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'32'

Depois de estar bem mais calmo, explicou toda a situação sem poupar nenhum detalhe, talvez tenha começado a chorar novamente em algumas partes, mas era rapidamente consolado por chris antes que caísse no choro completamente. Agora sentado sobre o colo do bang, enquanto se distraía com o pingente do colar que ele usava, esperava que changbin ou o mais velho tivesse alguma reação sobre o fato que estava sendo obrigado a ir embora do país e voltar a morar com seus pais.

— eu não quero morar com eles. — prosseguiu depois de certo tempo em que ambos mais velhos se mantiveram calados e pensativos. — na verdade, eu não sei o que fazer. — esfregou o rosto no ombro do australiano, estava fora de questão chorar mais uma vez, estava começando a se sentir patético.

— tá tudo bem. — christopher sussurrou próximo a sua orelha, acariciando os fios loiros devagar.

— a gente não vai deixar que isso aconteça, vamos pensar em algo. — changbin se pronunciou, mesmo que ainda estivesse aéreo.

— eu tenho uma casa na praia que era da minha tia, e se a gente fugir pra lá? — a sugestão do maior fez jisung rir baixinho. Changbin estapeou seu braço num pedido mudo para que ele só abrisse a boca quando tivesse uma solução que fosse funcionar de verdade.

— do jeito que meu pai é, ele com certeza vai ligar pra polícia e denunciar vocês dois por sequestro.

— não me importo em ser preso. — o bang deu de ombros.

— mas eu me importo! — novamente o moreno deu um tapa barulhento no braço do australiano, este que resmungou de dor. — será que dá pra você levar a sério a situação que estamos? Jisung pode ir embora em algumas horas se a gente não pensar em algo. E com certeza as coisas vão ficar muito ruins se isso acontecer, principalmente entre a gente.

— desculpa. — exprimiu em um bico. O moreno tinha razão, se jisung fosse embora, tudo sairia dos eixos, principalmente a estabilidade que adquiriu desde que os dois entraram em sua vida. Era incogitável imaginar um futuro sem o loirinho.

— você sabe quando ele vai vir te buscar? — o moreno voltou sua atenção para o rapaz sentado no colo do australiano, ele parecia absorto na situação e aflito, mesmo que não quisesse demonstrar. O han nunca tinha visto changbin daquele jeito, queria dizer que ele não precisava se preocupar tanto e que iria ficar tudo bem, mas sabia que assim que o seo colocava algo na cabeça ele só parava quando tudo estivesse resolvido.

Jisung balançou a cabeça negando, tinha poucas informações sobre o que iria acontecer assim que amanhecesse, e as horas pareciam passar bastante rápidas.

— e se a gente tentar convencer ele a te deixar ficar aqui? — os dois mais novos olharem para o bang. — tipo, sentar e conversar como pessoas civilizadas, explicar que você não quer morar com eles e que pode ter uma vida independente aqui.

— ele não vai ouvir, meu pai é muito cabeça dura.

— mas não é uma má ideia. — changbin observou. — podemos tentar isso antes de qualquer outro tipo de abordagem.

— e se não der certo? — jisung indagou temeroso. Sabia que só conversar com o mais velho não iria surtir efeito, mas sentia que o seo tinha algo em mente.

— caso não dê certo, a gente manda ele ir se foder. — jisung ficou atônito e boquiaberto. — o quê? Você é maior de idade, faz o que quiser. Quem ele pensa que é pra mandar em você?

— meu pai?

— e daí?

— eu poderia te beijar agora. — christopher sorriu abobalhado para o moreno, este que gargalhou e se esticou até estar próximo ao rosto do bang, juntando ambos lábios num selinho rápido.

— eu não acredito que você realmente tá cogitando fazer isso. — o loiro ainda estava aturdido, mas changbin parecia tão bonito determinado a concretizar a morte deles que foi inevitável pro han não sorrir tolo também. — porra, ele vai matar a gente. — se sentia um idiota por estar rindo, mas era sempre daquele jeito, ficava feliz apenas por tê-los por perto.

— o inferno não parece um lugar tão ruim se vocês estiverem lá comigo. — nem mesmo changbin aguentou com a fala do bang, rindo exultante.

— acho melhor você começar a se conformar que será o único que vai pro inferno aqui. — chris fez uma careta engraçada, esfregando seu nariz no de changbin pela provocação. Jisung gostava de vê-los daquele jeito, na maior parte do tempo eles estavam se picando como dois palermas, mas a sensação de ser o único em ver eles tão próximos e trocando carícias mesmo que fosse birra era maravilhoso.

— eu estaria fodido se não fosse vocês dois. — acabou pensando alto demais, ficando um pouco constrangido pela atenção que ambos lhe deram tão rapidamente.

— você tá se declarando pra gente? — chris sorriu convencido, puxando o corpo do han para perto, o suficiente para observar seus grandes olhos pretos tremerem e suas bochechas ficarem levemente rosadas.

— acho que isso é coisa da sua cabeça. — jisung colocou as mãos sobre a boca do australiano, impedindo que ele se aproximasse, mas esqueceu que changbin estava ao seu lado, e todo seu corpo estremeceu pelo contato úmido dos lábios do seo contra a pele sensível do seu pescoço.

Se sentiu como manteiga derretida, toda sua compostura se espatifou, e seu corpo praticamente caiu sobre o bang. Changbin afagou o rosto rechonchudo do mais novo antes de colocar uma mecha de cabelo atrás da sua orelha, beijando o caminho até sua têmpora. Jisung apertou a regata do australiano contra seus dedos trêmulos, esfregando o rosto no pescoço do mais velho enquanto respirava com dificuldade.

— não fique animado, a gente não vai passar disso. — o seo sussurrou rouco em seu ouvido, antes de beijar a parte de trás da cartilagem da sua orelha. Jisung sentiu que tinha ido ao céu e descido de uma vez para o inferno apenas com aquilo.

— eu odeio tanto vocês. — os dois rapazes riram. — saiam embora da minha casa. — ele desceu do colo do australiano e emburrado ficou no cantinho do sofá, um bico enorme presente em seus lábios denunciava o quão frustrado ele estava.

— estamos indo. — changbin e christopher ficarem de pé e naquele momento o loiro se desesperou completamente, segurando na mão deles antes que eles realmente fossem embora.

— vocês não sabem o que é ironia?

— a gente sabe, mas eu queria te ver implorando pra gente não ir. — teve vontade de socar aquele rostinho bonito do bang, mas se conteve em revirar os olhos e puxá-los de volta para o sofá.

Apenas se lembrou que tinha pedido comida quando estavam prestes a dormir, para não desperdiçar, christopher comeu boa parte das coisas que jisung pediu, ficando também com a parte que o seo não aguentou comer já que não era do seu feitio comer tanto antes de ir se deitar.

Como uma troca de favores, changbin lavou toda a louça e deixou a cozinha arrumada. Uma coisa que jisung percebeu desde o dia que começou a frequentar a casa do moreninho era sua mania por limpeza, mesmo que não pudesse considerar aquilo um tipo de TOC, ele apenas gostava de deixar tudo em seu devido lugar. Era uma das qualidades do seo que não batia com a sua e nem com a do bang, enquanto o australiano era bagunceiro e jisung desleixado, o tatuador era organizado e detalhista. Eles realmente não tinham tantas coisas em comum, mas na visão do loiro, aquilo deixava tudo ainda mais divertido.

Enquanto os dois mais velhos se trocavam ali mesmo em seu quarto, jisung fingia estar interessado em algo no celular, mas apenas rolava a tela para um lado e para o outro, sua atenção dividida entre fingir que mexia no aparelho telefônico e observar de soslaio o dorso largo do bang preenchida por uma tatuagem de coloração vermelha de um enorme dragão. Não era todo dia que o australiano deixava que jisung ou changbin visse suas outras tatuagens, em particular, a favorita do han era o grande dragão vermelho que cobria toda a coluna vertebral do maior. Era tão cheia de detalhes e mesmo sem nenhuma pintura interior não deixava de ser bonita, jisung nem mesmo podia imaginar a dor que deveria ter sido para fazer todo aquele desenho.

Apesar do seo ser um tatuador, nunca tinha visto nenhuma tatuagem grande pelo corpo do moreno. Tinha pequenas figuras por seus dedos e uma no pulso que mais tarde descobriu que fora o primeiro desenho que jeongin tinha feito para ele. O menor fez questão de tatuador em seu corpo a pequena casinha com dois bonequinhos de palito, um era ele e o outro o yang, a tatuagem sendo totalmente fiel ao desenho do garotinho.

Fez um biquinho insatisfeito quando o bang vestiu a camisa e o dragão vermelho foi escondido, queria ter visto por mais um tempinho ou talvez ter ir até lá e tocado na tatuagem, passeado seu dedo entre as linhas avermelhadas apenas para sentir a textura contra seu dígito.

Chris encarou o mais novo confuso pela sua cara emburrada, subindo na cama para se deitar ao seu lado, pegou o celular da mão do loiro e colocou embaixo do travesseiro, ficou por cima do seu corpo a fim de distribuir beijos por todo seu rosto, não poupando nem mesmo suas pálpebras, dando longos selares em seus lábios pequenos e mordendo de levinho suas bochechas. Jisung ria enquanto tentava tirar o corpo robusto do australiano de cima do seu, mas ele era grande e pesado para suas mãos pequenas, sendo vítima dos seus beijos molhados e das suas mordidas durante minutos.

— vão dormir. — changbin resmungou empurrando o corpo do australiano, tirando jisung debaixo do bang. O rosto do garoto estava vermelho e com marquinhas pequenas de mordida, o moreno nunca entenderia aquela mania do mais velho em morder eles, seja nas bochechas ou em outras áreas do corpo.

— não tô com sono. — chris colocou as mãos atrás da cabeça sobre o travesseiro, encarando o teto.

— não quero que amanheça. — jisung murmurou contra o vento, olhando na mesma direção do bang. — eu tô com medo do que vai acontecer.

— vai ficar tudo bem, hannie. — changbin acariciou seus cabelos, descendo as carícias até massagear sua orelha, tentando afastar aqueles pensamentos ruins da cabeça do garoto. — a gente tá aqui com você.

— tenho medo de dormir e vocês sumirem, não vou ter coragem de enfrentar o meu pai sozinho. — novamente foi tomado pela aflição da ansiedade, só de imaginar a confusão que seria quando anunciasse sua decisão o han queria desistir, entrar dentro do guarda roupa e ficar lá escondido como fazia quando era criança para fugir dos castigos.

— a gente não vai sumir, sung. — assegurou o bang, se virando na direção do mais novo. Jisung piscava diversas vezes para impedir que as lágrimas tomassem seus olhos novamente.

— eu me sinto tão fraco e patético chorando assim. Eu sou um homem crescido mas meu pai ainda me assusta tanto. — riu da sua própria infelicidade, esfregando os olhos grandes e fungando dolorosamente.

— não tem problema nenhum em chorar, ji, isso não te faz menos homem. — changbin se ergueu usando os cotovelos como apoio, virou o corpo suavemente na direção do han, tirando mãos pequenas dele do rosto, enxugou as bochechas úmidas usando a manga do casaco que vestia, esfregando devagar sobre a pele alva. — só são lágrimas, amor, não tem nada demais nisso.

Os lábios de jisung tremeram e ele chorou novamente, escondendo o rosto no peito do moreno enquanto sentia afagos leves em seus fios e beijos prolongados em suas têmporas.

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Só pra deixar vocês cientes, rivals tá entrando em sua reta final

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