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-- Capítulo 29: Determinação Derrotada --

  No instante em que o punho de Zesteri está quase para acertar o corpo de Klay, esse abre sua guarda e reage lançando um contra golpe com o braço esquerdo. Seu direto de esquerda viaja rápido em direção ao seu oponente.

  — Ele inverteu a postura! — exclama Zesteri em sua mente. — A rotação é boa para a mudança… Então ele é ambidestro…?

  — ACERTE!!! — diz Klay para si mesmo, avançando em busca de um grande êxito. — UOOOOOOOHHH!!! — seu grito peculiar soa alto.

  A aura de cobertura incandescente, a mesma usada na batalha contra o minotauro, reveste os membros do rapaz, aumentando a força de seu ataque.

  [Talento Fortalecido.]

  Quando o punho de Klay está quase acertando o rosto do oponente, Zesteri emite um olhar frio de repulsa, entregando assim a realidade cruel para o atacante. O raio azul é entortado outra vez ao deslizar pelo ombro de Zesteri, um também revestido à sua forma por uma aura vermelha, tendo essa um aspecto bem mais simples se comparada com a de Klay.

  — Essa aura vermelha…! Uma Aura Ofensiva!? — o corpo do rapaz fica preso no ar pelo impulso de antes. Nem em um sonho ele imaginaria que um contragolpe com tanto de seu empenho seria tão facilmente evitado, o deixando a mercê da devastação.

  Uma leve queimadura foi feita no ombro de Zesteri pelo local de atrito. A oportunidade de agora não é algo que ele possa deixar passar. Antes que Klay pudesse recuar de alguma forma, Zesteri movimenta seu corpo com o giro de um balanço, acertando o oponente violentamente por baixo do queixo, o que arremessa de imediato a inclinação de seu corpo para trás. O vento explode, sangue vai para o ar. Klay está com os olhos revirados, se ele não tivesse cerrado bem seus dentes ensanguentados, talvez sua mandíbula não tivesse aguentado o último impacto. Uma sola é arrastada para trás pela areia, Klay tenta se recuperar, mas é logo recebido com dois jabs seguidos que estouram em sua cara. Novos cortes e marcas são deixadas no rosto do rapaz, o restando para esse momento apenas a frustração de seu mau desempenho.

  A luz artificial da cúpula cobre sem distinção todo o seu território. Ao levar mais um soco, o corpo de Klay finalmente cede, desabando ao chão junto de um quase total silêncio desanimador. A vista da paisagem à sua volta se torna falha, com o ângulo deitado no chão ficando cada vez mais próximo.

  — Klay, você é um grande burro! O rei deles! — a lembrança de uma zoação do João soa por sua mente em um bom volume. — Se lembre bem disso!

  — Hãaaa!? Procurando briga logo cedo?! Que seja! — sua voz mais jovem soa, rosnando em seguida por estar irritado.

  — Espere! Me expressei mal, me perdoe! É… O que eu quero dizer é que, já que você é assim, tem que absorver as coisas com seu corpo, pois esse é o seu talento! Apanhe, se cair, levante, depois apanhe de novo, até você conseguir chegar ao seu objetivo! Persistência, essa é a sua forma estranha de triunfar, Klay.

  — Mas isso não me tornaria aquilo que chamam de masoquista?

  — Ah… é verdade! Esse é um ponto importante a ser levado em consideração sobre o que falei! HA HA HA!!

  Klay esboça um sorriso modesto, com bastante dificuldade ele evita uma queda, levantando seu corpo para uma postura desconfortável em pé. Sua lembrança acabou.

  — Sempre fui fraco, tanto que João nunca me deixou enfrentar sequer um oponente sozinho, mesmo que fosse um mero bandido. — pensa. — Ele deve ter feito isso por saber que todos sempre são mais forte que eu! Repletos de vitórias e uma aura poderosa de nascença, polida com a experiência…

  Klay levanta seu rosto repleto de determinação, mesmo sua respiração ofegante não o ofusca. Ele encara Zesteri fervorosamente, com seus olhos refletindo sua imagem.

  — Mas é justamente por eu ser sempre o mais fraco, que não tenho nada a perder como desafiante!! — Klay reconstrói sua postura de boxe. — Vamos resolver isso, Zesteri!! Eu não vou perder, vou sobreviver e rever Renve!!

  Klay se reveste com o [Talento Fortalecido], usando esse poder adicional para sua arrancada na direção de Zesteri. Ele desfere vários "swings", balanços do boxe considerados como movimentos que caracterizam o desespero ou inexperiência de um lutador. Com relativa facilidade, Zesteri evita todos os ataques usando seu estilo ortodoxo. A força nos balanços chamam sua atenção, as manchas azuis passando à sua frente contém uma força ameaçadora, atravessando o ar como martelos. Apesar da má fama, swings ainda são golpes que surgem de balanços largos, o que significa que carregam um poder de decisão tremendo mesmo com a baixa precisão, podendo virar uma luta inteira com um único acerto. Isso é tudo que alguém desesperado de todos os meios em um ringue ainda pode tentar fazer para se manter no confronto. Só que ainda são socos de balanços largos, o resultado mais óbvio ao usá-los é obviamente… Klay recebe pancadas brutais no rosto, fazendo seu corpo estremecer até o último fio. Seu sangue se espalha pelo ar, mais marcas são deixadas por sua face. ...sofrer contragolpes.

  Mesmo recebendo tanto dano, Klay não para de tentar acertar seu oponente com seus golpes desleixados. Zesteri toma distância para desviar corretamente de um certo swing, nesse momento a imaginação de Klay cria uma ilusão. Tudo ao seu redor está escuro, havendo apenas uma única luz visível no horizonte, estando seu adversário nela. Ele corre na direção do brilho.

  — Mesmo que seja tão superior, eu ainda vou te perseguir! — Klay aumenta a velocidade de seus passos drasticamente. — Não posso cair aqui! Eu prometi que não cairia! Então apenas aguarde, Zesteri!! Eu vou amassar sua cara!!

  Klay pisa com bastante força na areia, girando seu corpo para a projeção de um soco altamente destrutivo, fazendo seu oponente esboçar certa irritação com essa visão.

  — Venha!! — exclama Zesteri em sua mente.

  O vento ronda forte por volta dos dois, as partículas azuis do rapaz se misturam com a ventania. O ar circula com intensidade o corpo de Klay, que lança seu soco em uma velocidade abismante contra Zesteri, tornando o rosto do adversário mais tenso à medida em que se aproxima.

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  Renve e Klay vestem suas roupas a beira de um rio de água cristalina. O tempo atual é de meses atrás. Os arredores desse lugar é formado por paredes rochosas, indicando que estão em uma espécie de caverna. Alguns minérios em específico brilham continuamente entre as rochas, sendo os responsáveis pela iluminação. Klay suspira para tentar aliviar seu nervosismo, uma franja cobre parte de seu rosto, mas está escancarado no pouco visível que sua pele se encontra vermelha como um tomate.

  — Caramba… — ele pensa. — Eu me confessei para ela hoje, mas não esperava que isso fosse acontecer… O que raios… Isso foi real, né?

  — Isso foi relaxante, Klay. — diz Renve.

  — C-como ela consegue agir tão naturalmente depois “disso”?! — considera com uma expressão atordoada.

  — Vamos, não fique envergonhado! — a moça o ataca com um abraço mortal, destruindo a pouca estabilidade mental que ele conseguia manter. Os olhos do rapaz giram em confusão. — Fufufu. Então a partir de hoje somos “verdadeiros parceiros”, não é?

  — S-sim… — um sorriso bobo se forma em seu seu semblante tímido. Klay está tentando evitar, mas não consegue deixar de fazer uma expressão cômica.

  — Fufufu, assim você me deixa com vontade de te importunar. — ela desliza seu indicador pelo pescoço do rapaz, o dando um susto com o arrepio. — Bem, fufufu, como somos um casal agora, tente nunca me deixar sozinha. Afinal casais devem sempre ficar juntos, certo? Mesmo que não pareça, não sou do tipo que gosta da solidão.

  Para se acalmar, Klay inspira profundamente e em seguida expira lentamente.

  — Fique tranquila, Renve, eu não irei te deixar. Estarei sempre ao seu lado, esse é meu voto como homem. Cuidarei de você por todo o restante da minha vida, essa é a minha decisão. Espero que possa me aguentar nesse tempo.

  Quando Klay toma coragem para olhar para o rosto de Renve, ele é surpreendido pela expressão pasma dela, mesmo que tenha visto só por um instante já que ela vira seu rosto ao perceber sua situação abobalhada. Ela coloca sua palmas sobre suas bochechas de maneira feminina, fazendo um bico enquanto assobia baixinho, como se fosse para tentar se estabilizar. Klay repara, no pouco que consegue ver do rosto virado de Renve, que ela também está vermelha.

  — Ahhh… Não fique envergonhada também, sua idiota… — considera Klay. Ele decide observar o movimento calmo da água cristalina. — Mas o que eu disse é verdade, estou sério sobre isso. Enquanto eu estiver vivo, vou te proteger, Renve.

  Klay é surpreendido outra vez ao olhar para a jovem. Renve está radiante, seu corpo está coberto por uma forte luz solar, provavelmente um “bônus” implementado pela imaginação do rapaz por estar de frente à um sorriso tão belo. Renve deixa espontaneamente exposta a sua expressão de felicidade, a compartilhando mesmo que esteja com vergonha. Este é um dia de felicidade e de um início, novos passos tinham que ser dados por ambos. Com essa belíssima pintura à sua frente, a memória de Klay se encerra.

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  O punho pesado de Zesteri afunda no rosto de Klay, contorcendo sua cara e causando um estrondo enquanto empurra o corpo do rapaz para trás. Klay cospe sangue, o espalhando por volta da frente de seu rosto neste tempo de lentidão. Sua empenhada ofensiva falhou, lhe restando então apenas cair para um abismo. Com um de seus olhos ele observa de forma ameaçadora o seu inimigo se preparando para desferir outro ataque.

  — Zesteri… você é forte. — pensa, vendo na velocidade de um vulto o soco do adversário se aproximando cada vez mais de sua face. — Se fosse você no meu lugar, provavelmente poderia cumprir aquela promessa. Eu te invejo.

  Um altíssimo estrondo soa, o hook de direita amassa a cara de Klay com o impacto, deixando parte da aura vermelha embutida no braço pelo trajeto e estourando junto no impacto. O jovem está com um dos braços estendido, provavelmente tentou um contragolpe em resposta, um em vão. O punho de Zesteri carrega o rosto de Klay, desfigurando sua imagem enquanto prossegue. Partículas azuis se desfazem no ar. Com a explosão da força do último soco, Klay gira pelo ar, chegando a ter a cabeça e pés passando pelas posições contrárias em que deveriam estar. Um laço  de sangue é deixado por volta, marcando assim o momento em que o fio da vida de Klay se parte em um mundo branco de desolação. O corpo do derrotado cai de forma violenta pela areia, desabando de mal jeito. Não, do pior jeito.

  Zesteri fica de costas para o corpo do adversário, não tendo a mínima vontade de sequer o olhar. O vento espalha algumas poucas nuvens rasteiras de poeira pelo local. A partir do rosto sombrio de Klay, sangue se espalha pela areia, não tardando para começar a evaporar pela alta temperatura do ambiente. Após alguns instantes de silêncio, Zesteri dá o primeiro passo, abandonando esse lugar com os próximos. Ele se recorda de quando uma das suas pancadas se conectava no tronco do oponente, sua aura se espalhou pelo corpo dele como uma onda nessa fração de segundo, o fazendo fechar um pouco os olhos por notar algo.

  — Um contragolpe devolve toda a força do movimento inimigo para ele mesmo. — comenta em sua mente. — Esse é o resultado que você buscou com seus balanços imprudentes, sendo concluído nessa sua última tentativa de revidar. Não sei quais são suas motivações, mas se achou que eu ia pegar leve por conta disso, se enganou… Todos nesse lugar também tem suas metas e motivações para avançar, você não é especial nesse meio, nem eu sou. — os principais candidatos nos outros biomas continuam a se mover em busca dos pilares de luz. Para os derrotados, só os resta continuarem caídos mortos pelo chão, com seus sonhos destruídos. — Pelo jeito você era alguém estimado por um grande amigo meu, só que não posso te tratar melhor que os outros por causa disso. Que essa seja a última vez, não pouparei mais ninguém em meu caminho. — ele olha de relance para um dos que tiveram seus sonhos estraçalhados pela competição. — Esse é o resultado de um passo em falso. Independente do próximo destino de sua alma, espero que descanse bem pela eternidade, Klay Vanguard.

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