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𝟎𝟎: ❛CONFUSÃO NO BECO DIAGONAL❜

PRÓLOGO

CONFUSÃO NO BECO DIAGONAL

Faltavam apenas alguns dias para 1° de Setembro, o que significava não só a volta dos anos letivos de Hogwarts após um longo período entediante de férias, mas também, o tempo mais feliz na vida de todos os estudantes ── que aguardavam ansiosamente todo santo dia para retornar à sua segunda casa como bruxo em ascenção.

Com Kazimierz, obviamente, não seria diferente. Mesmo que rodeado por uma multidão impressionante (mas já esperada) no Beco Diagonal ── batendo em muitos ombros e quase levando ao chão diversas senhorinhas ── seus pés pareciam não querer parar de andar, e seus olhos contemplavam todas as lojas e itens para comércio.

Não que apenas olhasse de relance para os objetos que lhe despertavam interesse, muito pelo contrário: Kaz vidrava sua visão em tal, e em seguida, já estava o comprando sem ao menos perguntar quantos galeões custava. Era um costume de riquinho que definitivamente não pensava em abandonar nem tão cedo.

Seus bolsos estavam fartos de doces vindos diretamente da Dedosdemel, e mesmo assim, ainda tinha variadas guloseimas na palma de suas mãos. Por outro lado, Wiktoria, à sua direita, segurava um livro com os dedos passando as páginas, desviando das pessoas sem ao menos olhar em seus rostos feios.

── Dá pra largar esse livro por um instante, Wiktoria? ── perguntou, retoricamente. Obteve como resposta um grunhido desinteressante, que por si só já dizia muita coisa.

── Dá pra você olhar por onde anda?

A jovem Mlynarski questiona, fazendo com que seu irmão mais velho estreite os olhos em sua direção, e acabe batendo a cabeça em um poste de iluminação bem à sua frente. Wik solta um assovio alto, que gradativamente vai diminuindo como um efeito sonoro zombeteiro.

Kaz põe a mão na testa onde machucou, e solta um gemido arrastado enquanto sua irmã segue caminhando, sequer se importando com a armadilha que armou contra o outro.

── Isso foi rude, Wiktoria! Rude e grosseiro! ── gritou, e deu uma leve corridinha para alcançar a diabinho de cabelos curtos e escuros com sua sapatilha preta que fazia barulhos altos pelo asfalto.

Ficaram um bom tempo caminhando, para lá e para cá sem rumo algum. Viram pessoas conhecidas e Kazimierz até saudou Abraxas Malfoy, pai de Lucius, o loiro de cabelos longos fedidos, e líder do time de quadribol da sonserina. O velho era próximo de sua família graças à amizade entre Wladyslaw ── pai de Kaz ── e ele. Mesmo que não concordassem com as mesmas ideias supremacistas, ainda sim tinham ambas linhagens sangue-puro. Wiktoria nem se deu ao trabalho de lhe cumprimentar de volta ── todos da família Malfoy ou lhe davam desgosto ou medo. Abraxas era uma excessão: ele lhe causava os dois sentimentos.

Chegando na Floreios e Borrões, o sino acima da porta fez um ding-dong esquisito, mas o suficiente para despertar Wik de seus pensamentos causados pelas palavras do livro que lia, para que ela pudesse encarar mais obras em prateleiras agora. Sem hesito, ela jogou o livro no torso de Kaz, e se camuflou no meio das outras pessoas dentro da loja.

O rapaz revirou os olhos. A edição de Laranja Mecânica por Anthony Burgess com o protagonista saindo de um A com fundo escuro e rodeado de linhas laranjas, brilhando contra suas íris. Esse não é um exemplo de livro que se encontra numa loja como essa, entretanto.

De repente, uma voz familiar entrou por seus ouvidos, e uma figura masculina com 1,96 de altura saiu do apertado entre a aglomeração da clientela. O sotaque polonês em conjunto com o tom forte de suas linhas vocais era apenas um detalhe que contribuíam para o reconhecimento de Wladyslaw: nem precisava, na verdade, um homem com estatura de gigante poderia ser visto e reconhecido até mesmo se fosse mudo.

── Kazimierz.

── Pai.

── Onde vocês estavam? Fiquei preocupado ── Wlady disse, com as mãos no bolso do casaco peludo. Apontou com a cabeça para a porta, onde Kaz abriu, e os dois saíram para fora em seguida.

── Caminhamos pelo Beco Diagonal inteiro. De uma ponta até a outra.

Seu pai ficou calado por um tempo, fechou os olhos e limpou a garganta. Kaz estranhou os movimentos, e lhe encarou por um tempo.

── Gastaram muito, então ── o mais velho supôs. Kaz deu de ombros.

── Provavelmente, como sempre.

── Quanto... Mais ou menos? ── Wlady olhou para baixo para manter contato visual com seu filho.

Kazimierz levantou as sobrancelhas quando arregalou os olhos. Isso nunca havia acontecido. Na verdade, sempre teve o livre arbítrio para gastar quanto quisesse em qualquer lugar. Só a fartura de caramelos, balas e gomas em seus bolsos já eram mais ou menos oitenta galeões. E isso era só o começo da barba de Salazar. A pergunta veio como uma maldição inesperada. Não saberia medir quanto ele teria gastado ── Wiktoria nem esbanjou muito dinheiro, preferia muito mais usar coisas velhas de outros anos. O que para Kaz soava nojento.

── Muito ── foi a única coisa que escapou dos lábios do moreno, antes que ele os molhasse com saliva e disparasse: ── Por quê? O que aconteceu?

── Nada. É que ano passado você gastou exageradamente com bobagens. É bom ter consciência às vezes, Kazimierz.

Kaz soltou uma risada irônica.

── Pff, somos ricos, meu senhor. Responsabilidade financeira é para os que tem que contar sicles para não gastar muitos galeões ── afirmou, rindo um pouco de sua sentença.

── Mesmo assim, Kazimierz ── Wladyslaw concluiu, com sua voz autoritária ── Já compraram tudo que precisam? Temos que voltar para casa.

── Bom, já sim, claro. Dendrus e Moria se encarregarão de vir buscar com os outros elfos ── respondeu, se referindo aos elfos domésticos que trabalhavam na grande mansão Mlynarski.

── Ótimo. Vá atrás de sua irmã e me encontrem no Caldeirão Furado ── Kaz balançou a cabeça positivamente perante à ordem, e antes que saísse, recebeu outro pedido ── E sem gastar mais, Kazimierz.

Kaz foi em direção a Floreios chutando pedrinhas do caminho, sua cabeça doendo pelo antigo encontro da testa com um poste, mas sua atenção foi tomada por um clube de mal-feitores muito bem conhecidos não só por ele, mas também, por toda Inglaterra.

James Potter empurrava um carrinho com pertences rapidamente, e Sirius Black estava em cima de uma grande mala na bagagem do móvel em movimento. Remus Lupin, por outro lado, andava calmamente atrás dos trombadinhas, ao lado de Peter Petti-sabe-se-lá-o quê que tinha uma careta em seu semblante.

Ao mesmo tempo que corria, James gritava ── como se sua presença já não fosse insuportável o suficiente ── o que assustava os indivíduos que perambulavam pela estrada.

Kaz parou por um segundo, ele tinha certeza que essa baderna causaria um acidente, e então, em um minuto sua atenção prendeu-se em Wiktoria que vinha correndo em sua direção e no carrinho de compra dos marotos que ao longo do tempo perdia o controle ── provavelmente porque os óculos do Potter desciam cada vez mais por seu nariz ── e, é, aconteceria uma desgraça enorme e seria com sua irmã.

O Mlynarski correu em direção a Wik quando ela começou a chamar por seu nome, mas já parecia tarde demais. James Potter definitivamente tinha perdido as rédeas da situação, e assim que virou para o lado contrário que corria, tropeçou numa pedra mal colocada no chão, e o carrinho voou na direção dos irmãos quando eles se encontraram.

── Kazzy, eu achei uma versão de-

Baaaaaannngg!

E Kazimierz e Wiktoria foram empurrados contra o chão enquanto vários objetos voavam para diferentes lugares, o carrinho bateu na parede de uma das lojas, e Sirius Black fora junto. Todo mundo parou para observar a situação enquanto alguém sequer parava para dar auxílio para as vítimas desse desastre. Pelo menos, Remus e Peter foram correndo.

Peter deu batidinhas no rosto de James para se certificar que ele estava O.k com a tombada que lhe derrubou, e Remus foi até os irmãos Mlynarski que murmuravam de dor em uníssono.

── Você está bem? ── Remus perguntou a Kaz, e depois para Wik. O mais velho, o olhou com fúria em seus olhos antes de lhe dar um empurrão firme.

── Sim, Remus Lupin! Estamos ótimos, veja só! ── cerrou o maxilar, se levantando e depois puxando Wiktoria para se apoiar em seu corpo. Sua irmã tinha o joelho ralado e reclamava de dor nas pernas ── Pegue esses seus amigos descontrolados e o levem para longe daqui se mal podem agir como seres racionais! ── cuspiu, e Remus baixou a guarda relaxando os ombros.

De repente, uma risada alta foi solta pelo ar. Sirius Black realmente não tinha noção do perigo. Sua falta de senso era algo que irritava Kazimierz.

── Cara, isso foi dema... ── e antes que terminasse sua fala entusiasmada, seu olhar recaiu sobre Wiktoria que mancava enquanto andava. ── Oh.

── Ótima bagunça, pessoal. Ótima bagunça ── Peter disse, suspirando.


James levantou a cabeça mesmo sem conseguir enxergar direito por conta de seus óculos quebrados e viu os dois irmãos andando, Wiktoria com o braço ao redor do pescoço de Kazimierz. Se culpou um pouco com o acontecido, e bateu a cabeça de volta no chão acidentalmente.

── !

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