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Capítulo 15- Ketsy-phone

Uma vez um amigo me disse que precisamos aprender a dizer "não" às vezes, porque é impossível agradar todo mundo... Não se sobrecarregue só para que as pessoas gostem de você, é bom cuidar de si mesmo às vezes.

🔹✳️🔹

Vamos de carro até o lugar onde o símbolo está. No caminho, um grande silêncio se instaura no carro, acho que estamos constrangidos pelo que quase aconteceu.

O silêncio é estarrecedor entre nós.

-Vamos falar sobre o que quase aconteceu?- pergunto.

-Você quer falar sobre isso?- Noah pergunta.

-Acho que não... -digo.

-Então tudo bem- ele diz rindo.

Só um menino já tentou me beijar, e foi quando eu tinha 10 anos... E eu dei um soco nele. Por sorte Noah não se feriu.

[...]

Chegamos no local, estamos na praça de Ketsy e ela está incrívelmente lotada.

Quando descemos, demoramos para encontrar nos nossos amigos.

-Bem vindos- Mark aparece, não aguento mais ver a cara dele hoje. Já está anoitecendo e minha família está aqui também- Eu disse que traríamos novidades, então aqui estamos. Temos algo novo para vocês.

-Lá vem... -Sol e Luna dizem ao mesmo tempo.

Os seguranças pedem que todos alunos da Ketsy School fiquem lá na frente, pois ao que parece, a prioridade será nossa.

Somos colocados em algumas mesas e tem caixinhas de presente em cada uma. O que será?

-Estamos cansados desse rebelde e da bagunça que ele tem feito não é mesmo?- ele diz e muitos gritam "Sim" -Durante anos nós lutamos para trazer Ketsy de volta ao mapa... Nós reerguemos das cinzas, para um tumultuador tentar nos parar.

Então ele faz sinal para abrimos as caixas. Quando pego o objeto, fico admirada.

É um retângulo de vidro, com bordas douradas. À princípio, é apenas um vidro transparente, mas quando Mark faz sinal para os que trabalham na área tecnológica, as telas de acendem.

-Quero que conheçam o Ketsy-Phone. Um novo passo de Ketsy para a evolução- ele diz sorrindo e todos aplaudem.

Eu fico brincando com o celular, quando eu passo os dedos pela tela, os ícones ficam em 3D, como hologramas que saem da tela.

-Esse deve ser o aparelho mais desenvolvido de todo mundo, mas é exclusivo de Ketsy- ele diz- Ele possui inúmeras funções e o mais importante, não recebe mensagem alguma de transmissões indesejadas...

Acho que agora as coisas estão sérias.

-Não precisarão mais usar aplicativos obsoletos como o Instagram, Ketsy terá seu próprio app! Aproveitem.

Todos aplaudem e ficam muito animados com o novo presente. Meus amigos ficam entusiasmados, eles amam essas coisas, mas eu, apenas fico quieta e pensativa.

-O que foi Zoe?- Luna pergunta- Não está feliz?

-Não percebem que ele está tentando controlar a gente?- pergunto.

-Se ele está eu não sei, mas eu estou adorando- Tyler ri mexendo no celular como uma criança na manhã de natal.

Noah me olha curioso, preocupado comigo e segura minha mão.

[...]

Na manhã seguinte, não se fala de outra coisa nos jornais. E o app de Ketsy está fazendo muito sucesso... Alguns países tentaram comprar direitos da tecnologia do Ketsy-Phone, mas Mark não aceitou.

Eu passo a manhã toda quieta no meu quarto, pintando o quadro do pássaro... Isso me ajuda a acalmar os meus pensamentos.

Mas, quando eu estou pintando perto da janela, vejo um aviãozinho de papel passando por ela.

Tento pegá-lo, porém percebo que é um holograma. Ele se abre na minha frente e revela uma mensagem:

"Não se preocupe Canário, está tudo sobre controle... Não existem barreiras para Jesus, e eu estou cuidando de você também"

-70x7.

Meu coração sente um alívio curioso, e sinto como se eu tivesse saído de uma gaiola.

Angel entra pela porta latindo, ele deita perto de mim para que eu faça carinho. Então ele vai até a parede e começa a arranhá-la.

-Não tem nada aí amigão- digo, então meu telefone toca, avisando que há uma nova mensagem.

-Vamos testar isso...- digo olhando para o celular em cima da cama- Mostrar mensagem...

A mensagem é refletida para fora e eu ouço uma voz ditando-a. Uma voz sarcástica, que me causa ânsia.

-Burrinha Ross, não esqueça do nosso trabalho. Te espero na minha casa às três, você tem muito trabalho a fazer.

Que arrogante. Instintivamente eu faço uma careta e repito com uma voz enjoativa:

-"Você tem muito trabalho a fazer".

Me jogo na cama e digo:

-Deus, está aí?- digo, mas o silêncio continua- O que acha sobre ter paciência com pessoas irritantes? Eu sou obrigada?

Começo a rir. Se Deus realmente existir e realmente me escutar, ele deve dar boas risadas.

[...]

Eu chamei um Táxi para ir até a casa presidencial, é claro que Gabriel não me buscaria. Ele não move nem um dedo pelos outros.

Na entrada, eles me deixam passar sem problemas e eu ando por bastante tempo até finalmente chegar a porta principal da mansão.

Quando finalmente chego, Mirian está me esperando sozinha, com o sorriso de sempre. Ela me leva até uma grande sala onde Gabriel está deitado no sofá mexendo no Ketsy-phone tentando entendê-lo. Gabriel nunca foi bom nessas coisas, isso sempre o irritou.

-Olá burrinha Ross- ele diz sem tirar os olhos no aparelho- -Está esperando um convite para se sentar?- ele diz irônico.

Por um segundo, me imagino aplicando um golpe de Taekwondo e jogando-o contra a parede.

Zoe 1 x 0 Gabriel

-Pare de me imaginar apanhando- ele diz e eu volto á realidade.

-Comece esse trabalho logo. Tudo que você precisa está naquela pilha ali de documentos- ele aponta para uma pilha enorme se papéis.

Eu olho para ele com um olhar cortante e muito ameaçador, ele logo diz:

-Eu quis dizer a gente- ele levanta devagar.

[...]

Ficamos lendo aquilo por aproximadamente 3 horas. Eu já estava ficando maluca.

-Acho melhor tirarmos uma pausa, eu nunca li tanto na vida- ele diz zonzo.

-Me admira você saber ler- digo e ele me olha com sarcasmo.

-Vem- ele puxa meu braço- Vamos comer.

Ele me leva até uma cozinha gigante, gigante... Dava para ser um restaurante de pudesse.

Algumas empregadas estavam trabalhando, mas ele pede para que saiam. Ficamos só eu e ele ali naquele "mercado".

Ele abre a dispensa e pega alguns biscoitos. Logo, abre a geladeira e pega algo que eu amo muito.

-Toma- ele coloca uma caixinha de uvas em cima da mesa.

-Como você sabe que eu... - pergunto.

-Qual é Zoe, te conheço desde criança. Você já me deu um soco por não ter te dado minhas uvas no jardim de infância.

Começo a rir, aquele dia foi bem legal.

-Por que você está sendo legal comigo hoje?- pergunto.

-Minha mãe disse que se eu não fosse legal com a filha dos Ross, eu nunca mais sairia de casa- ele diz- Mas se você falar comigo na escola, eu ignoro ouviu?

O Gabriel de sempre surge.

Começo a comer as uvas e isso me deixa muito feliz, não sei como frutinhas tão pequenas podem mudar o meu humor tão facilmente.

Ele me olha devorar as uvas sozinha e começa a rir:

-Você é mais estranha do que eu imaginava- diz- e além disso, sempre fica dando socos nos outros.

-Isso não é verdade- digo de boca cheia.

-A é? Se lembra daquela vez? Quando éramos crianças?- ele diz- não sei onde que eu tava com a cabeça...

Eu começo a rir muito, quando éramos crianças os meninos da sala apostaram com o Gabriel que ele não conseguia beijar a menina menos popular da sala. E eles estavam certos, porque quando ele se aproximou eu dei um soco no estômago dele.

Meus olhos chega brilham ao lembrar da cena cômica.

- Bons tempos... - digo rindo- Quer tentar de novo?- digo batendo o punho na minha mão.

-Nem pensar, você sempre foi ridícula- ele diz e eu fico brava.

-No baile ninguém achou que eu estava ridícula- digo vitoriosa.

-Estava menos ridícula, mas não era você... - ele diz e eu não entendo.

-Como assim?- pergunto.

-Estava exagerada demais- ele diz comendo biscoito- não era você.

Fico em silêncio sem saber muito o que dizer. Ele tinha razão, eu estava do jeito que a Lays e meus amigos admiravam, mas não estava como eu queria.

A Jasmim falou uma vez que Deus amava ela do jeito que ela era, e isso a fez se amar mais. A Faith também sempre dizia isso para mim.

-O gato comeu a sua língua?- Gabriel pergunta.

-Vamos voltar... -digo me levantando e ele fica confuso, mas me segue.

[...]

Ficamos mais algumas horas lendo e pesquisando sobre a família dele, mas não temos nada que seja inusitado para acrescentar.

-Eu vou ver no escritório do meu pai- ele diz- talvez tenha algo lá.

Confirmo com a cabeça e ele trás algumas pastas.

Quando começamos a verificar, encontro uma pasta que eu acho que Mark não gostaria que eu encontrasse.

-Gabriel, onde você pegou isso?- pergunto e ele diz:

-Nas gavetas da escrivaninha. Temos que colocar logo lá, ele não gosta que ninguém entre lá- diz.

Ele começa a ler a pasta e sua expressão muda completamente. Não sei se ele está confuso, com raiva, com medo ou triste.

-Jasper Fox Denvers- ele lê em voz alta.

É uma certidão de nascimento, ele olha os nomes dos pais e lá tem o nome de uma mulher que eu não conheço e nem ele, porém, abaixo lemos o nome de alguém que nós dois conhecemos bem.

-Eu tenho um irmão?- Gabriel diz.

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