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-- Capítulo 48: No Limite da Vida --

O Homem Estranho desfaz sua guarda para pegar no ombro de Klay e empurrá-lo de cima dele, levando um soco na cara antes de terminar a ação, mas ainda conseguindo a concluir. Os dois se levantam com dificuldade, havendo um forte cansaço querendo mantê-los no chão. Sangue é gotejado pela terra e grama.

O carrasco ao levantar é recepcionado por um agarrão do adversário por seu tronco, com os braços deslizando por sua barriga quando ele se posiciona atrás de suas costas, lhe aplicando um suplex que tira seus pés do chão e o joga com força sobre o chão, batendo toda a parte superior do corpo contra a terra. Klay solta o oponente depois de finalizar o ataque, ficando deitado sem forças por alguns segundos; sendo ele a sofrer da mesma técnica ao se erguer. O Homem Estranho o arremessa por meio do laço de apenas um braço, já que o outro está quebrado, fazendo o rapaz bater a cabeça e costas na colisão.

Uma nuvem de poeira baixa se espalha pelo lugar. Klay troca socos com o inimigo, tendo uma vantagem clara pela disponibilidade de dois braços e de ainda pôr em prática o seu estilo de boxe, apesar de acontecer dele ser acertado às vezes. Sangue é expelido a cada virada de seus rostos.

— A força — pensa o Homem Estranho — e rapidez dele... estão aumentando!... Aumentando muito!...

O rapaz continua atacando e sendo atacado. Mesmo ganhando o duelo, há algo de errado com ele, pois seus olhos carecem de vida. Desde algum tempo, Klay havia desmaiado. Apesar de seguir se movendo, são atos automáticos, sem vida, que cada vez mais perdem o fio, deixando-o ser acertado muitas vezes pelo oponente. Esse é o resultado do amontoado de estresse que se formou em sua mente, se somando a partir do início da competição, no rompimento do selo até o avanço atual desse confronto como algo colossal.

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As memórias de Klay fluem por sua mente enquanto ele está flutuando em um mar de águas branqueadas pelo céu de igual cor, sendo nesse último, absoluto em forma e brilho. A luz do alto tem um aumento na intensidade, trazendo para o rapaz uma importante lembrança.

A realidade é trocada. Klay está com uma aparência mais jovem, semelhante a que teve quando acordou em Rio Vermelho. O vento balança o jardim por volta dos grandes portões dos quais está diante, estando esse local em uma subida considerável de um extenso campo de grama. João está presente por perto, encontrando-se apenas eles nesse lugar. Acima dos portões há uma grande placa, sendo a tradução do conteúdo dela: "Escola de Esgrima - Espectro Eterno". O seu material tem adornos chamativos, demonstrando a importância dessa localidade.

— Uau... — Klay fica admirado com a visão dessa entrada. — É aqui que eu vou ficar?...

— Quando se formar nesse lugar —, fala João, — em questão de habilidade você provavelmente vai ser forte pra caramba.

— Heh? O que deu em você para começar a elogiar meu potencial do nada?

— Idiota! Eu sou praticamente seu pai, então não me encha todas as vezes que eu disser esse tipo de besteira. — Ele suspira, em seguida põe um chapéu de palha na cabeça. — A potência da sua aura é desprezível, mesmo assim você tem um punho forte e rápido de verdade. Eu nunca tinha visto alguém com pouca aura conseguir esses feitos. Seu corpo e seus sentidos são sobrenaturais, podendo aprender e realizar qualquer movimento de artes marciais ao ver só uma vez.

— Eu sei, eu sei, hahaha! Sou realmente incrível, não é?

— Seria, se não fosse tão frágil contra qualquer aura em si! HA HA HA!!

— Tch! — Klay vira o rosto com uma expressão desanimada.

João olha calado por alguns segundos para o estabelecimento, se recordando do tempo em que viajou com os dois jovens.

— Esses anos foram bem divertidos. Mas chegou o momento de um adeus, Klay.

— Sim... valeu por tudo, João. A gente se esbarra por aí!

— Com certeza!

Os dois dão um forte aperto de mão enquanto esbanjam sorriso nos rostos, com cada um seguindo seu rumo após isso. No abrir de um dos lados do portão, Klay é engolido por uma luz, sendo levado de volta para a realidade do mar de águas brancas.

— Minha vida... Eu finalmente a tenho de volta. Consigo lembrar de tudo. — Klay estende seu punho para o céu. — Só que a minha mesclagem com o meu eu de Rio Vermelho ainda me atormenta... Aquela pergunta traz a principal diferença entre nós dois... "Amor". Aqui Renve era o meu sol, um sustento para minha motivação, se ela não tem mais essa importância... o que me resta nesse lugar?... Porcaria!... Desde quando fiquei tão mole?!...

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Klay acerta um soco forte no rosto do Homem Estranho, explodindo o ar ao redor com o impacto; rodando seu corpo em conjunto para continuar empurrando a mão cerrada sobre a face do adversário, repelindo-o para trás junto de desequilíbrio. O rapaz o acerta de novo por meio do outro braço, ignorando a dor da clavícula quebrada, enlouquecendo as partículas da sua aura no impacto. Seu corpo prossegue sendo girado de um lado para o outro, pesadamente, criando mais poder para a pancada liberada a cada virada, amassando a cara do carrasco pelos choques incessantes.

A condição do Homem Estranho vai se tornando pior, com seu sangue e suor sendo espalhados pelo solo no estouro de cada colisão. Mesmo assim ele se recusa a cair. Seu crânio começa a sofrer fraturas, estando consciente ainda por algum milagre. Mesmo assim ele se recusa a cair. Não há ninguém para apoiá-lo em suas memórias, muito menos algo para o qual queira voltar a ver. Mesmo assim ele se recusa a cair, pelo peso de sua crença, a qual dedicou a vida toda, segurando uma lâmina em uma das mãos.

— Tenho que... acabar isso!... Não posso ser egoísta... e ser salvo primeiro... O próximo... vem primeiro.

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O carrasco lembra de um momento da época em que se encontrava na zona da montanha perseguindo em sigilo dois competidores que estavam conversando.

— Será que temos alguma chance de ganhar essa competição absurda? — questiona um deles. — Fala sério.

— Bem, só nos resta tentar... Pelo meu nome glorioso: Roup, eu juro que vou até o final!

— Que ridículo! Hahaha!

O Homem Estranho, mesmo já preparado para atacar com uma espada em mão, parou de se mover ao ouvir a palavra "nome". Sem terem o notado, os dois competidores somem do campo de visão dele ao andarem por uma curva, ficando apenas ele por ali, congelado, perdido em pensamentos:

— Que estranho... desde que eu entrei na "Terra Divina"... consigo entender o que dizem... Um "nome"?... Acho que eu... já tive... um...

Vento passa suavemente pelo lugar.

— Me desculpe... pai. Às vezes... eu cometo o pecado de querer... parar de fazer isso... Essa tarefa divina...

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Klay começa a liberar outro soco, causando uma reação do Homem Estranho, que revida por meio de um contragolpe com a lâmina em mão, visando perfurar a garganta do adversário. Sina fica apavorada com essa visão.

— NÃOOO!!! — ela grita em sua mente. — Maldição, o Klay não vai conseguir parar o balanço para esquivar!!

— Que irritante... — Ele vê a lâmina se aproximando pela borda de seu olho. — Droga! Se eu ainda gosto "dela" ou não, isso não é algo para ficar pensando em uma luta! Eu nunca nem fui bom em usar a cabeça para poder ter o luxo de perder tempo com isso em uma situação dessa! — Sua expressão se contorce em raiva. — O importante é viver! Como vou poder ver ela para decidir se não estiver vivo?! EU VOU...

Como Sina preveu, Klay está preso em um movimento que vai direto para a morte, não havendo como evitá-la. Ou ao menos não teria, se o brilho de seus olhos não retornassem com força o suficiente para cintilar, tingindo as cores de tudo nos arredores em tons negativos. O tempo para.

— ...VIVER!!!

O pé dele gira, levantando poeira ao redor; o joelho e quadril fazem o mesmo com pressão o suficiente para desfazer suas imagens em borrões; os olhos deixam longas marcas de seus brilhos; e o mais importante, a aura que o fortalece se deforma, espalhando-se na forma de chamas ferozes por volta de todo o corpo, incendiando a alma de Klay para o auge. O mundo de preto e branco é rasgado pela passagem bruta do rapaz, misturando suas partículas peculiares com o balanço.

— UUUUUOOOOOOOOOOHHH!!! — O grito barulhento e estranho de Klay se espalha pelo lugar, espantando o Homem Estranho no seu adiantamento após o meio segundo de tempo parado, aproximando o punho igual um raio da face dele, rompendo as barreiras do ar.

O pulso do carrasco bate sobre o tronco do adversário, derrubando a lâmina. O tempo ganho no munda negativo virou o jogo, o selando para um fim trágico do mesmo tipo que havia planejado para o adversário, só que diferente de Klay, ele não tem um olho que pode parar o tempo.

— Pai... — considera o Homem Estranho. — Eu sempre... me dediquei em salvar as pessoas... No fim, também... serei salvo de tanta dor... mas... por que não me sinto... bem com isso?...

O impacto explode na cara do carrasco, estourando a energia no contorno do braço como um vendaval enlouquecido, estremecendo profundamente todo o corpo do atingido enquanto prossegue empurrando o rosto. O crânio dele quebra; o brilho do olhos somem, vivenciando os seus sentidos exaurirem rápido, tendo a visão tomada por um poderoso clarão, que o desliga por completo para uma realidade silenciosa, sem nada, na qual seu corpo continua cedendo apesar de não existir um agressor.

— Pai... me perdoe por esses... pensamentos pecaminosos... Só que acho... que no fim... eu queria ter continuado... passando os dias na aldeia... sem ter tido... que aceitar essa... vida. Era divertido... correr com as outras... crianças...

O pescoço do Homem Estranho quebra, suas costas são jogadas para o chão com muita força, quicando uma vez antes de uma queda definitiva, espalhando terra e gotas de sangue à volta enquanto as marcas do choque do soco se dissipam no ar. O corpo de Klay continua se movendo pela força do giro, tendo visto a cena de antes já no final dessa ação, mantendo o braço estendido para o lado.

Com o fim da tempestade, os vagalumes voltam a circular pelo ambiente, espalhando um clima de calmaria junto do desfecho da luta. O vencido não se move mais, estando com os olhos revirados, ficando caído pela grama em uma condição lastimável; acontecendo de sua aura de chamas que forma a tatuagem no braço se esvair por uma cor seca, sem vida.

Depois de muitos segundos, Klay levanta o rosto para o alto, abaixando-o ao sentir a condição do presente cair sobre seus ombros. Ele lança um direto para o alto, espalhando pequenas gotículas de sangue e suor, remexendo todo seu cabelo longo com esse simples movimento. Um grito eufórico soa pelo lugar. Depois de muito sofrimento, e posto a vida diversas vezes por um triz, Klay ganhou.

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