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Capítulo 68 - One Life (Uma Vida)

Bom está a chegar ao fim...por isso vamos fazer o tempo passar?

Não chorem muito...porque ainda temos algumas emoções para passar...

Cap dedicado à minha leitora linda emanuellevictor...obrigado pelo apoio linda.

Pov Ana

Os meses passaram, os gémeos cresceram e hoje estamos a festejar o primeiro aniversário dos meus príncipes. Se sou uma mãe galinha? Claro que sim, amo os meus filhos, mas Christian consegue ser pior que eu. Quando Ray e Teddy eram ainda bebés, bastava eles fazerem um pequeno barulho lá ia o pai babado ver o que se passava.

- Amor, anda está na hora, acorda...- Christian está a tentar acordar-me...- Rainha...temos que arranjar os meninos e ir para o local da festa...

- Só mais um pouquinho...por favor...- digo manhosa...é Teddy tem a quem sair dorminhoco...

- Tu e o Teddy são terríveis. Levanta-te, eu vou tratar deles e já venho cá ter...- murmuro algo como "Tá"...- Ana estou a falar a sério...- viro-me para o outro lado e continuo a dormir e a relembrar tudo o que passamos durante estes 12 meses.

"Os meus príncipes fazem hoje três meses...três meses de pura alegria. Todos se renderam à fofura dos gémeos. Raymond tem os olhos azuis iguais aos meus mas o génio do pai, é um pequeno Christian sempre a olhar para tudo, curioso e ciumento. E faz um berreiro quando o deixamos sozinho.

Já o nosso Teddy, tem os olhos mais cinzas do pai, porém é bastante calmo. Ao contrário do irmão, que não gosta de dormir, ele o que mais ama é mesmo dormir. Quando acorda fica quieto e calado até ver alguém.

- Não achas que eles estão a dormir há muito tempo?- pelo Christian os gémeos estariam 24 horas acordados, só para ele ter a certeza que estavam bem.

- Se eles tiverem fome choram.- respondo dando-lhe um beijo.

- Mas Ana eles já estão a dormir há mais de três horas...e vou lá ver...- e prepara-se para ir ao quarto dos bebés...

- Christian Grey. Nem te atrevas a entrar nesse quarto.- Ele para e olha para mim com um bico que já nem consigo ficar mais com cara de má...- Amor eles estão bem, sabes melhor que eu que o Ray com fome consegue acordar até um quartel.

- Tudo bem. Mas...- não o deixei falar mais beijei-o e pelo menos durante mais 45 minutos conseguimos estar apenas assim, entre carícias e beijos um com o outro, até que o nosso "trompete" Ray acordou."

Malu era outra apaixonada pelos irmãos. Deixava-os fazer tudo, inclusive brincar com as suas coisas. Os gémeos também tinham uma ligação linda com ela, quando um a ia abraçar logo o outro ia atrás. Se teve ciúmes? Sim, por vezes. Mas nada que não soubéssemos superar, quando eram pequenos pediamos muitas vezes que ela nos fosse buscar ora a fralda para um, ora a chucha...ou até mesmo deixando-os perto dela na sala cada um na sua espreguiçadeira pedindo-lhe que tomasse conta dos irmãos.

Ela adorava fazer este tipo de "coisas de irmã mais velha" como ela própria dizia. Claro que no início eu e Christian ficávamos à espreita, apenas para ter a certeza que ela não lhes pegava ao colo...o que é lógico que tentou, porém explicámos que ela não podia, porque eles podiam cair do colo dela e magoarem-se seriamente e Malu percebeu e nunca mais pegou nos irmãos se não estivéssemos ao pé dela. À medida que Ray e Teddy começaram a crescer e a interagir mais com ela, a paixão por eles só aumentou. Claro que tem dias e alturas que ela não quer os dois ao pé dela...enfim guerras de irmãos.

Ainda me lembro do dia em que ela os viu pela primeira vez, foi algo lindo de se ver, mágico, inspirador...e que nunca me vou esquecer. Os gémeos estiveram ainda alguns dias na "Neonatologia" pois apesar de estarem bem precisavam de ganhar algum peso. Assim Malu só os veio ver três dias depois de eles nascerem e à revelia das normas do Hospital, mas sendo o pai o director do mesmo...infringir algumas regras não era nada demais.

Christian trouxe-a até ao hospital três dias depois do nascimento dos gémeos. Ainda estavam na "Neo" porém sendo o meu Rei o director do hospital lá infringiu umas quantas regras. Malu estava eufórica porque finalmente podia conhecer os manos.

Nessa altura eu já ia até aos meus bebés para lhes dar peito. Então quando lá cheguei a Malu olhava tanto para os irmãos como para Christian. Passado um pouco perguntou se podia tocar-lhes, ao que o meu amor respondeu que sim, mas apenas nos pezinhos e devagar.

Ela tocou-lhes, primeiro em Ray depois em Teddy. Parecia estar a avaliar se eles eram mesmo reais, se eram de carne e osso. Depois ia apontando para o nariz deles e para o seu, a boca, os olhos, as orelhas...chegava a ser engraçada a forma como ela estava a verificar que eles eram iguais a ela.

- Papá. Eles não ficam do tamanho da Malu, não?

- Eles vão ficar. Vão crescer...

- Quando? Eles são pequenos assim polque não ficalam na baliga da mamã?

- Não Malu, todos os bebés quando nascem são assim pequeninos.

- Não é veldade...a Malu ela glande...

- Tu também foste assim pequenina. E depois crescestes...

- Papá...tu e a mamã vão gostal de mim na mesma? Mesmo eu sendo axim glande e os manos pequenininos?

Olhei para a Malu, a sua carinha estava triste. Ela amava os irmãos, contudo, o medo de ser colocada de parte estava lá. Como é que eu explicava à minha menina, à minha filha, sim filha porque era assim que o meu coração a via, que nunca, mas nunca ela iria ser posta de parte.

- Malu. Filha anda cá à mamã...- ela olha para trás e olha para mim, mas não sai do colo do pai.

- Bom Dia Rainha. Nós já íamos ver-te, mas a Malu queria muito conhecer os manos...

- Malu, vem aqui à mamã...- Christian coloca-a no chão e com a carinha a olhar para os pés e as lágrimas a caírem-lhe ela chega perto de mim.- Malu, olha para mim...- ela levanta o rostinho coberto de lágrimas...- Antes dos manos nascerem daqui...- e aponto para a minha barriga...- eu já tinha uma filha linda...que nasceu daqui...- e aponto para o meu coração.- E nascer daqui é tão importante como nascer daqui...aliás é muito mais difícil, mas tão bom. Nunca, filha olha para mim, nunca a mamã ou o papá vão deixar de te amar. Tenhamos os filhos que tenhamos...tu serás sempre a nossa princesa.

- Julas? Mesmo que um dia me dês uma mana?- pergunta Malu, olho para Christian e ele percebe que esta pergunta me afecta mais do que eu própria esperava...

- Claro que sim princesa...se um dia tiveres uma mana, tu sempre continuarás a ser a nossa Princesa.

- Mamã, vais da leitinho aos manos como a a Tia Kate dava à Veva?

- Vou...queres ajudar a mamã?- ela logo acena que sim...e assim começo por dar de mamar a um Ray refilão, aproveitando que o nosso Teddy ainda dormia tranquilo.

Os meus "avós" vieram cá a casa de novo falar comigo e com a Paula. Decidimos ouvir a versão deles, apesar de eu já ter tomado a minha decisão, tinha que lhes dar pelo menos a chance de falar. Ouvimos as duas tudo: desde o nascimento de Leila, até à gravidez da minha mãe e da sua irmã gémea Cátia que infelizmente não sobreviveu. Foi aí que percebi o porquê de ter os gémeos, a minha mãe era gémea e eu nem sabia.

Contaram-nos da infância das duas filhas, em como Leila sempre foi menos dada aos estudos ou ao trabalho, ao contrário da minha mãe que sempre foi centrada e trabalhadora. Contaram-me algumas coisas sobre o meu pai: como ele e a minha mãe se conheceram, o casamento que tiveram e da morte dele. Fiquei a saber também que a minha mãe perdeu um bebé nesse dia também, e que até aí eles sempre foram uma presença na minha vida, o que é estranho porque eu não me lembro.

Depois vem a parte que menos gosto, mas dessa parte eles só sabem do casamento da minha mãe com Bob e de uma suposta briga que tiveram. E foi nessa altura que Christian contou tudo o que se passou durante anos, porque nem eu nem a Paulinha conseguimos abrir a boca. Percebi que os meus avós já conheciam parte da história, e que foi Helena que lhes contou. Pediram-nos perdão por tudo, que esperavam que um dia eu os pudesse perdoar. Porém foi o que veio a seguir que me assustou...

"- Nós queremos que Paula venha morar connosco. Afinal nós somos família, tu já tens a tua família...

- Não.- grita Paula...- Eu não vou, eu moro com o meu pai....- Paula agarra-se a mim e eu percebo o seu medo. Apesar de Tay ser como um pai para Paula, perante a lei ele não é nada para Paula.

- O Jason não é teu pai, apesar de ter sido bem melhor que o Bob....- diz o meu avô...- A Ana já tem a família dela, então nada mais certo que tu vires morar connosco, os teus avós.

- Ana...por favor...não deixes...eu não quero...eu não quero...- Paula grita já a tremer...sei que está no início de uma crise de ansiedade, algo que veio a crescer nela desde a morte da minha mãe.

- Calma Paulinha. Ninguém te vai levar...eu não deixo...prometo.- viro-me para os meus "avós"- O Tay pode não ser o pai de sangue da Paulinha, mas foi o pai que ela escolheu.

- Nós conhecemos bem o Jason, sempre foi amigo da vossa mãe, mas nós queremos um pouco da Carla connosco...por favor.- olho para aqueles dois seres...como é possível, a Paula não é a minha mãe.

- Não. A Paula não vai a lugar nenhum...- grito irritada, sei que talvez eles estejam a sofrer com a perda das filhas, mas não vão usar a Paula como um objecto de troca...não mesmo.

- Ana, não não queremos mas se tivermos que ir a tribunal nós vamos. E qualquer juiz irá decidir a favor dos avós e não a favor de alguém que por muito boa pessoa que seja não é nada à Paula.

- Se vocês fizerem isso, não é contra o Tay que iram a tribunal...-olho para Christian e sei que ele percebeu o que vou dizer, pois ele acena com a cabeça...- é contra mim. Se não a deixarem ficar com a Tay, eu enfrento-vos em tribunal. E entre os avós que estiveram longe dela durante os 14 anos da sua vida e eu, a irmã que sempre esteve junto dela, que a protegeu, que a ajudou a criar...tenho a certeza que ela ficará comigo.

- Ana, por favor...- pede a minha "avó"...- Nós só queremos ter...

- O problema é esse, vocês querem substituir a minha mãe, a vossa filha, pela Paula. Mas a Paula não é ela. A minha mãe morreu, e vocês têm que perceber isso de uma vez por todas. Vocês perderam tudo o que tinham por vossa própria culpa. Não queiram fazer o que Bob fez...

- Tudo bem, já percebemos...a tua mágoa connosco é muito grande. Vamos falar com o nosso advogado, e vai ser com ele que vais falar a partir de hoje. A bem ou a mal nós queremos a Paula connosco.

Depois de dizer isto, eles saíram. Paula estava de rastos, tive que lhe dar um calmante para que ela dormisse um pouco. Chamámos Tay e Carrick que logo se dispôs para tratar do caso. Claro que tivemos que fazer com que a guarda fosse para mim. Porque se fosse Tay a pedir a guarda ele não teria hipótese. Ao fim de três meses, conseguimos finalmente que a guarda ficasse comigo, depois disso foi a vez de Carrick mexer alguns pauzinhos e conseguiu que Paula fosse adoptada legitimamente por Tay."

Dos meus supostos "avós" nunca mais soubemos de nada, sabemos por Luke que namora Helena que eles são visita assídua em casa dela. Luke não vai muito com a cara deles também, mas não pode fazer nada. Ele disse-nos que Helena precisa desse contacto, desse amor que os "avós" lhe dão. E que lhe parece verdadeiro...

- Ana.- ouço Christian a entrar e logo depois risos de três pessoinhas diferentes...- Que tal acordarem a mamã com muitos beijinhos?- e logo sou atacada por três pestinhas...

- Bom dia. Que bom que é acordar assim com tantos beijinhos....acho que a mamã vai ter que começar a acordar tarde mais vezes.

 - Mamã. És mais dominhoca que o Teddy.- diz Malu. A nossa Princesa já tem 5 aninhos...está a ficar tão grande.

Decidimos colocá-la na escola no ano anterior e ela simplesmente ama. Para além de ser uma menina muito doce, ela é super inteligente e surpreendeu-nos no outro dia ao descobrirmos que já consegue ler pequenas frases. Falámos com Grace, que apenas nos disse para falarmos com a professora e foi quando ficámos a saber que para além de ler algumas frases Malu já conseguia fazer algumas contas de somar básicas. Pediu-nos apenas para continuarmos a vigiar porque podia ser apenas um sub desenvolvimento momentâneo. Ela adora contar historias aos irmãos, ora lê ora conta da sua cabeça, tem uma imaginação que só visto.

- Mamã...- diz Teddy agarrando-se a mim como lapa. Teddy dos meus dois príncipes é muito mais ligado a mim. Já Ray tudo é Christian a fazer...tem uma veneração pelo pai.

- Quem faz aninhos hoje?- pergunto e os dois levantam os braços e riem-se...- Princesa podes ir brincar um pouco com os manos, enquanto a mamã e o papá se arranjam.

- Xim. Vamos manos...vamos blincar aos Reis e Rainhas...- e saem os três do nosso quarto deixando-me sozinha com o meu amor.

- Também queres brincar aos Reis e Rainhas?- pergunta-me Christian. E é claro que demorámos um pouco mais no quesito de nos arrumarmos...

Por vezes pergunto-me a mim mesma o que vi em Christian naqueles dia no elevador. E quanto mais penso mais chego à conclusão que vi nele o que faltava em mim. Eu poderia ter-me apaixonado por outro homem, como por José que namorei durante dois anos. Podia amar alguém menos complicado, menos controlador, menos protector. Alguém mais que estivesse disposto a enfrentar os meus medos e as minha angústias. Mas o meu coração escolheu Christian e por alguma razão ele não abra mão desse amor. Esse amor que é como uma harmonia perfeita entre dois corações apaixonados.

Casal perfeito? Tenho a certeza que não somos, talvez nem exista. Porém, talvez exista aquele casal que não desiste de correr atrás do seu sonho e que apesar de todas as tribulações por que possam passar sempre estão juntos, sempre se escolheriam uma ao outro no final de um dia de corrida.  Um casamento é muito mais que um "nome", é um Verbo. Não é o que vocês tem, mas o que você faz. É a forma como você ama o seu esposo a cada dia.

Um casamento feliz? É talvez apenas a simples junção de duas pessoas que se perdoam, se compreendem e cooperam em todas as coisas sempre com amor e respeito. É saber que no final do dia ele estará ali ao seu lado, que a cada dia nos amamos mais e mais. É ter a certeza no final de cada dia que venha o que vier o que temos é verdadeiro e que durará até ao fim dos nossos dias.

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