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-- Capítulo 45: O Verdadeiro --

  Sina pula ao estar próxima o suficiente do Homem Estranho, projetando com o corpo virado no ar um chute de balanço atrasado, sendo assim devido ao peso em suas pernas ou não, essa lentidão no giro do joelho dá tempo para o oponente fechar a guarda; recebendo a explosão do impacto do ataque com dificuldade. O Homem Estranho demonstra surpresa, sentido a sua pele ser amassada no golpe e seus pés deslizarem um pouco pela grama.

  Ao pousar, Sina pula novamente para dar um chute, sendo defendido novamente pelo braço do carrasco, desta vez tendo acontecido dele só ter usado um. Klay se aproxima pelo lado, esperando uma abertura para entrar no confronto. Ao empurrar para o lado oposto o membro que absorve a força do ataque, o Homem Estranho repele a adversária para uma árvore, por onde ela pousa com os pés e usa como plataforma de impulso, voltando em um instante a ficar próxima dele. Ela libera uma sequência de chutes inconstantes, não caindo por usar o contato com a defesa do oponente como ponte para se manter um pouco mais no ar.

  Depois de receber três golpes nos braços, o Homem Estranho apara o seguinte que veio de cima, o jogando em direção ao alto para quebrar a postura de Sina, que fica com as costas expostas para ele. Em um instante o carrasco abaixa seu braço e, com o preparo de postura ao estender um pé à frente, solta um soco que atinge a coluna da adversária instantaneamente, a fazendo sentir uma dor horrenda.

  Klay, agora ao lado do oponente que nesse tempo ainda estar com uma pose aberta por acabar de ferir sua aliada, abre a própria, rodando o tronco para impulsionar o ataque; que estoura na palma do carrasco. O rapaz fica pasmo com a visão de seu punho ter sido agarrado pela mão livre do oponente, afinal esse não estava sequer olhando para ele por estar focado na moça, devendo isso ser uma chance perfeita, porém, não foi.

  Sina cai de cabeça no chão, revirando seu rosto de dor por causa do dano em sua coluna. O Homem Estranho enfim olha para Klay enquanto puxa o punho agarrado, quebrando a postura dele para socá-lo na barriga sem permitir qualquer resistência. O rapaz cospe sangue no soar do estrondo, tendo sua postura envergada para baixo com a pancada, com seu corpo sendo levantado pelo braço do carrasco. O oponente, usando o outro braço, atinge a cara de Klay, a contorcendo até repelir o adversário contra uma árvore, havendo um baque com a batida das costas por lá.

  O Homem Estranho se aproxima do rapaz por meio de passos lentos, o encarando com uma expressão sombria, com os olhos destacando nas sombras de sua face. Ele levanta uma mão, a aproximando da cara de Klay para dar um ponto final em sua vida. Para o rapaz, a palma se torna cada maior à medida em que se aproxima, engolindo a imagem dos arredores e até do olhar da aberração ao lado. Ele não consegue levantar para reagir, tendo apenas lapsos nervosos como resposta de seu corpo avariado; sendo salvo não por suas forças, mas pela investida repentina de Ôrtemes sobre o inimigo.

  O na armadura tenta derrubar o carrasco com o impacto de sua corrida, conseguindo entortá-lo ao ponto de algo além do desconforto, ou seja, de praticamente ferir sua coluna por ele resistir através do sustento de suas pernas, que estão firmes como raízes no solo. Veias ficam amostras na pele, músculos enrijecem por todo o corpo. O Homem Estranho começa a ganhar o embate, empurrando com as mãos a cabeça e peitoral do adversário enquanto força as pernas com tanto esforço que fere a terra. Aos poucos uma distância entre os dois é criada com o preço de muito suor, significando a derrota de Ôrtemes.

  Tendo perdido no confronto de força bruta, o na armadura é jogado para trás com o equilíbrio afetado, ficando a mercê do inimigo, que de imediato o acerta no estômago por meio de um chute, deixando uma marca temporária de alta temperatura junto do ecoar de um estrondo; batendo em sequência no elmo com a mesma intensidade, virando a cabeça dele e consequentemente o corpo pela circulação da força do impacto. O Homem Estranho agarra o adversário pela cintura, assim como ele o havia atacado antes, girando no local em que está para se impulsionar, arremessando Ôrtemes contra uma árvore com todo esse poder. Com o choque, o na armadura sente todo o seu ser estremecer, tendo a impressão de que cada contorno de linha que forma sua imagem se torna inconstante como ondas circulares.

  O Homem Estranho não deixa o adversário cair, golpeando o plexo solar dele; um ponto posicionado acima do esterno; a garganta; fígado; barriga e outras áreas pelo tronco, basicamente focando sempre os ponto vitais com suas pancadas avassaladoras, ignorando por completo o fato de estar acertando uma armadura.

  Mesmo que o “selo” de Ôrtemes, a armadura, transmita para eles os impacto que deveriam ser absorvidos por seu material, quem a atinge sente uma resistência impressionante do metal, parecendo fútil qualquer pancada com o propósito de causá-la alguma injúria. Mas neste momento o Homem Estranho, assim como desde mais cedo no confronto, o acerta sem o menor receio, machucando a carne das mãos sem esboçar qualquer reação de dor, tingindo o peitoral do adversário com marcas vermelhas.

  Fibras musculares rompem, ossos quebram. Ôrtemes está sendo destruído. Um braço é posto para bem atrás, rasgando o ar até amassar a imagem do elmo com o acerto, o afundando parcialmente na madeira enquanto rodeado pelas chamas e gotículas de sangue. A árvore range, pedaços de seu material partem, ficando com as pontas para fora. Bastante sangue escorre pelas brechas do elmo, manchando mais ainda o equipamento fulminado. A mão de Ôrtemes cai sobre o solo sem qualquer reação, ficando por ali estirada indicando o pior; sendo essa uma cena que é refletida pelas íris de Klay.

  — Que “casca” dura… — pensa o carrasco. Seus punhos sangram, manchando a grama de vermelho. — Só que mesmo com essa casca… resistente… os meus socos machucavam ele… Isso deve ser uma benção!... Um milagre… — Um sorriso largo se forma em seu rosto, se estendendo pelos dois extremos de sua boca. O vento balança seus cabelos, dando mais um detalhe tenebroso para a criatura de trevas com feições brilhantes.

  Klay grita de raiva, tentando desesperadamente se erguer com os braços, o que chama a atenção do Homem Estranho. A visão do rapaz fica confusa, beirando algo que de longe possa parecer uma espiral com todas as cores borradas. Ele joga seu olhar para o alto, reparando uma aberração negra se aproximando com passos que balançam sua forma de um lado para outro.

  — …me dado para salvá-los!

  Klay desaba do pouco que conseguiu se erguer para a grama, havendo uma série de sintomas que conheceu muito bem no deserto atormentando-o com as piores sensações, o entregando uma incapacidade que corrói a alma. Suor escorrega pelo rosto, os braços e pernas tremem, os dentes ficam cerrados, a respiração se mantém extremamente densa. Klay grita mais uma vez, virando o corpo para tentar novamente levantar, o que se prova… inútil por um todo.

  Durante a caminhada até sua presa, na qual está focado no momento, o carrasco é atrapalhado por um chute de Sina que colide na defesa de seu braço erguido como resposta imediata. Ela estala a língua de desaprovação pela falha, estando ainda com o rosto tenso pela dor que sente nas colunas. A moça recua sua perna, lançando outro chute de projeção atrasada, evitando depender do braços nas projeções futuras sem ser para equilibrar o peso. Os golpes explodem forte nas guardas formadas para receber cada um, só que a pressão dura apenas um momento, acontecendo do Homem Estranho conseguir segurar a perna da adversária, o que a surpreende. Sina é puxada, por não conseguir reagir direito pelo peso do braço acaba levando uma pancada nas costelas esquerdas, que são quebradas com esse único contato, jogando suas costas contra o chão. Durante o baque ela cospe sangue, não esboçando mais qualquer reação pelos membros.

  A também subjugada pelo bizarro levanta o rosto, ficando com a visão do sombrio prestes a liberar um soco de cima, um que com certeza encerraria sua vida, o que a assusta. Botas deslizam pela grama e terra como um raio, fazendo “ele” ficar na posição que sempre fez para socar, surpreendendo o olhar de relance do Homem Estranho com a sua presença erguida. O vento passa de baixo para cima entre os dois, mexendo em suas formas junto das movimentações violentas de milhares de brasas. Sina é largada, ficando a atenção do carrasco toda direcionada ao rapaz.

  Klay está com um olhar determinado imerso em chamas, devolvendo a realidade ao estado normal com a conclusão do soco; um que se depara com apenas nada. O Homem Estranho esquivou pelo lado, provavelmente com relativa facilidade pela sua movimentação. Por meio do braço mais próximo do adversário ele libera um golpe mal projetado que atinge o peitoral, lançando Klay por dois metros de distância, que consegue pousar ainda em pé mesmo que o dano da colisão tenha o feito sentir um estrago em seu corpo.

  O Homem Estranho não quis aproveitar a brecha criada pelo acerto para avançar na presa, apesar de que sequer precisaria disso para conseguir resultado, optando por correr no rumo de uma lâmina não tão distante. Klay aperta seu peitoral por um momento, o largando para se concentrar apenas na respiração e, em seguida, em se mover.

  — Essa minha fraqueza! Não aguento mais ela! — vocifera em sua mente. Ele arrasta de pouco em pouco seus pés na direção do oponente que já retorna com uma espada em mãos. O tempo está lento, lento demais para isso parecer real. O rapaz se recorda de toda sua viagem por Rio Vermelho até aquele instante. — Eu não me importo mais comigo! Se eu nunca ganhei até aqui, isso só significa que sempre estive errado! Se é assim, então vou “mudar”! Irei por minha cabeça na linha de fogo, o que sempre deveria ter feito! VOU ME MEXER ATÉ AFOGAR ESSE MALDITO COM MEU SANGUE!!! E VOU GANHAR!!!

  O carrasco imagina estar atravessando a garganta de Klay com a espada que tem em mão. Ele considera:

  — Vou te salvar… do jeito mais certo.

  Os dois se entreolham por alguns momentos, sendo o rapaz o responsável por romper o silêncio e devolver o tempo ao seu estado normal com uma corrida incessante. Cada passo despedaça suas pernas com a dor; cada balanço dos braços está coberto com pesos incalculáveis; a cada segundo o enjoo e a visão embaçada dançam em sincronia para inutilizar os olhos. Ôrtemes foi derrotado. Sina foi derrotada. Klay é o único em pé contra o carrasco. “Quais são suas chance de vitória se não for um zero absoluto?” “Quando sequer ele já teve elas ao seu favor?” São os tipos de perguntas que passaram por sua mente, mas atualmente são considerações totalmente desprezadas. Ele agora só irá focar em investir de forma imprudente para uma inevitável morte; só que irá sem medo.

  Dentro de uma caverna, iluminada pela luz variável da água que existe no lugar de seu solo, no alto estão várias cordas robustas segurando uma esfera de cristal branco, com a maioria subitamente partindo. A movimentação das águas se torna densa, a esfera de cristal se despedaça, desaparecendo com os pedaços de corda no azul ao afundarem. Klay dá três passos, deixando em cada um espectro feito da sua aura, tendo eles a aparência de cada estágio da sua vida na masmorra. São o início. O meio. E também… o fim, que é o atual, ou melhor, era. Todas as três se desfazem no ar sem se importarem com suas situações, olhando para o Klay que ainda avança com serenidade. Correntes surgem repentinamente por volta dele já se quebrando em milhares de pedaços.

  — UUUUUOOOOOOOHH!!! — A visão do rapaz volta ao normal, mas só por um instante, logo ela se distorce como se ele entrasse em um buraco de minhoca, com a paisagem e a própria forma sendo puxadas ao ponto de desaparecerem; o Homem Estranho fica embasbacado ao sentir um vulto passar por ele, ouvindo em seguida uma barulheira alta que desperta-o de olhar tanto para o nada. Afinal, atualmente seu adversário está há vários metros de suas costas, rodando pela grama de forma desajeitada por não ter conseguido controlar a velocidade do avanço.

  O carrasco vira devagar, estando pasmo com o que presenciou. Mesmo tendo um resultado vergonhoso, aquela arrancada assustou-o profundamente. Olhar para o adversário só o deixa mais confuso, “onde está o meu oponente?”, é o que seu subconsciente deve ter se perguntado, pois aquele para o qual ele olha “é mas não é”. O cabelo está mais longo. “Parece mas não parece.” O corpo está mais alto e bem definido. “Se assemelha mas não se assemelha.” Sua aura se move com uma forma mais espessa. O verdadeiro Klay se levanta com o rosto emergido em trevas, sendo coberto pela aura na forma de revestimento que usou na luta contra o minotauro, estando essa em um patamar mais avançado do que nunca, chegando com suas marcas até mesmo nas bordas da face.

  Esse é o auge que foi esquecido. Esse é Klay Vanguard com o seu selo quebrado, o original.

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