'24'
Tudo que christopher queria era mais algumas horinhas de sono, mas o cafuné dengoso de jisung em seus fios bagunçados e a vozinha rouca de changbin o acordou naquela manhã fria. Como de costume, passou cerca de dez minutos sentado na cama espaçosa e macia do han, seus olhos perdidos e respiração leve. As engrenagens da sua cabeça voltando a funcionar lentamente, do seu lado changbin ainda cochilava após acordá-lo, afirmando ser o mais cansado entre os três.
Quando enfim despertou, ao invés de acatar aos chamados do proprietário da casa, voltou a deitar-se em cima do moreninho, jogando sua coxa por cima das costas do menor e agarrando-se nele de forma manhosa. O corpo pequeno e gorducho do rapaz se encolhendo dentro do seus braços, em momento algum reclamando da carência repentina do mais velho, até mesmo ergueu o rosto e deixou que o braço forte do bang desse lugar a seu travesseiro, deitando-se sobre a carne macia, aspirando com um pequeno sorriso o cheiro natural do seu corpo.
— olha aqui, seus dois preguiçosos, não é por que estão na minha casa que vão ficar dormindo até tarde. Vamos, levantem. — jisung cutucou a bochecha do australiano, este que se escondeu no espacinho entre o colchão e o pescoço do seo. Jisung suspirou desistente sentando-se na beirada da cama, levou sua mão até os fios lisos dos cabelos de changbin, acariciando com cuidado, passou a palma de sua mão delicadamente sobre o rosto rechonchudo. — sei que vocês estão cansados, mas eu dei a minha vida naquela cozinha pra preparar algo pra gente comer, então façam esse esforcinho por mim, por favor, amor.
No mesmo instante os dois sentaram na cama, cabelos em pé, olhos entreabertos, rosto inchado, o semblante típico de quem estava fazendo um esforço tremendo para ficar de pé. Jisung sorriu satisfeito, os deixando se arrumarem pro café da manhã, os avisando sobre os produtos de limpeza pessoal que tinha comprado antes deles acordarem que os esperava no banheiro, e quando teve certeza que eles iam mesmo levantar da cama, saiu para checar que estava tudo em ordem na cozinha. Lado a lado, christopher e changbin seguiram corredor a fora até o banheiro, o ambiente não era tão espaçoso, mas se apertaram ali para escovar os dentes e lavar o rosto para despertar por completo mais uma vez.
Já na cozinha, a pequena mesa de quatro lugares estava preenchida com torradas, uma jarra de suco de morango, queijos e café. O cheiro agradável do café encheu a boca dos dois mais velhos de saliva, sentando-se em frente a pequena mesa para começar seu desjejum. Com um sorriso feliz jisung os observou se servirem, não era grande coisa, mas estava orgulhoso de si mesmo. A cozinha do seu apartamento era praticamente abandonada, levando em consideração que sempre pedia comida por algum aplicativo ou apenas saia para desfrutar de algum alimento cheio de carboidratos que achava em barraquinhas de rua. Tinha acordado bastante cedo naquele dia, tão cedo que mal se reconhecia, já que era acostumado a acordar depois do almoço, mas decidiu ser produtivo naquela manhã, saindo para comprar algumas coisas para o armário e para christopher e changbin, pretendia guardar os produtos de limpeza pessoal que tinha comprado para próxima vez que seus hyungs viessem a sua casa.
Conversavam em um tom morno, changbin não considerava a manhã um bom horário para se ter uma conversa, ainda estava sonolento e cansado, tinha dormido bem naquela noite apesar da demora para cair no sono. Enquanto o seo apenas bebericava uma boa xícara de café, christopher parecia estar dormindo ainda, cochilava sentado na cadeira, vez ou outra era necessário que jisung o acordasse para comer. Sabia que o bang era o que menos tinha dormido naquela noite, entre o silêncio da madrugada sentia suas mãos pesadas apertando seu corpo atrás de conforto, acordando entre seus pequenos cochilos por ouvi-lo murmurar sonolento que precisava correr.
— ei, chris. — mais uma vez ele cochilou, jisung segurou em seu rosto com cuidado, lhe deu um selinho rápido para acordá-lo. — se você quiser pode comer e voltar a dormir, mais tarde você vai pra casa.
— não precisa, pequeno. — coçou os olhos, se encostando na cadeira com desleixo. Por debaixo da mesa, changbin sentiu o pé do bang ir para cima da sua coxa, com uma mão fazia uma massagem desajeitada e continuava tomando seu café normalmente. — posso dormir quando chegar em casa, não quero perder a carona do bin e voltar pra casa de transporte público.
— você vai mesmo naquela boate hoje? — após certo tempo em silêncio, o tatuador se pronunciou.
— tenho que ir.
— quando essa coisa toda da polícia vai acontecer lá?
— provavelmente na próxima semana. — respondeu a jisung, pegando mais uma torrada e deitando a cabeça no ombro do loiro.
— não confio em você sozinho naquele lugar. — changbin suspirou, por costume sempre que ficava nervoso, coçou a testa com as pontas dos dedos. — pior que eu também não posso ir com você por conta da minha irmã.
— eu posso ir tranquilamente, não vou fazer nada de noite de qualquer forma.
— nenhum dos dois vai, não tem necessidade dessa exposição. — querendo ou não, soou mais autoritário que o necessário, mas nenhum dos dois mais novos iria dar o braço a torcer. Ao receber olhares sérios de volta, o bang suspirou — não me olhem assim, não quero que essa confusão chegue em vocês dois.
— e se chegar na gente? O que você pode fazer? Entenda, christopher, você não pode controlar tudo. — o tom de jisung era firme, não estava acostumado com aquele tratamento vindo do han, vendo que ele mais parecia um bobo feliz do que um cara sério.
— não foi isso que eu quis dizer, eu só… — tentou achar palavras para amenizar a situação. — não quero colocá-los em perigo.
— isso não vai levar a lugar nenhum. — changbin levantou-se de supetão, todo seu rosto contorcido em uma expressão séria. — se ainda quiser carona, ande logo.
Um clima pesado se apossou do ambiente, antes de dar as costas e seguir até a porta, o seo passou ao lado de jisung, acariciou seus cabelos ligeiramente em silêncio, nem mesmo olhando para o rosto de christopher que se inundava em uma confusão desesperadora. Jisung encolheu os ombros ainda sentado ao lado do bang, levou as mãos ao rosto, cobrindo toda sua face e dando um longo e pesado suspiro.
Tinha sido o causador daquela situação, mas não se sentia errado. Querer protegê-lo não era um mau hábito. Será que eles não entendiam que apenas queria prezar por sua segurança? Resmungou em pensamento, seguindo o seo até a saída do apartamento. Ainda olhou de canto para o loiro, ele parecia minúsculo sentado naquela cadeira, quis tocá-lo, mas não era a hora. Estava os três de cabeça quente, conversar agora não era uma boa opção.
Quando saiu do apartamento, changbin ainda o esperava no carro, adentrou rapidamente, tomando o seu lado no automóvel.
— você tá bravo comigo, não é? — christopher estava encostado no banco do carro com desleixo, seus olhos ardiam por conta da noite mal dormida, mas ainda assim se preocupava com a irritação palpável do rapaz ao seu lado. O jeito que ele segurava a volante denunciava que no mínimo ele queria chutá-lo do carro.
— por que você é tão… — o olhou com raiva, mordeu o lábio inferior irritadiço enquanto suas bochechas se enchiam de ar. O australiano segurou a vontade de rir, changbin era adorável até mesmo puto. — porra, christopher, você não vê que a gente só quer te ajudar!? Eu juro que entendo esse seu orgulho inabalável já que é o mais velho entre nós três, mas não dá pra se virar sozinho em tudo!
— irônico você dizer isso, não é? — ergueu uma sobrancelha na direção do seo, este que engoliu um longo palavrão por estar sendo retrucado daquela forma. — não deveríamos ter segredos.
— não é um segredo, apenas não é necessário vocês ficarem sabendo por enquanto. Não envolve somente eu, minha irmã tá nisso. Por isso é um problema pessoal, mas eu vou contar essa merda quando tudo estiver resolvido! — bufou. — e não tente mudar de assunto, você é o tópico aqui. — christopher revirou os olhos impaciente. — não é pra ser desse jeito, christopher... isso tudo vai acabar nos separando. — apesar do murmúrio do seo, o bang ouviu perfeitamente.
Seus olhos se esbugalharam levemente, seu coração até mesmo deu um salto em tanto. Separação. Essa palavra lhe dava calafrios. Não queria aquilo de jeito nenhum, não era uma opção aquilo, não mesmo.
— isso não vai acontecer.
— então aprenda a conviver em um relacionamento onde as pessoas que você está ficando se preocupam com você e te querem bem.
Naquele momento, não tinha nada a dizer. Sua cabeça estava pesada demais, seus pensamentos eram turvos, embaraçados.
Ao descer já em frente ao complexo de pequenos quitinetes onde morava, agradeceu a carona do seo e seguiu caminho antes que ele pudesse falar mais alguma coisa. Não queria ter que lidar com aquela montanha de problemas, se sentia sobrecarregado, em seus ombros carregava um peso exageradamente grande. Entrou em casa usando a chave reserva, deixou para trás seus sapatos e meias, bagunçou os cabelos ao passar distraidamente por felix que assistia televisão esparramado no sofá.
— não vai me contar o que o minjun fez com você? — escutou a voz grave do lee, apertou os olhos antes de se virar.
— então o jisung te contou que foi o minjun que tentou me enforcar?
— ele só me disse que você tinha se machucado, mas não é preciso ser um gênio pra saber que seu amado chefe fez essa merda contigo. — nem ao menos olhava para o moreno atrás do sofá que se mantinha de pé.
— se você já sabe, porque me pediu pra explicar?
— por que fiquei surpreso que você tenha deixado isso acontecer. Digo, logo você se deixando intimidar por um cara que já brigou uma vez? Sejamos sinceros, chris, você tá querendo pagar de bom moço pra quem? Para seus namoradinhos? — se manteve calado, nada do que ele estava dizendo era necessariamente mentira. Já tinha entrado em uma discussão séria com o kim uma certa vez no passado, mas aquilo tinha ficado onde deveria ficar, no passado. — esses caras estão te deixando fraco e incapaz. Por mais que eu odiasse a sua antiga versão, essa agora tá sendo bem inútil.
— que caralho você tá falando, yongbok!? — explodiu, indo até o loiro e agarrando-o pelo colarinho da camisa. Felix sorriu perante o semblante enfurecido do bang, ondas de ódio se formavam em sua teste. Aquele era o christopher que felix conhecia.
— apenas a verdade. Olhe pra si mesmo, chris, você tá perdido. Vive aqui há tantos anos e agora vai deixar que esses caras façam o que quiserem com você? Vai me dizer que ficou com medinho do minjun?
Christopher ergueu o punho fechado, sua mandíbula estava trincada. Um ódio descomunal se apossou de todo seu corpo, apertou mais a gola da camisa do lee entre seus dedos, antes de jogá-lo com força contra o sofá. Felix soltou um grunhido pelo forte impacto, a dor se espalhando por toda as suas costas.
— cuida da merda da sua vida ou eu quebro todos os seus dentes e faço você voltar pra Austrália no chute. — exprimiu entre dentes, deixando a sala com uma sombra escura sob seus ombros.
Christopher bateu a porta do quarto com raiva, suas mãos tremiam e sua cabeça estava a ponto de explodir, a sensação de queimação em todo seu corpo denunciava seu ódio eminente que apenas crescia cada vez mais. Pegou qualquer shorts que apareceu na sua frente e saiu disparado até o banheiro, se trancando lá, apenas relaxou quando a água fria caiu sobre seu corpo quente, ficando ligeiramente submerso na água. Sua maior fonte de raiva era saber que nada do que felix disse era mentira. Tinha se tornado um fraco e incapaz e isso tudo apenas para poder ser alguém melhor para changbin e jisung. Tinha ficado verdadeiramente assustado pela ação de minjun na manhã anterior, tanto que nem mesmo em seus sonhos conseguia ter paz. Não queria voltar a ser aquele cara egocêntrico que era anos atrás, mas não tinha por que negar que era um inútil agora. Anos morando naquele subúrbio e pela primeira vez tinha se sentido intimidado, já tinha lidado com pessoas bem piores quando acompanhava hyunjin em suas cobranças mas nada se comparava com o terror que viu nos olhos do kim.
Mas agora era como se todo seu esforço fosse em vão.
Saiu do banheiro já vestido, apostava que naquele tempo que ficou inerte em pensamento foi o suficiente para felix sair de casa, deixou para lidar com o lee quando ele estivesse de cabeça fria. Aquele não era um comportamento comum do loiro, ele podia ser bem sincero às vezes e até um pouco insensível, mas tinha ido longe demais. Talvez fosse o recente término que o tenha deixado assim, ou qualquer outro problema que viesse assombrar seus pensamentos. Era normal entre os primos serem explosivos às vezes, mas tentavam se respeitar na maior parte do tempo para viverem em paz.
Chris tirou os lençóis da cama de solteiro, jogando-os no colchão ao lado, deixou o celular embaixo do travesseiro e tentou dormir. Ainda tinha tempo até o horário do seu expediente, não queria sair de casa naquela noite, nem mesmo olhar para cara do kim e ter que fingir que nada tinha acontecido. Tocou seu pescoço, já não doía como antes, mas não era como se as marcas tivessem desaparecido de uma hora para a outra. Deu um longo suspiro, se ajeitando melhor naquela cama minúscula. Não era um cara religioso mas pediu para que pelo menos em seus sonhos tivesse seus garotos ao seu lado e que tudo o que tinha acontecido não passasse de um pesadelo.
Em suma, não conseguiu dormir inteiramente. Acordava entre cochilos, sendo acordado por qualquer que fosse o barulho, até mesmo o vento que batia na cortina da janela da varanda o incomodava. Desistente, fitou seu celular, faltava poucos minutos para ir trabalhar e não havia recebido nem mesmo uma mensagem de changbin ou Jisung. Levantou-se sem ânimo, caçando uma roupa para se trocar e sair logo, não se importou em arrumar os fios rebeldes de seu cabelo, os deixando num penteado estranho, tomou um café sem açúcar antes de sair, ficando logo arrependido por ter vestido uma camiseta normal ao invés de um casaco. As noites ainda eram frias, mas naquela em específica estava se sentindo solitário, andava calmo entre as calçadas lotadas de pessoas, com suas mãos no bolso, sua destra brincando com o isqueiro de prata que carregava na calça e no outro estava o maço.
Ao entrar na rua da boate onde trabalhava, precisou urgentemente de um cigarro para aguentar minjun e qualquer outro problema que viesse ao pisar dentro daquele lugar, o acendeu tomando cuidado para o vento não apagar a pequena brasa que o isqueiro formava, ao se virar, seus olhos rapidamente capturaram um figura de cabelos loiros. Conhecia aqueles cabelos lisos e com descoloração recente. Entre as pessoas, se apressou até chegar em jisung, uma onda de felicidade tomando conta do seu peito, tocou em seu ombro quando enfim conseguiu alcançá-lo. Era ele.
— muito bonito você tá fumando, né? Vou contar pro binnie. — com um sorriso, jisung socou de leve seu ombro.
— pensei que você estivesse puto comigo também.
— e eu tava. Mas changbin me convenceu que você precisava de uma figura responsável ao seu lado.
— cadê a figura responsável?
— sou eu, né, porra! — fingindo estar ofendido, jisung o empurrou, tendo seu braço puxado pelo bang, juntaram seus corpos em um abraço desajeitado.
Jisung ergueu o rosto, tomando o cigarro do moreno de seus lábios e dando uma longa tragada, soltando a fumaça pelo nariz, e antes que pudesse devolver, deu um selinho nos lábios quentes de christopher.
— cigarro é péssimo. — se soltou dos braços do australiano, jogando a bituca no chão e pisando para apagar de vez.
— mas você sabe fumar direitinho. — segurou na mão do han para guiá-lo entre as pessoas que se acomulavam em frente a boate.
— muitos anos de prática.
Adentraram ao estabelecimento sem precisar pegar nenhuma fila, o segurança deixou que christopher entrasse junto com jisung, vendo que apenas às dez a boate iria abrir oficialmente. O solão e o bar estavam vazios, ainda de mãos dadas, o mais velho se encaminhou até a salinha dos funcionários. Adorava chegar mais cedo para não ter que lidar com minjun logo de cara, sabia que o moreno só chegava após a abertura e às vezes antes, mas pedia aos céus que aquele não fosse um dos raros dias que ele chegava no mesmo horário que ele. Deixando o coreano o esperando encostado nos armários para se trocar, se virou para tirar a camisa.
— por que você se virou!? — chacoalhou o bang pelos ombros enquanto ele fechava o armário onde guardou seus pertences logo após vestir a camisa com a logo da boate e o avental. — por que você não me deixou ver suas outras tatuagens!? — choramingou dramático.
— você vai ver um dia. — apertou a bochecha do han, saindo da salinha com ele logo atrás.
— seu egoísta chato! — christopher riu alto.
Seguiram caminho até os fundos da boate onde ficava o depósito de bebidas, os fundos também estavam vazios, para alegria de christopher. Deixando que jisung apenas observasse, levou as grades de cerveja até o bar, dando em média três viagens, o loiro apenas o seguia para lá e para cá, perguntando qual o nome da bebida que christopher adicionava na vitrine do bar. Alguns minutos foram gastos apenas para organizar todo seu ambiente de trabalho, deixando o balcão limpo e o chão, odiava trabalhar em lugares sujos, não podia considerar aquilo uma mania, apenas tinha agonia a sujeira.
— chris. — ergueu seus olhos até o rapaz do outro lado do balcão sentado nos banquinhos. — a pessoa no qual o nome não pode ser pronunciado vai chegar que horas?
— ele não tem um horário fixo pra chegar, mas depois que isso aqui estiver lotado ele aparece. — deixou a vassoura de lado e limpou as mãos suadas em um pano limpo que guardava em um dos bolsos do avental, se aproximando do han. — você vai ter que ficar ligado para ele não te ver. — acariciou os cabelos do loirinho com as pontas dos dedos, enrolando entre mechas lisas.
— mas e aquele segurança? Ele não vai contar pro animal que você encontrou aqui com outro cara?
— pode ficar tranquilo, a última coisa que o jackson vai fazer é me dedurar. A gente compartilha o mesmo ódio pelo minjun. — se debruçou sobre o balcão, tocando a pele macia e leitosa do rapaz, sua palma cabia perfeitamente sobre a bochecha rechonchudo de jisung, aproximou-se devagarinho do seus lábios e os selou em um beijo rápido. — mas é sério, pequeno, fica esperto pra ele não te perceber. Não quero ver você machucado de novo.
— relaxa, chris, só vou agir se ele tentar algo pra cima de você. — sorriu antes de dar mais um beijo em jisung, encostando suas testas em um ato de carinho, fechando levemente os olhos.
— isso já vai abrir, se misture com a multidão e faça de tudo pra não ser visto. — ditou ainda de olhos fechados.
Esperava que desse tudo certo
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