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Capítulo 64 - You're Gonna Be Okay (Tu Vais ficar Bem)

Hoje dedico este capítulo à LanaSantosB que hoje está de Parabéns... Muitas felicidades Lana, e que realize todos seus sonhos. Você é linda...e a melhor capista que conheço.

Dedico também à minha "Filhota" Love_Lara_16 que sempre te mantenhas assim minha querida alegre e animada. Sabes que tens em mim uma amiga/mãezinha adoptiva. Adoro-te minha Princesa do Norte.

Pov Ana

Uma semana depois já estávamos os cinco em casa, na nossa casa. Não pude estar todos os dias com Christian, porque Greene ainda me mantinha em repouso. Mas Malu ia todos os dias ver o pai...era tão bom ver a alegria da minha princesa. Apesar de durante as noites ser complicado, tinha imensos pesadelos e acabou por vir dormir comigo todas as noites durante essa semana que Christian ainda passou no hospital.

Hoje entrava na 30ª semana de gravidez, estava uma perfeita bola. Dormir era coisa que já não conseguia fazer, porque os bebés não paravam...e se não era o da direita era o da esquerda a mexer-se e a dar pontapés. Isto já para não falar do peso enorme que sentia na bexiga. Greene mantém-me em repouso, e apesar de Christian já estar em casa não pudemos matar saudades um do outro.

- Vocês podiam ajudar a mamã e dormirem os dois ao mesmo tempo...- falo acariciando a minha barriga...- A mamã está cansada amores...precisa de dormir.- E de repente sinto alguém abraçar-me por trás e colocando a mão por cima da minha que estava na barriga.

- Acordada Rainha...- apenas assinto...- Estão a mexer-se...- Christian passa para a minha frente, agacha-se e começa a dar beijos na minha barriga...- Amores do papá têm que dormir, a mamã está cansada e precisa de dormir para vocês nascerem lindos e fortes...

- Christian...- gemo só dele beijar a minha barriga, eu fico ofegante...Deus que saudades de o ter só para mim...em mim...me amando, me possuindo...me tendo para ele...só para ele.

- Rainha, sabes que não podemos. Não é seguro para ti...podes...

- Eu sei...- digo cabisbaixa...- Só sinto saudades tuas...sinto saudades de ti...em mim...- e beijo-o começando no pescoço, indo á sua orelha mordendo-a levemente. Sei que ele está a gostar, eu posso senti-"lo" a crescer...- Mas sei que não podemos...- e continuo a minha tortura beijando-a no canto da sua boca...

- Ana não me provoques, eu não posso fazer-te nada e tu estás a atiçar-me...- eu sorrio entre um beijo e outro...

- Eu posso resolver esse problema...- puxo-o para a casa de banho, pois temos a Malu a dormir na nossa cama de novo...- aqui.....-e vou me ajoelhando com cuidado...- vou resolver este seu "problema" Sr. Grey.

- Ana...- ele geme assim que caio de boca no seu penis...- Deus Ana...- e continuo a chupá-lo como se fosse um gelado, primeiro a ponta e depois engulo ele todo. E à medida que vou chupando e lambendo Christian vai gemendo...e eu amo vê-lo assim entregue ao prazer que lhe estou a dar.- Ana...eu vou...eu vou...

- Vem...dá-me tudo o que tens...- digo e continuo a chupar e a lamber...- É tudo meu...dá-me...- e Christian solta todo o seu gozo na minha boca...como eu amo dar prazer ao meu amor. Vê-lo com este olhar de felicidade, de êxtase.

- Diaba. Tu tens sorte por eu não poder dar-te o troco...- levanto-me e beijo-o...

- Eu sei...por isso enquanto eu não puder te ter em mim...vou torturar-te desta forma...- rimo-nos os dois e tomamos um banho apenas com algumas carícias. Depois deitámo-nos junto da nossa princesa, que felizmente não tinha acordado.

Passado algum tempo, que para mim foram apenas minutos, acordo com o soluçar de alguém. Abro os olhos e vejo Christian com Malu ao colo numa das poltronas da varanda do nosso quarto. Levanto-me e caminho até lá deixando-me ficar em pé encostada à porta que dá acesso à varanda ouvindo a conversa dos dois.

- Papá...naum deixa ela vil buscal a mim...pol favol...- de novo o mesmo pesadelo, Malu tem sempre o mesmo, em que Amélia volta e a leva para longe de nós.

- Shiuuu! O papá não deixa amor.- Christian abraça-a forte, acho que ele também ainda tem os seus medos muito vivos.- Nunca mais o papá vai te deixar ir embora...tu és a minha Princesa.

- E tu és o "Lei"...e a mamã a "Lainha"? Naum é?- Christian assente...- Papá, e os manos vão sel o quê, Plincipes? Ou Plincexas que nem eu?- Vejo que Christian hesite em responder a Malu, embora todos pensei que nós não sabemos o sexo, a verdade é que nós sempre soubemos...

- O que achas que eles vão ser Princesa?- pergunto saindo do local onde estou e sentando-me junto deles.

- Mamã...- Malu abraça-me como pode, e deixa um beijo na minha barriga...- Eu acho que vão sel dois Plincipes, axim a Malu é a única Plincexa cá em caxa...

- Ciumenta que nem a Mãe...-diz Christian sorrindo e fazendo cócegas na nossa menina...- Acordamos-te Rainha?

- Não...- olho para Christian e para Malu que continua abraçada ao pai e começa aos poucos a fechar os olhos...- Ela está a fechar os olhinhos. Foi de novo o mesmo pesadelo?

- Ela acordou a gritar, nem sei como não acordaste...- Christian levanta-se e leva uma Malu adormecida para a nossa cama, deita-a e cobre-a. Depois vem ter comigo...- Sei que o Flynn disse que era normal, mas estes pesadelos estão a deixar-me preocupado.

- Christian. Eu sei que é horrível, doí muito vê-la acordar tão assustada. Mas temos que dar mais algum tempo...

- Se pudessemos, pegava em vocês duas e íamos para bem longe daqui. Mas, neste momento não podemos, temos que garantir que esses dois bebés lindos nasçam bem, fortes e saudáveis.

Abraço-me a Christian, sentir o seu calor, a sua protecção é tudo o que preciso para me sentir bem, em casa. Deitamo-nos junto de Malu e acabamos por nos deixar dormir. Tem sido uma constante, dormir em família. Eu, Christian, a nossa Princesa e os nossos bebés...pensar que ainda tenho pelo menos mais um mês de repouso, sem poder fazer nada.

A Gravidez depois do que aconteceu à quase tres semanas tornou-se algo preocupante, para além de ter tido contracções naquele dia, que poderia ter desencadeado um parto muito prematuro, perdi um pouco de liquido nessa altura, então todo e qualquer cuidado é pouco. Todas as semanas tenho ido ao hospital para ver se está tudo bem. Christian se culpa por isso, por muito que  Greene lhe diga que seria algo que podia acontecer, por ser uma gravidez de gemeos, por muitos cuidados que eu pudesse ter.

Mais duas semanas se passaram, estou com 32 semanas e meia. Segundo a Greene está tudo bem com os bebés, o liquido continua num nível aceitável, embora tenha perdido um pouco. Ou seja, o repouso mantém-se, mas desta vez a ordem é mesmo não fazer qualquer tipo de esforço. Manter-me deitada ou sentada, não posso pegar nem na Malu ao colo. Fiquei arrasada como não posso pegar na minha menina ao colo? Christian conversou com ela nesse dia dizendo que os bebés estavam a ficar muito gordinhos e que estavam sem espaço, então qualquer pancada, podíamos fazer com que eles quisessem sair mais cedo da barriga.

A  nossa princesa, não só percebeu como ficou pior que o Christian. Ninguém se podia aproximar de mim, nem o Christian. Era um grude comigo e de minuto a minuto perguntava-me se eu queria alguma coisa. E embora eu lhe dissesse que não, lá vinha ela com uma garrafa de água que me obrigava a beber como se fosse remédio. Christian tinha se zangado um dia comigo, porque não bebi água suficiente nesse dia (quando à perda de liquido, é recomendado a ingestão de líquidos a fim de repor a quantidade necessária para segurar o máximo que puder dentro do útero), e Malu como uma menina esperta ao se aperceber disso, começou também ela a obrigar-me a beber tudo e mais alguma coisa.

Numa manhã como outra qualquer, a qual eu dormia tranquilamente ao lado os meus amores, fui acordada por Nora, que olhava para mim algo apreensiva. Sentei-me como pude na cama, já que tinha uma mão de Malu por cima da minha barriga (de uns dias para cá tem sido assim que ela adormece, com uma mão por cima da minha barriga, sentindo os pontapés dos bebés) e com uma perna de Christian enrrolada na minha.

- Bom Dia Nora, passa-se algum coisa?- e quando dou por mim já Christian está acordado sentado ao meu lado...

- Bom Dia Rainha. Nora, o que se passa? Aconteceu alguma coisa...estás com cara de...

- Desculpem ter-vos acordado, mas está lá em baixo um casal. Eles dizem que...que são teus avós Ana.

- O quê?- pergunto meio incrédula. Eu sabia pela Elena que me procurou um tempo depois da morte de Leila que os "meus avós" me queriam ver.

Mas eu nunca aceitei vê-los, ao longo de anos em que sofremos ao lado de Bob ecde Leila eles nunca nos procuraram, porque é que naquela, altura que já tinhamos uma vida estável e "feliz" tinham que vir como se fossem os salvadores da patria. A minha mãe nunca soube que eles me tinham procurado...nao tive tempo para falar com ela sobre isso.

Não, não os ia ver naquela altura nem sei se os quero ver agora. A minha cabeça está meio que sem saber o que fazer. Se por um lado quero saber onde andaram durante todos aqueles anos, por outro lado não consigo perdoar-lhes os anos de sumiço, dos anos de silencio e até de desprezo. Olho para Christian sem saber o que fazer.

- Eles querem falar consigo Ana...o que é que eu faço? Mando-os embora?- pergunta Nora olhando quer para mim, quer para Christian.

- Talvez seja melhor marcar para outra altura essa conversa Ana. Tu não podes stressar-te.- diz Christian passando a sua mão na barriga, fazendo os bebés mexerem-se...- Eu vou lá abaixo e falo com eles.

- Eu quero ir...-o meu super-protector marido revira furioso os olhos...- Eu preciso de colocar um ponto final em todo o meu passado. E eles fazem parte dele...

- Não te estou a dizer para não teres esta conversa, só te estou a pedir que penses nos nossos filhos. Ana eles precisam de ti calma, serena, tranquila...não de...

- Christian...por favor, deixa-me acabar de vez com tudo isto. Como é que eu posso pensar em viver um futuro se não consigo nem resolver o meu passado?- Christian levanta-se e anda de um lado para o outro do quarto...até que para e olha para mim.

- Tudo bem. Mas eu vou estar contigo o tempo todo, e se achar que estás a ficar nervosa demais acabo com "a visita" em três tempos.

- Tudo bem amor.- damos um beijo leve, e olho para Nora que tem um sorriso na cara...- Podes dizer que eu já desço.- Digo para Nora.

- Nora por favor leva-os para o escritório, não quero que Malu os veja por enquanto.- Christian olha para mim...- Enquanto não decidires o que fazer em relação a eles...Malu não vai ter contacto, é muito para a cabeça dela.-  eu apenas concordo, ele tem razão...

- Tudo bem...eu vou preparar um café, porque acho que vocês ainda vão demorar um pouco, tem alguém que acabou de acordar.- E quando dou por mim, tenho dois bracinhos a agarrar-se a mim.

- Bom Dia Princesa.- digo e ganho um beijinho, Malu dá a volta e beija a barriga, é assim todos os dias.

- Bom Dia Mamã. Bom dia Manos...- e levantando-se de novo na cama atira-se para os braços de Christian...- Bom Dia Papá.

- Bom Dia Princesa. Que tal irmos tomar um banho, vestir-nos e depois de comeres ires passear com a Nora?

- Quelo naum...quelo fical com a mamã.- Malu nada muito apegada a mim. Acho que toda esta historia de eu estar em repouso a deixou com medo, ou ansiosa demais.

- E se eu pedir à Tia Kate que te venha buscar para ires brincar com a Ella e com Eva.- e logo a minha princesa se anima e vai com Christian. Enquanto isso ligo para Kate e peço que venha buscar Malu, não quero que ela esteja cá em casa enquanto eu estiver a falar com os meus "avós". Ela logo diz que sim, até porque está em casa de Grace, então deixa as duas meninas um pouco em casa com Gail e com Grace e vinha buscar Malu.

- Já a deixei vestida e pronta, a Kate vem busca-la?- pergunta-me Christian entrando e ajudando-me a levantar-me.

- Sim ela está em casa da tua mãe. Christian, eu sei que...- mas antes de eu acabar a frase ele beija-me.

- Vamos logo arranjar-nos e descer. Quanto mais depressa isto acabar melhor para todos.- Assim que estamos prontos, descemos. Despedimo-nos de Malu e vamos para o escritório onde me espera, nem eu sei o quê.- Bom Dia...- diz Christian, entrando primeiro que eu...encaminhando-me para a sua cadeira...- Amor, podes sentar-te na minha cadeira...- 

- Obrigado...- Christian mantém-se em pé mas ao meu lado como um bravo soldado.- Bom Dia...

- Ana...tu estás linda. Igual a Carla, mas com os olhos de Ray.- diz a senhora que deve ser a minha avó.

- Nós queríamos ter vindo mais cedo, mas o Jay sempre nos dizia que não era a altura certa...e fomos adiando.- Calma...o Taylor sabia que eles estava a tentar ver-me, mas ele nunca  me disse nada.

- O Tay...ele sabia que me tinha procurado? Ele nunca me disse nada.- respirei fundo, afinal qual o ponto de saber hoje que eles já tinham até procurado o Tay. Quando eram precisos para nos salvar não apareceram.

- Foi no dia do enterro da Carla, nós fomos até ao cemitério...- diz o homem, o meu "avô", enquanto ela deixa cais uma ou outra lágrima...- Mas ele não nos deixou aproximar de ti. Nós só queríamos uma chance de nos aproximar de ti. Tivemos saudades tuas Aninha...

-Tiveram saudades minhas...- dou uma gargalhada...quando eu e a minha mãe precisámos de vocês não estiveram lá. Quando o bob começou a abusar da minha mãe, a bater-lhe, enquanto eu assistia a tudo obrigada pela vossa outra filha. Não, agora é tarde...

- Aninha, por favor...- a minha "avó" chora, mas eu não posso desculpar, eles nunca quiseram saver de nós...- Nós não sabíamos. A Leila sempre nos disse que vocês estavam bem, que estavam felizes com o Bob. A Leila era nossa filha também, como é que nós íamos suspeitar que ela...ela iria fazer o que fez.

As recordações de todo aquele tempo começam a aparecer, todas as cenas de abuso, de espancamento, as ameaças, o nascimento de Paula, o nosso esforço para a proteger deles. Começo a ficar sem ar, sinto-o a faltar...agarro-me ao braço da cadeira, eu sei bem o que significa tudo isto que estou a sentir...um ataque de ansiedade...já não os tinha há tanto tempo, e neste momento não seria bom para mim ou para os meus bebés. Tento acalmar-me, mas o ar começa a ser menos...e de repente tudo fica escuro...não vejo mais nada, não ouço mais nada...tudo é negro...escuridão.

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