paz silenciosa, mas poderosa. Uma nova jornada havia começado, mas o amor deles era mais forte do que qualquer desafio que o futuro pudesse trazer.
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