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Capítulo 8- Aparelho esquisito

Sabe, eu tenho tido muita pressa. Eu tenho muitas coisas para fazer, muita bagunça para arrumar... Mas, as vezes precisamos parar um pouco e nos lembrar do porque existimos:

Simplesmente ter um relacionamento em secreto com Deus.

🔹✴🔹


Nunca vou esquecer essa cena, nunca.

-Mãe! Por favor acorda!- choro incontrolavelmente.

Não houve nenhuma resposta, ela nem ao menos estava respirando.

-Eu preciso... Preciso chamar ajuda... - digo trêmula.

Para minha sorte, ouço meu pai chegar em casa. Eu grito chamando por ele, ele vem correndo desesperado e ao ver minha mãe no chão, entra em total desespero.

Ele liga para uma ambulância e a pega no colo em lágrimas, levando-a para fora. Eu fico sentada no chão, chorando, até que vejo uma das fotos do corredor das memórias.

Nossa família inteira, unida e feliz. Queria que voltasse a ser assim.

Estamos eu, meu pai, Lays e Filipe, sentados no quarto de hospital observando minha mãe.

-Ainda bem que deu tempo... -Lays diz chorando, Filipe a abraça.

Eu estou anestesiada, não consigo esboçar nenhuma emoção. Apenas observo ela dormindo tranquila.

Meu pai está da mesma maneira, não sabe o que pensar. Acho que todos nós estamos nos sentindo culpados, por não ter percebido que minha mãe estava mal o suficiente para tentar tirar a própria vida.

Lays precisa ir para a faculdade, mas vai contra a vontade dela. Filipe a acompanha, mas antes, ela deposita um beijo na bochecha da minha mãe.

Ficamos eu e o meu pai ali. Estamos aqui desde ontem a noite, não fomos para casa, não dormimos, não comemos, não conversamos direito...

-Filha... - ele diz quebrando o silêncio- vai para casa descansar tá bom? Ficarei aqui com sua mãe.

-Não pai- reluto- eu quero ficar aqui.

Ele se aproxima, ajeita uma mecha do meu cabelo que estava caída sobre o meu rosto e diz:

-Vai para casa, tá bom?- diz tanto um sorriso fraco e triste- Não se esqueça, a Família Ross...

-Sempre encontra um meio... - completo.

Ele tem razão, não sabemos quando ela vai acordar. Mas eu tenho minhas próprias condições:

-Eu não quero perder a aula- digo. Ele contesta, mas eu estou decidida. Beijo sua testa e saio. Peço um taxi e aguardo.

A bagunça que está aqui fora é terrível. Vários repórteres esperando notícias da esposa do comandante mais importante de Ketsy.

Um dos seguranças me ajuda a chegar até o taxi. Em meio a tudo isso, ouço várias perguntas, porém ignoro.

-O que levou sua mãe a fazer isso?
-Ela está viva?
-Vocês não notaram os sinais?
-Como o comandante está?
-O presidente virá visitá-los.

Antes de entrar no taxi, sinto uma mão segurar meu ombro, agora as câmeras estão voltadas para ele: Mark.

Ele fala para mim em um tom que só eu posso ouvir.

-Sinto muito querida- diz com uma expressão enigmática- Não consigo imagina o que a tenha levado a fazer isso...

Você, respondo em pensamento. Você e o que você fez com a minha irmã.

-Darei toda a assistência que precisarem- ele sorri e eu retribuo o sorriso, da maneira menos falsa que consigo.

Entro no carro e através do vidro, vejo Mark com uma postura invejável dando seu depoimento aos repórteres.

[...]

Minha casa nunca esteve tão vazia como agora, Angel está quietinho no canto. Ele está tão triste como eu.

Tomo um banho, troco de roupa e vou até o quarto de Faith. Me sento no chão e começo a chorar... Eu achava que havia gasto todas as lágrimas ontem, mas ainda haviam muitas lágrimas escondidas.

-Por que?- pergunto baixinho- Por que não nos ajuda? Eu pensei que quisesse que eu o conhecesse. Pensei que se importava pelo menos um pouco conosco... Quer tirar as duas de mim?

Não me contenho, começo a chorar incontrolavelmente até não ter forças nem para ficar sentada. Acabo me deitando no chão daquele quarto vazio, tendo muitas coisas para dizer e ao mesmo não tendo força alguma para falar. Acabo adormecendo ali mesmo, sem nem perceber.

-Porque eu amo você...

Ouço, e no susto, acordo me levantando rapidamente. Olho para os lados e não há ninguém, devo ter sonhado.

Me sento e passo a mão pelos meus cabelos. Fico parada pensativa, a sensação que tenho é que todo o peso foi embora.

Então escuto um "Toc toc" na porta da sala.

Desço e percebo que meu pai mandou um carro para me levar à escola, pego minhas coisas e saio.

Quando eu chego, todos ficam me encarando com pena, curiosidade por eu ter vindo hoje... Acho que isso não foi uma boa ideia.

[...]

Vou ao meu armário pegar meus livros, todos estão indo para sala. Faço isso tão devagar que fico sozinha ali, acho que ninguém vai reclamar do meu atraso.

Tyler, Naimy, Noah, Sol, Luna e Júlia vem atrás de mim. Eles me abraçam um por um e não dizem absolutamente nada. Às vezes isso é melhor do que um discurso motivacional.

Quando entramos na sala, tento evitar os olhares, mas um deles me chama atenção. Gabriel está me olhando do fundo da sala, não é um olhar de quem vai fazer piada ou me insultar, parece um "Sinto muito"... Bom, parece que milagres acontecem mesmo.

O professor Hunter chega e cumprimenta a todos, ele chega pertinho de mim e fala baixo:

-Sinto muito pela sua mãe Zoe- diz- quando precisar sair, não precisa nem pedir, tudo bem?

Sorrio em agradecimento ao seu gesto bondoso. Ele dá aula de preparação. Nunca tivemos essa aula, ela foi adicionada depois então eu não faço ideia do que ela se trata. Ele é novo então depois de se apresentar à nós, diz:

-Hoje a aula será um pouco diferente- ele diz se dirigindo à turma toda- Vamos testar suas capacidades em tomar decisões. Vocês sabem que as decisões que o nosso país tomou, nos trouxe até aqui... Sejam elas boas ou ruins.

Ele pede para abrirmos as gavetas sdas nossas mesas. Encontro um objeto que parece uma tiara fina, porém forma um círculo perfeito, para que se encaixe na cabeça.

-Coloquem por favor- ele diz, e assim fazemos - Vejo vocês de nós em 10 minutos.

Ele digita algo no celular e antes que eu pense, eu não o vejo mais.

[...]

Estou na sala de aula ainda, mas não vejo ninguém. Fico parada por bastante tempo, esperando qualquer coisa acontecer. Fico piscando várias vezes, para ver se algo acontece, mas só fico parecendo uma boba mesmo.

Então, um passarinho passa pela janela pousa perto de mim, demora alguns segundos para que eu assimile que tipo de pássaro é aquele: Um canário, um canário lindo azul.

Quando ele percebe que chamou minha atenção, ele começa a voar de novo e fica de frente para mim.

- O que foi?- pergunto- Ai meu Deus, estou falando com um pássaro.

Então, ele assobia uma melodia. Três toques, três notas musicais... O que tenho ouvido por bastante tempo.

Ele repete várias vezes, acho que quer que eu repita também. Começo a assoviar da mesma maneira que ele.

Quando faço isso, apareço em outro lugar completamente diferente.

Observo o ambiente, não há nada aqui, só uma porta de metal automatizada.

-Abra... -digo esperançosa. E a porta se abre com a minha voz - por essa eu não esperava...

Entro, vejo uma sala com várias fotos coladas na parede, e elas são ligadas com barbantes vermelhos. Parecendo um estudo criminal.

Há vários computadores e imagens de câmeras de segurança. Não consigo ver nenhuma das imagens, é como se ficassem embaçadas para que eu não pudesse ver.

-Oi Zoe... - ouço minha própria voz, vindo de algum lugar.

-Olá?- fico olhando para todos os lados, tremendo de frio- Quem é você?

-Quem você acha?- a voz vem de outro lugar.

-Você tem a minha voz, por que?

-Isso é só um disfarce, você reconheceria minha voz... - diz- Mas você não me respondeu, você é esperta Zoe, quem sou eu?

-70×7 - digo convicta- Mas, por que estou aqui? O professor Hunter sabe?

-Ele não vai saber, eu preciso falar com você agora- diz.

Começo a rir.

-Não podia ser de um jeito simples como me mandar um bilhete?- digo.

-Eu gosto de coisas assim, é mais emocionante não?- diz- Você me entende, também é assim pra você.

Errado não está.

-Zoe- diz- Você me fez uma pergunta ontem, e eu estou aqui para respondê-la.

-Sim... Por que Deus deixa que coisas ruins aconteçam, mesmo a quem o ama? - digo com os olhos marejados. Me lembrando da Faith e me lembrando do que isso fez a minha mãe fazer.

-Ás vezes Deus permite que coisas aconteçam, para que coisas maiores possam surgir através delas. Sempre vai parecer difícil e ruim para você, porque você só vê uma pequena palavra, de um livro inteiro escrito. Sua visão é limitada, você vê o que houve com a sua irmã e com a sua Mãe, mas Deus vê o que vai acontecer a partir disso... Mas não se engane, nem tudo está perdido como você pensa que está.

-Isso não faz sentido, como vou confiar em um Deus assim? Eu nem sei se acredito nele...- digo.

A voz começa a rir.

-Ah Zoe, você acha que não acredita em Deus? Então por que entrou nisso tudo? Ninguém te obrigou, ninguém te pressionou, você quis, você quer... - responde.

Fico em silêncio, tudo que disse está certo.

-Não fique pensando nas coisas que se perderam ou no que está fora do lugar, pense que Deus quer fazer algo através disso. Ninguém está livre de passar pelos momentos ruins, mas existem aqueles que escolhem se apegar a Deus e percebem que o medo é só um obstáculo que deixa de existir quando se olha para quem governa o mundo inteiro. O medo só pode fazer uma coisa a você: Te paralisar.

A voz continua falando.

-Temos um inimigo, ele quer fazer você pensar que não é capaz, que não é bom o suficiente e que Deus está longe demais para se importar com alguém tão imperfeito... Essa é a maior arma do inimigo: fazer você se esquecer de quem você realmente é.

-E quem eu sou?- pergunto com lágrimas nos olhos.

-Você é a filha amada dele, em quem ele se alegra... Só falta você entender isso.

Antes que eu diga algo, as imagens vão se desfazendo e eu sei que o tempo aqui acabou.

[...]

-Ótimas notas Zoe- me assusto ao ouvir a voz do senhor Hunter- Você é definitivamente uma Ross! Passou pelo labirinto perfeitamente.

-O que?- pergunto confusa, que labirinto?

-O labirinto Zoe- Sol diz estranhando- Aqueles com uns problemas para resolver em casa encruzilhada.

-Ah... Tá... - digo rindo sem graça, mentindo- É que eu estou com a cabeça em outro lugar...

O senhor Hunter não questiona, ele sabe que estou passando por uma situação difícil, então ele não me fez perguntas. Mas, não posso dizer o mesmo do Sol e da Luna, eles me conhecem, sabem que estou mentindo.

-Conta agora- Luna diz com cara de mandona.

Júlia, Naimy e Tyler se juntam para escutar também.

Explico tudo à eles, menos a parte do canário cantando, me lembro que o @70×7 me disse para não confiar tanto em todos.

-Isso é incrível- Júlia cochicha- ele entrou na sua cabeça, ele não deve ser dessa turma então.

-Ou talvez seja- Sol diz- se ele for bom, pode ter configurado as tiaras para estarem sincronizadas.

-Esse @70×7 ainda te deu uma boa pontuação- Tyler ri- preciso de um amigo desses.

Olho em volta e vejo que está faltando alguém aqui.

-Cadê o Noah?- pergunto.

-Ele estava aqui agorinha... - Naimy diz confusa. Todos olhamos em volta curiosos, onde será que ele está?

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