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Capítulo Três



  Estou enojada... Sempre me sentirei enojada ao relembrar. Apesar de não saber quantos minutos, horas ou dias eu terei para as lembranças... A vontade de morrer faz a cabeça rodar. Não vejo sentido em estar viva... Falhei em tudo. Se eu voltar no tempo, e procurar, não tem uma única história de sucesso. Um ato de sucesso para contar vitória...

O nojo, nesse instante, refere-se ao fato de nunca ter conseguido entender a relação sexo-sujeira que havia nessas zonas de prostituição.

Um grande cabaré no centro da cidade... Uma recepção suja e mesas onde gatos sem raça definida subiam para disputar a comida que os fregueses compravam para misturar com bebida alcoólica. Nos fundos, um galpão com outras mesas em meio à ração e comida azeda que os tais gatos deixavam pelo chão.

Uma confusão enorme porque uma mulher subiu para um dos quartos do segundo andar... E ao deitar, sentiu os cabelos afundados em algo pastoso... Uma enorme quantidade de fezes de gatos na cama... Essa era a norma de higiene do tal cabaré.

Os fregueses eram poucos e disputavam uma mulher obesa, com roupas minúsculas, saltos altíssimos e dentes faltando... Mas aceitava programas sem preservativos. Então, tinha clientela certa.

As meninas drogadas rondavam por lá e invadiam o único banheiro do andar térreo, onde à tarde, fezes pastosas preenchiam o chão, quase a sair para o corredor.

Quando algum freguês dirigia-se para urinar, elas invadiam para fazer oral, ganhar seus dois reais e tirar a chance de outra ganhar o dinheiro de um programa.

Numa discussão com uma prostituta mais velha, uma gritou que não tinha culpa de ser jovem e gostosa e ganhar mais dinheiro que elas.

Eu e minha colega voltamos sem ganhar nada.

À noite, o pátio do posto. E um caminhoneiro mineiro se aproximou... Muito cavalheiro, me chamou para beber umas cervejas, com direito a beijo na boca... Parecíamos um casal de namorados.

No caminhão, as preliminares anunciavam um bom parceiro....Mas, sem camisinha? Não!

E depois de muito gentilmente me pagar, mesmo roxo de raiva, eu desci.

Durante a noite, outros programas apareceram e na segunda, eu e minha colega voltamos com dinheiro para casa. Teoricamente, ela trabalhava em uma lanchonete e eu, ficava com uma idosa no hospital.

De segunda a quinta, a rotina do dia era o cabaré fedorento entre os mercados e a noite, os postos de gasolina. Eu morria de sono, pois nunca havia enfrentado tal situação...

Afinal, eram tantas situações novas, que nunca em minha vida em pensara enfrentar.

Eu tinha emprego... Eu estudava... Eu era casada, apanhava, era chifrada, sustentava marido bêbado... E na quarta separação, quando ele foi embora, depois de meses, adquiri um namorado.

Não era para ser sério... Mas com a minha sorte para homens, ficou sério demais... E uma tarde, sem eu esperar, meu ex-marido voltou.

Claro, com promessas de agora ser um santo. Então, sem coragem de dizer que eu já estava em outro relacionamento, eu fui falar ao namorado que o que havíamos vivido deveria ser esquecido.

Mas ele não concordou, prometendo que se eu o deixasse, ele contaria ao meu marido... Começava, assim, a jornada de vida dupla que durou cinco anos. Por cinco anos, eu convivi com os dois, fato agravado mais ainda, porque o amante queria ser amigo do marido.

Pior do que o marido, ele não me surrava, mas me perseguia, enxergando outros amantes que não existiam. E por todos os lugares que eu andava, era envolvida em escândalos públicos.

Inúmeras vezes fui arrastada da faculdade para ser "examinada" se havia saído com outro...

A situação culminou com uma amante do meu marido contando a ele que eu tinha um amante há anos...

Passei um dia presa em casa, sem direito a sair do quarto, com o marido chamando as pessoas que passavam para contar a maneira como tinha sido corno.

E ele foi embora... A partir de então, as desarrumadas peças do meu jogo de dominó terminaram de desabar.

Meu ex-marido passou a beber dia e noite e a vir invadir minha casa e fazer terror psicológico.

Uma noite conseguiu entrar por volta das vinte e uma horas e essa tortura durou até a meia noite.

Dizia que eu era feia, gorda, um monstro que tinha um gigolô, porque tesão eu não dava nem num cego. E me oferecia cem reais por uma transa.

Para depois dizer que eu não valia dez centavos. E que aquele dinheiro seria para tirar minha cabeça.

Com dó da situação dele, eu o levei para tratamento num CAPS AD. Seria ali a pedra fundamental para eu terminar de cair.

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