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Capítulo 63 - Set Free & Forgiveness (Liberdade & Perdão)

Este vai ser um capitulo Bonus. Será uma forma de dar um fim a algumas personagens que apareceram na história e que sempre estiveram em segundo plano.

A primeira parte será um Pov de Elena, onde teremos o final dela e de Jack. Por isso a primeira parte do título do capítulo se chama Liberdade: porque se formos livres por dentro nada nos acorrentará por fora. E no fundo é isso que a Elena sente, ela se libertou do passado e começou a viver o presente e a sonhar com o futuro. (Trilha sonora é a que está acima)

A segunda parte é um Pov do avós maternos de Elena, Ana e Paula; sim os pais de Carla e de Leila. Onde eles procuram o perdão das netas por tantos anos de ausência. (Trilha sonora em baixo...)

Pov Elena

Passaram-se meses, depois que a minha mãe morreu. Leila pode ter sido uma merda de mãe, porém arrependeu-se, e apesar de tudo fez o que fez porque tinha noção que nunca seria uma mãe para nós. Deixou-nos com quem ela sabia que nos ia amar, e de certa forma fez o mais certo e sim perdoei-lhe.

Depois de tudo o que se passou, fui viver com os meus tios. Continuei a trabalhar, mas não como modelo mas como vice-presidente da Agência ao lado da minha Tia Beatriz. E comecei a namorar um médico. Sim quem diria eu e um médico. O nome dele era Luke Grimmes, era cirurgião geral, conheci-o no dia em que a minha mãe morreu, era o médico dela. Luke foi aquela pessoa que juntamente com a minha tia me amparou, acabamos por trocar números de telefone e começámos uma linda amizade que se transformou em algo mais passado um tempo.

"Hoje vou sair com o Luke. Estou nervosa, passei horas à frente do roupeiro à procura de um vestido. Nunca me envolvi com ninguém, acho que porque sofri o que sofri em pequena com o meu pai. Mas Luke era diferente, ele nunca me forçou a nada, soube me respeitar e nunca passamos das premilinares.

- Lena...- a Tia Bia bate à porta e entra...- Querida, o Luke já está aí...- saio da casa de banho e ela sorri...- Estás linda. Acho que o Luke hoje vai ter trabalho...

- Tia...não estou nada de especial.- sorri, mas hoje eu queria estar deslumbrante, e acho que consegui...- Bom vamos descendo...não quero deixar o Luke à espera...

E assim descemos as duas, Luke quando me viu ficou sem palavras mas ele também estava lindo. Saímos, e dirigimo-nos nao sei para onde, pois ele não me disse nem sobre tortura. Quando me apercebi de onde estava, tremi...eu não sei se estava preparada para isto...

- Ei! Tem calma...vamos jantar apenas...- ele disse virando a minha cara para ele, depositando um beijo leve nos meus lábios. Aquele beijo acendeu algo em mim, que nem eu sabia o que era.- Vamos...

O jantar foi lindo, Luke tinha reservado uma mesa numa das varandas do Restaurante do Hotel, e era só nossa, o nosso pequeno e privado restaurante. Comemos, bebemos, conversámos, rimo-nos...até que de repente Luke levanta-se e vem para o meu lado e ajoelha-se. O que é que ele estava a fazer?

- Elena, tu sabes que nos encontrámos numa altura complicada para ti...mas naquele dia eu prometi para mim mesmo que nunca mais ninguém te iria fazer chorar, nunca mais ninguém te iria magoar dessa forma. Sei que talvez esteja a ir depressa demais...mas...Leila, aceitas ser minha esposa, minha namorada, minha amiga...queres casar comigo?

E agora...o que é que eu fazia. Comecei a pensar nestes dois meses, quase tres meses, que estamos juntos, Luke tem sido tão bom para mim, ele sabe de tudo o que me aconteceu, ele sabe o que sofri, o que ainda sofro. Nunca me pediu nada, sempre me respeitou, sempre teve em atenção que eu precisava de tempo.

Mas será que eu o amo ou é apenas um sentimentos de gratidão? Não, eu não quero ficar sem ele. Foi uma tortura para mim ficar uma semana sem o ver quando ele teve que fazer uma viagem para uma palestra. Eu...eu acho que o amo...eu sei que o amo. Então o que estou à espera de lhe responder...

- Sim...- digo e me lanço para ele, caímos os dois no meio do chão rindo...e depois da nossa gargalhada terminar, ainda no chão nos beijamos...- Eu amo-te Luke...- ele olha para mim e beija-me de novo...- Faz-me tua hoje, faz-me tua de corpo, alma e coração."

E assim nesse dia me entreguei a Luke. Foi lindo e mágico...sim tive medo. Não de Luke, mas tive medo que as recordações de infância, do passado, me assombrassem. Estamos noivos há três meses...decidimos esperar para nos casar. Até porque Luke queria que o seu amigo fosse o padrinho de casamento e pelo que ele me contou, o tal amigo e colega estava a passar por uma fase complicada da vida.

Jack, o meu irmão, finalmente largou a Amélia. Finalmente ele tomou juízo e percebeu a cobra que ela era. Continua a trabalhar com o nosso tio, e até arranjou uma nova namorada. Porém é um mistério, apenas sabemos que se chama Hannah e que que trabalha numa empresa de advogados. Pelo que ele nos contou, frequentavam o mesmo café e meio que esbarram um no outro. Para mim o importante é que ele esteja feliz...e finalmente ele está feliz.

Os meus avós...bem...os pais do Bob decidiram mudar de país. Fugir de tudo o que os lembre do filho. Vivem agora em Inglaterra, onde dizem se sentem livres para viver a sua velhice. Falamos-nos de vez em quando, por telefone e sinto que lá eles se sentem finalmente em sossego. Já os pais da minha mãe...bem eles continuam a ter contacto comigo e sinto sinceramente que eles se arrependem de tudo o que não fizeram. Sempre me perguntam por Jack, por Ana e pela Paula...mas essas duas são pessoas com quem não tenho mesmo contacto. Não porque não queria simplesmente porque elas não querem.

Até tentei uma vez, mas a Ana não quis. Foi umas semanas depois da Tia Carla morrer. Pensei que talvez conseguisse aproximar-me. Perder uma mãe é dificil e apesar de tudo eu também perdi uma. Mas de nada adiantou, até porque os meus avós também foram. Digamos que foi uma desgraça...um perfeito caos.

Quando soubemos da morte do Bob, estava com o Luke em casa. Foi um choque, mas ao mesmo tempo um alivio. Se fiquei triste? Sim. Se chorei? Não, não consegui. Sei que era meu pai, mas costumam dizer que pai não é quem gera mas sim quem cria. Por isso nunca o considerei meu pai, os meus pais sempre foram os meus tios. Foi nesse dia que fiquei também a saber que o tal grande amigo de Luke era o Christian, o Christian da Amélia, ou para ser mais correcta o Christian da Ana. O mundo era tão pequeno, quem havia de dizer que eu iria estar noiva do melhor amigo do Grey.

https://youtu.be/Y8M_oOkJYhM

Pov Charles (Pai de Leila e de Carla)

Parece mentira. As minhas filhas as duas mortas pelo mesmo homem. Eu e a Laura estamos desfeitos. Desde que Carla se casou com Bob que deixámos de ter contacto com ela e com a nossa neta. Leila sempre foi ausente, nunca nos deu satisfação da sua vida, e quando conseguíamos falar com ela e perguntávamos se sabia alguma coisa sobre Carla, ela sempre nos dizia que estava bem e feliz ao lado de Bob.

"Estavamos a chegar a casa quando um dos nossos sobrinhos chega. Entramos e ele diz-nos que tinha recebido uma chamada de uma tal de Beatriz que se dizia irmã de Bob.

Assustamo-nos, há anos que não sabíamos de Carla ou de Ana. Contudo, o que ele nos disse a,seguir deixou-nos incredulos. Leila tinha falecido, Bob, o seu marido tinha-a matado.

Decidimos falar com a tal Beatriz e foi aí que ficamos a saber de tudo o que se passou. Bob que já era casado com Leila, e com a sua conivência fizeram Carla casar-se com ele. Depois de ouvir aquilo lembrei-me de uma vez que Carla veio para ca, com.a Ana, porque ela e Bob tinham discutido, no dia seguinte depois de este pedir desculpa elas regressaram a Seattle.

O nosso coração ficou destroçado, Leila tinha um feitio dificil, era uma pessoa invejosa...sim sempre soubemos. Mas daí a tramar com o marido e fazer a irmã casar se com ele só para terem acesso ao dinheiro que esta herdara de Ray.

Ficamos surpreendidos ao perceber que tínhamos mais dois netos: Leila e Jack. Não conseguiríamos ir ao funeral de Leila, que seria no dia seguinte, todavia, fizemos questão de ir conhecer os filhos dela.

E assim foi dois dias depois estávamos em casa da Beatriz a conhecer os nosso netos: Helena, era um doce de menina. Fazia-nos lembrar de Leila nos primeiros anos de vida, já Jack foi algo frio, porém não estávamos à espera de grandes festas. Afinal fomos avós ausentes, mesmo que a culpa não tenha sido totalmente nossa.

Aos poucos Helena foi-nos contando como tinha sido as suas vidas: tinham sido criados pelos pais de Bob e Beatriz, até esta última os ter acolhido em sua casa para que os pais pudessem finalmente descansar e viver a sua velhice. Foram felizes mesmo com a ausência dos pais. Laura chorava, ela não se perdoava por nunca ter vindo a Seattle ver de Leila. Ficámos a saber algumas coisas inquietantes sobre a vida das nossas filhas e do tal Bob.

"- Desculpem a pergunta, mas porque é que nunca procuraram a vossa filha e a vossa neta? Pelo que percebi a Tia Carla nunca foi de vos deixar de dar noticias, porque é que nunca a procuraram?- perguntou-nos Leila.

- Nós tentámos...várias vezes...mas era sempre a tua mãe que nos ligava. Ela dizia que a Carla estava ocupada com o trabalho e com a vida de casada, mas que estava bem. Não tínhamos razão para duvidar de Leila.

- Claro...até porque ela foi um exemplo de filha, tenho a certeza absoluta...- Jack diz com algum rancor na sua voz.

- Leila não era perfeita, sempre foi vaidosa, teimosa, invejosa...e tinha um feitio dificil. Mas daí a fazer alguma coisa que prejudicasse a irmã...nunca pensámos possível...

- É mas ela fez, o meu pai casou com a minha tia. E a minha mãe sabia. Eu não sei o que se passou mas algo muito grave deve ter acontecido. Porque a Leila pediu para falar com Carla antes de morrer e esta nem quis saber.

- A Carla não quis falar com Leila. Não é possivel, ela amava a irmã. Carla quase que idolatrava Leila...

- A Tia Carla não quis nem saber. Mas a Ana estava no hospital em risco de perder o bebé por causa do nosso pai...então acho que talvez por  isso...

- A Ana é mãe...nós somos bisavós?

- Não, ela perdeu o bebé infelizmente. E ela não quer contacto connosco, nem a Paula o quer.

- Paula? Mas quem é a Paula?

- Vossa neta.- diz Jack...- É o meu pai teve uma filha com a minha"tia"...engraçado né...eu tenho uma irmã que também é minha prima e que por sua vez é irmã da minha prima...

E agora ficamos em choque...Carla tem outra filha. Porque é que a Leila nunca nos disse nada?

Depois de almoçarmos, conversamos muito...Helena era bastante aberta e se deu bem com Laura, que adorou ser tratado por avó. Já Jack era mais distante, Beatriz confidenciou-me que Jack se revoltou muito com o facto dos pais não quererem saber deles, e por Bob ser uma pessoa complicada e doente. E garantiu-me que tínhamos que esperar que ele pudesse digerir todos estas novas informações.

Pernoitamos em casa de Beatriz, que insistiu bastante e não tivemos como não ficar. No dia seguinte seguimos viagem para casa de novo. Contudo, prometemos que não ficaríamos mais tanto tempo separados ou sem nos falarmos.

E de facto não demorou muito para nos falarmos de novo, Helena ligou-nos dias depois a informar que Carla tinha falecido, que tinha sido Bob que o tinha feito. Contou-nos que Carla levou um tiro para defender a filha, a Paula.

Desta vez decidimos vir ao funeral, no entanto foi nos impossibilitado a entrada. Estavam meia dúzia de seguranças que não nos deixaram aproximar, disseram que era uma cerimónia privada que apenas a família poderia entrar. Bem tentámos dizer aos "armários" que estavam à nossa frente que éramos os pais de Carla...mas de nada adiantou.

Ficámos à espera que Ana saísse, talvez conseguíssemos pelo menos falar com ela. E foi nessa altura que reencontrámos alguém que há muito não víamos: Jason Taylor...o primeiro amor de Carla. Assim que ele nos viu pediu licença e veio ter connosco.

- Jason...não nos deixaram entrar...

- Foi uma cerimónia só para a família...- diz-nos ele com um tom rude e triste ao mesmo tempo.

- Jay...nós não sabíamos de nada. A Leila sempre dizia que estava tudo bem...por favor "filho" deixa-nos ir falar com a Ana...ela é a nossa menina...

- Desculpem mas eu não vou fazer isso. A Ana está a sofrer muito: perdeu um bebé, perdeu a mãe...e tem a irmã no hospital...eu não vou trazer-vos para a vida dela nesta altura.

Assim que acabou de dizer isto, virou costas e foi ter com alguém perto de um carro, sei que era a nossa Aninha...ela está tão linda...porque é que nós nunca viemos ver da Carla, porque é que nós nunca desconfiámos de nada.

Carla nunca foi de sumir, nem quando Ray era vivo, ela sempre nos ligava...e depois de Ana nascer ela ligava para Laura todos os dias para contar alguma coisa nova que ela fazia, mesmo que fosse algo tão ridículo como o conseguir abrir uma torneira sozinha. Mas que para Carla era a coisa mais maravilhosa que Ana poderia fazer.

Hoje, passado tantos meses depois da morte de Carla, decidimos voltar a Seattle. Queríamos ver a nossa neta, Jay sempre nos dizia que não era a altura certa: ou era porque estava perto do casamento dela (casamento que nós os avós não pudemos assistir, que não estivemos presentes como deveria ter acontecido, como era normal), ou porque estavam em Lua de Mel, ou porque ela estava com problemas na gravidez e não podia passar por nenhum stress, ou porque a filha tinha sumido (sim filha, Ana era mãe de uma menina, não de sangue, mas de coração. Carla apesar de todas as dificuldades foi uma mãe maravilhosa, Ana transformou-se numa linda mulher) ou porque o marido tinha sido internado e estava num semi-coma...

Demos um basta, e estamos a caminho de Seattle. Desta vez até já tínhamos a morada de casa...pedimos ajuda a Helena que com algum sacrifício conseguiu a morada através do namorado que era muito amigo do esposo de Ana. Hoje passaríamos a noite no hotel, e amanhã seria o dia em que finalmente estaríamos frente a frente com a nossa Ana.


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