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Capítulo 7 - Conhecendo Ana

Pov Christian

Voltas e voltas na cama...é assim que me encontro. E por mais voltas que dê, não consigo adormecer. A reunião de hoje, sim hoje pois já são 04h00 da manhã, está a tirar-me o que ainda me restava da minha sanidade. Decido levantar-me, afinal dormir é algo que não vou conseguir fazer mesmo. Visto umas calças de fato de treino, uma T-Shirt e uma Sweat e decido ir correr, coloco o meu i-pod e lá vou eu para uma corrida matinal ao som de Handel.

Ao fim de uma hora de corrida, volto para casa. Tomo um banho e de novo tudo o que vai acontecer neste dia me pesa nos ombros. Não sei como vai acabar esta reunião, o que sei é que tanto me posso dar muito bem como muito mal, e não ter o controlo sobre isto está a dar cabo de mim. Fecho os olhos, e tento relaxar, vejo de novo o mesmo olhar, o mesmo azul do mar que me tem enfeitiçado durante estes últimos dias. Porque será que ela me está a afectar tanto? Acabo o meu banho, visto-me e já que não vou mesmo aguentar esperar pelo meu pai, decido ir já para o escritório. Chego à cozinha e Nora, que veio comigo para casa dos meus pais, já está a preparar o pequeno-almoço.

- Posso saber porque estás acordada tão cedo? E Gail onde está?

- Bom Dia menino. Conheço-o bem e sei que hoje não ia conseguir dormir. Bacon, ovos e café. E a Gail ainda está a descansar.

- Não sei o que seria de mim sem ti.- e abraço-a com carinho, Nora foi uma contratação da minha mãe quando me casei. E tem estado comigo desde esse dia, assistiu a todas as promessas de amor que eu e Amélia fizemos, a todas as discussões que tivemos...- Nora, será que algum dia vou ser realmente feliz?

- Se me está a perguntar se vai aparecer a sua rainha...vai sim menino. Quem sabe não apareceu já e o menino só tem é que abrir os olhos!- pisca-me um olho e volta ao trabalho.

- Estava tudo óptimo.- digo antes de lhe dar um beijo na testa...- Diz ao meu pai que eu fui andando, não aguento estar aqui parado.- ela assente e eu saio.

O caminho até ao escritório é calmo, a esta hora não há muito trânsito, logo em menos de 30 minutos estou à frente do imponente prédio da Grey House. Foi desenhado por Elliot e realmente é um dos seus mais bonitos empreendimentos, pelo menos para mim, mas eu sou suspeito para falar afinal estamos a falar do meu irmão.

Vou directo para os elevadores, afinal todos me conhecem não preciso de autorização para subir. Assim que chego ao piso dos Escritórios de Advocacia do meu pai, sigo até ao seu escritório. Assim que entro ouço barulho vindo da sala de reuniões, ainda é cedo por isso não faço ideia de quem cá esteja. Assim que chego á porta consigo perceber que é ela, a dona dos olhos mais lindos que já vi. Está a colocar tudo o que vamos precisar para a reunião: papel, caneta, um copo e uma garrafa de água. De repente fica quieta apenas a observar o que acabou de fazer, e eu continuo hipnotizado a olhar para ela, até que sem querer dou um pequeno gemido, e ela dá um salto olhando para trás e colocando a sua pequena e frágil mão por cima do seu peito.

- Desculpa, não te queria assustar...- de facto não a queria assustar, mas olhando para ela vou-me perdendo naquele mar imenso de azul...e parece que tudo fica mais calmo à minha volta.

- Eu não estava à espera de ninguém tão cedo. O Dr. Grey disse que só chegariam perto das 09h00...

- Sim é verdade. Mas como não consegui dormir mais decidi vir mais cedo. Espero que não haja problema?

- Claro que não o Dr. quer dizer o Senhor...quer dizer...- diz ela algo atrapalhada e corando, fica ainda mais bonita com as faces coradas.

- Podes-me chamar de Christian, Anastácia.- A sua face agora é de surpresa, sim eu sabia o nome dela, ontem quando vim falar com o Ethan pedi-lhe logo que me dissesse como se chamava a assistente do meu pai. E como é bom falar o seu nome...

- Desculpe, mas não sei se devo.-  ela diz e desvia o seu olhar...- Afinal o seu pai é meu chefe e...- interrompo-a de imediato, não posso deixá-la terminar aquela frase.

- Exacto...- aproximo-me um pouco mais dela, e sinto-a abalada, como se a qualquer momento fosse cair ali no meio do chão, tento aproximar-me mais e continuo.- O teu chefe é o meu pai, o verdadeiro Dr. Grey, eu para ti sou apenas o Christian.

- Eu preciso de ir, vou aproveitar e adiantar algumas coisas de trabalho. Com licença.- ela tenta esquivar-se, fugir. Vira costas e caminho para a porta. Não posso deixá-la ir, ela é calmaria para o mar revolto que está o meu coração. Preciso dela, preciso de sentir o que estou a sentir neste momento antes que tudo se desmorone na minha vida.

- Anastácia, por favor não vás. Eu só quero companhia, podemos falar do que quiseres. Só não me deixes sozinho, por favor Ana

Sinto que vou chorar, não...não posso, tenho que me aguentar. O som que sai da minha boca no final não é mais do que um fio de voz. Foi um pedido sentido, dolorido, mas sincero. Quando ela se vira não vi pena na sua face, esse seria o pior sentimento que podia ver naqueles olhos, vi compaixão, dor, sim dor. Percebi ali que Anastácia Steele era alguém que já sofrera muito na vida. Voltou para junto de mim e sentou-se.

- O Senhor está bem?- pergunta com um tom preocupado.- Quer uma água ou um café?

- Não Ana. Mas obrigado por aceitares ficar comigo, fazer-me companhia. Eu não quero, nem posso ficar sozinho neste momento.- os nossos olhos estavam conectados como se cada um de nós pudesse ver a alma de um do outro, como se eu conseguisse ver a sua dor e ela conseguisse ver a minha. Era inquietante, desconcertante, porém tinha algo de carnal neste nossa conexão. Ao fim de um tempo ela quebrou-a e olhou à sua volta, como se a procurar concentrar-se noutra coisa que não no meu olhar.

- Então e quer conversar sobre quê?- perguntou olhando para baixo, desviando-se do meu olhar.

- Bem primeiro, queria que deixasses de me tratar por você, depois que não escondesses esses teus olhos lindos de mim...- ela olha para mim com uma cara séria e levanta-se.

- Sr. Grey, eu não acho que isto seja uma boa ideia...- diz muito calmamente mas com uma voz bem determinada.

- Desculpa Ana. Fica por favor, fala-me de ti, da tua família, do que sonhas para a tua vida...sei lá fala-me como é trabalhar para o meu pai, fala de qualquer coisa simplesmente faz-me esquecer que daqui a menos de duas horas eu vou ter uma reunião que pode acabar comigo.- digo-lhe sendo o mais sincero possível, preciso de me abstrair de tudo o que vai acontecer nesta sala daqui a umas horas, e parecendo doido ou não Ana era a reposta para me manter sereno.

- Eu não sei o que se vai passar nesta reunião que vão ter, mas vou tentar tirar-lhe a mente de lá nem que seja por alguns minutos...tudo bem?- Olhei para ela, como é que alguém podia ser tão...doce, inocente.

Falou-me dela, da mãe e da irmã. Disse que adorava trabalhar com o meu pai e que um dia quem sabe se aventuraria a fazer faculdade. Perguntei-lhe o que gostava de seguir, e assim começamos a falar do seus sonhos de menina...senti que a certa altura ela deixou de falar, alguma coisa lhe aconteceu no seu passado pois ela simplesmente começou a chorar. Não aguentei vê-la assim e aproximei-me dela e dei-lhe um abraço. E foi como se ela fizesse parte dos meus braços, como se fossemos duas peças de um Puzzle que estavam perdidas e que neste momento nos encontramos. Aproveitamos os dois cada segundo daquele abraço, respiro o seu aroma delicioso, cheira a perfume de maça e canela, é bom, é doce...estamos neste nosso mundo até que alguém entra.

- Christian! Ana! O que se passa aqui?- O meu pai...sei que me vai dar um sermão, mas eu não estava a fazer nada demais.

- Dr. Grey. Desculpe, nós só estávamos a conversar um pouco, estava cedo e...já preparei a sala se faltar alguma coisa é só chamar-me. Com licença...- vejo-a sair tão depressa como o meu pai entrou.

- Christian! Posso saber o que foi isto? O que estavas a fazer abraçado a Anastácia. Não quero perder a melhor assistente que tive em anos por tua causa, para além de ser a única que a tua mãe nunca colocou defeitos.

- Calma, nós estávamos só a falar. Ela deve-se ter lembrado de algo que a perturbou, eu só estava a tentar acalma-la.

-Acho Bom, Christian.- ele acalma-se um pouco, vai para a sua secretária e vira-se de novo para mim...- O Ethan chegou comigo, ele está lá fora à tua espera quer preparar-te para a reunião. E mais uma coisa, eu vou estar presente nesta reunião...

- Pai, eu não sei...- e eis que aparece a cara de Senhor Doutor Advogado que diz "Eu vou estar, e não vais poder fazer nada"...-Ok, mas não vais abrir a boca, o meu advogado é o Ethan. Bem e deixa-me ir falar com ele. Até já.

- Christian, mantém a calma com a Amélia. Lembra-te que o nosso objectivo principal é descobrir onde está essa bebé.

- Eu sei pai...acredita que eu sei...- e saio do escritório encontrando Ethan junto de Ana, cumprimento-o e vamos para o seu escritório. Passo por ela e sorrio, e ela corresponde com um sorriso lindo, era capaz de passar o dia a fazê-la sorrir  para o ver a toda hora.

Entramos no escritório de Ethan, e começamos a delinear o nosso plano...que tem que dar resultado, é a única hipótese que temos de conseguir ficar com a bebé comigo sem ter que dar nem um tostão a Amélia.


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