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'14'

Se espreguiçou erguendo os braços para cima, tocando a cabeceira da cama com as pontas dos dedos, após longos segundos tentando acostumar seus olhos com a pouca luz que entrará entre as cortinas escuras, chris se virou na direção de jisung, ele ainda dormia pesadamente com o rosto na direção de changbin, e este estava logo a frente, suas costas largas coberta pela camisa preta de frio. Uma vez sentado, christopher deixou que sua mente se colocasse no lugar aos poucos, organizando seus pensamentos e tentando assimilar tudo que iria fazer dali em diante.

Sua linha de raciocínio fora quebrada quando changbin grunhiu estressado, levou seus olhos até o outro moreno e sorriu brevemente ao vê-lo com o rosto inchado, deixando suas bochechas maiores e seu cabelo em pé, o bico irritadiço denunciava sua irritação, ele esfregou o rosto diversas vezes no travesseiro antes de realmente emergir da sonolência.

— que dor de cabeça dos infernos! — bradou alto, pouco se importando com jisung que dormia ao seu lado e babava seu travesseiro.

— bom dia pra você também. — o saudou. Changbin encarou ele de volta com raiva, seus olhos transbordava mau humor.

Christopher sorriu pequeno, se arrependendo de ter falado.

— por que vocês estão acordados? Ainda é de manhã, vão dormir. — jisung murmurou cobrindo o rosto com o cobertor.

— já é de tarde, han.

— e daí? Não sou relógio. Vão dormir e parem de fazer barulho, tô de ressaca.

— deixem de preguiça. — apesar de também estar com a cabeça latejando, não queria passar o dia todo em cima da cama olhando para o teto sem fazer nada. Ficar parado só o deixaria mais estressado e ansioso. Se levantou se espreguiçando rapidamente, espantando os últimos vestígios de preguiça do corpo. — vou fazer uma sopa pra passar a ressaca de vocês, é a minha especialidade. — christopher sorriu orgulhoso, recebendo mais resmungos vindo dos dois que ainda estavam deitados, provavelmente não levantariam tão cedo. — quando eu voltar do mercadinho, espero vocês dois de pé, entenderam?

— sai daqui com esse bom humor desgraçado! — jisung tentou jogar o travesseiro que dormia nele, mas o bang desviou sem grandes esforços.

Deixou eles dormindo, pegando sua mochila onde trouxe uma muda de roupa para tomar um banho rápido e sair. Não demorou tanto no banheiro, lavou o rosto depois de uma boa ducha morna, espantando boa parte da sua ressaca, aliviando também a dor nos ombros e a dor de cabeça. Se vestiu apropriadamente para enfrentar o frio congelante que estava fazendo do lado de fora da casa do seo, sabia que tinha um mercado alguns passos de distância, na noite anterior havia ido comprar bebida com changbin neste lugar. Não tardou em deixar a casa e ir rapidamente até o pequeno mercado.

(...)

Foram gastos apenas minutos, levando em consideração que o mercado estava praticamente vazio, nem mesmo a pequena nevasca que se formava ao longe fora capaz de impedir que voltasse para casa do tatuador. Nem mesmo se surpreendeu pelo silêncio que preenchia toda a residência, eles ainda dormiam, ignorando totalmente os avisos do bang. Os deixou dormir por pena, praticamente dormiam abraçados pelo frio, aquela cena amoleceu seu coração, o deixando pesado pela vontade de acordá-los para comer.

Passou mais alguns minutos até todo o preparo da sopa anti-ressaca estar pronta, aquele tempo foi suficiente para enchê-lo de coragem e ir finalmente acordá-los de qualquer jeito. Com o coração pesado, os acordou da forma mais simpática e doce possível, temia pela ira dos dois. Já tinha certo medo da raiva costumeira do seo, mas não estava pronto para lidar com um nível tão avançado de ódio vindo de duas pessoas na qual deixaria facilmente machucá-lo para extravasar. Como zumbis, os dois se arrastaram até o banheiro para fazer suas higienes e logo os levou até a cozinha, se sentaram a mesa com a cara emburrada.

Christopher os serviu, a sopa não estava tão quente já que levou algum tempo para acordá-los e convencê-los a comer. Aproveitou enquanto estava na rua pra ir na farmácia mais próxima comprar analgésicos, não sabia se teria na casa do seo, apenas comprou por precaução. Esperou que eles começassem a comer, ansiava pela aprovação deles.

— o gosto é meio forte. — jisung fez uma careta engraçada quando deu a primeira colherada. — mas não é tão ruim.

— você se acostuma com o gosto depois de um tempo. — explicou rapidamente, começando a comer logo depois deles.

— você inventou essa receita? — changbin indagou, comia com lentidão, seus braços e pernas estavam dormentes, seu estômago doía tão forte quanto sua cabeça latejava.

— meu pai me ensinou. — deixou um pequeno sorriso sair. — ele era bom com tudo que envolvia a cozinha, aprendi com ele a fazer algumas coisas. Essa sopa era seu prato preferido de preparar, apesar de fazer poucas vezes. Ele chamava de sopa anti-ressaca, sempre fazia para manter seu corpo acordado após um dia cansativo.

— se essa sua versão está boa, a do seu pai deve ser incrível. — jisung sorriu para ele.

— queria um dia levar vocês para provar a versão do meu pai. — murmurou cabisbaixo.

— ei. — ergueu seus olhos até o moreno, sua expressão não era uma das melhores, mas changbin tentou deixar seu estresse de lado para sorrir de canto. — não preciso provar a versão do seu pai, a sua já é ótima.

— isso mesmo! — jisung bagunçou o cabelo do australiano.

Christopher riu, arrumando seu cabelo desgrenhados pelas mãos frias do loiro, arrumou também sua postura a fim de espantar aquela onda de tristeza repentina que queria abalá-lo.

— obrigado. — agradeceu, não apenas por aquilo, mas também pelas outras vezes que suas palavras o animaram de alguma forma.

— de nada. — jisung passou a colher na beirada do seu prato, roubando uma boa quantidade da sopa e levou a própria boca. Changbin aproveitou aquele momento de distração do bang para repetir o furto, fazendo uma dancinha engraçada mexendo os ombros enquanto o moreno encarava ambos com indignação.

Ao terminarem o almoço — quase jantar —, christopher os entregou os comprimidos para dor e tratou em arrumar a cozinha da bagunça que tinha feito, changbin insistiu que iria ajudá-lo, pegando o pano para enxugar a louça, deixando jisung responsável em guardar no armário. Não tinham tanto assunto naquele instante para conversar, então ficarem em silêncio em silêncio, aproveitando para organizar todas suas preocupações e arquivando as angústias sem fundamentos. Jisung estava bem por tê-los por perto, até agora seu pai nem havia dado sinal, enquanto tudo estivesse daquela forma, ele estaria a salvo da ira do mais velho.

Changbin se pegou inundado de paranóias, sua cabeça não doía tanto quanto antes pelo remédio e a sopa, mas ainda precisava de um bom banho para se livrar da preguiça que abrangia seu corpo. Queria voltar para cama e dormir mais um pouco, claro, se fosse possível com tantos pensamentos em sua mente. Observou christopher de soslaio, ele tinha uma expressão tão serena e calma, um sorriso pequeno ainda desenhava seus lábios grandes, ele ainda parecia carregar algum tipo de fardo das coisas. Qual de nós não carrega um? Pensou rindo de leve de sua própria mente. Uma coisa que o seo tinha certeza era que os três ainda tinham muitas pendências naquele mundo, cada um carregava um tipo de peso diferente nos ombros.

Estranhamente se completavam daquela forma meio torta, com suas imperfeições e erros. Não podiam se julgar, nenhum dos três eram santos.

— eu tava pensando. — tomou coragem para expor alguns pensamentos para os dois, tendo rapidamente a atenção de ambos pela quebra do silêncio. — a forma como nos tornamos amigos foi estranha. Um dia levamos um completo drogado pra casa, dêmos banho e ajudamos com as dívidas de droga, e no outro passamos o natal juntos como se fossemos amigos de a muito tempo Vocês não acham isso meio esquisito? — os encarou com um sorriso pequeno, rindo nasalmente pela expressão envergonhado do han pela lembrança de meses atrás. — o que eu quero dizer é, esses dias que passamos juntos foi um dos melhores que eu já tive. Vocês são os melhores amigos que alguém pode ter, apesar de serem dois drogados cheios de problemas. — christopher riu ao seu lado e jisung se indignou pela verdade estar sendo jogada na sua cara com tanta naturalidade. — não quero perder a amizade de vocês, mas também não quero ficar só nisso pra sempre. Vocês entendem o que eu quero dizer, não é?

Nenhum dos três ousava se encarar no momento, por um momento o seo sentiu a acidez do arrependimento preenchendo todo seu paladar. Tinha arruinado tudo. Virou as costas para os dois, enxugando repetidamente o mesmo copo sem coragem para se virar e entregar a jisung. Logo atrás, o han encostou na mesa com os braços sustentando seu corpo. Ele sorria. Não esperava aquilo de changbin, na verdade, pensou que seria ele a se declarar primeiro, mas aquela exposição sutil do seus sentimentos e o medo que tinha dito cada palavra deixou o loiro ainda mais instigado. Changbin era tão doce, havia começado a amar sua versão contida.

— sendo sincero, eu evitei isso bastante. — a risada fraca do bang acordou ambos mais novos. — não queria perder vocês por causa desse sentimento. Somos amigos, eu achava que só isso seria o suficiente para suprimir meus sentimentos confusos. Nunca tinha gostado de duas pessoas e não faço a mínima ideia de como lidar com isso sendo que nunca nem dei conta de apenas uma. — virou para changbin que estava ao seu lado, ele parecia murcho pela forma que expôs seus sentimentos, talvez temesse pela negação, mas nunca que o tatuado o negaria. Não estava apaixonado, talvez no começo daquilo, mas precisava deles para aguentar os dias, eles se tornaram seu tudo rapidamente e perdê-los não era uma opção no momento.

— se a gente tentar, nunca vamos saber se vai dar certo. — jisung se pronunciou. — afinal, o que pode dar errado? Não respondam! — se exaltou, balançando as mãos na frente do corpo impedindo que eles falassem os motivos pelos quais aquele relacionamento torto daria errado. — qual é, gente? Somos amigos, a gente se gosta, se der errado, tudo bem, seguimos em frente. Não é isso que vai nos separar. — suavizou sua expressão, espremendo seus lábios em uma linha reta. Estava com tanto medo quanto eles. — vamos tentar, por favor.

— quero deixar claro que na primeira raiva que vocês me fizerem, jogo os dois de cima de um prédio. — changbin deu as costas, pegando o prato recém lavado pelo australiano. Os dois riram, mesmo sabendo que o seo nunca blefava em uma ameaça.

Ele sorriu e sabia que os dois idiotas que estava se amarrando também sorriam. Eram um trio perfeito, um trio de idiotas.

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