Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

'21'

O dia parecia passar lentamente diante do jovem trio, mas como todo fim de manhã, à noite os aguardava com sua brisa suave e ruas silenciosas.

Decidido que estar no mesmo ambiente que sua irmã com christopher e jisung era caso de constrangimento, após o jantar, os três desceram para o andar de baixo, deixando jeongin aos cuidados da mulher mais velha. A última coisa que changbin queria naquela noite era passar por outra vergonha daquela, sendo que agora mal conseguia sustentar o olhar na park sem querer jogá-la pela varanda da sala.

Já no estúdio, aproveitando que o colchão não havia sido retirado do chão desde a manhã, o trio deitou-se, mas changbin tinha outros planos, levando consigo um caderno e lápis, dando atenção a sua repentina onda de inspiração e ignorando a conversa entre os dois logo atrás de suas costas, deitados um de frente para o outro.

— bin, você tá escutando? — sentiu um cutucão em sua coluna, deixando o lápis e a borracha de lado para mirar seus olhos em jisung.

— tô.

— tava mesmo? — o loiro sentou-se por cima dos calcanhares, com uma sobrancelha erguida sem acreditar nas palavras do moreno.

— vocês estavam falando sobre ir no hyunjin qualquer dia desses para fazer um tipo de revanche, porque o christopher tá com o orgulho ferido. 

— ei! Eu não tô, não! — o mais velho protestou indignado.

— você tava sim. — jisung sorriu ladino brincalhão. — e ainda quer fazer uma aposta, vê se pode.

— essa ideia foi sua!

— mas é uma boa ideia, não é? — jisung não esperou por respostas. — é sim, eu sei.

— e você tá em condição de apostar algo? — christopher o olhou confuso. — tsc, nem me pagou pela tatuagem. — changbin deu as costas, voltando para seu desenho vendo que aquele assunto não iria render nada produtivo. 

Christopher e jisung se entreolharam confusos, suas mentes mirabolantes tramando algo em questão de segundos e suas ideias sendo transmitidas pelo ar de forma mágica. Ou apenas o bang sussurrou em sua orelha o que estava para aprontar. Se aproximaram do seo cautelosos, sendo jisung o primeiro a agir, puxando o moreno pelo ombro e o obrigando a deitar-se sem nem um pouco de gentileza. Christopher foi logo em seguida, passando sua perna por cima do quadril do rapaz, em seus lábios brincava um sorriso pequeno, ardiloso. Changbin estava petrificado, suas mãos apertavam o lençol do colchão, a risada de jisung era como gasolina prestes a fazer um incêndio, não sabia onde focar seus olhos, na imagem de christopher em cima do seu corpo ou jisung logo ao lado o olhando com tanta diversão, como se seu nervosismo fosse uma das piadas mais engraçadas já ouvidas.

— não precisa ficar tão nervoso. — o timbre de voz de christopher foi o suficiente para fazer changbin cruzar as pernas, seus olhos tremiam ao encará-lo.

— você não disse que queria seu pagamento? — jisung se aproximou, abaixando seu rosto rente ao seu ouvido. Changbin engoliu em seco.

— se isso for uma brincadeira, eu juro que chuto vocês dois da minha casa. — sua voz era falha, cortante. Respirava entre falas ofegantes, poderia ter um ataque do coração e eles nem estavam fazendo nada. E era justamente esse nada que o deixava tão angustiado. — por que estão fazendo isso assim? Do nada?

— não está gostando? — christopher inclinou mais o rosto na direção do seo, seus narizes podiam se tocar a qualquer segundo por qualquer movimento, mas changbin até mesmo tinha prendido a respiração.

— n-não é isso. — virou o rosto, mas foi uma péssima decisão. Christopher raspou de leve o nariz em sua orelha, um arrepio subiu por todo seu corpo, prendendo um grunhido em sua garganta. — eu só não esperava que fosse ser assim! — ambos rapazes ficaram assustados.

Changbin empurrou christopher de cima do seu corpo, sentando-se igualmente a eles. De cabeça baixa, seu coração apertava, não queria ter se exaltado, mas não queria que fosse assim. Pelo menos não de novo

— vocês são especiais, não precisa ser desse jeito. — murmurou baixo, deixando jisung e christopher com um pesar no peito, um sentimento de culpa os rodeava. Não tinham nada em mente que pudesse machucar o seo, na verdade, nem eles mesmo estavam tendo controle daquela brincando. — me desculpa, eu não queria ter gritado. — os olhou com um meio sorriso, trazendo ambas mãos para seu colo, entrelaçando seus dedos. — eu gosto disso. Gosto de estar com vocês, de verdade mesmo. Então, não precisa ser nada assim, entende? — sorriu pequeno.

— a gente não queria te assustar. — jisung se explicou, indo devagarinho para perto do seo.

— se quiser pode chutar a gente da sua casa. — christopher foi tão cauteloso quanto o han, ficando próximo do seo.

— tirem pedra, papel e tesoura pra ver quem eu vou beijar primeiro. — recebeu olhares espantados. — o que? Não era isso que vocês queriam?

— não… — jisung pensou por alguns segundos. — mas vai, eu vou ganhar isso!

— isso é sério mesmo? — recebeu um aceno do tatuador. — não acredito que vou fazer isso nessa altura do campeonato. — mesmo descrente, puxou sua mão livre na direção de jisung.

— se eu ganhar isso aqui, vai ser duas vitórias, hein. — jisung o olhou desafiador, balançando sua mão para os lados numa tentativa de irritá-lo.

— não cante vitória antes do jogo. — e bom, a tentativa do han havia dado certo.

Changbin fez uma careta, sem acreditar que eles estavam levando aquilo tão seriamente. Deu de ombros ao ver que não adiantaria falar algo, não importava quem ganhasse, iria beijar os dois de qualquer forma, mas eles levaram para o pessoal. Fizeram a tradicional contagem antes de iniciar, dando empate logo no começo. Jisung bufou alto, se ajeitando melhor de lado, mordia o lábio inferior sem perceber, totalmente focado. Christopher lançou um olhar rápido para changbin, que ria pela besteira dos dois. Aquilo não ia dar certo.

— tá, já chega. — interviu, vendo que mais duas rodadas e nada havia mudado. Pedra e pedra. Papel e papel. Estava ficando cansativo até mesmo para o seo que observava.

Intercalou seu olhar entre os dois, fazendo um pequeno bico pensativo. Fixou seus olhos em christopher, o puxando pela nuca, seus nariz novamente se tocaram, estavam com o encaixe perfeito, o bang inclinou mais seu rosto, faltava bem pouco quando changbin se afastou, o deixando para trás totalmente frustrado.  

— seo changbin. — ditou entre lábios, levemente irritado. 

— a calma é a amiga da perfeição, sabia? — sorriu antes de virar-se totalmente contra jisung.

Desta vez não precisou tomar a iniciativa de puxá-lo para perto, o han tinha se adiantado e tomado as devidas precauções vendo que não queria que fosse feito de besta como o bang. Segurou em seu pescoço sem apertar, sorrindo antes de sentir a carne macia e úmida dos lábios do moreno contra os seus, com sua mão livre segurou firme nos cabelos lisos de sua nuca, aprofundando o beijo o suficiente para changbin descobrir o piercing no meio da língua do rapaz. Entre suspiros e estalos molhados, christopher mordia a língua para se segurar e não atrapalhar numa tentativa de se juntar a eles. Esperaria a sua vez enquanto podia apreciar, era o certo a se fazer. 

Changbin se afastou primeiro, tendo seu pescoço solto pelo han que despejou mais alguns selinhos em seus lábios molhados e vermelhos.

— hm, acho que vou lá em cima pegar algo pra comer. — changbin se espreguiçou antes de levantar do colchão.

— nem fodendo que você vai! — o puxou pelo braço, fazendo-o cair em seu colo, o prendeu com um braço e fixou sua mão com cuidado para não machucá-lo seriamente em sua mandíbula, entre seu dedo indicador e o polegar, apertou levemente as bochechas do moreninho.

Changbin sorriu pela sua provocação ter dado tão certo, tendo seus lábios tomados com agressividade. O beijo de christopher não era nem um pouco parecido com o do loiro, era algo quente, beirando a dor, sua mão era pesada demais, seus lábios tinham um sabor único, algo viciante. Seu corpo estava mole em cima do bang, suas mãos firmes em seus ombros, mantendo o equilíbrio, poderia derreter. Christopher era uma bagunça, entre apertões e mordidas, talvez estivesse irritado. Jisung era calmo, cuidadoso, aproveitava o máximo do ósculo para mostrar seus sentimentos nunca antes ditos. Não poderia classificar quem era o melhor, apenas queria sentir mais aquela ardência que tomava seus lábios e o deixava ofegante.

Quando tomaram distância, se encararam por alguns segundos, ofegantes e risonhos. Jisung os observava com deleito, totalmente estático. 

O barulho do celular do bang fora o suficiente para quebrar a bolha que estavam, em um pedido mudo, o seo saiu de seu colo e abraçou o han atrás de carinho. Christopher alcançou seu celular ao lado do seu coturno no chão, era felix, as mensagens tinham chegado atrasadas, os horários não conduziam uma com as outras, tinha deixado o celular de lado pelo dia todo, ligando-o apenas quando desceu após o jantar. 

— preciso ir pra casa. — não tardou em levantar, pegando seus calçados. 

— aconteceu alguma coisa? — jisung se preocupou, deixando a sessão de carícias de lado para dar atenção ao problema que provavelmente christopher estava se metendo.

— felix me mandou umas mensagens estranhas, preciso ir pra ver o que está acontecendo. — terminou de colocar seus coturnos, guardando o celular no bolso da frente, virou seu rosto na direção dos garotos. — venham aqui. — sem muito esperar, ambos obedeceram, ficando rente ao australiano. Christopher os encheu de selinhos antes de levantar-se e seguir até a porta.

Foi acompanhado até a porta pelo dois, ali eles se despediram com um abraço rápido e christopher apertou o passo para não demorar muito. Conhecendo como conhecia o lee, tinha que acontecer algo muito grave para ele lhe mandar mensagens daquela forma, sua preocupação era palpável, temia que alguém tivesse machucado o loiro. Desta vez não perdoaria quem fosse. 

Cerca de quinze minutos foram gastos, tinha realmente corrido para chegar logo, subiu as poucas escadas apressado, pegando a chave reserva no bolso de trás. Entrou achando que a casa estaria de cabeça para baixo, ou que o Lee tivesse colocado fogo em outro pano de prato e se desesperou, mas estava tudo normal. Normal até demais. Sentado no sofá, felix estava se arrumando, cabelos bem penteados, camisa branca simples e uma calça skinny jeans, em suas mãos uma paleta de maquiagem com várias tons e sua caixa pequena que guardava seus batons e outros cosméticos. Fazia tempo que o bang não o via se aprontar daquela forma. 

— você demorou muito. — proferiu irritadiço, fechando seu pó compacto em um estalo, mostrando sua indignação. 

— foi mal, eu tava ocupado.

— ocupado, né? — sem esperar, recebeu uma almofada voadora em seu rosto pelo loiro. — muito ocupado pra deixar seu priminho recém chifrudo sofrendo em casa sem nenhum apoio emocional, tendo que recorrer pro seu amiguinho noiado que foi o único que quis me ajudar nesse momento!

— primeiro, me perdoa. Segundo, com assim chifrudo?

— jaemin me traiu. — murmurou em um bico, guardando suas coisas dentro da caixa. — ele ficou com o atacante do time de futsal da faculdade, peguei eles no flagra aos amassos na sala do Na e agora terminamos.

— você quer um abraço? — abriu os braços na direção do mais novo, este que pigarreou antes de aceitar. — pronto, meu boizinho, tá tudo bem. — acariciou suas costas, recebendo um soco fraco no peito do Lee junto com uma risada fraca.

— eu devia ter te escutado. — suspirou dentro do abraço quente do bang.

— eu sempre tenho razão, você que é teimoso e insiste em quem não presta.

— então deve ser por isso que a gente se da bem.

— muito engraçadinho você. 

— hyunjin tá me esperando. Ele me chamou pra sair para beber com ele, e é melhor do que ficar em casa polindo meus chifres. — se afastou do bang com um meio sorriso.

— me escuta pelo menos dessa vez, não fica com o hyunjin. Eu gosto muito dele, mas ele não é um cara certo. 

— relaxa, não quero ficar com ele, só quero afogar as minhas mágoas. E não sei se você sabe, mas o seungmin é meu amigo, e ele gosta muito desse traste cabeludo, só não assume por que o hyunjin é jogado na vida desse jeito. — fez uma pose engraçada à sua frente. — como estou?

— é, tá apresentável. 

— você é muito chato. — pegou seu celular e as chaves da casa. — você tem sorte de namorar duas gracinhas, não sei como eles te suportam. O amor é realmente cego.

Felix não demorou para sair, recebendo mais alguns conselhos do bang, tais quais ele descartou assim que pisou no lado externo da casa. Agora sozinho, christopher não tinha o que fazer. A casa estava limpa, não tinha fome o suficiente para fazer algo, estava de folga naquela noite e simplesmente não tinha ânimo para sair novamente e ficar andando em circular pelo bairro atrás de algo interessante para fazer. 

Fazia dois dias que estava sem fumar, ignorava o vício com cafeína ou apenas não lembrava que precisava daquele produto tóxico para suportar um dia inteiro. Mas sua abstinência naquela noite estava insuportável, por sorte sempre guardava um maço em uma das gavetas da cozinha, escondida para o outro australiano não achar e jogar fora de implicância. A achou rapidamente na segunda gaveta do armário, pegou também seu isqueiro de prata que estava junto com o maço, caminhando com um cigarro entre os dedos calejados e na outra mão o celular, pretendia apenas jogar conversa fora com seus garotos para se distrair.

Entre uma mensagem ou outra, a noite ia caindo e dando lugar a madrugada. Talvez tenha se empolgado muito e acabou fumando mais que um cigarro, mas tentou pensar que se changbin não soubesse estaria tudo bem, sua pele continuaria intacta.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro