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-- Capítulo 12: Entre Dentes --

  Renve observa sem medo a corrida do T-Rex em sua direção. Ainda irá demorar algum tempo para o chefe do andar cortar toda essa distância da floresta até onde a dupla está. Klay se encontra com os equipamentos preparados, por sua camisa de cor vermelha e branca ter sido destruída, ele usa agora uma justa de coloração clara que não tem mangas ou gola larga.

  — Antes dele chegar aqui, acho que seria bom eu revisar toda as observações que fiz para revelar a "armadilha" desse andar — pensa a moça. — Eu disse para Klay que os motivos de termos demorado nesse lugar era devido a sensatez de o exploramos por recursos úteis antes de irmos para o próximo e, também, por cautela contra uma possível armadilha se fôssemos de frente logo de cara contra o chefe do andar. Isso tudo foi verdade, eu não gosto de mentir para meu companheiro, fufufu, mas não são esses os motivos principais. O meu principal desejo para ficarmos, era para "estudar". Sim, estudar. Foi para conhecer melhor a lógica de funcionamento da masmorra, tentar descobrir algum padrão entre os andares.

  Árvores tombam ao colidirem contra o corpo do enorme dinossauro.

  — Sinceramente, não sei se realmente consegui descobrir algo sobre essa tal "lógica" de Rio Vermelho, porém, acredito que consegui ao menos uma pista. Por enquanto isso já é um resultado bom, pode ser uma referência no futuro… Ah, mas também não notei só isso! A melhor informação a curta prazo que obti desse passeio pelos andares dessa ruína: na verdade, a presença escancarada do chefe desde o início realmente é uma armadilha. Observando frequentemente ele pelas janelas, percebi que não ataca os monstros menores na floresta, é o contrário, ele evita os machucar em suas movimentações súbitas. Isso significa que a relação dele com as outras criaturas não é, no mínimo, ruim. Ou seja, se eu e Klay entrássemos em um combate contra ele no tempo em que chegamos no andar, é bem provável que os monstros menores fossem aparecer para o ajudar, ou, para tentar conseguir um pedaço das "presas" dele, já que o chefe do andar é passivo sobre suas presenças. Entretanto, como limpamos uma grande quantidade das criaturas menores, isso significa que não vai surgir uma multidão das salas e da floresta para nos enfrentar. Depois dessa nossa prevenção, praticamente só resta o lagarto gigante… e nós. — Renve se levanta da pose debruçada e olha com frieza para a paisagem do território do andar. — Não teve graça, que jogo fácil.

  Klay coloca a lança em pé, nessa posição ela se prova um pouco mais alta que o jovem, só que o mais chamativo nela não é isso, e sim a forma robusta e o provável peso acima do normal.

  — Droga, estou ficando nervoso… — fala Klay. Ele suspira, seu rosto está suado.

  — Oh, eu achei que você "já estava" nervoso.

  — Ei, está insinuando que sou um medroso ou algo assim?

  — Não, nossa! Jamais! — diz com um tom questionável.

  — Argh...  Minha imagem para você é pior do que eu imaginava.

  — Fufufu, não fique preocupado com isso, é só brincadeira. — Ela fica com uma mão próxima dos lábios, como se fosse para destacar a tentativa de conter um riso maior, e gesticula com a outra mão, a abanando de maneira feminina. — Bem, se mantenha concentrado, daqui alguns segundos ele vai estar aqui.

  — Certo!

  — Hm… Parando para pensar, você usa muitos sinônimos de "entendido" comigo. Por que isso?

  — Haha, então você percebeu… — Klay coça a nuca pelo constrangimento. — É só para minhas respostas simples não se tornarem entediantes.

  Renve se aproxima de Klay com passos lentos, ela está com as mãos erguidas, como um fantasma, o que deixa o rapaz atordoado por estranhar essa situação.

  — Que fofo! — diz Renve com um tom meigo enquanto o abraça e esfrega sua bochecha contra a dele. Como o esperado, isso deixa Klay confuso e envergonhado.

  A audição do rapaz nota os barulhos do chefe do andar, que atualmente está bem próximo.

  — Ei, Renve! Ele está perto!

  — Ah, que pena. — Ela solta Klay. — Fique em posição.

  — Irei!

  — Ora… — Renve o olha de relance por um momento ao mesmo tempo em que caminha. — Dessa vez ele não disse algo como "certo" — pensa. — Será que é por causa do que eu disse antes?

  A moça fica parada de frente para uma janela que fica a sete metros de onde Klay está.

  — Tem certeza que quer fazer isso? — indaga o rapaz. — Acho que podemos tentar um plano menos perigoso.

  — Não precisa, relaxa. Essa coisa não merece tanta da nossa precaução.

  Klay demonstra tensão pelo rosto, suor escorre por ele. Renve por outro lado parece completamente inabalável, não esboçando nenhum sinal de receio sobre o perigo iminente, pelo contrário, é possível que esteja até desanimada. Os dinossauros menores no caminho do T-rex saem do caminho da corrida frenética. Depois de tombar mais algumas árvores, a criatura finalmente chega no destino. O T-Rex está de frente para a parte da ruína em que a dupla se encontra. Com uma pisada poderosa sobre o solo, que chega a levantar bastante poeira, o chefe do andar salta sobre a construção, batendo o corpo violentamente por lá. Um barulho intenso soa, pedaços de tijolos e poeira se espalham para o solo. Com esse pulo, o T-Rex se firma no terceiro andar da ruína, faltando então apenas dois andares para alcançar as presas. Apesar da posição ruim em que está, o dinossauro se prepara para efetuar outro salto.

  — U-uoh! — Klay deixa esse som escapar durante o instante em que seu equilíbrio foi afetado por um tremor. — Aquela coisa realmente pulou! — considera com os dentes cerrados pelo nervosismo.

  Renve cruza os braços na espera.

  — Sério, não vou me importar em mudarmos do nada agora para outra coisa! — fala Klay, em uma última tentativa de fazer Renve mudar de ideia. — Ainda deve dar tempo de fugir!

  A jovem mantém o silêncio, Klay decide aceitar a situação, mesmo que contra a sua vontade.

  — É bem legal da parte dele querer evitar que eu corra perigo, mas isso é desnecessário. — pensa Renve. — Fora que por já termos chegado até esse ponto, temos que acabar com isso logo. Os monstros residuais no andar, ou melhor, os reforços, estão vindo para onde estamos para participar da luta. Se fugirmos, só vamos acabar nos distanciando do objetivo que pode resolver tudo, ficando de frente contra uma turma inconveniente desses lagartos. — Seus olhos ficam desprovidos de cores vivas quando ela encara o chefe do andar abaixo. — Não que eu realmente me importe com essas coisas. Só tomei esse caminho por ser o mais curto, se essa fosse a lógica menos efetiva, provavelmente eu ainda a escolheria mesmo assim. — “Por que as coisas são assim comigo", é?...

  O corpo do T-Rex começa a deslizar pela parede danificada, antes que ele caísse muito, ele pula com o máximo de força que pode. Com a distância que ganha, leva apenas um momento para ele ficar de frente para a presa, sendo ela, Renve. Ela ainda o olha com frieza mesmo com a visão tenebrosa que tem da cabeça próxima do monstro, Klay por outro lado está completamente surpreso com a presença assustadora do inimigo.

  — Talvez eu só queira- — considera até ser interrompida pela aproximação abrupta de uma infinidade de dentes pontiagudos. Ela é mordida pelo dinossauro, em seguida a cabeça do monstro atinge com força o muro que veio depois dele ter destruído a janela, causando uma devastação pelo lugar.

  — RENVE!!! — grita Klay desesperado, a ruína está tremendo, alguns tijolos e terra caem do teto.

  O rapaz avança rápido com sua lança, ao se aproximar o suficiente, ele a finca no olho esquerdo do T-Rex, o arregaçando. Antes que Klay pudesse se aproveitar mais ainda desse momento em que o oponente está com a cabeça exposta no corredor, o T-Rex a retira enquanto ruge de dor pela lança estar presa no seu olho inutilizado.

  — O-onde?! Onde ela está?! — pensa o rapaz enquanto a procura, porém, a poeira no lugar o impede de achar qualquer indício de Renve.

  Chamas vazam das beiradas dos dentes do T-Rex, ao abrir a boca, uma explosão acontece. 

  — Não me diga que…! — ele aponta tremendo na direção do chefe do andar. — ISSO É IMPOSSÍVEL!!!

  O fogo continua se propagando na boca do T-Rex, destruindo a carne em uma velocidade alarmante. Após rugir mais pela dor, o dinossauro inclina o pescoço para trás e se lança outra vez contra o quinto andar da ruína, dessa vez o desmoronando lateralmente com o arrasto da cabeça. Klay tenta correr do ataque, mas, com sua velocidade, não é possível uma fuga. A cabeça do chefe do andar tritura os tijolos no caminho, e logo o rapaz seria moído junto. Só que antes que Klay fosse pego, ele é puxado pela camisa por uma mão no mesmo instante em que cabeça do T-Rex destrói a área, deixando apenas uma nuvem de poeira pelo caminho. 

  O jovem olha ofegante para a nuvem de poeira que existe depois do buraco do qual ele foi puxado, as bordas dele estão brilhando pela alta temperatura. O dinossauro ruge intensamente, já tendo recolhido a cabeça ferida pelo ataque violento. Renve, que está ao lado de Klay, mantém uma expressão satisfeita pelo êxito do plano.

  — Por um momento achei que você tinha sido engolida! — exclama Klay, ele ainda está se recuperando da situação frenética.

  — Assim você me deixa triste, deveria acreditar mais na sua parceira, fufufu.

  — Quando eu vi fogo na boca dele, juro que nunca acreditei tanto! Achei que você estava o queimando por dentro!

  — Eeee… eu teria sido triturada pelos dentes dele antes de conseguir esse feito. Apesar de que eu realmente estou queimando ele por dentro agora. — Renve caminha na direção do buraco na parede, ela começa a se recordar do que aconteceu quando quase foi devorada. — Quando ele quase me engoliu, eu explodi uma esfera compactada de aura de fogo para me arremessar para o lado em uma grande velocidade. — Ela aponta com os dois dedos para os olhos de Klay. — Se concentre, você deve se recordar de ter visto um vulto laranja ou vermelho antes da cabeça do lagarto entrar no território desse andar, certo?

  — Agora que ela disse… — pensa, ele consegue encontrar essa cena em sua memória.

  O chefe do andar arranca violentamente algumas partes do piso desse andar da ruína com os dentes, sua fúria parece incontrolável.

  — E esquivar não foi tudo o que eu fiz. — fala Renve, segurando na borda do buraco com um dos braços. — Também deixei algumas dessas esferas no caminho da boca dele, para o atacar internamente. Aí depois disso entrei em um buraco na parede que fiz com antecedência, e esperei o momento certo para te surpreender. — Ela mostra a língua.

  — Caramba… Espera, por isso você fez só na hora o buraco para me ajudar?! Isso é sacanagem! — Klay fica pasmo. — Mesmo que tenha sido algo planejado, ela conseguiu fazer tudo isso naquele curto período de tempo? É sério… isso? — pensa.

  — Temo que ainda é necessário terminar o serviço. Ele deve estar todo estourado por dentro, fufufu.

  — Ah! Irei ajudar!

  — Não precisa, você já fez o suficiente. Aquela lança deve ter acabado com toda a estabilidade da cabeça dele — dispensa, como se já esperasse por essas palavras. — Pra falar a verdade, não achei que esse lagarto ia continuar pendurado após sentir tanta dor. Pensei que ele fosse cair e, quem sabe, fugir — considera.

  Renve desaparece na nuvem de poeira. O T-Rex é acertado violentamente no rosto por uma explosão de chamas, o fazendo perder o equilíbrio e cair contra o solo, causando um estrondo com a batida das costas. A moça salta pela janela, seus cabelos ruivos vão para o alto durante a queda. Com um sorriso largo que esbanja selvageria, Renve forma uma grande bola de fogo acima do corpo a partir de um braço erguido, sem perder mais tempo, a lança com força. Antes que caísse mais, Renve repentinamente é repelida com a explosão emitida de uma mão, a jogando para dentro de um andar mais baixo da ruína. Uma forte luminosidade cobre o dinossauro até ele ser atingido pelas chamas, sendo elas as mesmas que irão encerrar sua vida. Terra explode por volta da área de contato, um barulho pesado ecoa.

  Renve fica deitada no chão observando o teto com uma postura aberta. As chamas consomem o chefe do andar, destruindo pedaço por pedaço do corpo sem distinção. Klay observa isso lá de cima, seu rosto demonstra apreensão e não satisfação pela vitória.

  — Hahahaha! — Renve gargalha por um momento, a intenção de seus olhos se torna nebulosa quando a franja os cobre. Um sorriso leve fica estampado em seu rosto. — Maldição... Que chatice.

  A expressão da mulher se torna séria com a queda das pálpebras, parecendo ameaçadora.

  — Que maldita, chatice…

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