Pov Christian

Saio do quarto depois de tentar acordar Ana, é definitivamente Teddy sai a Ana. Assim que chego à sala vejo os meus três tesouros sentados no sofá a ver Tv. Ray e Teddy têm cada um o seu biberon com leite e estão a beber. Malu está a beber os seu leite achocalatado e a comer uma pouco de pão.

- Bom Dia amores do papá...- logo recebo um sorriso lindo dos três...dou um beijo a cada um...- o papá vai pedir à Nora para preparar o pequeno almoço para a mamã, quem quer ir acordar a mamã comigo?

- Eu...- gritam os três ao mesmo tempo...como é bom ouvir a felicidade dos três apenas com algo tão simples como acordar a mãe deles. Sigo para  cozinha onde já está Nora.

- Bom Dia Nora...- vejo um tabuleiro já preparado...- Será que deste em adivinha? Como sabias que eu iria querer exactamente isto?

- Porque já vos conheço um pouco. Para além disso sei que Ana devia estar cansada ontem, esteve até muito tarde a acabar de preparar tudo para o dia de hoje.

- Eu disse-lhe que era melhor contratar uma empresa para fazer isso tudo, mas ela é teimosa quis fazer tudo ela.

- Christian. É o primeiro aniversário dos gémeos, ela é mãe...

- Ok...já percebi.- a minha mãe, Gail e Nora já se fartaram de me chatear por causa de eu não concordar com o facto de Ana querer fazer tudo sozinha. Ela teimou que queria ser ela a fazer tudo, não queria que mais ninguém tratasse de nada, consegui pelo menos que a minha mãe a ajudasse.

Todos os dias eu ouvia as explicações delas para a teimosia da minha esposa. E todos os dias eu achava um disparate tudo o que elas me diziam : Ana sentia que seria a única oportunidade que teria para fazer tudo isto.

Sim, o mioma continuava a pairar sobre nós, apesar de controlado e de não ter crescido estava numa área complicada e caso aumentasse podia ser prejudicial quer para Ana quer para um eventual bebé, caso ela engravide. Então para Ana esta seria talvez a única oportunidade de poder realizar tudo o que as mães fazem pelos filhos.

Passo pela sala e chamo os meus três amores que logo me seguem. Peço à minha Princesa para ajudar os irmãos a subir as escadas, e peço para não fazerem barulho. Assim que entramos no quarto vejo que Ana continua deitada virada de costas para a porta.  

- Ana.- chamo-a mas a minha rainha nem se mexe, Malu e os gémeos começam a rir-se e quando olho de novo para Ana percebo que ela está acordada. Olho para os três pestinhas ao meu lado que se contêm para não saltar na cama...- Que tal acordarem a mamã com muitos beijinhos?- e logo os três correm até ela e a atacam com beijos.

- Bom dia. Que bom que é acordar assim com tantos beijinhos, acho que a mamã vai ter que começar a acordar tarde mais vezes.

- Mamã. És mais dominhoca que o Teddy.- diz Malu. A nossa Princesa já tem 5 aninhos...está a ficar tão grande. Lembro-me da primeira vez que a vi, em como me aceitou tão facilmente, em como apenas precisava de amor e protecção. Podia ser uma menina com traumas por ter passado o que passou na sua infância, mas pelo contrário o amor que recebeu de mim, da minha família e principalmente de Ana fez com que Malu fosse apenas uma menina feliz.

No ano passado, Ana conseguiu convencer-me a colocá-la na escola. Estava algo receoso, porém correu melhor do que o esperado, ela simplesmente ama a escolinha. Todos gostam muito da minha princesa e quem vê a sua felicidade, o seu modo doce de ser nunca pensaria o que se passou nos seus primeiros anos de vida. Ficámos tambem surpreendidos, um dia quando a ouvimos ler um livro aos gémeos. No início pensámos que estaria a inventar apenas, mas logo percebemos que estava mesmo a ler as palavras que estavam no mesmo.

"- Um dia andavam os três porquinhos a saltar, muito divertidos, quando aparece o lobo mau: - Olá! Vejo três deliciosos porquinhos à minha frente. Ao verem o lobo mau, fugiram, cada um para a sua casa.

- Malu, o que estás a fazer Princesa?- perguntou Ana aproximando-se dos três...

- Estou a ler uma história mamã. O manos gostam.

- Queres que a mamã leia com as palavras que estão aí do livro?- Ana pergunta e estica a mão para pegar no livro.

- Não mamã, eu estou  a ler igual ao que está aqui...euvsou crescida...

- Posso ficar a ouvir...

- Podes. Senta aqui ao lado do Teddy...e tu papá queres ouvir a história?- aceno é sento-me ao lado de Ray, logo Malu continuou...- "O lobo, que estava cheio de fome, chegou ao pé da casa do porquinho mais novo, e disse: - Cheira-me a porquinho! Sai daí que eu vou-te comer! Se não saíres, deito a tua casa de palha abaixo...E vendo a casa de palha à sua frente, soprou tão forte, que fez a casinha ir pelo ar!"

Falámos primeiro com a minha mãe, que apesar de surpresa nos disse para falarmos com a professora, pois podia dar-se o caso de Malu apenas ter decorado a história. É assim fizemos, e qual não foi o nosso espanto ao descobrir que para além de ler algumas frases Malu já conseguia fazer algumas contas de somar básicas.

Pediu-nos apenas para continuarmos a vigiar porque podia ser apenas um sub desenvolvimento momentâneo e nada mais. Ela adora contar historias aos irmãos, ora lê ora conta da sua cabeça, tem uma imaginação que só visto.

- Mamã...- diz Teddy agarrando-se a Ana como lapa. Teddy dos dois é o mais ligado à mãe. Já Ray quer o pai para tudo, e se por alguma razão me atraso no hospital, é certo que quando chego a casa tenho um bebé chorão e muito triste.

- Quem faz aninhos hoje?- pergunta Ana e os meu dois filhotes levantam os braços e riem-se...- Princesa podes ir brincar um pouco com os manos, enquanto a mamã e o papá se arranjam.

- Xim. Vamos manos...vamos blincar aos Reis e Rainhas...- e saiem os três do nosso quarto deixando-nos sozinhos.

- Também queres brincar aos Reis e Rainhas?- pergunto indo em direcção a Ana que ainda está deitada.

- Christian não podemos demorar, os meninos estão à espera...e a tua mãe também...- mas nem a deixei continuar e dei-lhe um beijo ao qual ela se entregou. As nossas línguas logo começam na sua dança frenética que tão bem já conhecem. Quando o ar é necessário paramos o beijo, e começo a percorrer o se corpo, dando pequenos beijos aqui e ali. Começo no pescoço, por trás das orelhas e sinto a minha rainha a contorcer-se de prazer, aliás de há um mês para cá Ana está insaciável...

- Christian...- Ana geme, de tal forma que logo passo para os seus seios, que desde que teve os gémeos estão um pouco maiores...começo a chupar o esquerdo enquanto lhe toco no direito, Ana está muito sensível e sinto-me cada vez mais em excitado apenas por vê-la desta forma tão entregue. Troco e começo a chupar o seio direito e a tocar no esquerdo.- Christian...por favor...Ah!!!

- O que queres Ana? Diz-me...queres-me aqui...- e toco-lhe na sua intimidade mesmo por cima da sua lingerie e percebo que está molhada, muito molhada...- Estás tão pronta para mim Ana...mas ainda quero sentir-te e saborear-te...- e desço até ao seu ponto de prazer, retiro-lhe a "calcinha" e lambo de baixo para cima, o seu sabor é divinal. Depois começo a chupar o seu clitóris, o que faz Ana arfar de tanto prazer...eu não paro, quero receber todo o seu prazer...- Vem Ana, goza, deixa-me receber tudo o que tens.

Quando Ana finalmente se deixa vir, eu recebo todo aquele néctar, e nem espero que ela se recupere e logo me uno a ela. Ana geme, ainda não se tinha recuperado do seu orgasmo e quando me sente dentro dela o seu ventre logo se contrai ao me sentir preenche-la. Começo num vai vem bem lento, para prolongar o seu prazer.

- Christian...mais forte...por favor...eu preciso...eu quero com mais força...

- O seu pedido é uma ordem minha Rainha...- e logo começo a entrar com mais força, sentindo-a a apertar-me, sei que o seu orgasmo está perto e o meu não está longe...e quando já me sinto perto grito para a Ana...- Vem Ana...vamos juntos...- e assim que digo isto Ana goza num orgasmos intenso e eu vou junto. Quando finalmente a nossa respiração volta ao normal saio de cima dela e me deito ao seu lado.

- Isto foi muito bom...mas agora temos que ir tomar um banho. Temos dois pequenos que estão ansiosos pela festa e pelos presentes.- diz Ana.

- Acho que a irmã está mais empolgada que eles. Mas vamos...quero tratar da minha Rainha agora...- levanto-me e pego em Ana ao colo.

- Christian é só um banho...já demorámos muito...nada de brincadeira.- diz Ana séria, e seguimos para o banho onde apenas trocámos algumas caricias e nada mais. Quando estamos prontos vamos ao quarto de Malu onde esta brinca com os gémeos. Ela adora tomar conta deles, e apesar de sapecas eles adoram a irmã.

- Quem quer ir para a festa?- pergunto entrando no quarto...e logo tenho três crianças que mais parecem macaquinhos a saltar que nem doidos...- Mas primeiro vamos arrumar os brinquedos, o papá ajuda...

- Papá onde está a mamã?- pergunta a Malu, esta é outra que não larga a Ana, a ligação delas é algo de mágico e lindo.

- A mamã foi para a cozinha ajudar a Nora a arrumar algumas coisas para levarmos para casa da Vovó. Agora vamos arrumar o quarto...meninos vocês também ajudam...sim...- e ganho um sorriso lindo dos dois, mas a ajuda foi nula. Eu e Malu arrumávamos enquanto os meus dois príncipes iam por trás desarrumar.

Assim que chegámos a casa da minha mãe, Malu e os gémeos correram para o jardim onde já estavam as tias babonas Mia, Paulinha e a Luciana. Para além de Ella e Eva. Enquanto deixamos os três ao cuidado das três "tias" fomos até à tenda onde iria decorrer a festa, e a decoração estava linda, Ana tinha decidido fazer o tema do "Pequeno Príncipe" e posso dizer que fez um magnifico trabalho.

- Ana...está lindo. Não podia estar mais...- estava mesmo sem palavras, porque simplesmente estava tudo magnífico.

- Ainda bem que gostaste. Tudo para os nossos príncipes...- Ana virou-se para mim e nos beijámos...um beijo que se estivéssemos num outro local poderia levar a uma outra sessão de muito amor entre nós.

- Tu estás num fogo só...- e começo a pensar...a juntar as peças do puzzle...Ana está mais fogosa, os seios dela estão maiores, está mais sensível nalguns pontos do seu corpo...ela só esteve assim quando...não pode ser, Ana não me iria esconder isso.- Ana, tens alguma coisa que me querias contar?

- Eu?! Não, porquê da pergunta?- Será que ela está, mas não sabe? Será que eu descobri antes dela? Não, as mulheres sabem dessas coisas, elas...estou a ficar doido...

- Nada, esquece. Anda vamos ter com os nossos filhos. Não confio naquelas três sozinhas a tomas contas de cinco crianças, elas sabem ser mais crianças que os nossos filhos juntos.

- Não sejas assim, elas são...apenas...condescendentes...em tudo...e as crianças sabem aproveitar-se disso muito bem.

Seguimos então para juntos das crianças e da nossa família: os meus pais, o Taylor, Elliot e Kate grávida de cinco meses de um rapaz, o pequeno Evan. Convidámos também os sogros de Elliott e seu irmão mais novo Kevin, que para meu gosto estava muito próximo de Mia, e o Ethan que agora namorava Hanna a sua secretária.

Nem Ana nem Paula quiseram chamar os avós, depois de tudo o que se passou e terem perdido a guarda da nossa Piratinha, eles simplesmente desapareceram, nem Helena soube mais deles. Ana decidiu dar uma chance a Helena, e aos poucos ambas começaram a criar uma certa familiaridade e hoje pode-se dizer que são amigas. Luke também ajudou nisso, eles estão noivos e muito felizes. Greene e Ross também não podiam faltar e trouxeram o pequeno Martin, que tem a idade de Eva, e que elas adoptaram há cerca de seis meses.

Finalmente está na hora de cantarmos os Parabéns e todos nos dirigimos até à tenda onde se encontra o bolo, eu com Ray ao colo, Ana como Teddy e Malu no meio de nós os dois. Malu olha para a Ana e pergunta algo que não consigo perceber, ao que Ana assente.

- Eu e a mamã temos uma coisa para dizel...mas quem vai falar sou eu.- a nossa princesa ainda se enrola toda com os "erres", mas lá continua...- Hoje os meus manos fazem anos, e estamos todos felizes. Mas, até eles nascelem nós todos cholamos muito. O papá esteve até a dolmir durante muito tempo, polque estava com saudades minhas...- ela olha para mim e dá-me uma festa na bochecha e continua...- Mas no fim tudo se resolveu e os meus manos nascelam e somos um família. Mas hoje eu e a mamã temos um plesente para os nossos Plincipes...então papá este pesente é pala ti, mas não podes mostlar.

Malu entrega-me um embrulho, passo o Ray para o colo da minha mãe que está mais perto e olhando para Ana sem saber bem como reagir, esta apenas com olhar incentiva-me a abrir. Assim que vejo o que tem dentro sinto tudo em mim estremecer...ela sabia, afinal eu não estava a imaginar coisas...ela...nós íamos ser pais de novo. Abraço-me a ela que ainda tam Teddy ao colo, e baixo sussurro-lhe: "Eu amo-te...obrigado...". 

Tudo estava perfeito, era como se finalmente o mar bravo onde navegávamos se tivesse acalmado, hoje velejávamos na sua calmaria e pegávamos as ondas sem medo. Tudo na vida tem um propósito e de nada nos vale saber o que nos vai acontecer, por muito que planeemos, por muito que queiramos ter controlo da nossa vida existem sempre batalhas a vencer e vitórias a festejar.  Podemos e devemos correr atrás do que queremos, podemos e devemos nunca desistir do que sonhamos, porém, com a certeza que na vida nada é maior que o Amor. 

E foi com esse amor que, quer eu quer a minha Rainha, conseguimos superar todas as nossas tribulações, todos os nossos maus momentos. O amor consegue tudo, até reparar corações tão partidos como estavam os nossos. De repente sinto alguém atentar separar-me de Ana

- Mamã...- Ana assente e Malu desce da cadeira e direciona-se para perto de algo que ainda nem tinha notado que lá estava...- Sei que todos quelem sabel o que eu e a mamã demos ao papá de plesente pol isso...1,2,3...