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Capítulo 66 - Miracle (Milagre)

A pedido da AnaGomes116 vamos a mais um....Adoro-te Sis...

Pov Ana

As recordações de todo aquele tempo começam a aparecer, todas as cenas de abuso, de espancamento, as ameaças, o nascimento de Paula, o nosso esforço para a proteger deles. Começo a ficar sem ar, sinto-o a faltar...agarro-me ao braço da cadeira, eu sei bem o que significa tudo isto que estou a sentir...um ataque de ansiedade...já não os tinha há tanto tempo, e neste momento não seria bom para mim ou para os meus bebés. Tento acalmar-me, mas o ar começa a ser menos...e de repente tudo fica escuro...não vejo mais nada, não ouço mais nada...tudo é negro...escuridão.

Quando consigo voltar a mim, consigo ouvir Christian falando com os bebés, eles estão a mexer-se muito. Ouço Christian falar com alguém, pegam-me ao colo e deitam-me, Christian não deixa nunca de me acariciar a barriga, acho que quer ter a certeza que os nossos bebés estão bem. Greene diz-lhe que ele não pode entrar comigo, que tem que ficar na sala e que eu tenho que entrar para ser examinada. Ele não quer, eu sinto o seu medo. Mas Greene é rude e implacável e Christian não tem outra opção que não seja obedecer.

Levam-me não sei para onde, vou tentado fixar a vista em algo, e ao fim de uma tempo consigo abrir os olhos. Vejo Greene ao meu lado, ela sorri...e eu ainda que fraco retribuo-lhe. Por instinto levo as minhas mãos à barriga, eles ainda estão aqui, mas algo me chama a atenção eles não mexem...será que...não...olho para a minha médica e amiga, ela sorri.

- Calma, está tudo bem...- ela diz-me e aproxima-se...- Ana, eu sei que tudo isto é stressante mas preciso que te mantenhas calma.

- Os bebés? Porque é que não os sinto? Eles...

- Os bebés estão bem, estamos a tentar restabelecer o liquido que perdeste. Mas Ana se isso não acontecer...eu não vou arriscar e faço-te a cesariana.

- O Christian? Eu quero o Christian aqui...eu preciso do Christian...por favor...

- Eu vou chamá-lo...Ana...por favor tu não te podes alterar, a tua pressão já está alta tens que te manter calma.

Como se eu conseguisse manter-me calma, era dos meus filhos que estávamos a falar. Porque é que eu não ouvi o Christian, porque é que eu não pensei nos meus anjos primeiro. Se acontecer alguma coisa, eu nunca me vou perdoar...nunca. Eu preciso do Christian, eu preciso do meu porto seguro, da minha calmaria no meio da tempestade. Ouço a porta a abrir-se e Christian a entrar, logo as minhas lágrimas começam a cair, e o "Bip,Bip" irritante a tocar freneticamente.

- Ei! Está tudo bem Rainha...eles estão bem...não fiques assim. Eu estou aqui, e não te vou deixar, não te deixo mais sozinha, nunca mais.

- Christian...estou com medo. Eu não os quero perder, não quero...- abraço-me a Christian, e sinto a sua mão por cima da minha, que estava sobre a barriga e ficamos ali durante um tempo, apenas sentindo os nossos filhos mexerem-se. De repente sinto um pontapé bem forte, Christian olha para o aparelho que mede o ritmo cardíaco fetal, e fica ali a olhar até que sinto de novo uma dor horrível, e agora sei que não foi apenas um pontapé, foi uma contracção. Os meus bebés vão nascer, mas eles não podem é muito cedo, ainda falta pelo menos três semanas para ser seguro...eles não estão prontos...- Christian...

- Calma...eu estou contigo.- vejo-o carregar no botão para chamar alguém, e logo aparece uma enfermeira. Christian pede-lhe que chame a Greene urgentemente, dizendo que eu estou com contracções. E assim que a enfermeira sai, uma nova contracção me atinge, contorço-me toda, as dores estão muito fortes, e muito seguidas...- Calma, amor eu estou aqui...vai tudo correr bem.

- Christian...eles são muito pequenos...eles não podem nascer já...não podem é cedo demais...- e nova contracção, estão tão próximas. Greene entra e dirige-se até ao aparelho, depois faz-me nova ecografia. Vejo a troca de olhares entre os dois.

- Ana.- Diz Greene calmamente...- Os bebés vão ter que nascer continuas a perder liquido, mas para ser mais seguro para ti e para eles vamos fazer uma cesariana.- Christian olha para mim sei que está a tentar manter-se forte por mim, mas eu conheço-o melhor do que ele pensa, e sinto o seu medo. Logo chegam alguns enfermeiros para me levar para a sala de partos. Eu não quero ir sem o Christian, não quero ficar sozinha, eu não vou conseguir...eu preciso dele...- Ana, o Christian vai só vestir-se, ele vai lá estar contigo, agora tens que o deixar...

Olho para ele perdida, com medo. Ele dá-me um beijo daqueles que nos tiram o fôlego e sussurra-me um "Amo-te" ao ouvido. Sigo para a sala, onde sou preparada para a cesariana dão-me a epidural num dos intervalos das contracções e rapidamente fico dormente da cintura para baixo. Christian não demora muito e logo se senta ao meu lado. Não consigo deixar de chorar, estou com medo, com um sentimento de culpa enorme.

Christian tenta mantém-me calma, vai dizendo que eu preciso de ficar calma pelos nossos filhos. Sinto que Greene começa, embora não sinta dor consigo perceber que eles estão a mexer em mim, é estranho. Christian continua a falar com comigo, até que me pergunta sobre os nomes dos nossos bebés. Sim eu já os tinha escolhido há muito tempo desde o dia que descobrimos que teríamos dois meninos. Para mim fazia todo o sentido eles terem o nome dos homens que mais amámos na vida.

- Ana, tu nunca me disseste os nomes dos nossos filhos. Eu quero saber, por favor?- e faz aquele sorriso de menino que eu amo...

- Queres mesmo saber? Pensei em te dizer quando eles nascessem...e os tivéssemos connosco...

- Ana, por favor...não tarda já os vamos ter aqui...nos nossos braços...- e nessa altura ouvimos um choradinho...parece um gatinho a miar...mas forte e persistente.

- O nosso primeiro guerreiro...- diz beijando-me.

- O nosso Teddy...- digo a Christian que deixa escapar uma lágrima...- Theodoro Stelle Grey.- Ele sorri, sei que aquela lágrima é de alegria...de felicidade...de gratidão.

Christian contou-me uma vez sobre Avô Teddy. Que ele nunca tinha sido um avô daqueles de mimar, dar festas, passear. Mas o meu esposo, nunca levou a mal, era apenas a sua forma de ser. Quando a avó adoeceu ele foi o grande apoio do avô e assim se foi aproximando dele e ficaram ligados como nunca tinham estado. Mas como nunca nada é tão perfeito, pouco tempo depois da avó falecer, o avô Teddy adoeceu e acabou por vir a morrer também. Antes de falecer ele fez Christian prometer que ele ia lutar para ser feliz, que iria procurar a mulher dos seus sonhos e construir a sua família.

Quando me contou toda esta história ele disse-me que pensava que tinha encontrado a sua felicidade no dia em que se apaixonou e casou com Amélia. Só que tudo virou um pesadelo até que um lindo sonho começou quando me encontrou, e comigo vieram os seus bens mais preciosos do mundo para ele: a nossa Princesa e os nossos Príncipes.

Ele olha para mim e estamos os dois a chorar, tento ver onde Teddy está mas só consigo ver os médicos à sua volta. E é enquanto penso em tudo isto que ouço um novo choro, diferente do de Teddy, este é bem mais forte...sorrio já tenho os meus dois príncipes comigo.

- Apresento-te o nosso outro príncipe: Raymond Stelle Grey...- não consigo resistir e lágrima caiem-me dos olhos. Penso no meu pai em como ele seria um avô babão, na minha mãe que ia amar ser avó. Olho para Christian, e as lágrimas caiem sem me pedir autorização, parecem uma cascata, mas são lágrimas de felicidade, uma felicidade plena, pura.

Christian beija-me e sinto as suas lágrimas a misturarem-se com as minhas. Olhamos os dois para onde estão os nossos Príncipes, sorrimos e choramos ao mesmo tempo. O médico que estava a tratar dos nossos pequenos chega-se perto de nós.

- Eles são pequenos, mas parecem bem. Vão ficar pelo menos hoje na Neonatologia, mas se tudo correr bem amanhã ou depois já podem ir para a enfermaria.

Assentimos os dois, e fecho os olhos, abrindo-os de novo. Greene acaba todo o procedimento e sinto ser levada, não sei para onde, já não consigo abrir os olhos, estou cansada mas feliz. Tudo correu bem, lembro-me de novo daquele sonho que tive, porém, acho que foi apenas isso um sonho. Vou-me deixando levar pelo cansaço, acho que a adrenalina de ver os meus bebés finalmente está a acabar...estou cansada...sinto Christian acariciando-me os cabelos e aos poucos vou-me deixando ir.

Fui MÃE. Mãe é uma palavra tão pequena para expressar tudo o que sentimos. Sentimos uma alegria, uma felicidade que não conseguimos nem descrever por palavras, mas o medo também está presente.

Medo de não conseguirmos, de falhar, de sermos horríveis nesse papel. A partir do momento que somos mães deixamos de viver para nós, passamos a viver para eles, para os nossos filhos. Tudo gira à sua volta, não há tempo para namoro, para saídas, não temos horas de tomar banho, de comer, de fazer seja o que for. Tudo se resume àquele pacotinho que Deus nos envia, tudo é para e por ele.

Eu tive o privilégio de ter dois milagres de uma vez. Sim vai ser difícil, vai ser um desafio. Mas eu e Christian estamos juntos, temo-nos um ao outro e sei que juntos conseguiremos. Porque Teddy e Ray, assim como Malu apesar de não ser do meu sangue, são uma mistura de nós dois. Seremos capazes de tudo por eles, por eles nós dávamos as nossas vidas...eles são as nossas vidas, os três.

O Meu Milagre - Tradução

Você é um milagre da minha vida, tudo que eu fiz de bom
E você quebranta meu coração com doçura, e eu confesso que é verdade
Eu nunca conheci um amor como este até você chegar
Você é a razão pela qual eu nasci, agora eu tenho certeza disso
E eu me derreto de felicidade, me sinto abençoada por poder te abraçar
A pessoa que eu mais amo, no futuro ainda te amarei mais
Quem poderia te amar mais?
O mais próximo do céu, você é o meu anjo
Somente Deus para criar um amor tão perfeito
Quando você sorri pra mim, eu choro. E pra salvar a sua vida eu morreria
Com um romance que é puro de coração, você é a minha parte mais querida.
Não importa o que isso requeira, eu vivo pelos teus desejos,
Esqueço de mim mesma, suas vontades vêm antes
Quem poderia te amar mais?
Não há nada que você possa fazer, pra me fazer parar de te amar
E a cada respiração, é sempre por você
Você dorme dentro dos meus sonhos e eu tenho certeza
Quem poderia te amar mais?

Pov Grace

Hoje Kate viria passar a manhã comigo e com Carrick, a Ella não tinha escola e pediu para vir para cá. Esta menina que sofreu tanto nas mãos de Bob e de Leila encontrou finalmente o que sempre teve direito e sonhou: uma família. No início foi complicado, Ella não aceitava a presença de nenhum homem perto dela excepto o Christian e o Carrick. Aos poucos Elliot conseguiu conquistá-la e foi a ligação perfeita, Kate que já se enamorara dela no primeiro segundo que a viu depressa convenceu o Elliot a adopta-la.

Quando Kate chegou, passou-me Eva que dormia e disse que ia busca Malu a casa de Christian e de Ana. Ao que parece eles tinham visitas e não queriam Malu em casa. As horas foram passando e Malu e Ella brincavam com Kate e Carrick na piscina enquanto eu estava com Eva ao colo. De repente aparece Gail com o telefone aflita.

- É a Nora Dona Grace, parece que aconteceu alguma coisa com a menina Ana.

- Os bebés?!- Gail passa-me o telefone...- Nora, foi os bebés?

- Eu não sei Dona Grace, o menino saiu daqui com a Ana desmaiada, ele levou-a para o hospital e pediu-me que a avisasse.

- Tudo bem...eu vou ligar À Greene e sigo para lá. Podes vir para cá ajudar a Kate com as meninas.- ela assente e logo estou no carro com Carrick a ligar para Greene que me garante já estar a caminho da entrada das urgências.

Quando chegamos consigo ouvir os gritos de Christian. Ele está apavorado, mas Greene tem razão ele tem que a deixar trabalhar. Ele pode ser o director deste hospital, mas neste momento é um pai e marido em pânico que está a atrapalhar o serviço da médica que quer apenas ajudar a sua esposa e os seus bebés.

- Christian, eu vou levar a Ana. Agora precisas de ficar aqui...- vejo-o a acenar a cabeça a dizer que não...- Christian...

- Não. Eu não os vou deixar, não vou. Eu não consigo...- ele diz no meio de gritos e lágrimas a quererem sair...

- Eu sei que és meu chefe, mas neste momento tu és um pai que está a prejudicar o meu trabalho, por isso eu não vou hesitar em chamar a segurança se for preciso, para te levar ali para fora. Christian eu preciso de tratar da Ana e dos teu filhos...

Ele olha para Greene, que está com uma cara bastante séria, tão séria que assusta. E finalmente ele acaba por ceder, e é nesse momento que me faço presente, viro-se e abraço-me. Passam-se minutos, horas...Carrick entretanto já tinha ligado ao Taylor. Estávamos todos ansiosos sem notícias, de repente a porta abre-se e vemos Greene com um outro médico.

- Greene...o que se passa?- Greene olha para o médico...e depois para Christian...- Diz-me logo, o que se passa com a Ana e com os meus filhos?

- Calma Christian. A Ana está bem, ela já acordou.- respiramos um pouco de alívio...- Mas nós vamos interná-la, ela perdeu mais liquido e...continua a perder.- Isso não é bom, se ela continuar vão ter que fazer uma cesariana de urgência.- Estamos a mantê-la a soro, queríamos ver se conseguíamos que ela aguentasse mais um tempo com eles.

- Posso...posso vê-la? Por favor, preciso de estar com ela, de a ver...de sentir os meus bebés.

- Eu vim te chamar...a Ana tem perguntado por ti, acho que ela precisa de ti como tu precisas dela para se acalmarem os dois.- e virando-se para o médico...- Peter levas o Christian até à Ana. Eu já vou lá ter...- quando Christian sai com o tal Dr. Peter, Greene olha para mim.

- Como é que ela está mesmo? Greene, não me escondas nada...por favor.

- Eu não vou mentir. O quadro da Ana é grave...para além da perda de liquido a tensão dela está muito alta. Sinceramente eu acho que vamos ter que fazer a cesariana se não for por uma coisa será por outra.- e assim que diz isso vejo a uma enfermeira a vir acorrer...

- Dra.Greene, depressa é a Sra. Grey...- Greene olha para mim, e depois vira-se e sai...

Ficámos ali por "horas" à espera de notícias, até que vemos Christian sair com lágrimas a cair mas com um sorriso lindo. Ele não diz nada apenas me abraça, e baixinho ele diz-me "São dois príncipes mãe...eu tenho dois filhos lindos." olho para ele e sorrio...só sei sorrir. Ele larga-me e conta a Carrick, Taylor e Paula que são dois lindos rapazes: Theodoro e Raymond Steele Grey...os nossos pequenos Teddy e Ray.

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