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Capítulo 2- Memórias

Revolutionary tips: Às vezes o passado pode doer, mas um futuro grandioso sempre é erguido sobre alicerces profundos.


🔹✴🔹

-Zoe Ross! Não se atreva a correr!- Faith diz rindo e correndo atrás de mim. Eu apenas ria, tentando não tropeçar no meio do caminho.

-Ah Faith, vamos lá, você só tem 22 anos, não é uma idosa- Digo e ela fica mais brava ainda por eu estar zombando dela.

Saímos das árvores que ficam perto de casa e começamos a correr até em casa.

Faith está ligeiramente brava por eu ter comido o restante das uvas que ela tinha escondido na geladeira. É um regra sagrada dos Ross nunca comer as uvas que não te pertencem.

-Foram só 5 uvas!- saio correndo, fugindo de uma irmã Ross furiosa.

-5?!- ela se estressa, mas não segura o riso.

-Tudo bem... Talvez 6, 7... 12!- digo rindo das minhas próprias palavras.

Corremos pela sala e eu subo as escadas, ela logo me segue.

-Meninas! Não se matem!- minha mãe grita da cozinha.

-Ela comeu minhas uvas!- Faith diz alto.

-Então eu sinto muito Zoe, foi bom ser o seu pai por 16 anos- meu pai responde da sala rindo, ele está esperando Mark vir aqui conversar com ele. E eu achando que ele iria me proteger. -Se comportem, não é todo dia que o meu chefe, o próprio presidente, vem fazer uma visita.

No fim, acabo entrando e me escondendo no quarto da Faith, entro no guarda roupa que fica dentro da parede, me escondo atrás roupas e espero vê-la pela brecha de uma das portas...

Quanto mais ela se aproxima, mais encosto na parede, sinto algo estranho, parece outra parede de metal.

Logo que ouço ela se aproximando, meu coração acelera e eu tenho não rir. Eu digo baixinho:

-Não abra, por favor...- rio.

Ela se aproxima, e eu digo novamente:

-Não... Abra, por favor- então ouço o barulho de um bip, e a parede de metal atrás de mim se abre e eu caio de costas no chão.

-Zoe?- Faith diz- Zoe?... Zoe?...

-ZOE! Estamos falando com você! - Luna e Sol dizem falam juntos.

Volto a realidade e vejo todos da mesa me encarando, eu estava voando mesmo.

-Me desculpem, é que eu estava me lembrando de algo que...- Noah me interrompe, de novo, já vai virar costume.

-Você não respondeu a nossa pergunta- ele diz- O que seu pai disse sobre esse 70×7?

Ficam todos olhando para mim: Júlia, Tyler, Sol, Luna, Naimy e Noah.

-Eu, eu não...- digo, e sou salva pelo gongo, ou devo dizer, salva por um ser alto e moreno, que todos chamamos de diretor.

-Atenção!- ele diz. Todos se calam na mesma hora, eu queria ter essa autoridade com o Sol e a Luna de vez em quando.

Então, ele continua:

- Nos perdoem pelo transtorno, parece que tem alguém brincando com as regras, e iremos descobrir quem é. Mas no momento, não se preocupem, conseguimos excluir as mensagens dos seus celulares... - ele diz com um sorriso firme, o mundo pode estar acabando e ele consegue ser calmo e confiante.

Verifico meu celular, e ele tem razão, a mensagem desapareceu. Todos começam a cochichar, fazendo o refeitório virar um mar de murmúrios e fofocas.

-Silêncio!- o diretor diz mais uma vez, chamando a atenção de todos novamente- Eu não quero ninguém comentando sobre isso, se alguém tiver algo contra, me procure na diretoria. Desejo um bom dia a todos- ele sai sorrindo. Ninguém mais toca no assunto, exceto...

- E aí Zoe, parece que o seu pai não está fazendo o trabalho dele direito, não é?- Uma voz conhecida e levemente irritante fala atrás de mim.

-Oi para você também Gabriel- digo encarando um garoto, que aos olhos das outras meninas é muito charmoso. Porém eu só vejo chatice com um toque e antipatia.

- Meu pai não vai ficar nada contente com isso- Ele diz com um sorrisinho irônico.

Gabriel Denvers:

-Idade: 17 anos.
-Aparência: Cabelo incrívelmente claro, olhos muito claros (nem me pergunte a cor). 1,80 de altura, e 3 metros de puro ego.
-Pontos fracos: Inteligência, educação e trabalho em grupo.

Armas: Intimidação, dinheiro, arrogância.
-Pontos positivos: uma vez ele me ajudou a levantar depois de eu ter levado uma queda.
-Pontos negativos: ele mesmo me derrubou.
-Curiosidade: Filho do próprio presidente. Mark.

Gabriel morava com seus avós nos Estados Unidos, veio para cá assim que deu pai entrou no poder. Ele morou aqui quando era criança, ou seja, me irrita desde sempre.

- Não se preocupe, vou passar o recado- digo com um sorriso bem forçado e ele se decepciona, pois pensou que eu iria revidar.

Zoe 1 × 0 Gabriel.

- Se bem que seu pai é até competente, conseguiu fazer justiça com a própria filha... - ele diz de um jeito arrogante e sarcástico.

Zoe 1 × 8 Gabriel

Quase me levanto com raiva. Mas Luna me segura de um lado e Sol do outro, me fazendo sentar de novo.

Gabriel sorri vitorioso.

-Até mais Raio e trovão- ele diz para os dois.

-É Sol e Luna!- eles respondem ao mesmo tempo, mas a essa altura, Gabriel já estava em outra mesa. E de longe, deu uma leve "piscadinha" para mim.

- E eu achando que todo mundo aqui era amigável... -Tyler diz.

-Sempre existem aqueles que superam os limites- digo mexendo no meu lanche cabisbaixa. Ele tocou exatamente na ferida.

-O que ele quis dizer? Sobre o seu pai e a sua irmã? - Júlia pergunta meio preocupada com a minha expressão de tristeza.

-Nada... - disfarço e sorrio- Muito cedo para falar sobre isso. Então, alguém aí quer bolinho?

🔹✴🔹

Durante as demais aulas, eu fiquei olhando para o nada, eu observava a professora, via a boca dela se mexendo, mas eu não estava ali. Minha mente estava em outro lugar...


-Zoe?... - Faith pergunta mais uma vez preocupada. Estou caída no chão porque passei por uma passagem secreta no guarda-roupas da minha irmã.

Ela aparece, empurra as roupas nos cabides para os lados e me levanta. Sua expressão é de medo.

-O que é isso Faith?- pergunto. Olho para trás e vejo várias coisas escritas nas paredes. No final das frases tem sempre o nome de alguém e uns números. "O Senhor é o meu pastor e nada me faltará- Salmos 23:1"

Não entendo nada, até ler o nome "Jesus" em vários deles.

- Isso são palavras da bíblia?- pergunto. Ela não consegue dizer nada. Faith era uma menina muito sábia, talvez a pessoa mais sábia que conheço, ela sempre soube a hora certa de falar e a hora certa de ficar em silêncio, mas acho que esse não era o momento.

Caminho pelo lugar e ela apenas me segue. Vejo discos com músicas cristãs, e uma vitrola. Eu nem sabia que isso ainda existia.

Ela me olha observando isso e diz dando um leve sorriso:

-Eu precisava de algo que não emitisse sinal- ela diz- para que não pudessem me rastrear...

-Mas Faith... Por que? - questiono- Por que está fazendo isso?

Ela dá um sorriso fraco, e seus olhos ficam lacrimejados.

-Porque eu amo Jesus... - ela diz.

Essas palavras foram como um soco no meu estômago, eu não acredito em Deus, mas ela sim... E pior, ela está se escondendo na nossa própria casa...

-Como achou esse lugar? Você que fez?- pergunto.

Parecia um sóton, porém, não havia abertura alguma para janelas, apenas luzes e velas. Mesmo sendo um lugar bem velho e antigo, estava muito organizado. Típico da Faith.

-Não fui eu que criei, acho que já estava aqui antes de nos mudarmos, eu apenas programei a passagem, para que eu pudesse vir aqui sempre que eu quisesse. - ela diz, realmente, Faith era boa com essas coisas.

-Mas Faith, e se... E se alguém descobrir?- a essa altura eu já estou trêmula, e não consigo imaginar como seria se algo acontecesse com Faith.

- Isso não será mais um problema... - ouço uma voz dizer, uma voz calma, ameaçadora e que me causa arrepios.

Mark está atrás de nós, com meu pai logo atrás dele. Como aqui é isolado, não deu para ver a limusine dele chegando, muito menos seus seguranças particulares.

Olho para Faith, ela está tão apovorada quanto eu, mas diferente de mim, sinto que em seus olhos existe uma confiança que eu não consigo explicar.

Ela olha para o meu pai, que não consegue esboçar reação...

-Zoe? Não vai responder?- Sol me cutuca. Todos da turma estão olhando para mim e a professora espera a minha resposta para uma pergunta que eu nem escutei.

Eu me desespero e digo qualquer coisa que vem a minha mente.

- O valor de X é 8... -digo.

Ela sorri e diz:

-Estaria certo se estivéssemos na aula de matemática senhorita Ross, mas estamos na aula de literatura.

Todos começam a rir de mim e eu apenas abaixo a cabeça e começo a olhar para as minhas próprias mãos.

Luna chama minha atenção preocupada e pergunta:

-O que está acontecendo com você hoje?- diz.

-Nada... -minto, ela finge que acredita e volta a prestar atenção na aula.

Não permito que as lágrimas caiam ao me lembrar daquele dia.

Na hora da saída, não vejo ninguém falando sobre o ocorrido, talvez porque alguns soldados estão sondando o lugar procurando suspeitos.

- Estranho não conseguirem localizar o sinal- Noah diz- esse cara deve ser muito bom...

-Ou essa garota... - Júlia e Naimy dizem ao mesmo tempo.

-Não importa se é menino ou menina- Tyler diz- o que eu acho é que pode ser qualquer um...

Sol e Luna ficam pensando nisso e eu também, afinal...

70×7

Quem é? Ou melhor, que nome é esse? Será que gosta de matemática?  Bom, se for uma pergunta, 70×7= 490.

Será apenas alguém brincando? Mas como ele (ou ela) conseguiu postar sem ter o sinal bloqueado? Várias pessoas trabalham para o Mark e bloqueiam esses tipos de informações.

- Zoe... Seu pai chegou... - Luna diz, todos voltam a atenção para o meu pai, que vem em nossa direção.

Todos ficam quietinhos, parece até que estamos com medo dele.

-Oi querida- ele diz beijando minha testa- Vejo que fez novos amigos...

Ele diz e os quatro dão um sorriso e o cumprimentam.

-Bem, temos que ir, tenho coisas para resolver... - meu pai diz.

-Até mais senhor Ross- Sol e Luna falam juntos.

-É sério Zoe, como você aguenta eles falando juntos o tempo todo?- meu pai diz e todos começam a rir.

Me despeço dos meus novos amigos, e digo:

-Vejo vocês no Billy's.

-O que é isso?- Júlia pergunta. Apenas sorrio, o Sol e a Luna vão explicar o que é.

O caminho se mantém silencioso, até meu pai quebrar esse silêncio:

- Zoe, você recebeu a mensagem filha?- Ele me olha sério. Meu coração dispara.

-Sim... - respondo.

-Para o seu bem, fique longe disso, tá bom? - ele diz com um olhar preocupado. Sei que ele está pensando no que aconteceu com a Faith.

Entre as árvores que se passam, as memórias voltam...


Os guardas prenderam Faith e eu nem consegui me despedir. Ela só sorriu entre as lágrimas.

Eu corri para o meu pai chorando e disse:

-O senhor não vai fazer nada?- digo chorando muito, ele apenas me abraça e chora também assim que o presidente sai.

Quando descemos, minha mãe e a Lays estão chorando. Eles não dos deixam falar com ela, apenas a levam embora.

Angel fica correndo para lá e para cá, até ele parece desesperado em ver sua amiguinha partindo.

-Devo questionar sua integridade Comandante?- Mark pergunta com um olhar mortal.

-Não senhor- meu pai diz firme- Eu mesmo irei ao seu lado, e tomaremos as medidas necessárias.

-É exatamente disso que eu gosto- ele diz sorrindo.

Será que meu pai seria capaz disso? Meu coração se parte ao imaginar.

A porta se fecha, ficamos nós 3 ali, em silêncio, com os corações em pedaços e com medo. Por mais que doa, nós sabemos que nunca mais iremos ver Faith de novo.

Quando chegamos em casa, subo as escadas. Acho que só estamos eu e meu pai aqui em casa, ele vai para o escritório e eu vou para o meu quarto.

No caminho para o meu quarto, passo pelo antigo quarto da minha irmã. Entro escondida e olho, tudo está vazio. Se não houvessem fotos no corredor das memórias, poderíamos dizer que talvez Faith nunca tenha existido nessa família.

Vou até o guarda-roupas e observo, isso eles também fizeram desaparecer.
A porta de metal ainda está ali.

-Abra, por favor... - digo e ouço aquele bip novamente. O lugar está vazio, pintaram até as paredes, não há mais nada lá.

Só não destruíram porque essa área faz parte de uma das colunas da casa. A casa seris muito danificada. Mesmo assim, agora é impossível entrar.

Vou para o meu quarto, tranco a porta, vasculho os livros de cálculo e acho o pequeno diário da moça que encontrei na floresta:

" Jesus, hoje me lembrei de uma amiga que eu perdi. Eu nunca esqueci o quanto ela foi importante para mim... Será que ela está no céu? Eu tenho medo, ela era muito importante para mim. Eu só não fico tão preocupada, porque eu sei que os seus planos são perfeitos. Sei que mesmo diante da dor, podemos encontrar refúgio em ti. Só peço que me ajude a ser forte e a me lembrar do quão incrível ela era."

Sinto as lágrimas escapando. Então ouço meu celular vibrar de novo:

"Não tenha medo, pois estou com você; não desanime, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; com minha vitoriosa mão direita o sustentarei. ISAÍAS 41:10.

@70×7".

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