Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Eu vou sentir sua falta, esse pecado algum dia perecerá?

Jeongguk não tinha prestado muita atenção em onde ele estava naquele momento, só sabia que a única coisa que importava agora não era aquilo.

Ele não conseguia tirar da cabeça todo o acontecimento daquela manhã. O vampiro que viu na casa de Taehyung — que agora sabia ser um dos seus irmãos —, o fato de ter atirado nele e Taehyung ter surgido para impedi-lo de terminar o que tinha começado.

Taehyung e seus olhos vermelhos brilhantes da qual Jeongguk nunca teve conhecimento. Tudo que eles tinham construído juntos pareceu não ser forte o suficiente para segurar a quebra dele ao perceber a verdade.

Deixou o ar preso escapar, passando novamente as mãos contra o rosto úmido, as lágrimas incessantes já o deixando incomodado com a própria fraqueza. Sua cabeça doía pelas horas de choro, o corpo todo cheio de adrenalina pela corrida que fizera depois de ter deixado Taehyung para trás.

Ele ainda não conseguia acreditar. Ou melhor, ele não queria.

Era Taehyung ali, mas aqueles olhos... Eles significavam muito além do que conhecia.

Era quase meio dia, Jeongguk tendo passado praticamente toda a manhã na rua. Ele mal se importava agora com o emprego, ficando com ainda mais raiva por saber que estava se esforçando por Taehyung. Ele estava dando seu melhor por um vampiro!

Cobriu o rosto com a palma das mãos, voltando a chorar silenciosamente novamente. Do que importava para alguém a dor que sentia agora? Ele não tinha ninguém. O único que tinha, não parecia ser realmente confiável. Ele não sabia aonde tinha apostado que conseguiria ser feliz depois de perder os pais.

E era tudo culpa deles. Tudo culpa dos malditos vampiros e sua espécie infame. Seu coração batia tão acelerado, parecendo queimar a cada inspiração. Ele gostaria de exterminar todos, dando um fim a vida incerta dos humanos, dando a oportunidade de pais retornarem para casa e darem amor aos filhos que os aguardavam.

Jeongguk se sentia mais que traído, estava decepcionado com ele por nunca ter percebido. Melhor, ter percebido e fingido não ver toda a estranheza por estar amando.

Engoliu, levantando o rosto e novamente enxugando-o das lágrimas  recentes. A praça estava vazia naquele horário, ruas desertas e silenciosas. Ele sentiu falta de casa, e ficou ainda mais frustrado por sentir falta de Taehyung.

"Não é mais Taehyung, esqueça" sua mente alertou.

A fome apertou seu estômago quando ele passou mais uma hora apenas pensando em tudo que tinha se passado, e isso o obrigou a levantar e seguir o caminho de casa. Ainda era a sua casa, no fim, mas de Taehyung também. Se ele estivesse lá, pegaria todas as suas coisas e iria embora para longe, onde não mais pudesse vê-lo. Taehyung não tinha mais sua tutela, afinal. Ele já tinha vinte e um e poderia se virar bem sozinho. O único vínculo que os mantinha unido, parecia quebrado agora.

Caminhou por longos minutos, só agora percebendo o quão longe ele tinha ido. Isso também o fez perceber que Taehyung não havia ido procurá-lo, e novamente a vontade de apenas chorar retornava, sem ter mais nada para fazer contra aquela dor iminente. Ser humano custava caro.

Quando finalmente chegou em frente a casa dele e de Taehyung, fez todo o silêncio possível para ver se conseguia escutar algo vindo de dentro. Depois de longos segundos sem nada, ele pegou a chave — que Taehyung deixava com ele por sempre chegar depois que ele em casa —, e abriu a porta. O silêncio que se acomodou quando ele a fechou novamente incomodou pela primeira vez.

Seus passos lentos seguiram até próximo da entrada da cozinha, na direção do quarto que compartilhavam. Ele olhou para o chão, sangue seco do tiro acertado no irmão de Taehyung manchando o chão. Jeongguk sentiu os ombros caírem, caminhando sobre o chão sujo e adentrando o quarto. Os papéis estavam jogados na cama e no chão, provavelmente quando Taehyung levantou desesperado para salvar o irmão. Fechou os olhos, sentindo uma leve culpa se apossar de si. Ele não era um monstro... só estava assustado.

Enquanto saia dali e ia em direção a cozinha preparar algo para comer, sua mente deixou escapar um pedido sincero para que Taehyung e seu irmão ficassem bem, apesar de ter total certeza de não ter acertado nenhum ponto perigoso no corpo dos dois.

Depois de ter feito um prato simples, Jeongguk almoçou em silêncio. Tentou ao máximo não se afundar tanto em seus pensamentos, ciente que afogar-se-ia, e não havia ninguém para socorrê-lo daquela vez.

Quando terminou, apenas foi em direção ao quarto e começou a arrumar suas coisas. Caso Taehyung voltasse, ele estaria indo.

Suas malas foram terminadas ao final da tarde, e Jeongguk sentiu um gosto amargo na boca ao ver o guarda-roupa somente com as peças de Taehyung.

Não deixou a visão derrubá-lo, todavia, indo em direção ao banheiro e tomando um bom banho em seguida. Procurou por suas roupas de caça e as vestiu, pegando sua arma e a colocando na cintura. Já estava escuro quando tudo estava nos conformes, e ele suspirou cansado — mesmo que não fosse fisicamente.

Saiu de casa no mesmo horário que costumava para fazer suas caçadas, ciente que o vazio do seu peito só poderia ser preenchido de tal modo agora que não havia mais Taehyung.

Seguiu pelas ruas conhecidas, adentrando becos escuros e vazios. Ou quase vazios, se não fosse o grupo de vampiros que ele avistou conversando no canto. Era mais do que ele esperava, quatro no total. Jeongguk nunca tinha lidado com tantos.

As balas tinham somente o que ele precisava, e os nomes que Taehyung havia dado a ele eram somente dois. A quantidade de vampiros não batia, então aqueles não eram os que ele deveria eliminar.

Mas Jeongguk mal se importava naquele momento.

Enquanto ele caminhava na direção dos vampiros, sua mente relembrava os pedidos de cuidado de Taehyung.

"Eles são velozes, Jeongguk. Sempre elimine de longe"

"Cuidado para não ser visto, você sabe disso, certo?"

"Mantenha distância deles, mate quem realmente deve"

"Só faça isso nos dias certos"

Dias certos... os dias que sua irmã estaria lá para ver se tudo correria bem; os dias que outros vampiros não estariam lá. Como era idiota.

Pegou a arma da cintura e levantou na direção do rosto, apontando para um dos homens presentes, a três metros de distância dele, que assim como todos os outros, já o observavam de longe.

Havia uma movimentação suave entre eles, não muito perceptível. Jeongguk sabia que eles poderiam se desviar da bala agora que sabiam da onde viria. Sua respiração estava nervosa, e ele tentou impedir que suas mãos ficassem vacilantes. Ele podia sentir o corpo tremendo. Olhando para aqueles vampiros agora, o vermelho de seus olhos, Jeongguk sentiu repulsa e medo de forma inigualável. Ele pensava em seus pais e em como eles devem ter sofrido naquele momento nas mãos de monstros como aqueles na sua frente.

Tudo que eles mereciam era a morte.

Sem pensar duas vezes, ele puxou o gatilho, o som da bala chocando contra a parede inundando seus ouvidos. Não foi ele, sabia bem. Sua mira era perfeita. O vampiro havia se movido na direção contrária da bala, deixando que ela fizesse o estrago no muro.

Sem se abalar, ele apontou de novo, para um alguém diferente. Se eles sabiam de onde as balas viriam, era só enganá-los, como Taehyung uma vez disse a ele caso estivesse em uma situação como aquela.

Enquanto mirava novamente, passou por sua cabeça o porquê de Taehyung ajudar a matar os de sua própria espécie. Não parecia algo normal a se fazer.

Quando estava pronto para atirar, todos os quatro homens ainda parados no mesmo lugar de antes, Jeongguk ouviu uma voz conhecida que o fez congelar no gatilho. Era Eunji. Seus olhos correram até encontrá-la, estando no mesmo local que sempre esteve para vigiá-lo, mas correndo rapidamente para parar no meio dos vampiros e ele. Seu coração não sabia o que sentir naquele momento, se mais raiva por saber que ela era como eles, ou por perceber a tentativa dela de protegê-lo. Sinceramente, ele realmente não sabia.

— Jeongguk, volte para casa, por favor. Esses não são os nomes que Taehyung passou a você. — Ela disse cautelosamente, e Jeon frisou o olhar.

— Todos vocês são a mesma coisa, que diferença faz?

— Não somos todos iguais. Há vampiros ruins e outros bons, é a nossa diferença.

Jeongguk riu soprado, descrente.

— Você acha mesmo que pode me enganar com isso? Seus olhos vermelhos não parecem bons para mim.

— Jeongguk-

— Você é como ele. Os dois me tratando como idiota, me enganando desse jeito — Jeon rosnou, apertando a arma com força. — Vocês deveriam apodrecer no inferno!

— Esse é o humano que Taehyung tanto quis proteger? — alguém deles falou, fazendo Eunji olhar para trás. Jeongguk sentiu o coração acelerar pela menção do nome. — Não me parece valer o esforço.

— O que você sabe sobre mim, ahn? Nada! — gritou, veias saltando lentamente em seu pescoço. Ele não tinha culpa, era o enganado da história! Por que insistiam em tratá-lo como o inimigo? Eram eles! Eles!

— Jeongguk, volte para casa, por f-

Ele não esperou que Eunji terminasse sua frase. O tiro atingiu o muro novamente, e Eunji percebeu tardiamente o que Jeongguk fez. Quando o tiro ressoou novamente, em direção ao homem que antes falava com Jeongguk, Eunji se colocou na frente, sentindo o tiro atingir na lateral do coração.

Jeongguk arregalou os olhos, abaixando a arma nervosamente.

— Não era você... — murmurou, dando alguns passos para frente, mas parando rapidamente quando ouviu os gritos injuriados dos homens atrás dela. — Eu não-

— Deixem ele em paz! — Eunji gritou quando viu dois dos homens irem em direção a Jeon. Ela o olhou nos olhos, e Jeongguk sentiu a dor em seu âmago. — Volte para casa, por favor!

Jeongguk a encarou por mais longos segundos antes de morder o lábio inferior com força, assentindo nervosamente.

— Desculpe-me — murmurou, mas duvidava que alguém além dele tivesse ouvido.

Voltou para casa apressadamente, sentindo a adrenalina por todas suas suas veias. Chegando em casa, ele fechou a porta e correu para dentro do quarto, encolhendo-se contra o guarda-roupa, juntando os joelhos.

Ele sentiu vontade de chorar de novo, mas agora não era só por Taehyung ou por toda a descoberta dolorosa. Era por tudo. Em como tudo parecia ter saído dos trilhos desde aquela manhã.

Tristemente, enquanto ele limpava os olhos pela incontável vez naquele dia, ele desejou nunca ter retornado para casa, para que a mentira nunca tivesse sido descoberta. Então Taehyung o beijaria naquela noite e desejaria bons sonhos para ele, dormindo ao seu lado.

Mas agora, com toda a verdade apertando seu coração, tudo que ele tinha era solidão e culpa, e nada além dele mesmo para passar a noite escura e fria.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro