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˖࣪ ❛ NUNCA É UM FELIZES PARA SEMPRE
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ADDISON SORRIU PARA o seu reflexo enquanto passava as mãos no tecido roxo de seu vestido. Ela apertou os lábios, seus olhos trilhando sobre o desenho dele.
Ela olhou para o vestido que caía logo acima dos joelhos, começando a se perguntar se era demais para apenas um baile da escola.
— Você está linda, querida. — a mãe de Addison sorriu para ela depois de largar a câmera, colocando as mãos nos ombros. — Certifique-se de conseguir uma dança com aquele menino Will. Ele é legal.
— Mãe! — o rosto de Addison ficou vermelho, — E-eu não gosto dele, não desse jeito! H-Há outra pessoa...
Max. Mas não é como se ela pudesse simplesmente dizer isso à sua mãe. Não há como ela entender como Addison se sentia.
Às vezes Addison se sentia tão... Estranha perto de sua mãe e seu pai quando eles estavam realmente por perto. Ela estava preocupada que seus pais de alguma forma descobrissem sobre ela.
Mas ela não achava que eles ficariam bravos, não exatamente. Ela não tinha certeza de como eles reagiriam, na verdade.
— Se você diz. — a mulher riu. — De qualquer forma, eu vou levá-la para o baile, mas você deveria pedir a Nancy para levá-la para casa, porque eu estarei no trabalho até tarde amanhã...
— Ou até o dia seguinte. — Addison concordou com a cabeça. — Eu sei, mãe.
— Certo. Se você não quer se atrasar, entre nesse carro. — ela a cutucou nas costas.
Addison riu. — Tudo bem! Tudo bem!
Ela pegou a pulseira, colocando-a no pulso antes de sair correndo do quarto e descer as escadas.
Seus pés bateram contra o pavimento, a porta da frente batendo atrás dela.
Addison engasgou quando o vento frio áspero mordeu sua pele. — Frio, frio, frio, frio.
★
As portas bateram atrás de Addison, um sorriso em seu rosto enquanto ela procurava ao redor do ginásio.
— Max! — ela gritou, acenando para a garota antes de correr.
Ela animadamente jogou seus braços ao redor de Max, fazendo com que a garota mais alta tropeçasse para trás enquanto ela deslizava seus braços ao redor da cintura de Addison.
Max sorriu brilhantemente, abraçando a garota muito mais baixa com força. Ela inalou sutilmente o cheiro de Addison, sorrindo para o cheiro familiar de baunilha.
Os três garotos riram, sorrindo enquanto observavam seus amigos sorrirem um para o outro.
Max riu, colocando a garota no chão. — Eu suponho que você está feliz em me ver então, hein, Addie?
Addison corou olhando timidamente para seus pés. — Só-Só um pouco... T-talvez.
— Bem, você está muito bonita está noite. — Will elogiou, um sorriso no rosto.
Lucas concordou com a cabeça. — Will está certo.
Addison corou, trazendo os lábios entre os dentes enquanto olhava para Max.
— Sim, roxo tem sido sua cor favorita para o que, tipo, desde sempre? — Mike riu.
— Não para sempre, Mike... Apenas alguns... Anos.
— Então para sempre? — Max brincou, cutucando-a.
— Ei, pessoal! — Dustin cumprimentou, colocando as mãos nos quadris e girando.
— Uau! — Addison cobriu a boca com a mão. — Ursinho Pooh...
— Puta merda! O que aconteceu com você? — Mike apontou para o cabelo de Dustin.
— Eu acho que é... Uh, legal? — Addison deu de ombros, ficando na ponta dos pés para alcançar e tocar seu cabelo.
— Espere, como é que Dustin é o único que tem um apelido? E eu? — Max cruzou os braços, levantando uma sobrancelha.
Os olhos de Addison se arregalaram quando ela começou a tropeçar em suas palavras. — Uh, nós... Bem. E-eu posso encontrar um! Uh, s-só me dê... Me dê um segundo! Levei um tempo para chegar com Dustin, estranhamente, pode demorar um pouco para você, porque há tantos que podem caber! Tipo, tipo, uh, como bonito, espere, eu não queria dizer isso em voz alta, de qualquer maneira, sim, eu vou te dar um. Não se preocupe, espere, eu tenho falado muito? Eu sinto que sim. Sim, eu definitivamente tenho. Ok, Uh, sim, eu vou parar. Eu vou parar agora.
— Ainda me surpreende que ela diga tudo isso de uma só vez. — Lucas balançou a cabeça. — Pulmões de um campeão olímpico.
— Acho que é bom que ela não tenha asma. — Dustin concordou com a cabeça. — Espere, você pode ter asma com isso?
— Não. — Will balançou a cabeça. — Isso... Não é assim que funciona.
Addison foi interrompida por uma garota se aproximando, com confiança clara em seus passos. — Ei, garoto zumbi. Quer dançar?
— Uh... — Will olhou para Mike, que lhe deu um aceno de cabeça em confirmação. — Sim.
Depois que aquela garota aleatória puxou Will para longe, Addison agarrou Max pelo ombro, empurrando-a para baixo apenas o suficiente para que ela pudesse alcançar seu ouvido. — E-Ei, hum, você... Você... Você se importaria de me salvar uma, bem, uma dança?
— Por que você está sussurrando? — Lucas gemeu. — Não é justo.
— E nós não podemos nem ouvir você sobre a música. — Dustin concordou. — Totalmente não justo.
— Irrelevante. Eu tenho que ir ao banheiro. — Addison deu de ombros, olhando para Max, corando e soltando uma risadinha quando Max lhe deu uma piscadela. — Eu estarei de volta. Não sinta muito minha falta.
Addison girou, seu vestido fluindo ao redor dela. Seus pés a levaram para fora da academia, um passo animado.
Um sorriso estava permanentemente adornado em suas feições enquanto ela entrava no banheiro.
Addison gritou, juntando as mãos e pulando para cima e para baixo. — Sim! Sim! Sim. Sim, sim, sim!
Uma garota riu do lado de fora. — Acho que algo deu certo para você?
Addison corou, dessa vez de vergonha. — Desculpe, Nancy... Não queria incomodá-la.
— Quem era? — ela perguntou, inclinando-se contra a pia e cruzando os braços.
— N-ninguém? — Addison cruzou os braços, evitando seu olhar.
Nancy ergueu uma sobrancelha. — Will?
— P-Por que todo mundo acha que eu gosto dele?
— Dustin? — ela continuou.
— Não.
— Max.
Addison engasgou com a saliva, usando a parede da baia como apoio.
Ela abriu a porta, franzindo as sobrancelhas quando viu Nancy sorrindo conscientemente para ela. — O quê?
— Eu a vi te beijar na casa de Jonathan. — Nancy deu de ombros, empurrando-se para fora da pia. — Então... Eu apenas imaginei.
— Você não está... Assustada? — Addison disse lentamente, tocando as mãos.
— Não, por que eu estaria? — Nancy balançou a cabeça.
— E-eu não... Eu não sei! — Addison cruzou os braços. — Mike e Lucas não sabem, então... Eu imaginei que você, e eles, ficariam bravos ou algo assim.
Nancy a puxou para um abraço, balançando-a para frente e para trás. — Eles são seus amigos.
— Obrigada, Nancy. Mas, uh, agora, s-se você não se importa, eu tenho que ir dançar com uma garota bonita esperando por mim.
Nancy sorriu. — Vá buscá-la.
Addison riu antes de sair do banheiro. Seu coração batia forte em seu peito quanto mais se aproximava da academia, mas ela não conseguia esconder a emoção clara em seu rosto.
Suas mãos pressionadas contra as portas frias de metal no final.
Enquanto tempo após tempo soava por todo o ginásio, Addison vasculhou ao redor em busca da garota.
Ela sorriu quando viu o familiar ruivo de seu cabelo se destacando contra a monotonia do resto da sala.
Addison adorava o cabelo de Max. Isso a lembrou de fogo.
Sua mão caiu quando ela viu Max beijando Lucas. Seu coração caiu e o mundo parecia desmoronar ao seu redor.
Ela olhou ao redor da sala, sentindo a dor se espalhar de seu coração para todo o seu corpo.
Para piorar as coisas, a menos de dez metros de distância, ela viu Mike beijando Eleven.
Addison se sentiu tão usada por aquele garoto. Não só ele a beijou sem realmente querer, mas ele partiu seu coração um total de três vezes agora.
Não era justo com ela, e ela estava cansada disso.
Quando Max se afastou de Lucas, seus olhos se voltaram para a porta.
Addison se levantou, os braços cruzados, olhando para ela.
Os lábios de Max se moveram antes que ela se afastasse de Lucas e começasse a caminhar até Addison.
Antes que a ruiva pudesse dizer uma palavra, Addison agarrou seu pulso e a puxou para fora do ginásio.
— O que é que foi isso? — Addison cruzou os braços, tentando parecer intimidadora.
— O que foi o quê?
— Você o beijou! E-e eu? Nós? Você não pode simplesmente beijar-beijar ele! E-eu... Eu pensei que nós estávamos... O que há de errado com você?
— Você não é minha dona, Addison. — Max cruzou os braços.
— E-eu... Eu nunca disse isso!
— E eu posso beijar quem diabos eu quiser quando diabos eu quiser. Porque nós... — ela gesticulou entre as duas garotas. — Não estamos namorando. Eu não sou sua namoradinha.
— Mas... V-Você... Você me beijou. — o lábio de Addison tremeu enquanto ela falava.
Max forçou as lágrimas que se formavam em seus próprios olhos quando ela desviou o olhar.
Addison fungou. — E-eu... Eu vou, vou para casa, então. Uh... Você pode... D-dizer a eles.
Addison girou nos calcanhares, abraçando-se enquanto se afastava, tentando não deixar nenhum soluço sair de seus lábios.
Max assistiu, uma única lágrima escorrendo por sua bochecha.
Ela abriu as portas do ginásio, rapidamente enxugando uma lágrima quando viu o carro de Steve no estacionamento.
Ao ver a maquiagem espalhada ao redor de seus olhos e as manchas de lágrimas em suas bochechas, ele baixou a janela. — Addie? O que há de errado? Entre, entre.
Addison trêmula estendeu a mão para a porta do carro e entrou.
Tudo ficou em silêncio por alguns minutos enquanto Steve dirigia antes de Addison inalar bruscamente antes de um soluço sufocado deixar seus lábios pintados.
— Uau, uau, uau, o que é isso? — Steve virou a cabeça para ela brevemente.
— Estou cansada disso, Steve! — ela soluçou, cobrindo o rosto com as mãos. — O-O amor... Coração...
Addison se interrompeu com outro grito. — Ugh, eu sinto muito, muito, muito!
Steve assentiu, como se dissesse que está tudo bem, continue. — Ei, ei, ei. Está tudo bem. O que aconteceu?
— Eu me apaixono por todo mundo! Todo mundo! E-E só acaba em dor! Lu-Lucas, Clove, Mi-Mike mais de uma vez! E agora... Max!
Steve franziu as sobrancelhas, mas não disse nada, deixando-a continuar. — E-eu só... Estou tão cansado de... De ser ferida! Não é j-justo! — os soluços deixaram seus lábios enquanto ela engasgava com a respiração.
Tossindo violentamente, ela tentou continuar. — Quando é-é... É a minha vez? Q-Quando eu vou ser f-feliz?
— Addison...
— Minhas expectativas são muito altas? S-Sou anti-amável? Há-Há algo de errado comigo?
Steve não tinha certeza de como lidar com seu estado emocional destruído, especialmente vendo que seus pais não estavam em casa. — Ei, ei, ei. Ouça-me. Não há nada de errado com você.
Addison fungou, olhando para a casa escura através de sua visão turva. A escuridão só fez seu coração doer mais.
— Você quer ir para a minha casa? Você pode ficar no quarto de hóspedes.
Addison virou a cabeça para olhar para ele, incapaz de falar mais, ela acenou com a cabeça.
★
Addison estava sentada na cama, o cabelo pingando. Ela se abraçou, seus dedos agarrando o tecido de uma das camisas de Steve que ela usava.
A essa altura, Addison havia se acalmado um pouco.
— Então, uh, eu sei que você gosta de chocolate quente, então... Eu trouxe um pouco para você, e encontrei alguns lenços de maquiagem nas coisas de maquiagem da minha mãe. — Steve colocou a caneca na mesa de cabeceira.
Ele entregou a ela o lenço de maquiagem, permitindo que ela limpasse o resto da maquiagem do rosto.
Ele se agachou para ficar no nível dos olhos dela. — Você está bem?
— Eu vou ficar. — Addison tentou sorrir para ele. — E, uh, obrigada por isso.
Steve assentiu. — Sinto muito que você teve que lidar com essa merda tão jovem.
Addison deu de ombros. — É... Sim, é uma droga... Mas, uh... Está tudo bem. Mais um perto do amor verdadeiro, certo?
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