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Eu continuo quebrando todas as coisas, não há nada que eu possa salvar?

Algumas semanas depois, já familiarizado com o novo trabalho, Jeongguk estava terminando de se arrumar, já pronto para sair. Ele teria que fazer muitas coisas logo cedo, e não podia e negar que Taehyung tinha razão. Ocupar sua mente com algo além de vingança fez bem a ele.

– Hyungie, já estou saindo! – avisou, indo até Taehyung apenas para beijá-lo nos lábios. – Você vai daqui a pouco?

– Eu preciso terminar de assinar uns documentos, então vou sair daqui há uns vinte minutos. Tenha um bom dia hoje, Gguk-ah.

– Você também, Taehyungie! Até mais.

– Até!

Taehyung foi até com ele na porta, dando um breve aceno ao mais novo em despedida. Logo após, ele foi até a cozinha e lavou as mãos para depois remover as lentes que usava, sentindo um grande incômodo por mantê-las naquele dia. Assim que terminou, logo voltou a se sentar na cama e continuar a assinar os documentos que faltavam.

Minutos depois, ele ouviu o som de batidas na porta, e se perguntou se Jeongguk teria esquecido algo. Foi atendê-la, levando um susto ao ver o irmão mais novo.

– Jehyun, o que faz aqui?! — Taehyung perguntou nervosamente, deixando o mais novo entrar e fechando a porta.

— Precisava falar com você. Papai irá fazer uma reunião hoje com toda família. Já que você não ia em casa tem dias, vim avisar a você.

— Era só isso? — Taehyung perguntou já voltando para o quarto, sentando na cama. — Tudo bem, estarei lá pela noite. Agora volte para casa.

— Por que está me expulsando? Antes não tinha problema eu vir aqui — Jehyun reclamou.

— Antes não havia Jeongguk, Jehyun. E se ele estivesse aqui, o que aconteceria? — disse nervosamente. — Por favor, me espere ir para casa. Nunca mais, está me ouvindo? Nunca mais venha aqui sem aviso.

— Tudo bem, tudo bem, já entendi! De todo modo, já estou indo.

— Sim, faça isso. Cuidado para não verem seus olhos.

— Você também deveria.

Taehyung parou de escrever, olhando para ele.

— O que quer dizer?

— Não está usando suas lentes — Jehyun disse com seriedade.

— O que?! — Taehyung disse em um susto, olhando rapidamente no espelho. — Eu tirei quando Jeongguk saiu porque meus olhos estavam doendo por isso... Se fosse ele na porta... — Taehyung passou a mão nervosamente na testa. — Jehyun, vá para casa. Só vou terminar isso e já irei também.

— Não esqueça as lentes, irmão humano.

— Cale a boca e vá.

— Certo, certo, te vejo mais tarde!

Próximo da porta, era Jeongguk quem ouvia uma voz desconhecida no ambiente que não estava lá quando ele havia saido de casa. Havia sentido um mal pressentimento e isso o fez voltar na metade do caminho para ver Taehyung, e agora percebia que não estava errado por ter vindo averiguar. Só isso já o deixou em alerta, e ele cuidadosamente se esgueirou pelo ambiente, retirando a arma que ele mantinha escondida atrás da TV antes de ir mais a fundo no cômodo.

Então Jeongguk o viu.

Era um vampiro, com seus olhos vermelhos brilhantes olhando para algo além da cozinha, em direção ao quarto.

Taehyung! Ele estava em perigo, aquele vampiro estava ali para machucá-lo. Que droga, ele sempre avisou para Taehyung colocar proteções na casa!

Com rapidez, ele mirou no vampiro e atirou, impedindo-o primeiro de andar. Jeongguk ouviu o grito dolorido do vampiro quando ele caiu no chão em um estrondo, a mão correndo para segurar a perna onde a bala de prata se localizava. Deveria estar queimando por dentro agora, e Jeongguk deu mais dois passos para frente, o cano da arma apontando na testa do inimigo.

– Morra!

– Jeongguk, espere!

Seu dedo travou no gatilho. Seu corpo parecia travado quando ele reconheceu a voz. Taehyung. Viu ele correr para frente do vampiro, defensivamente.

Seus olhos eram vermelhos.

– Oh meu Deus, Taehyung, eles morderam você?! – Jeongguk perguntou com o coração acelerado, o medo alastrando-se pelo seu corpo como fogo. O Kim era tudo que ele tinha, não podia mais ficar sem ele. Doía tanto no peito agora imaginar isso.

Taehyung negou, entristecido. A arma na mão de Jeongguk oscilou um pouco, sua expressão ficando confusa de repente.

– Não foi... mordido? – sua voz era baixa, o silêncio alarmante. Nem mesmo os sons contidos de dor do vampiro na qual tinha atirado pareciam ser escutados. Taehyung negou, olhando fixamente para ele, como se tentasse prevê-lo. – Então... como...

– Eu nasci vampiro, Jeongguk. – Taehyung finalmente admitiu, sentindo como se o peso do mundo caísse dos ombros. Porém, aquele não era o melhor momento para se sentir aliviado.

Os olhos de Jeon estavam arregalados. Dois passos para trás, o corpo cambaleante. Encarou o rosto pela qual daria sua vida, as íris vermelhas vividas dando um brilho assassino a expressão amena.

– Não pode ser...

– É a verdade, Jeongguk...

A mente de Jeon virou uma bagunça. Agora ele via tudo claramente, como se antes uma venda lhe tivesse sido colocada.

Por isso Taehyung sempre parecia apático quando entrava na casa, já que vez ou outra Jeongguk usava água benta como meio para evitar que os vampiros entrassem; muito menos colocava essa proteção na própria casa, já que ele era um vampiro e com nada tinha que se preocupar; seus pais nunca foram apresentados porque eram vampiros também, e certamente não aprovariam o relacionamento. Sim... estava tudo lá. Mas Jeongguk foi tolo para não perceber antes.

– Seu mentiroso! Você me enganou! – levantou a arma, mirando em Taehyung. As lágrimas escorreram banhando o ódio que percorria suas entranhas agora. – Confiei em você! – Jeongguk fez uma pausa, mãos apertando a arma com mais força quando ele juntou a voz sôfrega para confessar: – Eu amei você...

Taehyung sentiu a própria força de vontade vacilar. Ele amava tanto Jeongguk, tanto, que nem mesmo parecia egoísta pensar na possibilidade de voltar ao passado e deixar Jeongguk continuar, sem interferir. Então ele nunca saberia do seu segredo, nunca o odiaria como agora.

– Eu também te amo...

– Mentiroso! – Jeongguk rosnou, corpo tremendo. Ele não conseguia tirar os olhos do vermelho, lembrando de tudo que passaram, em como ele dormiu junto com alguém que poderia matá-lo, confiar na mesma espécie que matou sua família. Mal conseguia aguentar o peso em pé. Ele tinha a pessoa que mais amava na sua frente como inimigo.

– Você sabe que não é mentira, Jeongguk, você sabe! – Taehyung disse, e Jeon negou avidamente, o rosto molhado. – Eu amei você mais do que a mim mesmo, e sei que você também sabe disso.

– Não, não, não! Você é um vampiro! Como pode! – seu dedo pressionou um pouco o gatilho, apontando para Taehyung. Ele viu o medo percorrer pela expressão de Taehyung rapidamente, e isso o machucou tanto... Taehyung tinha medo dele naquele momento, assim como ele estava cercado daquele sentimento pela presença de Taehyung agora. Tudo que mais queria acordar e sentir Taehyung beijá-lo com seus lindos olhos castanhos, a prova de sua humanidade... Jeongguk estava destruído.

– Me desculpe, Jeongguk-ah, eu queria contar... – Taehyung lamentou baixo, apertando os punhos. Olhou para Jeon, vendo o quanto ele chorava agora, a própria mão parecendo estar em um dúvida de atirar ou não. O Kim sorriu com dor no coração. – Mate-me, Jeongguk, mas poupe meu irmão, eu te peço.

Jeongguk grunhiu, fechando os olhos com força antes de abri-los e atirar.

Ouviu o resmungo de dor do que sabia ser um vampiro agora, a mão de Taehyung tocando no ombro onde foi atingido. Jeongguk jamais errou uma mira, mas estava lhe poupando naquele momento.

Taehyung viu Jeon olhá-lo, o vermelho também cobrindo seus olhos pelo choro. Jeongguk abaixou a arma, virando-se para ir embora.

– Eu odeio você!

E antes que algo pudesse ser dito, ele tinha ido embora.

Taehyung queria tanto segui-lo e pedir perdão por tudo, mas tudo que  conseguiu fazer foi colocar seu irmão Jehyun que ainda gritava sobre seus ombros e levá-lo as pressas para o esconderijo deles, não muito longe.

Sua mãe, tendo experiência naquilo, rapidamente os tratou, apesar de não poder fazer muito pelo estrago das balas de prata. Demoraria dias para cicatrizar, mesmo com a velocidade de cura dos vampiros.

Quando Taehyung foi para o quarto onde costumava ficar, ele viu Eunji aparecer na porta, olhando-o com tristeza.

– Essa foi a resposta dele, Taehyung? – Eunji perguntou, e Taehyung não conseguiu mais encará-la. – Eu disse a você meu irmão. No fim, humanos são apenas... humanos.

E então, ela deixou o quarto. Taehyung não disse nada mesmo que quisesse. Tudo já estava bagunçado demais para algo ser resolvido apenas com seus desejos.

Sentiu a primeira lágrima escorrer pelo rosto, que automaticamente pareceu trazer todas as outras juntas. Ele sentia o peito doer, o aperto no coração que fazia sua respiração falhar.

Jeongguk havia descoberto toda a verdade e agora o odiava. A pessoa que ele mais amava o odiava. Isso era como a morte.

Impossibilitado de conseguir perder-se nos sonos, Taehyung passou a noite toda chorando, sem conseguir esquecer dos olhos decepcionados de Jeongguk para ele antes que fosse embora.

Ele só queria que tudo isso fosse uma ilusão, mas sabia que tudo era real demais. Sua própria realidade.

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