Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

-- Capítulo 27: Envenenada até a Alma --

O arqueiro está quase disparando a flecha contra Renve, que ainda está caída pelo chão. Seu olhar se expande, ele ia soltando a corda, porém, é nesse instante que ele é surpreendido por sentir a presença de algo atrás. Um brilho laranja cobre essa área com intensidade, sendo emitido por uma bola de fogo mais densa que a anterior. O rapaz a olha de relance, seus pés o fazem saltar antes do pior acontecer. A força do brilho aumenta, indicando o óbvio que aconteceria em seguida. Uma explosão engole esse local, tomando as imagens das coisas à sua volta. Um estrondo soa pela floresta.

O corpo do rapaz rola pelo chão várias vezes, deixando traços de chamas para trás. Ele roda pelo solo com uma boa área de contato das costas, evitando algum machucado por bater seus membros de qualquer jeito. Troncos despencam por suas partes baixas terem sido pulverizadas, parando ao colidirem em outros próximos. O chão antes repleto de grama havia se tornado apenas uma terra escura. O campo em que a explosão cobriu não foi grande, mas na pequena área que tomou fez um absoluto estrago, um que o arqueiro evitou por pouco.

O rapaz se levanta, dando uma olhada de imediato para Renve em vez do local em que aconteceu a explosão. Suas roupas foram um pouco danificadas pelas chamas.

— O que foi isso? — se indaga o rapaz, sua expressão demonstra estresse. — A bola de fogo que destruí se reconstruiu? Não... não me parece ter sido isso. Ela deve ter feito essa outra ao mesmo tempo daquela passada quando teve a chance, talvez antes mesmo do nosso combate, como uma medida de proteção durante a viagem. Deixando uma no alto e outra rasteira. — suas pálpebras descem um pouco sobre seus olhos. — Nesse caso, por que elas não me atacaram quando me aproximei? Foi por eu ter vindo pelas árvores, ou pela mulher ter evitado isso manualmente?

O rapaz coloca sua mão dentro de uma sacola pequena oculta por sua roupa, pegando de lá várias bolas pequenas feitas de um minério cinza. O rapaz manchas essas esferas metálicas com o sangue que escapa de seu braço, consequentemente as fazendo serem cobertas mais densamente por sua aura. Com um balanço de seu braço ele arremessa todas as bolas na direção de Renve, sacando em seguida três flechas da aljava por entre seus dedos.

— Faz um bom tempo em que ela foi coberta pelo veneno, já deve estar morta. — ele prepara os três projéteis para um disparo simultâneo. — Mas, preciso confirmar, ainda mais depois dessa "apresentação". Você... é suspeita.

As esferas arremessadas se grudam no corpo de Renve ao a acertarem, provavelmente por um efeito da aura embutida. As flechas são atiradas, cortando o ar em uma velocidade abismante enquanto fazem curvas súbitas por estarem tendo suas trajetórias afetadas pela atração dos pequenos objetos.

— O minério de que essas esferas metálicas são feitas grudam firme na pele de quem é atingido quando são carregados de aura, mesmo que o indivíduo tenha camadas de roupas por cima de si. Claro, quem os energiza vira exceção...

As flechas fazem mais estranhas curvas até finalmente perfurarem a carne de Renve pela cabeça e costas em pontos ao lado das esferas. Sendo simples assim para uma vida se esvair, uma de alta estima para alguém.

— Esse é o resultado do uso combinado das passivas da minha aura... É impossível fugir dos meus ataques. — ele abaixa seu arco, sentido a conclusão da batalha.

Vento passa pelo lugar, balançando os cabelos ruivos do corpo de Renve e as roupas do rapaz. Os galhos soltam folhas para serem carregadas. A cicatriz branca do arqueiro se destaca com sua expressão sombria. Ele se vira e caminha para ir embora dessa parte da floresta.

— Flechas restantes... só me sobrou isso...? — cochicha. — Escuto pessoas correndo próximas daqui. — pensa. — Devo me livrar logo delas.

O rapaz começa a correr, espaçando o solo com as pancadas de seus pés. A resolução da última luta não parece ter o afetado de nenhuma maneira, ele apenas segue em frente, como se isso fosse algo habitual. O ambiente ao seu redor, fora as árvores, se torna branco, com pequenas partículas negras caindo como folhas. Com exceção dos olhos, sua forma se torna toda negra.

— Mas... o que é essa sensação que sinto? De como se algo não estivesse certo... Tenho certeza que fui perfeito na execução... então... porquê?

Um som estridente de chamas estourando soa por todo o local, chegando de forma apurada aos ouvidos do arqueiro, fazendo seus olhos se abrirem mais em surpresa. Ele se vira de imediato quando seu pé mais à frente toca o solo, sendo surpreendido pelo o que vê bem próximo de si. Uma mão em chamas segura seu rosto com brutalidade, arrastando o rapaz consigo no avanço. A forma energética de uma mulher, uma distorcida pela loucura de um sorriso sádico, carrega o arqueiro em sua mão esquerda. Todo seu corpo é feito de uma aura de fogo, tendo seus membros estendidos como de um monstro. O rapaz tem a visão das imagens das árvores passando rápido por um de seus olhos expostos entre as brechas dos dedos que o agarram, estando esse bem aberto pelo espanto do que entende da situação.

Ignição...?! Impossível!! — brada.

— Claro que é possível, afinal estamos falando de mim. Fufufu.

A forma energética vai sendo deixada para trás, revelando assim a nova aparência de Renve. Seu cabelo próximo da nuca está laranja como lava, seu olhar penetrante se torna um novo tipo de joia com a mistura de tons dessa aura. Um sorriso extravagante se espalha por seu rosto que está com a pele brilhando parcialmente, sendo igual pelo resto do corpo. Renve atualmente parece uma entidade quente transbordando de poder.

— Você acha que andei brincando com uma boneca em vez de lidar com meu selo? Só devo assumir que você é uma lesma para estar tão surpreso. — Sua expressão se fecha em seriedade, a dando um ar de intimidação. — Quem você acha que eu sou, hã!?

A moça para de avançar, segurando o adversário impotente no alto pelo rosto.

— Como...?! Como escapou do veneno?! — ele pergunta com dificuldade pelo forte aperto sobre sua face.

— Ah... isso? Não se lembra do que eu falei? "Eu conheço todas as tendências de mobilidade dos projéteis encobertos pela Aura de Vento e blá blá..." ou algo assim. Óbvio, é impossível eu conhecer todas, mas ao menos a sua conheço muito bem.

— Sua maldita...! Argh! O que você quer dizer com isso?!

— Você é um estranho para mim, mas sua aura não, fufufu... Eu conheço bem a Aura de Vento da família Glaysteri! Muito bem!

Os olhos do rapaz tremem pelo susto que toma ao ouvir essas palavras. Renve nota uma pequena caixa presa à cintura do rapaz, ela a pega e ao abrir vê duas pílulas brancas.

— O que é isso? — ela cheira os medicamentos. — Tem o cheiro de ervas "sape"... São plantas usadas normalmente para combater sintomas comuns em transtornos mentais, como os de... depressão. Entendo...

O rapaz range os dentes com um semblante tenso, ainda estando atordoado pelas palavras anteriores de Renve, chegando praticamente em um nível de delírio.

----------

Toda a aparência em torno desse lugar está desfocada, mas dá para notar que o corredor de agora é como o de um castelo, tendo várias janelas grandes ao lado. O dono dessa visão caminha em direção a uma luz ofuscante que esconde quase toda a aparência de uma pessoa.

— Fique tranquilo, Richstol. — diz a pessoa no final do corredor, se abaixando para falar com esse garoto. — Eu com certeza salvarei nossa família com a minha próxima vitória no torneio! Então não se preocupe —, ele pega no ombro do jovem, — eu voltarei em breve.

O dono dessa voz jovial se levanta e toma seu rumo, desaparecendo na intensa luz à frente. "Richstol"... esse é o nome do rapaz com a cicatriz branca.

----------

A pele de Richstol está sofrendo queimaduras pelo aperto com aura de Renve por seu rosto, o fazendo ter a impressão que está dentro das chamas de um incêndio pela temperatura. Mesmo com toda essa dor, ele segura o braço da oponente que o ergue enquanto range seus dentes em pura ira.

— SUA VADIA!!! FOI VOCÊ QUE MATOU "ELE"!!! — grita, não conseguindo se livrar do braço de Renve mesmo com o uso de suas duas mãos. — EU ME LEMBRO AGORA!!! EU VOU TE MATAR!!!

— Finalmente percebeu? Fufufu, sim. Foi na luta contra "ele" que eu consegui moldar uma resistência a esse veneno da Aura de Vento de sua família.

Renve empurra a cabeça de seu adversário na direção do chão.

— SUA DESGRAÇADA!!! EU NÃO VOU TE PERDOAR!!! — as veias por volta de seus olhos se ressaltam mais. — AGORA QUE SEI COMO É SEU ROSTO, ALGUM DIA EU VOU TE ACHAR E- — cabeça de Richstol bate com bastante força no chão, emitindo um estrondo. Ele para de se mexer, na verdade, de esboçar qualquer reação de imediato após a pancada.

— "Te matar"? Que previsível, já estou acostumada com essas palavras.

A transformação de Renve se dissipa, a fazendo voltar ao normal. Ela deixa o rapaz de lado, tomando seu rumo sem a preocupação de expor suas costas para o caído. O vento balança suas mechas para o lado, expondo suas feridas nas costas, que agora são superficiais, tendo apenas duas marcas das flechadas que levou.

— Achei que ele fosse ao menos perguntar do porquê daquelas flechas não terem me matado. — pensa Renve, com uma expressão sombria para o horizonte entre as árvores, seus olhos brilhando maliciosamente nessa ilusão se destacam. Naquele tempo, aquele em que ela deveria ter morrido, as duas flechas disparadas, no mesmo instante em que penetraram sua carne, foram desintegradas por uma camada densa de fogo antes de atingirem os órgãos ou alguma veia. — Hm... Não importa os detalhes, esse deve servir bem para o meu "desenvolvimento". — ela levanta seu rosto, visualizando os holofotes inconstantes que se formam por entre as folhas. — Me pergunto... Será que Klay está bem? Ele não tem nenhuma pílula de cura. Bem, talvez ele consiga dar um jeito mesmo assim. Fufufu...

Apesar de Richstol está sujo e com queimaduras no rosto, uma luz de vida ainda existe em seus olhos nessa expressão desolada.

----------

As botas de Klay deslizam pela areia, quase perdendo o equilíbrio no processo, mas ele consegue estabilizar sua postura. Sua cara tem algumas marcas das pancadas que levou, por outro lado, Zesteri o olha de maneira imponente com uma postura sólida, parecendo inabalável. Klay esboça irritação ao cerrar os dentes e apertar seu olhar.

— Maldição!! — braveja em sua mente enquanto rosna. — Não consigo acertar esse bastardo!!

No céu da cúpula as nuvens se movem devagar, estando cobertas pela bela luz artificial de um pôr do sol.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro