Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

-- Capítulo 9: Estranha Parceria --

  Antes que a bola de fogo o acertasse, Klay se joga rápido para o chão ao lado. A estátua, a que teve a cabeça estourada, se levanta mesmo com o dano que sofreu, mas é em vão. As duas estátuas param de se mover ao notarem a aproximação das chamas, e ficam assim até suas imagens serem engolidas pela intensidade da luz. O fogo continua avançando até colidir contra as grandes portas, causando um estrondo altíssimo com a explosão. Klay procura se proteger deitado no chão.

  — Argh! Espero não ter que me acostumar com isso! — considera.

  As portas se partem, os pedaços inflamados se espalham pelo interior do novo ambiente. Aos poucos as chamas se desfazem em partículas de uma maneira distinta do fogo comum. Renve está em uma pose um pouco inclinada para a frente, como se tivesse arremessado algo. Aos poucos as engrenagens feitas de uma aura com tons de vermelho e laranja, que se espalham por volta de seu braço direito, se desfazem no ar. Elas são semelhantes com aquelas que surgiram no homem que perseguiu Klay até a entrada de Rio Vermelho.

  — Ah! Acabou que a porta também foi aberta… Opa, acho que exagerei um pouco — comenta Renve, se enaltecendo sem perceber.

  — Eu podia derrotar as estátuas sem você fazer isso!! — reclama Klay após levantar metade do seu corpo deitado. — Você quase me explodiu outra vez! Não combinamos naquele teste anterior que você não faria mais isso?!

  — Mesmo que diga isso… Eu tinha certeza que você ia desviar. E eu sei que podia derrotá-las sozinho, mas assim foi bem mais rápido do que seria desse outro jeito, não acha?

  Klay não consegue pensar em nada para retrucar, demonstrando isso pela sua expressão desapontada.

  — Uh… Vamos logo então, afinal as portas para a sala do chefe já estão "abertas".

  — Oh, incrível. Você conseguiu descobrir sozinho que essa entrada grande simboliza a sala de um chefe, fufufu, não esperava menos do meu parceiro!

  — Você acha que eu sou um animal ou algo assim, não é?!

  — Vamos logo derrubar o chefe! — Ela caminha tranquilamente na direção da passagem. Antes que Klay fosse junto, ele percebe que está sem a espada, começando assim uma busca apressada por ela. 

  — Ah achei. — ele consegue a avistar depois de alguns segundos. — Ei! Espera aí, Renve! — pede enquanto se aproxima da arma, ao chegar perto o suficiente, ele nota seu estado. A lâmina está congelando e rachando por algumas partes, principalmente no ponto em que ela havia entrado em colisão com a ponta da lança. — Ei ei... Ainda bem que não fui atingido por aquelas lanças! — pensa. Ao olhar para o lado, Klay percebe algo. — Fala sério, ainda estão inteiras…

  — Klay, o que está fazendo?! Estou te esperando, vamos de uma vez!

  Após alguns segundos, o rapaz corre até Renve. Os dois enfim avançam pela nova área. Eles andam em um salão branco bem espaçoso, com pilares altos cobertos de gelo, e não são só eles que estão nesse estado, boa parte do local brilha de forma magnífica pela grande quantidade de gelo espalhada. A organização desse ambiente lembra a sala do chefe que Klay passou no andar anterior, só que sendo esse notavelmente maior e mais bonito em todos os aspectos.

  Seguindo pelo salão, a dupla se aproxima por uma distância considerável do trono congelado do outro lado. Sim, um trono, um bem chamativo. Sentado nele está um esqueleto com vestimentas semelhantes a de um rei, mas desgastadas pelo tempo. O mais chamativo no lugar não é o esqueleto, e sim o que ele segura em uma das mãos. Uma imponente lança de gelo está com o cabo colado na palma direita, sendo essa mais robusta do que as das estátuas de antes.

  O cadáver não demonstra nenhum sinal de vida mesmo com a aproximação dos jovens. Em um local como esse, é mais estranho considerá-lo realmente morto do que vivo. Renve para de caminhar, Klay prossegue por mais alguns passos antes de parar por ter notado isso. A sola da bota do rapaz está perto de tocar o chão enquanto ele está meio virado para olhar o que aconteceu com ela, quando o seu calçado finalmente alcança o solo, uma chama azul surge onde deveria haver um olho no crânio do cadáver.

  — Começou, Klay! — alerta Renve.

  — R-roh! — O rapaz se foca no inimigo.

  Com movimentos bruscos de seus membros, o esqueleto se liberta do gelo. Ele se levanta lentamente do trono, os pedaços de gelo presos entre suas articulações se desfazem como pó, sua capa cinza balança. Um verdadeiro esbanjo de imponência que remete ao seu tempo de glória, isso resume a descrição da sua presença. Quando o monstro fica totalmente em pé, ele foca na dupla de desafiantes. A ponta da lança e o cabo próximo começam a serem encobertos por uma energia densa, indicando a ativação de algo.

  — Interessante! Ele deve servir! — diz Renve, seu semblante está bem animado, esbanjando um sorriso. — Certo! Klay, dessa vez não usaremos estratégias, apenas vá com tudo!

  — Sério? Assim que eu gosto! Beleza!
  Um brilho vermelho é emitido do anel de Klay, uma cimitarra se materializa depois de alguns instantes. Ao empunhar a arma, o rapaz corre vigorosamente na direção do esqueleto. Ele decidiu abandonar a espada que usava antes pelo péssimo estado em que ela se encontra.

  — E não é que ele sabe usar o "depósito"? — comenta Renve, em seguida ela faz um curto assobio pela surpresa.

  Klay se cobre com a aura azul, as engrenagens laranjas surgem outra vez em volta do braço direito da moça, esse que ela estende na altura do busto na espera do fogo. As engrenagens rodam soltando pequenas partículas e ruídos.

  — Bem, depois eu converso com ele sobre o anel. — ela pensa. — Vamos ver primeiro se esse esqueleto vale alguma coisa!

----------

  Poças de água se formam pelo salão. Uma parte considerável do gelo que cobria o lugar derreteu. Próximo da área do confronto, algumas partes do solo estão chamuscadas. Barulhos de armas se chocando ecoam constantemente. Klay e o esqueleto trocam golpes fortes sem nenhuma pausa. Depois de mais alguns segundos das trocas de ataques, o rapaz aproveita a brecha que surge e desfere um balanço diagonal com a espada, que é defendido pelo cabo da lança. Faíscas são refletidas e um vapor frio ronda os dois pelo vento gerado no embate. Klay estala a língua em desaprovação pela falha, recuando sua espada e, em seguida, lança uma sequência de ofensivas de direções distintas, porém, todas são anuladas pela arma do inimigo, esse que nem sequer dá um passo para trás mesmo com a pressão imposta. O esqueleto abala a pose de Klay ao jogar sua espada para o lado, não para longe, pois o rapaz não a soltou, e em seguida desfere uma barragem de estocadas com a lança. O semblante de Klay demonstra tensão, ele dá um passo para trás enquanto recupera a postura base e, com a espada reta na frente do corpo, ele vai desviando todos os golpes. Cortes superficiais surgem pelo corpo de Klay, ele se aproxima aos poucos do adversário enquanto o encara com determinação mesmo estando no meio de uma "tempestade". Por considerar uma ameaça a curta distância que se forma entre os dois, o esqueleto salta algumas vezes para trás, e Klay não o persegue.

  O rapaz está ofegante, vapor é liberado a cada expirada sua. Ele tem certa dificuldade para manter a postura, havendo suor escorrendo por seu rosto. Os ossos e vestimentas do esqueleto estão mais desgastados do que quando ele despertou, isso não foi algo feito pelo tempo, e sim por essa batalha. Ambos ajustam o modo com que seguram as armas, abaixando seus centros de gravidade.

  — Aquilo está vindo novamente! — considera Klay ao notar algo no oponente.

  O ar em volta do esqueleto se torna mais pesado, uma suspeita aura azul começa a transbordar de todo seu corpo. O cadáver finca a lança no chão com muita força, fazendo a ponta desaparecer no concreto. Toda a aura sombria que vaza por volta do esqueleto é sugada pela arma. Vendo isso, Klay torna sua postura mais compacta para tentar se defender da catástrofe que virá.

  — Renve, eu preciso de suporte!! — clama. — Hã!? — Klay tem uma vista decepcionante ao olhar para o lado. Renve está preguiçosamente estirada pelo centro do salão. — QUE DROGA VOCÊ ESTÁ FAZENDO?!! — vocifera tão forte que sua postura é afetada.

  — Deitada, não vê? — responde desanimada. — Sério, que decepção, e somando isso com minha fome… — ela olha para o alto. Uma gota é vaporizada antes de acertar seu rosto. — Esse oponente não vale mais nada do meu tempo, pode ficar com ele — diz enquanto acena com um de seus braços, depois deixando cair pelo chão.

  — O QUÊ!!? ISSO É O DE MENOS, ME AJUDA AQUI!!!

  — Klay, você é o suficiente para ele, ou melhor, você tem que ser — fala um pouco mais séria, mas só foi neste momento. — Agora relaxa e vai fundo!

  Quando Klay ia retrucar com bastante energia essas palavras, sua atenção é chamada por um zumbido alto, o fazendo imediatamente pular para trás no susto. O "olho" azul do monstro finta o jovem de maneira tenebrosa, a partir deste instante seu ataque especial começa. O chão na direção de Klay congela em uma velocidade abismante, se aproximando cada vez mais do rapaz. Vendo isso, ele inicia uma fuga com pulos e um jogo de pernas notável, mas, independente das curvas ou movimentos tortuosos que faça, o gelo incessante ainda o persegue. Seu rosto demonstra mais preocupação do que há instantes atrás.

  — Porcaria! Esse troço depois que começa não para tão cedo!! É a terceira vez que ele faz isso, eu não tenho mais energia para ficar desviando! — Klay perde a qualidade em seus movimentos, ficando mais lento. — Droga, Renve! Você deveria estar me ajudando!

  Quando as ações de Klay enfraquecem até certo ponto, ele é alcançado pelo gelo. A partir do chão, várias estacas se formam instantaneamente, o atravessando. Seu ombro direito, perna esquerda e cinco pontos distintos em seu tronco são penetrados, o causando ferimentos severos. Klay é abalado pelo dano, expelindo o máximo que pode da sua aura para resistir ao congelamento que tenta se expandir pelo corpo, o que realmente enfraquece a propagação do gelo, mas não o anula. Klay sente uma dor e agonia excruciante o perturbando, ele cospe sangue devidos as feridas internas. O esqueleto retira sua lança energizada do chão, com uma pisada forte a frente ele toma uma postura larga de arremesso. Klay sente uma intensa pressão sendo emitida do monstro, mas atualmente ele não tem mais capacidade de o confrontar.

  — Maldição…! Desse jeito eu… — pensa. — Não…! Me recuso a aceitar uma morte tão idiota!!

  Com um movimento pesado, a lança é arremessada. Ela viaja pelo ar com imponência, só que é assim apenas por um curto tempo. Antes que a lança fosse longe, uma bola de fogo a engole, a dizimando, em seguida as chamas explodem ao colidir contra a parede, soltando um estrondo. O esqueleto se vira para se focar no outro oponente, mas antes de sequer ter a chance fazer algo, sua imagem é pulverizada por outra bola de fogo, sendo uma maior que a anterior. Outro estrondo ecoa, sendo esse mais alto que o antecessor. Chamas se espalham pela bordas do ambiente. O crânio do esqueleto e alguns ossos inflamados caem pelo lugar, seu olho luminoso perde a vitalidade, tendo como última visão a imagem obscurecida de Renve. Chamas e engrenagens de aura a contornam, ela está com uma expressão séria, mantendo a mão aberta à frente, o que indica como fez o disparo.

  — Isso foi decepcionante, Klay — fala, desfazendo a pose e a expressão para algo mais corriqueiro. — Mas você tentou.

  As partes restantes do esqueleto queimam até desaparecer. As chamas espalhadas pela sala também se desfazem, água escorre pelas paredes e pilares. O gelo que atravessa Klay também descongela, o fazendo cair de cara para o chão, entretanto, antes que isso se concluísse, o rapaz impede uma queda total com uma perna. Seu sangue vai manchando o chão.

  — Como nos outros confrontos que tivemos antes, você realmente não gosta de cair.

 Renve se aproxima de Klay aos poucos com passos, mesmo em um estado lastimável, ele se vira para a olhar. 

  — Por coisas fúteis eu não ligo… Mas enquanto eu tiver consciência… (Argh…) jamais vou cair durante uma luta.

  Um sorriso largo de animação surge no rosto de Renve.

  — Entendo, entendo. Fufufu... — Mas por agora seu dever é dormir, a luta já acabou. Apenas descanse, eu cuidarei bem de você.

  — Certo… — confirma, seu corpo cai, no processo balançando os seus longos cabelos.

  — Poderia ter sido qualquer um, mas quem eu encontrei aqui foi você, Klay — pensa Renve. — Isso deve significar alguma coisa, e me sinto abençoada por esse enigma. — Ela se aproxima mais do rapaz. — Parabéns, você "passou" — sussura.

  Os olhos de Klay fecham a medida em que a visão se torna embaçada. Uma das paredes da sala se desfaz para revelar uma passagem, mas não é isso que chama a atenção do rapaz, e sim o sorriso preocupante que Renve esboça. O rapaz desmaia com essa visão se distorcendo.

----------

  Olhos se abrem lentamente, aos poucos a imagem do ambiente se torna nítida.

  — Outra memória? — pensa o jovem, mas desta vez ele está enganado.

  — Minha dama, finalmente acordou de seus belos sonhos? — pergunta Renve, o confirmando sobre aquela ser a realidade.

  Klay está totalmente curado.

  — Oh, me sinto ótimo — diz enquanto verifica a situação do seu corpo. — Valeu por cuidar de mim.

  — Sem problemas, não se importe muito com isso — responde rápido.

  O rapaz está deitado sobre degraus semelhantes aos da escada que lhe foi revelada após derrotar o monstro com cara de leão. Por cada degrau escorre aquela mesma água vermelha com efeitos curativos impressionantes, que apenas por meio de contato direto funciona bem o suficiente para restaurar até um "olho destruído".

  — Bem, hora de ir para o próximo andar. Estive esperando você melhorar. — Klay se ergue durante essa fala dela. A dupla começa a descer pelos degraus. — Interessante que eu não sinto fome ou sede com essa água, igual no andar anterior.

  — A-ah sim. — O rapaz olha com seriedade para as costas de Renve. A jovem está mais imponente do que antes para ele. Ao notar o estado distraído de Klay, ela se vira um pouco para o ver de relance. Seus olhos vermelhos como sangue são marcantes, parecem engolir tudo em seu alcance com a profundidade de tons. Klay sente uma sensação estranha por poder ver um deles agora; observando esses indícios nele, a jovem solta um leve sorriso.

  — Algum problema com minhas costas, Klay? — questiona Renve em um ritmo lento de voz.

  — Nenhum, desculpe, só estou pensativo.

  — Sei, sei. "Vocês" realmente só pensam com a cabeça errada, fufufu. Nem pense em me atacar, senão faço churrasco de você.

  Klay fica vermelho por finalmente entender a insinuação dessas palavras.

  — N-nada assim passou pela minha cabeça!! Eu nunca faria isso!! — Ele balança os braços. — Só pensei nisso umas quarenta e seis vezes no outro dia, MAS FOI NO OUTRO DIA!!! — grita em sua mente esse restante.

  O tempo passa rápido enquanto eles descem os degraus conversando amistosamente. Renve parece ser a mesma pessoa carismática de sempre, mas Klay começou a suspeitar daquele sorriso.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro