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Presentation

Apoio as mãos nos meus joelhos ofegante, minhas coxas ardiam, e eu puxava o ar com força tentando compensar minha respiração.

Já havia perdido as contas de quantas vezes eu repeti essa mesma coreografia esta manhã, mas não importa quantas vezes eu dance, nunca parece bom o suficiente.

— Ótimo trabalho. — uma voz feminina muito bem conhecida por mim ecoa pela sala de prática.

Ergo meu rosto podendo encarar a dona da doce voz através do espelho, e é quase inevitável abrir um sorriso ao encontrá-la de braços cruzados escorada no batente da porta.

Por um segundo – ou talvez um pouco mais do que isso – me perco apreciando seu reflexo. O modo como a camisa vinho e a saia preta delineavam suas curvas, o contraste entre sua pele clara e os cabelos negros, a boca avermelhada curvada em um sorriso gentil, e principalmente os olhos com um brilho hipnotizante, pareciam prender meu olhar sobre ela, não conseguiria desviar nem se eu quisesse.

— Obrigado. — sorrio ladino me erguendo, e me viro para encara-la.

A essa altura, já não acho que minha respiração descompensada e meus batimentos acelerados se devam ao treino intenso.

— Como estão os preparativos para a viagem? — ela move o peso do corpo de uma pé ao outro.

— Você sabe como é, não acho que esteja preparado para algo tão grandioso assim. Tenho medo de errar ou de não gostarem da minha dança.

— Continue pensando assim e será realmente um perdedor. Nós dois sabemos que você está preparado, só parece ter medo por ser sua primeira vez em um palco com uma plateia realmente grande e dançarinos excepcionais na área.

— Você sempre sabe como me animar com sua sinceridade, não é mesmo?

— Acho que é um dom natural. — ela da de ombros ignorando meu tom levemente irônico.

E como na maior parte das nossas conversas diárias, ela tinha razão. Quando nos mudamos de Busam para Flórida, meus treinadores me pediram sugestão sobre quem deveriam contratar para ser minha assistente, não parecia algo em que me preocupar. Disse que por mim tanto faz, além do mais, estava pouco me importando em quem ficaria andando de um lado ao outro enquanto meus pensamentos só estavam interligados com a dança.

O único problema nessa história em que me dava breve momentos de distração – ou não tão breves assim – viria exatamente da pessoa em que um dia não me importava.

— Mas falando sério, quanto mais o dia da apresentação se aproxima, mais o frio na minha barriga se intensifica. — digo preocupado.

— Jimin! Da para parar com isso?! Você é o melhor dançarino que eu conheço, não tem o que temer! — ela coloca uma mão sobre meu ombro, fazendo um arrepio percorrer meu corpo.

— O-obrigado. — engulo em seco.

A presença dela me afeta de uma maneira que nem eu mesmo compreendo, o efeito que ela causa em mim ao fazer coisas simples como tocar meu ombro, é assustador.

A garota parece perceber minha reação ao seu toque, e se afasta rapidamente enquanto limpa a garganta.

— Bem, vou deixar você ensaiar agora. — sorri fraco.

— Na verdade eu estava prestes a ir almoçar, não quer ir comigo?

— A-acho melhor não tenho muitas coisas para fazer e...

— Se você não for comer, eu também não vou! — cruzo os braços.

— Jimin! Você precisa se alimentar direito!

— E você também!

Aish! — a garota solta um suspiro — Está bem, você venceu!

• • •

O lugar já era costumeiro, vínhamos com frequência e os donos do estabelecimento já tinham certa intimidade com a equipe. Sentamos na mesma mesa de sempre: frente a janela que ligava as ruas movimentadas da Flórida, perto do balcão onde vendiam bebidas e na mesa mais afastada das pessoas ao nosso redor. Assim que parei para observar o lugar, percebi que faltava algo...

— Não sente falta de alguma coisa? – Becky me pergunta como se lesse meus pensamentos.

— Para ser sincero... Sim.

Antes de batermos um papo sobre o nosso estranhamento com o lugar, uma garçonete pouco animada aparece a nossa frente com um cardápio em mãos. Lilian.

— Não parece animada hoje. – digo.

— Nem um pouco, meu tio Henry veio passar uns dias aqui em casa e tivemos que tirar as flores do restaurante. Não acha que tá sem graça?

Ah, claro. As flores. Isso era o que faltava.

— Parece meio diferente mesmo. – Becky responde casualmente.

— Seu tio não gosta de flores?

— Ele tem reação alérgica com elas.

— Ah, então ele tem alergia, é melhor tirar mesmo então, nem que seja por um tempo. — Becky fala e eu concordo.

— Que morresse. — ela diz simples e continua depois de pensar sobre: — Se bem que... É, eu poderia levar flores a ele.

Meio assustado olho para a garota a minha frente, que tinha um sorriso forçado no rosto. Nos entreolhamos e decidimos fazer logo nosso pedido antes que Lilian viesse com suas estranhezas cotidianas.

Eu queria pedir algo como macarrão, ou bife à milanesa, mas Becky me repreendeu dizendo que eu deveria comer algo saudável, então optei por escutá-la.

Mas, quem disse que a bonita iria facilitar para o meu lado?

— Qual é?! —reclamo — Você tinha que pedir lasanha?

— Você é o artista aqui, é você quem precisa de uma alimentação balanceada, não eu. — sorri cínica levando mais uma garfada do alimento cheio de queijo até a boca.

— Isso vai ter volta! — espremo os olhos — Muita maldade, muita maldade!

Digo balançando a cabeça em negação, e não consigo conter um sorriso ao ouvi-la soltando uma risada gostosa.

É possível que eu esteja achando ela ainda mais bonita agora?

— Gosto da sua risada, queria que você a desse mais vezes. — digo e ela para de rir quase imediatamente, desviando o olhar.

— Você não deveria ficar me dizendo essas coisas, Jimin. — diz meio séria, olhando fixamente para o seu prato.

— Eu só elogiei sua risada, noona. — me encolho na cadeira, e ela solta um suspiro.

— Vamos apenas comer, está bem? — ela sorri fraco, e eu concordo com um aceno de cabeça.

Aproveitamos o nosso almoço em um silêncio bom e desconfortável ao mesmo tempo. Será que deixei tudo muito na cara? não é como se elogiar uma risada significasse flertar, não é mesmo?

Rebeca Jones era oito anos mais velha que eu, eu poderia ressaltar milhares de vezes que aquilo não me incomodava em absolutamente nada. Porém, não parecia ser igual para a mulher que eu tinha mais feição depois da minha mamãe.

As vezes, quando estávamos só eu e ela, poderia jurar por todas as jujubas do mundo que meus sentimentos eram recíprocos. Mas será que é mesmo isso ou estou imaginando as coisas que eu quero?

— Faça as malas e descanse, okay? Amanhã será uma longa viagem. — escuto sua voz me tirar dos pensamentos  pertubadores.

— Tudo bem... Noona?

— Hum?

Tão linda...

— É... — engulo seco e forço um sorriso. — Bom... E-eu queria dizer... Bem...

— Fala Jimin, tá gaguejando por quê? — ela sorri.

— Ah, é... Daqui uns dias é meu aniversário. — idiota que eu sou.

— Pra que esse nervosismo? E eu sei que é seu aniversário, nunca me esqueceria da data, vai exigir presente? — ela volta sua atenção a bolsa.

— Sim, quero um presente.

— Abusado — ela ri anasalado. — O que você quer?

— Te conto no dia.

Ela me olha desconfiada, antes que pudesse alegar qualquer coisa, pego minhas coisas e saio do restaurante.

• • •

Aperto minhas mãos nervoso, haviam algumas pessoas falando ao meu redor mas eu parecia estar em algum tipo de transe, não conseguia ouvir nada.

Meu coração batia tão rápido que parecia tentar sair de mim, minha respiração estava acelerada e eu começava a me perguntar se realmente servia para isso.

Céus, eu deveria ter praticado mais.

— Não se preocupe, você está pronto.

Como se pudesse ler meus pensamentos, Becky coloca uma mão em meu ombro com um sorriso gentil, enquanto seu olhar me passa confiança.

Ela tinha esse poder sobre mim, podia afetar completamente o modo que eu me sentia. Mesmo que ainda estivesse nervoso, parece que o simples pensamento de que ela confia em mim e está me apoiado, faz meu corpo relaxar.

— Obrigado. — sorrio sinceramente, enquanto coloco minha mão sobre a sua.

— Três minutos, Park! — um staff anuncia, e eu sinto meu corpo estremecer.

— Vai dar tudo certo! É só fazer como nos milhares de ensaios, está bem? — ela olha no fundo dos meus olhos, e eu respiro fundo assentindo.

Me posiciono no local indicado pela equipe, meu corpo parecia extasiado, não conseguia lembrar nem mesmo o primeiro passo da coreografia.

Me mandam subir no palco, e então os gritos do público invadem meus ouvidos. Passo olhar pela multidão, era surreal pensar que tantas pessoas estavam aqui para me assistir.

A música começa a tocar, e eu sinto adrenalina percorrendo meu corpo, a junção da batida com os gritos animados das pessoas, me causavam a sensação de ter tomado dezenas de energéticos.

Eu não estava mais nervoso, muito pelo contrário, me sentia verdadeiramente vivo, podia sentir a música dentro de mim.

A música chega ao fim, eu ainda me sentia cheio de energia, e estava tão contente que um enorme sorriso não deixava meu rosto por um segundo sequer.

É, dançar é o que realmente me faz feliz.

— Você foi incrível! — Becky comemora animada assim que me aproximo dos bastidores.

— Meu coração tá batendo super forte agora. — digo entre sorrisos estupefato.

— Não duvido nada, daqui posso ver suas veias pulsando. Vamos comemorar! Tenho certeza que essa medalha é sua.

— Não diz isso, muita gente foi dez vezes melhor. Não quero me decepcionar quando o resultado for outro.

— Você deve ter confiança Park Jimin! Acreditar em si mesmo. Vamos? — seu sorriso estava incrivelmente dócil. Sem muito a dizer, concordo em um aceno e saímos com outros staffes.

Naquela noite pude jantar o que eu quisesse, pedimos carne e como sobremesa pudim com passas. Bebemos como se eu realmente tivesse ganhado um prêmio, em momentos quando parava para pensar nas outras apresentações, a insegurança invadia meu peito e me questionava o quão decepcionados eles ficariam se eu não atendesse suas expectativas. Entretanto, aquela mulher me conhecia mil vezes bem, quando deixava transparecer – quase todas as vezes – ela dizia para não me preocupar, que ela estava confiante por ela e por mim. E o mais importante foi:

— Você não precisa se preocupar com o que achamos. Só hoje você já atendeu todas as nossas expectativas, por isso estamos comemorando. Não é uma medalha que vai mudar o que estamos sentindo agora. Não se cobre demais Jimin, só faça seu melhor.

Os outros staffes me encorajaram e senti minhas preocupações indo embora. Faltava poucos minutos para meia noite, poucos minutos para meu aniversário.

• • •

Tardamos, mas não falhamos ksksks

Embora atrasada, aqui está a fic de aniversário do nosso Chim Chim!

Ela já estava pronta desde segunda, nem perguntem porque só postamos agora KKKKKK

Enfim, parabéns atrasado, Jimin 💙

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