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Eu odeio todos vocês


Ridículo

· que provoca riso, escárnio ou zombaria.

"indivíduo r."

· de aspecto espalhafatoso, extravagante.

"roupa r."

Ridículo, uma palavra na qual tinha um sentido na minha cabeça só que quando eu vi no dicionário não era nada o que eu achava. Não fazia sentido o informal ─ Insignificante; de valor irrisório; de pouco ou nenhum valor─ ser tão diferente do formal era enorme a diferença e céus, que merda de palavra.

Motivo de riso, gente como assim? Então se eu acho um babaca ridículo é por eu achar que ele é um motivo de riso? Que tipo de gente doida era essa que escreveu o dicionário. Por essas e outras que falar informalmente das pessoas e usando gírias era algo na qual eu amo.

Mas voltando ao foco inicial, o motivo de ficar pensando em tal palavra profana. Que provavelmente vou começar também a usar no jeito ''correto'' do adjunto nominal do verbo no passado... eu devo ter confundido e errado tudo, pra falar a verdade eu nem sei se o que eu falei tem sentido, mas isso está indo longe demais! Céus, fogo Izuku, FOCO!

Como eu estava tentando falar, eu estudo em uma escola ridícula com pessoas ridículas. Isso em todos os significados possíveis do singular composto do adjunto adnominal. Deve ser por isso que 'tô quase reprovando em português.

Bem o motivo dessa merda toda é a porra do meu ''''''''''''''''''amigo'''''''''''''' falo isso até com aquela voz arrastada, parecendo a porra de um zumbi tri animado de tão amigo que a pessoa é. Não sei o motivo dos capeta vierem falar comigo querendo informação, tenho cara de Coruja do Harry Poter pra ficar sabendo das coisas?

Vamos combinar que elas devem saber coisa pra cacete, porra, elas enviam coisa pra qualquer lugar só pegando a droga da carta! Nem sabe pra quem é a maldita carta e leva de boa até o lugar certo. Deve ser feitiço só pode ser! Enfim, eu não sou do tipo de pessoa que fica mentindo pros outros então por qual caralhos eu vou ficar inventando coisa?

''Aiw, Izuku, como você não sabe a cor favorita dele? ''

Não sabendo! Gente que porra de pergunta, você vai mudar a cor da calcinha pra agrada a desgraça?

Vocês devem estar todos perdidos, não é a merda de um diário ou algo do gênero é só eu falando sozinho comigo mesmo mentalmente e por algum motivo eu 'tô achando que outras vozes na minha cabeça tão me vendo fala sozinho... gente do céu, que tipo de doença mental eu tenho?

Katsuki Bakugou, a droga da pessoa que geral quer saber até qual pasta de dente ele usa, mano eu nem conheço ele. Nada contra ele, eu realmente não conheço eu só sei dele pelo o que as pessoas falam, que seria no caso as pessoas da escola e a mãe do próprio. Como eu tinha contanto com ela? Simples, minha mãe era amiga dela.

'' Mas nossa Izuku, mas suas mães são amigas e vocês não?''

EXATAMENTE! Eu não sou obrigado a ser amigo de toda desgraça de pessoa que minha mãe conhece. A gente é aquela amizade de '' nois, flw'' Às vezes minha mãe vai lá comer e me arrasta dizendo que se eu não for vou ser mal-educado, mas como vou ser mal-educado não querendo jantar na casa dos outros? Eu sei cozinhar e mesmo que não soubesse inventaram o miojo, a água... fruta! Sei lá mais o que.

E quando não é eu indo é ele vindo, imagina duas pessoas com aquelas expressões bosta ─aquele emoticon de poker fake sem se importar com nada─ aí do nada as mães mandam um '' aiw, como 'ta a escola?'' '' vocês deviam sair mais juntos'' vocês isso e aquilo, gente... não somos melhores amigos nem nada do tipo. Nossas mães são amigas, fim.

Eu não acho o garoto insuportável, antes que me perguntem eu só não sou amigo dele como geral acha que eu sou. A gente pode até trocar algumas frases ou até conversar na tranquilidade só que não a ponto deu saber a agenda dele do dia ou saber se ele fode ou é fudido.

Não vou mentir, eu daria pra ele. Eu sou bem gay e eu posso achar qualquer um gostoso só que isso não me faz um cara dado nem nada pois eu nunca falei um 'A pra ele sobre o assunto e o vovozinho da esquina é a prova viva, literalmente, já que ele 'ta vivo.

Eu só tinha três amigos naquela merda de escola, não por eu ser aquele tipo de antissocial... 'ta, eu sou antissocial, que merda! Foda-se eu só tenho a Maria sapatão, não gente, não é preconceito nem nada até porque faria super sentido eu ser gay e falar mal de lésbica, mas tudo começou quando a gente era mais novo ─ fundamental wow ─ estávamos no ensino médio a mente já é outra.

Era uma peça de João e MARIA, aí minha melhor amiga pegou o papel de Maria ninguém soube o motivo, afinal ela era toda emo trevosa e gótica então imagem só como fico a Maria! E ela usa aqueles tênis supergrandes, plataformas pretas, All Star preto que vai até o joelho ou sei lá... é tudo preto e grande. Aí veio o apelido maravilhoso dela. Sério a Jiro era a amiga gótica trevosa emo que todo mundo deveria ter na vida, ela só xinga e fala um monte de merda que faz você rir o dia todo! Sério o dia TODO!

Minha outra amiga era a cara de bolacha, e não é pelo fato dela ter um rostinho redondo ─ eu a chamo de Trakinas ─ foi pelo fato dela estar comendo bolacha e tomar uma bolada na cara enquanto comia bolacha. Sério, a galera da minha escola inventa uns apelidos por conta de situações inusitadas a Ochaco até hoje tem medo de comer bolacha perto de gente jogando algo que tenha bola.

E tinha meu melhor amigo o Shoto o apelido dele é K-pop já que todo mês ele muda o tom do cabelo dele e o pior é que o filho da puta tem um puta cabelo bonito, parece aqueles de atores famosos que você passa a mão e fica '' senhor, casa comigo'' ele deve da o cu pro cabelereiro é a única explicação. Atualmente ele estava com um branco e um vermelho o que tinha ficado lindo dele, ah, uma coisa que deixei de comentar ele sempre usa duas cores pelo fato dele ter olhos heterocromáticos. Ele é bem popular com as garotas aqui já que ele parece um cantor coreano, ele só anda com a gente... porque, sei lá, deve ser por pena.

E tinha eu o ''boneca de porcelana'' é um nome bem ridículo o motivo do nome eu nem entendi direito. Sei lá se é porque eu sou branco e delicado, ou porque sou fraco... eu não fico malhando feito condenado se for pra malhar eu faço isso na cama dos outros. Ai gente pelo amor de deus, eu dei já sim, 'tô nem aí com esse negócio de ''ai, precisa espera ter 18 anos'' a claro, a galera na Índia casa com 13 anos e o errado sou eu? Vai prender os pedófilos lá, cadê a ONU pra salva as garotinhas? Eu não fico com tiozão, eu só pego gente da minha idade ou no máximo dois nãos mais velho e 'tô nem aí.

Eu 'tô cansado desse povo falando que não pode isso e aquilo. Eu tenho plena consciência dos meus atos, duvido que muita gente tenha esperado chegar a maior idade pra transar. Então ninguém pode me julgar e se reclamar eu ainda me acho a rainha da cocada por ter já transado antes de completar 18 anos!

Que seja, nunca me foi explicado o motivo do apelido do capeta, mas eu nem ligava se isso atraísse macho pra mim estaria tudo ótimo! Caso ao contrário eu xingava. Eu fazia pilates e coisas que deixavam meu corpo mais flexível, não só por conta do sexo e sim por eu gostar mesmo. Eu usava isso como terapia, me ajudava a relaxar bastante sem contar que faz bem pro corpo e pra mente. Só que isso não é o mesmo que praticar esportes na escola, isso eu odiava eu preferia ficar só correndo eu sou magrinho aí consigo correr rápido.... eu não sei o motivo de ter falado isso, mas tudo bem.

Outra coisa que esqueci de comentar, o que melhorava minha ''amizadeeeeeeee''' com Bakugou quando uma de nossas mães viajava o outro tinha que ir na casa do outro pra comer. Imagina que legal ficar indo na casa da senhora Bakugou pra comer e ficar ''conversando'' com o filho dela? Já que ela fazia questão de fazer o filho conversar ou me dar atenção. Então acabávamos nos visitando muito, gente que merda isso, ficar convivendo com uma família que não é sua e você nem tem amizade com a cria dos outros. Se fossemos amigos, as coisas seriam bem mais agradáveis, mas não é.

Quando minha mãe viaja e os Bakugou também o Katsuki acaba vindo aqui em casa comer já que ele não sabe fazer porra nenhuma e eu sou obrigado a cozinhar pra ele. Pelo menos ele lava a louça. A gente não se importa muito com essa rotina, só é cansativo as perguntas dos nossos pais ou a tentativa de forçar uma amizade mais intima. Até parece que a senhora Bakugou quer que a gente vire um casal, porque eles sabiam da minha sexualidade, eu nunca deixei de esconder isso pra ninguém.

Minha mãe foi fácil de aceitar sobre o fato deu ser gay, sempre foi só eu e ela já que o bosta do meu pai teve a coragem de abandonar a gente quando eu tinha 2 anos. Espero que esteja morto esse maldito! Também tem meus avós que são bem legais comigo e o vovozinho da esquina que lembra o velho do UP. Então eu realmente achava que elas estavam tentando fazer a gente namorar, sei la. Mas Bakugou era Hetero carai.

Katsuki não se importava se eu era gay ou não, até porque ele ficava comigo sozinho no quarto numa boa sem ter expressões de nojo nesse meio tempo. Uma vez a gente fico no quarto jogando já que nossos pais estavam tri bêbados no andar de baixo e não tinha pra onde fugir... na última vez que tentamos fazer tal proeza, ficamos uma semana de castigo. Então jogávamos um pouco ou cada um ficava em seu canto fazendo algo, as vezes quando a gente tava afim rolava aquela conversa bacana.

─ Gente, eu não quero ser a porra de uma maid ─ Jiro me tirou de meus pensamentos me deixando confuso, como assim maid?

─ Pera, maid? Oi, perdi algo? ─ velho como assim, que história é essa.

─ Verdade, você faltou ─ como ninguém me fala nada nesse inferno.

─ Trakinas não me conto por que então? Já que eu faltei?

─ Midoriya, vai se um café maid... simples.

─ Cala a boca, Shoto, você não vai precisar usar roupa de maid, vai usar aqueles terninhos ou sei lá o que macho usa nessas porras.

─ Jiro você só tá assim pelo fato que não vai usar essas ruas roupas pretas ─ Trakinas estava correta.

─ Que se dane, eu só sei que temos poucas meninas para um maid café... ai vai te o trampo de arrumar tudo. Então alguns meninos vão precisar também... bem, se vestir de garota ─ Shoto me encarou junto com as duas desgraças, aquilo só podia ser brincadeira.

─ Como você falto e não tinha ninguém pra te defender, a gente tento, antes que fale algo... bem você é uma nova maid... yay ─ vontade de da um tiro da Jiro desgraçada.

Depois dessa merda as semanas se resumiram em: arrumar as merdas das coisas pro evento, ou seja, lá o nome que a gente dá pros negócios da escola que vem a galera de fora dar dinheiro e perguntas sobre o loiro dos olhos do capeta cujo nome é: Katsuki Bakugou.

A roupa lá de maid até que era bonitinha, Jiro deixo ela satânica, toda preta com uns detalhes punks e ainda usou botas ou all star preto longos no tom preto mostrando o lado punk rock vida loca dela. E pior que todas gostaram do estilo, também tinha ficado lindo demais, então geral concordo em fazer vários estilos diferentes a gosto do freguês, mas como ficava os meninos maids? Isso mesmo na foça.

─ Mano faz algo que algum parceiro sexual te pediu ─ Jiro chego em mim e falo tal frase marcante, chocado estou.

─ Ou usa algo que você está afim, ou sempre pensou em fazer.

─ Acho que sua ideia é bem mais agradável do que a da Jiro.

Claro que a gente precisou se virar pra arrumar as roupas como a gente queria. Eu já tinha uma ideia em mente, usaria como inspiração as maids do anime Overlord, usaria uma que amo muito o estilo dela, não fora difícil achar nada pois a estampa de camuflagem era algo bem comum hoje em dia, difícil mesmo foi achar luvas no mesmo tom. Nem achei e acabei fazendo a mão mesmo ─ no caso minha mãe, mas tudo bem─ fez simples que deixavam seus dedos para fora para não atrapalhar na hora de servir as coisas. Foi combinado que todo mundo tinha que usar algo confortável no pé que não chamasse muito atenção ─ menos Jiro geral concordou que ela DEVIA fazer isso ─ ela era a mais rebelde do grupo, cada um ficou com um papel ─ não sei se o correto é falar papel... diria como '' função do capeta dentro do café'' ─ e todo mundo gosto da minha maid ─ MINIMO NÉ JÁ QUE VOU VIRAR MULHER ─ infelizmente eu teria que ficar atendendo as pessoas, mas também teria que ficar fazendo propaganda. Não sabia o que era pior. Tinha que ficar trocando com o Shoto pelo menos, aí quando dava a hora esperava ele volta já que assim ele fazia propaganda na volta depois teriam turnos pra ir nas outras atrações.

Foi combinado entre todos da sala, que acabaríamos uma hora antes do ideal para que todos pudéssemos aproveitar as outras barracas. Era complicado para cafés, por exemplos, igual ao nosso ter um tempo de pausa ─ o suficiente para circular ─ nosso foco era o dinheiro e nada mais então estávamos dando tudo de si e como nosso café maid era completamente diferenciado estava rolando uma filinha de homem ─ tinha uns gostosos pra um caraio ─ eu queria dar em cima de alguns, mas parecendo uma mulher era complicado.

Tava lá dando o menu pros caras da fila enquanto recebia umas cantadas, céus algumas eu queria super corresponder e pedir o número. Só que Ochaco tinha me dito que não era uma boa ideia dizer que eu era menino, pois, se alguém ali fosse homofóbico e se soubesse que um cara tá vestido de menina ia poder rolar uma puta briga ali. Então eu me fingia de cego e ignorava todos, fazia beicinho dizendo que não podia correspondê-los.

Eu anotava todos os pedidos para mandar já para os meninos anteciparem alguns, já que caso a pessoa entrasse o pedido já estaria quase pronto. Ai a pessoa come e vai embora pra outro entra, claro que no processo a gente da aqueles mimos lindinhos bem gays pra não ficarem na seca de irem num café maid e mal ser paparicado.

De longe eu vi o Bakugou com sua turminha, eles eram responsáveis pelos shows então não tinham que fazer nada além disso. Eles iriam se apresentar 2 vezes uma que tinha sido no começo do evento já ─ foi uma hora de show ─ e logo no final onde eles terminariam o festival, ou seja, lá o nome disso tudo. Como eles já podiam circular na escola eles não tinham a necessidade de aproveita a nossa horinha extra lá apenas para alunos. Pra que né? As desgraças já andavam livres e soltos, eu devia é ter chamado Katsuki pra fica ali parado feito planta pra atrair mulher, só vinha macho lindo e eu tinha que ficar ali chorando.

Quase ninguém da escola sabia que eu, Izuku Midoriya, estava vestido lindamente de maid estilo ninja do exército. Eu estava usando um tapa olho em um dos olhos um cachecol grande e as luvas na qual comentei. Claro que ainda tinha o famoso chapeuzinho de exército só que eu fiz mais uma versão de maid pra ficar fofinho no mesmo tom de ''cor'' eu estava usando uma bota minha marrom pois combinava muito com o personagem. Muitos garotos tinham se interessado pela minha versão por lembrar não só muito o anime, mas também personagens de jogos de rpg então eu fui a estrela do negócio todo. E eu botei uma peruca no mesmo tom do meu cabelo e prendi em um rabo de cavalo, tinha medo de alguém me reconhecer fácil.

Shoto também atraia algumas meninas, mas nada se comparava a minha gostosura. As meninas só iam para serem atendidas por ele e alguns poucos rapazes, que porra, desde quando os garotos da sala eram tão gostosos assim?

Eu avistei Shoto vindo com sua cara de vários nada, eu passei minhas mãozinhas pelo vestido tirando qualquer amassado e peguei a plaquinha. Então veio aquele ser do capeta na qual eu tinha nojo, Mineta o anãozinho insuportável que dizia coisas nojentas para as meninas da escola. Não sei como ele ainda não tomo um tiro de alguma delas.

Uma coisa que achei até estranha foi a banda ficar me encarando muito talvez era a fila pois eu estava bem a frente dela ─ eu já tinha dado alguns passos para me encontrar com Shoto no corredor ─ só que as porra tavam encarando demais, nem andava mais quem andou mesmo foi o cu do Mineta que me olhava de um jeito, que jesus amado.

Antes que o ser escroto falasse algo, Shoto abriu aquele sorrisinho dele de '' oi, gracinha '' que era seu charme entre as garotas, confesso que até eu achava bonitinho só que eu não conseguia ver meu melhor amigo com um olhar de tesão e mesmo que enxergasse o bichinho era Hetero, triste essa vida.

─ Ah, se você fosse realmente uma garota... eu estaria pensando seriamente em um relacionamento sério ─ aquela bostinha me falou com um sorriso de lado.

─ Querido, meu corpo é demais pro seu bico.

─ Você tá lindo com essa roupa, puta que pariu! Devia investir na área de crossdresser.

─ Há, há que engraçadinho ─ revirei os olhos até a lua. ─ Até porque arrumar gays usando roupa de menina ia me ajudar muito.

─ Cuidado lá fora, algumas meninas passaram a mão na minha bunda ─ OPA GOSTEI DISSO. ─ Se bem que você pode aproveitar isso

─ Só tem isso pra toca, afinal 'tô reta ─ eu tava mesmo, não botei nada pra encher a porra do meu corpo.Eu era uma colegial com carinha fofa e completamente reta.

─ Pera... você é um menino? Como assim, você é gostosa demais mesmo sem peito! ─ Céus, alguém queima esse garoto.

─ Escuta aqui, anão de jardim ─ eu disse completamente puto eu não queria a informação vazada, odiava o Shoto nesse momento que abriu o bico na frente do povinho ali. ─ Se você vazar essa informação pra alguém durante o festival, eu te mato. Ouviu? Depois de hoje você pode dizer pra deus e mundo que a menina que eles bateram uma, era na verdade, um cara ─ eu disse na maior sinceridade, eu conhecia macho porque eu era um também e tinha certeza que alguém ia bate pensando nesse meu corpinho.

─ Porra ─ Shoto tava segurando a risada, filho da puta! Ele me deu a plaquinha lá dos infernos e eu encarei o grupo do Bakugou que ainda tinha aquela cara de pastel, não sei se estavam impactados pela informação.

─ Aí Bakugou, isso serve pros seus amigos também ─ eu não ia falar pro Katsuki nada, ele não era doido de me ferrar eu ia conta tudo pra mãe dele!

─ Relaxa, ninguém aqui vai dizer nada.

Sai desfilando pra chamando atenção de todos e mostrava aquela plaquinha linda cheia de glitter. Não era o único a fazer o rodízio de plaquinhas pois se fosse só um seria foda né pra chamar atenção de todo mundo nesse caraio de lugar. E como o Shoto falou era muito macho e mulher naquele lugar, tinha homi passando a mão em mim, ou dando aquelas cantadas baratas e eu só podia falar '' vai lá na sala, desculpa querido 'tô trampando'' não podia da atenção eu tinha que mostrar a plaquinha.

O dia passo muito rápido, foi bem corrido e bem chato em alguns momentos poxa eu queria da em cima de uns boys só que como chegar em um cara vestido de mulher? Não sei lidar com homens gays vestido desse jeito, Google me ajuda.

Depois eu comi bastante, eu ainda queria ver um pouco do show do Bakugou. Peguei só o comecinho pois eu estava morrendo de fome e queria da uma olhada nas demais salas, mas caso minha mãe perguntasse ''ah, como foi o show do Bakugou filho?'' eu poderia responder. Eu fui ver por gostar da banda e não por obrigação da minha mãe e da dona Mitsuki.

Eu não quis ficar mais vestida como mulher ─ mesmo eu estando DIVA ─ ainda não caiu a ficha que eu tinha ficado um mulherão da porra toda pra atrair macho hetero, isso que da nascer lindo demais. O problema foi que eu notei alguns olhares tortos pra mim depois que eu tava como hominho de novo, isso me incomodou. Não vou mentir que a galera dessa escola é bem bosta em relação a sexualidade, mas nossa hoje tava demais os olhares e eu não estava entendendo nem um pouco o motivo.

─ Izuku, o Mineta conto pra todo mundo ─ Shoto me falou, eu vi um olhar de arrependimento nele, eu me senti muito mal com isso porque eu sabia que ele não fala aquelas coisas pra me prejudicar. Do jeito que ele era alto nem devia ter visto o lixo anão. ─ Eu não devia ter falado aquilo no corredor, agora por minha causa geral tá sabendo.

─ Os demais meninos da sala, também falaram sobre eles?

─ Não só você, conseguimos inventar algo... falamos que eram amigas de outras escolas. Ninguém suspeito ou reclamou, mas como todo mundo sabe que você é gay começaram a falar coisas horríveis, dizendo que já esperavam isso de você e tudo mais.

─ Fico feliz que nenhum dos garotos tenha se prejudicado, ficaria triste com isso... Shoto eu e você já sabemos o quanto essa escola me odeia, bem agora bem mais, já que antes era só o povo homo. Mas e agora? Digo, você pode pegar uma fama negativa comigo.

─ Já conversei com as garotas a gente tá cagando pro o que eles acham, a gente sempre tá junto em todos os momentos e não é agora que vamos nos separar.

─ E as meninas, onde elas estão?

─ Elas foram embora já. Estavam um tanto assustadas com medo de que algum cara louco que viera aqui hoje fosse atrás delas, aí a galera da sala ofereceu carona, anda junto e até ir de bicicleta.

─ Nossa bateu um orgulho da nossa sala agora, tem meu respeito os garotos.

─ Eu posso ir embora com você se quiser.

─ Não precisa Shoto, a minha casa e a sua são distantes demais e você teria que pagar duas conduções.

─ Eu não me importo, 'tô com medo de alguém tenta algo com você.

─ De boa, não se preocupa comigo. Pode ir pra casa quando eu chegar em casa eu mando mensagem pra você e para as meninas.

─ Ok, qualquer coisa me liga! ─ ele abriu aquele sorriso Colgate dele, que ele mal-usa e saiu andando. Pelo jeito ele só tava esperando uma confirmação minha pois ele já tava pronto pra vazar. Eu fui até a sala pegar minhas coisas ─ vulgo minha roupa de maid ─ por sorte uma garota tinha uma mãe que costurava e ela deu os vestidos, bem quando digo deu é que a gente só pago o tecido e não a mão de obra.

Peguei minhas coisas e fui caminhando pra saída, não era o último a sair já que algumas pessoas ainda estavam recolhendo algumas coisas para depois voltar pra casa. O nosso era o mais simples então foi bem rápido arrumar tudo, então quem tinha feito coisas muito elaboradas, aí tinha que ficar um tempo a mais na escola para limpar tudo. Deixar pra outro dia era pior já que ninguém ia querer ir pra escola em um final de semana pra limpar a sala, então já viu, povo preferia sair de noite. E nossa escola era rígida dizia que como a gente fez a bagunça, quem se vira pra arrumar depois é nos.

Eu peguei minhas coisas e fui na direção do portal e vi algo um tanto inusitado, Katsuki estava li como se esperasse alguém... uma namoradinha? Seria esse o fim das perguntas irritantes um mundo na qual eu poderia ser feliz ser constantemente forçado a responder coisas insignificantes na qual muitas vezes eu xingava por não saber?

─ Eu vou embora com você.

....

─ Ué ─ alguém devia ter tirado uma foto da minha cara e feito um sticker.

─ Hm ─ eu o vi fechando os olhos e suspirando, daquele jeito quando sua mãe vai te explicar algo e que tá com aquela vontade. ─ Ouvi a galera falando pelos corredores sobre você, não achei uma boa deixar você volta pra casa sozinho. Como moramos perto não é problema nenhum.

─ Não precisava, você sabe muito bem que não sou uma pessoa indefesa.

─ Não estou falando isso, só vou com você por preocupação. Minha mão está no bolso com dedo no botão para discar pra polícia, aí você deixa o seu pra mandar a nossa localização pra sua mãe. Cara, não vou deixarem acabarem com você só por um uniforme de maid.

─ Nossa! Por essa eu não esperava. Eu poderia recusar e fazer a maior cena só eu não teria muitas opções pois realmente vamos pelo mesmo caminho.

─ Você acabaria sendo acompanhado de qualquer jeito.

─ Mas não pega mal pra você? Tipo, vão ficar falando que você é viadinho e tudo mais ─ eu comecei a fazer uns movimentos bem idiotas com as mãos. Mas aquilo era verdade, poxa, Bakugou tá ali na moralzinha querendo me ajudar e tudo mais e em tronca eu vou fuder com a vida escolar dele? ─ Eu prefiro ir embora sozinho, você já me ajudou só por me oferecer companhia.

─ Como se eu fosse ligar pra merda que esse povo fala, vamos logo pra casa Izuku ─ Nossa, a coisa tava seria ele quase nunca me chamava pelo primeiro nome usando aquela pose toda seria e decidida.

─ Bem, aí é com você só que se alguém comentar algo sobre, de forma negativa é claro, eu vou acabar xingando e causando o maior b.o que essa escola já viu!

─ Eu sei disso, sempre escuto o quanto você fica puto quando as meninas vão até você pra saber algo ─ a gente já tava andando e conversando. ─ Valeu, por nunca falar meus gostos pra elas, sei que muita coisa você sabia e nem sequer comentou.

─ Eu sofreria mais que um inferno, elas achariam que eu tinha intimidade com você e ficariam putas da vida. O que não faz sentido já que se elas querem informação é porque eu tenho intimidade e a outra era por me xingarem caso alguma namorasse você.

─ Pelo menos sobra tudo pra você, me poupa o tempo em ter que lidar com elas.

─ Você é um grande babaca! Eu poderia curtir minha vida, mas sou obrigado a cuidar da sua! Vou falar que você vai embora só pra ver se elas vão até você chorando por atenção.

─ Bate na madeira, vira essa boca pra lá ─ ele sorriu e riu pelo o que falei. Realmente se eu fizesse isso uma boa parte das meninas iriam chorando até ele.

─ Mas de verdade, você precisa fazer algo em relação a aquelas garotas. Eu tenho até medo de tu começar a ficar ou namorar, sei lá, e uma delas for louca o suficiente pra tentar estragar tudo e você acabar sozinho.

─ Oh, mas que gentil, preocupado comigo?

─ Tão preocupado quanto você está agora pra me levar pra casa.

Ele parou de andar do nada, até fico meio tenso o lugar onde a gente tava eu não entendi muito bem, eu tinha dito alguma coisa errada? Eu realmente não queria atrapalhar a vida do Bakugou, ele tava se mostrando um cara bem legal a ponto de eu realmente desejar se aproximar e ter uma amizade mesmo. Porra, eu nunca pensei que ninguém ─ fora meus amigos ─ fizesse tal gentileza, claro que eu e o Katsuki já nos conhecemos só que ele não tinha obrigação nenhuma de me levar e duvido muito que minha mãe ou a tia Mitsuki tavam sabendo de alguma coisa pra pedir isso pra ele, se soubessem teriam me avisado por mensagem ou ligação.

─ Porque... por que a gente nunca virou amigo de verdade? ─ ele tava olhando pro céu e eu acabei fazendo o mesmo. ─ Tipo, é legal quando a gente conversa e tudo mais, não tem aquele clima estranho quando estamos lado a lado e eu nem me importo com sua sexualidade.

─ Não sei, acho que a gente meio que nunca se importou... estávamos mais ocupados ignorando a presença um do outro. Poxa a gente vivia um na casa do outro pra comer, acho que foi uma péssima primeira impressão pra iniciar uma amizade. Ainda mais eu sendo gay, não é fácil chegar na casa de um estranho e manda um '' Oi, eu sou gay posso ficar no seu quarto?''

─ Tem razão ─ ele deu uma risada, vamo combinar que seria muito peculiar essa aproximação. ─ Bem, então agora posso dizer que somos amigos, amigos mesmo, e não mais os de convivência por conta de nossas mães.

─ Sim! Seria divertido, a gente meio que já fingia um pouco ser... agora o clima pode ficar mais agradável nas visitas e não um tanto monótono.

─ Por eu ter te trazido sã em salvo para casa eu quero que faça uma marmitinha pra mim. 'Tô ligado que você sempre leva comida caseira de casa pra hora do intervalo. Então nada mais justo que eu ter uma só pra mim, minha mãe não me faz nada só me do dinheiro e 'tô cansado da comida da escola.

─ Claro, me da o dinheiro que eu faço... por incrível que pareça alimentos não caem do céu.

─ Hm, feito só que eu vou pedir o que eu quiser ─ ele abriu um sorriso de lado e logo me deu um ''soquinho'' aquilo tinha doido, mas meu orgulho de homem forte me impediu de comentar sobre.

─ Vou fazer um marketing sobre quentinhas, posso ganhar dinheiro com isso.

─ Serei o cliente mais fiel, mas só eu não vou pagar a taxa de serviço, quero ser especial! Mas pode deixar que falo pros garotos eles vão babar pela sua comida. Eu mesmo agradeço mentalmente não precisar comer algo requentado quando meus pais viajam e tu ta atoa na sua casa.

A gente continuo a conversa várias coisas idiotas pelo caminho, foi algo diferente já que não era do nosso costume fazer algo do gênero. No máximo eram poucas frases e conversas curtas só que no momento estávamos falando de tudo como se estivéssemos tentando de alguma forma recuperar o tempo perdido que a gente tinha nas visitas.

Era legal conhecer esse outro lado do Bakugou, nunca pensei que ele podia ser uma pessoa interesse muito menos divertida, ele sempre tava com aquela expressão fechada e vivia gritando. Claro que ele tava gritando ali comigo também, mas ainda assim tava dahora nossa conversa.

Bem, pelo menos essa droga de café maid serviu pra alguma coisa.

Finalmente eu e Bakugou éramos amigos de verdade.

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