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-- Capítulo 2: Andar de Parcos --

Sons de passos ecoam pelo ambiente escuro; com movimentos simples, Klay desce pelos degraus em um ritmo tranquilo. Em certo momento ele repara no brilho de uma tocha tomando o território mais abaixo, após se aproximar o suficiente, ele vê que é emitido por uma tocha, que está pendurada na parede ao lado de uma porta de madeira envelhecida. O rapaz a abre, sua expressão, que se mantinha impassível, é abalada pela exposição repentina de luminosidade sobre seu rosto.

Atualmente Klay tem uma boa vista do ambiente. O local atual é composto de corredores; as paredes, teto e chão são feitas de tijolos cinzas com várias vinhas presas por suas superfícies. Muitas esferas pequenas, de cor verde, flutuam devagar pelo ar. Ele olha com curiosidade para todos os aspectos do lugar, neste instante as dobradiças da porta velha se soltam, fazendo-o a segurar no ar pela maçaneta, deixando-o com uma expressão sem graça pela situação.

Seu caminho prossegue um dos corredores. As pequenas esferas vão colidindo e sendo refletidas por seu corpo. Olhar esses organismos flutuando é algo que não o incomoda, na verdade ele está entretido, virando o rosto para os lados em busca de ver toda que estão próximas. Sua memória se recorda da página de um livro desgastado pelo tempo, nessa folha existem desenhos desse tipo de planta e informações escritas em sua língua típica.

— Então são “parcos” — pensa. O jovem segura seu queixo e continua refletindo sobre o que acaba de lembrar. — “Parcos são plantas que se prendem firmemente em rochas. Quando sentem que estão próximas de morrer, elas liberam para o ar pequenas esferas que carregam suas sementes. Essas sementes são levadas pelo vento e eclodem em paredes por onde se desenvolvem…" Ao menos, é isso que parece ser se comparar com o que veio na minha memória.

Klay faz uma careta por tentar forçar a saída de mais algo do seu cérebro.

— Realmente… Isso é tudo que essa cabeça oca consegue trabalhar no momento, as outras memórias estão muito embaçadas.

O rapaz continua sua caminhada pelo corredor.

Algum tempo se passou. Klay está agora de frente para uma porta semelhante a de antes, sentindo uma tensão afetar o redor à medida em que observa o estado decrépito dela. Depois de certa hesitação em seu passos, ele decide se aproximar, achegando sua mão da maçaneta lentamente, parando ao ouvir grunhidos estranhos.

— Huh?... O que foi isso?... — As sobrancelhas dele apertam, afiando seu olhar em seriedade. Mesmo aguardando alguns segundos, mais nenhum outro som veio até ele. — Deve ter sido coisa da minha imaginação… Minhas memórias estão todas bagunçadas, então acho que essas ilusões podem acontecer às vezes… Talvez seja uma criatura que já encontrei…  Ou será… que estou sendo muito descuidado nessa especulação?

Klay decide abrir a porta, e assim se move para o fazer, segurando na outra mão, por garantia, a sua espada curta desembainhada. A porta range bastante com a puxada, a escuridão da rota à frente vai sendo revelada para o rapaz, fazendo-o ficar parado observando o interior da rota, buscando algo que possa ser hostil ali. Os olhos de Klay se abrem com a surpresa que tem ao notar algo.

— O… O que é isso?!

Duas luzes vermelhas surgem no fundo das sombras, lhe dando a certeza de serem olhos por estarem lado a lado. A luz que entra na sala pela porta aberta clareia uma parte da silhueta da criatura, a respiração do rapaz se torna mais densa enquanto a expressão se fecha mais em pavor. Os grunhidos voltam a soar para ele, amedrontando-o ao ponto de o fazer de recuar um passo.

Uma pisada forte é desferida sobre o solo, espalhando um som alto que atravessa todo o corredor. Com o efeito disso, Klay retorna para frente a perna que tinha voltado, restabelecendo sua determinação junto.

— Droga, isso não é hora de ficar tremendo na base! Preciso me focar nessa coisa! — Ele cerra os dentes, suando frio pelo rosto.

Os olhos vermelhos balançam de um lado para o outro, criando um rastro de luz por onde passam; os grunhidos emitidos se tornam mais constantes e agressivos, anunciando o avançar do monstro na direção de Klay, fazendo-o tomar certa distância por estar muito perto do escuro.

À medida em que ele se aproxima, as tochas revelam sua aparência. A criatura tem um metro de altura, possuindo braços curtos e pernas menores ainda, mesmo assim, ele corre como um bípede. Uma pelagem densa de cor verde escura cobre seu corpo, estando toda molhada por um líquido de tom semelhante, principalmente por próximo das garras e dente afiados. A cada passo rápido que ele dá, a saliva fica para o ar a partir do seu rosto arredondado, formando uma listra.

Klay aumenta o aperto da mão no cabo da espada curta, preparando-se para o futuro embate. Ao se aproximar o suficiente, o monstro reúne força nas pernas, saltando no rumo do rapaz, planejando pegá-lo com uma mordida pelo pescoço. Klay ajusta a posição do pé enquanto a criatura abre a boca ao limite para tentar abocanhá-lo; uma luz passa pela ar no formato de um arco, emitindo o barulho de carne sendo partida; a cabeça decepada do monstro cai pelo chão no parar súbito da lâmina, rodando devagar por lá até cessar a movimentação.

A criatura foi abatida facilmente pelo fio da arma, como se fosse algo fútil desde o início… Algo que ela não é. Klay nota que o corpo do monstro começa a cair na sua direção enquanto expele bastante do sangue verde. Não é uma visão preocupante, visto que significa a morte do oponente, mas, uma estranha apreensão cobre o rapaz por ele presenciar isso, entregando-lhe uma sensação de receio que o perturba até último fio de cabelo.

Neste tempo em que o destino prossegue lento, um ruído suspeito chega aos ouvidos de Klay, fazendo-o dá um passo para trás de imediato, para ficar no ponto de pular, sendo jorrado neste instante o sangue verde do monstro pela área cortada. O rapaz salta antes que sua imagem fosse engolida pelo líquido, conseguindo êxito, mas não total, tendo partes do corpo atingidas no distanciamento, o que inclui, seu olho direito. Para Klay, que está apavorado, só resta observar o sangue verde se aproximando até tudo subitamente escurecer pela perda do sentido. A tela negra é maculada por manchas verdes, que destroem sua forma na disseminação da tinta; o som de algo corroendo como ácido junto de um grito de dor soam.

Mesmo sem a cabeça, o corpo do monstro tem alguns espasmos no chão. Klay segura com força a face, restando-lhe desejar que sua dor seja amenizada mesmo só seja possível por um milagre. Apesar de sua face estar coberta pelas mãos, é fácil reparar pelo sinais da pele torcida o quanto ele está irritado.

— Maldição!! maldição!! Isso arde, porcaria!! — vocifera continuamente em sua mente. A visão que tem de suas palmas é medonha de um lado, sendo de luzes com formatos estranhos surgindo e desaparecendo em um fundo negro como uma dança perturbadora de claridade, algo permanente, um dano incurável para a vista. — Isso só pode ser brincadeira! Está me dizendo que só tenho um maldito olho agora?! Não… não! Maldição! Argh!! Isso não pode estar acontecendo!!

Klay bate seu ombro contra uma parede próxima e fica se apoiando nela. Seu corpo treme, ele ainda segura a parte mais ferida do rosto.

— Inferno… Então é isso?! Por um único maldito vacilo eu vou ficar desse jeito para sempre?! O CARAMBA QUE EU VOU ACEITAR ISSO!!! — A raiva do rapaz se descontrola, o levando a chutar uma parede próxima, destruindo por completo um conjunto de vinhas.

Depois alguns segundos, Klay se dá conta de vez sobre a realidade da situação, do resultado de seus atos, tingindo parte da sua expressão enraivecida pela angústia. O rapaz observa os restos da planta no chão, parecendo frustrado com o que fez. Sua visão começa a embaçar, algo como uma memória começa a sobrepor a imagem que seu olho restante capta. Uma estranha cena foi sacudida do interior sua mente: as mãos dele tremem bastante, ambas estão ensanguentadas, o barulho da sua respiração ofegante se torna cada vez maior; ele para de focar a vista nas mãos, sua atenção é tomada pela "coisa" à frente. A imagem dela está muito embaçada para ser possível que ele visualize corretamente, só se pode dizer que é algo caído, com um formato arredondado, tendo várias manchas vermelhas espalhadas pelo chão próximo. Quando sua voz está quase se descontrolando para chegar ao ponto de gritar, a visão de Klay volta a realidade, vendo a imagem da planta destruída no solo.

— O que foi isso?... — Sua cabeça inclina-se à frente em desânimo. — Bem… Não importa mais. Tenho preocupações maiores agora.

Klay se senta com as costas apoiadas na parede, ele continua segurando a metade direita do rosto, controlando aos poucos a respiração e tremedeira.

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Algum tempo se passou. Com uma pisada firme, Klay entra no território de outra sala, existindo duas tochas clareando-a. Em reação à sua aparição, um monstro, igual ao de antes, dispara em carreira até ele. O rapaz aguarda sua chegada com a espada curta em mãos e uma postura com o centro de gravidade mais abaixado, o que lhe dá possibilidades de movimentos mais ágeis. Quando a criatura se aproxima o suficiente, Klay a acerta com um chute nas costelas antes que ela pulasse sobre ele, a jogando para o solo. A franja do rapaz balança junto com o restante do cabelo pelo movimento brusco, seu único olho exposto atualmente é o esquerdo, porém, do outro lado da cara há sinais visíveis das queimaduras que sofreu, indicando o quão piores são por perto do olho lesado.

O monstro se levanta com dificuldade, Klay aproveita este tempo para perfurar o pescoço da criatura enquanto a chuta na barriga, a jogando para longe ao mesmo tempo em que ele salta para trás. Por ter o feito só com uma perna, o rapaz cai de bunda no chão. O sangue do monstro esguicha para vários lados, mas não com força o suficiente para chegar até ele. Depois de algum tempo, a criatura não esboça mais nenhum sinal de vida.

Klay expira forte pela boca, em seguida se ergue com paciência. O alívio dessa vitória sem sofrer lesões relaxa sua alma. Ele inspeciona o território da sala com os olhos, tendo receio que o corpo do monstro ainda possa lhe fazer algo.

— Agora que prestei atenção… — Ele observa a poça verde que se forma. — O chão não parece estar sendo corroído… Então… só acontece quando tem contato com carne? — Apesar da análise bruta, Klay entende melhor como o corpo dessa raça funciona.

Quando a criatura para de sangrar, o rapaz se aproxima do baú que fica em um dos cantos da sala, estando um pouco próximo do corpo. Ele abre a fechadura dele, gerando estalos da madeira e do metal com a subida da tampa; Klay olha o interior. Ele pega uma manopla do baú, está parcialmente enferrujada mas não ao ponto de torná-la dispensável. O rapaz a equipa após a avaliar por alguns segundos e, não tendo mais o que fazer, vai embora da sala por uma porta que ainda não tinha sido aberta.

O jovem caminha por um corredor, ele para ao notar um monstro correndo em sua direção desde bem longe à frente. Klay se abaixa um pouco e, com uma expressão séria, inicia uma corrida para um futuro embate entre os dois. Quando ambos estão a poucos metros um do outro, o rapaz subitamente aumenta sua velocidade, espantando a criatura. Ele gira o cotovelo e acerta uma pancada na nuca do monstro com a parte baixa do punho, refletindo o corpo da criatura para baixo; o jovem não perde a oportunidade, aproveitando que o oponente está caído para dar uma joelhada na face, fazendo com que o corpo do monstro subisse quase que por completo. Um pouco do sangue verde vai para o ar; Klay sente uma certa apreensão só por ver o líquido outra vez, mesmo sentindo isso, ele avança para concluir o ataque, acertando o pescoço da criatura enquanto a chuta na barriga, pulando para trás logo depois do impacto com a perna restante. Seu cabelo se espalha para cima pela queda no pulo. 

— Sim… é assim que tem que ser. Uma coisa de cada vez. Mesmo perdendo um olho e ficando com o senso de distância todo estranho, tenho que continuar em frente. — Com o corpo deitado no solo e os cabelos estirados, ele observa o teto e as esferas verdes flutuando no ar. — Isso também vale para se caso outra coisa séria acontecer. Se eu perder um braço, uma perna, um ouvido ou o que for; tenho que compensar com o que sobrar… Uma coisa de cada vez… — Repete a última parte como se fosse um mantra.

Uma transição de tempo acontece, Klay chega em outra sala. Ele é surpreendido no interior com o avanço de dois monstros. Quando eles ficam próximos, o rapaz repara que terá sérios problemas se os enfrentar ao mesmo tempo, incitando-o a tomar uma decisão. O jovem pula para trás, saindo assim do território da sala. Pela passagem da porta não ser grande, só um monstro pode passar por vez, tornando fácil para Klay controlar a situação. Com o padrão de sempre, o rapaz mata o primeiro enquanto o chuta, fazendo com que o corpo da criatura caísse sobre seu aliado, dando algum tempo para Klay restabelecer a postura. Quando o monstro restante consegue avançar sobre o jovem, é facilmente contido por uma pancada que amassa seu rosto, lançando-o contra a parede. O que acontece a seguir é o combo letal recorrente que Klay usa sobre essa espécie.

— ...Porque mesmo não lembrando quem sou direito ou de minhas motivações, eu não quero morrer nesse lugar. Se no final das contas eu me tornar praticamente um cadáver, ainda tenho que seguir em frente o máximo que posso, pois quero viver! Quero me lembrar tudo o que perdi!

O sangue das criaturas não está jorrando mais pelo local, algum tempo se passou. Klay verifica um baú, ficando um pouco surpreso com o que acha.

O rapaz agora tem amarrado por volta do rosto algumas faixas brancas, com o nó que faz na que coloca agora, ele termina o tratamento sobre as áreas feridas pela corrosão, que por sinal, apesar de terem sido piores em seu rosto, não foram causadas só por lá; seu corpo possui algumas outras marcas notáveis, ou melhor, tinha, com as faixas nada mais está visível; de exposto resta praticamente apenas a boca e o olho direito, parte de seu cabelo também foi contido, mantendo mechas coladas à cabeça e, mesmo com tudo isso, sua franja segue inabalável na testa. E isso não foi tudo o que ele conseguiu nessa sala. Uma sacola está presa em sua cintura por um gancho na roupa, o conteúdo que ela porta é algo indefinível só pela visão do volume.

— Certo! Não sei porque estou encontrando essas coisas úteis em um lugar como esse, mas não importa! Irei aproveitar tudo o que você me der, Rio Vermelho!

Com a sua determinação vibrando como densas chamas, Klay viaja pelo andar preparado para enfrentar qualquer casualidade que surja. Frequentemente alguns monstros daquela mesma raça surgem pelo caminho, mas eles não representam mais uma verdadeira ameaça para o rapaz, o máximo que conseguem às vezes é o machucar de leve através dos sangues corrosivos. Algumas armadilhas também aparecem no caminho, como um disparador de flechas ou o surgimento de buracos com estacas no fundo. Por meio de movimentos ágeis ele evita ou ameniza os resultados de todos os perigos.

O tempo passa e Klay chega em mais uma sala. Desta vez três daquelas criaturas se lançam sobre ele e, nesta ocasião, o rapaz faz um movimento inesperado. Em vez de usar a porta como na vez anterior, ele corre na direção dos inimigos. O monstro da esquerda se joga sobre o jovem, sendo perfurado no pescoço pela espada curta enquanto é empurrado para longe com o braço restante. A criatura abatida tem o corpo arremessado em uma parede, manchando-a de verde.

O jovem evita os outros dois inimigos ao se mover rápido para o lado com seu jogo de pernas, fazendo com que eles passassem direto para o nada em suas investidas. Ele aproveita que eles estão de costas, matando o primeiro com seu combo de sempre antes que tal se virasse. Klay evita uma queda completa com seu braço livre, diferente de como foi nos casos antecessores. A criatura restante fica furiosa, pulando sobre a presa, entretanto, a imagem dele se movendo como um vulto é a última coisa que ela vê. Através de um corte lateral, Klay cega o monstro. Com ele nesse estado, se torna fácil para o rapaz aplicar o combo de desfecho.

Mais uma sala foi conquistada.

Depois de vasculhar o baú desse local, Klay ergue em suas mãos algumas partes velhas de armadura, decidindo equipar o par de grevas, cotoveleira e um cinto adequado para segurar sua sacola que está mais cheia que antes. Mexendo em outro baú, é achado mais alguns objetos, mas seus estados para uso é algo questionável.

— Essas não vão servir, estão muito enferrujados e velhos. Esse lugar… será que ele foi abandonado ou algo assim para tantas coisas estarem nessa situação? — Klay atualmente está caminhando por um corredor, no seu dedo do meio está um anel com uma bela joia vermelha incrustada. — Sobre essas criaturas, como eu deveria chamá-las? — indaga, pela expressão com um leve sorriso, esse monólogo parece o entreter durante a viagem. — Acho que "Parfos" está bom, afinal eles vivem nesse andar de parcos… Não sou bom com nomes, então espero que eles possam me perdoar por os nomear dessa forma tão aleatória! Hahaha!

Algum tempo se passou. Klay dá passos por um corredor mais largo, existindo muitas tochas alinhadas pelos muros. O olhar do rapaz expressa mais seriedade do que antes, mantendo-se alerta.

— Esse lugar é bem diferente do cenário que tem o restante do andar… — Sua vista se foca no que há no final dessa rota. — "Isso" é o que mais chama atenção nessa mudança… —  Klay para ao ficar bem próximo de duas grandes portas de madeira, possuindo essas quase o dobro do seu tamanho. O material escuro que as formam está conservado, transmitindo um ar de imponência e elegância.

No meio da escuridão do ambiente, no interior do local que as portas levam, dois olhos brilhantes se abrem na cabeça de uma silhueta robusta. O rapaz aproxima suas mãos das maçanetas, após as girar, ele empurra as duas portas. Com os barulhos altos delas se movendo e de todo o vento saindo da sala desconhecida, Klay avança na direção da tempestade que irá abalar as chamas da sua vida.

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