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Capítulo 62 - Song of My Father (Canção do Meu Pai)

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Fernando Pessoa

"Amizade é tudo aquilo que demonstramos mesmo em silêncio, pois os melhores amigos são aqueles que até no silêncio nos fazem felizes"

Ghandi

Hoje faz anos alguém especial para mim. Alguém inesquecível. O oceano separa-nos, assim como o silêncio, porém, até nesse silêncio te fazes presente. Neste dia em que comemoras mais um dia de vida, desejo-te as maiores felicidades. Que hoje e todos os dias tenhas tudo o que mais desejas. PARABÉNS LuGrey2018...serás sempre e para sempre a minha Little Sis.

Pov Ana

Acordo sentindo alguém dando beijinhos na minha barriga. Abro os olhos e vejo Malu, deitada de barriga para baixo, olhando para a minha barriga. Fiquei ali quieta apenas a observar o que ela fazia.

- Manos, naum fiquem tistes. Hoje a Malu vai vel o papá. Vou dal um beijinho nele e...Puff...ele acolda.- diz ela e sinto os meus bebés a mexerem-se...- Shiuu...tejam xosegados...a mamã pexisa dolmil...ja xei vou contal-vos a tolia da Plincesa Aulola.

Malu começa a contar a história, da Bela Adormecida, e aos poucos sinto os meus bebés a sossegar. É acho que a Malu vai ser óptima para entreter os bebés, ate mesmo quem sabe para os adormecer. Assim que ela acaba de a contar olha para mim.

- Bom Dia Princesa...- Malu olha,para mim e sorri...depois olha para  a minha barriga.

- Deculpa mamã...eu dixe a eles que tinham que fical xosegados...mas eles naum ouvilam a mim.

- Eles gostam de te ouvir Princesa. E acho que adormeceram a ouvir a mana a contar uma historia...- dei-lhe um sorriso e chamei-a para perto de mim.- Vamos ver o papá?

- Xim. Mamã, achas que ele vai memo acoldal, como a Tita?- olho para a minha menina...o que é que eu digo meu Deus. Eu queria tanto que acontecesse esse milagre, mas a verdade é que eu não sei se Christian vai acordar, eu não posso mentir a Malu, eu não posso dizer que sim. E se ele não acordar? E se não resultar?

- Princesa, a mamã não te consegue responder a essa pergunta...- começo por dizer, fazendo Malu olhar para mim...- A mamã queria muito que o papá acordasse com o teu beijinho, e sei que se ele estiver a ouvir vai ficar muito feliz por saber que estás bem e que estás com a mamã. Mas a verdade Malu é que eu não sei se...se o papá vai acordar.

- Mamã...e se ele não acoldal? Ele vai fical a dolmil muito tempo?- e agora...porque é que ela só me faz perguntas para as quais eu não tenho resposta...Christian tens que acordar...eu não vou conseguir explicar à nossa menina o que se passa, não vou...como é que se explica a uma menina de três anos que o pai pode não acordar tão cedo. Graças a Deus neste momento entra uma Paula no quarto...

- Bom Dia minha pipoca linda...- e salta para cima da cama abraçando Malu...- Bom Dia mana, bom dia bebés...

- Tita, sabes onde vou hoje?- pergunta Malu sorrindo...Paula embora saiba finge que não e abana a cabeça...- Vou vel o papá...e sabes o que vou fazel?- mais uma vez Paula abana a cabeça fazendo que não...- Vou dal um beijinho...um beijinho de pinsexa...e aí ele acolda.

- Que nem fizeste com a Tita?- Malu acena que sim com a cabeça...- Sabes uma coisa? Acho que mesmo que o teu papá não acorde, ele vai amar ter um beijo teu.- olho para a Paulinha e agradeço-lhe apenas com um sorriso...- E agora quem quer ir comer umas panquecas maravilhosas que a Nora fez?

- Eu...- grita Malu...- Vamos mamã?

- A mamã já vai, vou só tomar um banho e desço a seguir.- sorrio para as duas que já estão a sair da cama...e grito da porta da casa de banho...- Guardem umas para mim e para os bebés, sim?

- Achas que podemos guardar, ou comemos todas Pipoca?

- Tita! Nós gualdamos mamã, polque os meus manos têm que comel as panquecas da Nona...

E assim elas desceram, eu tomei o meu banho e desci para comer as maravilhosas panquecas da Nora. Quando estávamos prontas, saímos as três: eu, a Malu e a Grace. Sim a Grace foi connosco, apesar de eu achar um exagero, mas no dia anterior foi a única forma que consegui de poder sair de casa para ir ver o Christian. Grace telefonou até a Greene pedindo que me convencesse que não era prudente eu sair, que precisava me manter em repouso, que não podia emocionar-me...entre outros argumentos.

No final, consegui convencer as duas que iria, com a condição que Grace fosse comigo. Quando chegámos ao hospital, Ross, Greene e Luke vieram ter connosco. Estavam os três com um sorriso na cara, será que o Christian acordou? Será que...

- Ross?- Grace olha para os três...- O que aconteceu, para estarem com esse sorriso? É o Christian? Ele acordou?

- Não, ele ainda não acordou, mas já lhe tiramos a sonda e todos os mecanismos de ajuda. ele está a respirar por ele, o que é um grande passo- diz Luke

- O Christian reagiu...- diz Ross sem conseguir segurar o sorriso...Luke olha para ela como que a repreende-la...- Podes parar de olhar para mim dessa forma. Eu sei o que pensas, mas também sei o que senti...e o que senti foi o Christian a apertar a minha mão...não foi reflexo...foi uma resposta ao que lhe perguntei.

- A Ross acha que ele lhe apertou a mão depois de lhe ter perguntado se a ouvia...- ele olha para ela e depois para nós...- mas vocês sabem que pode não ser nada, pode ser apenas um mero reflexo e...

- Naum...- Malu interrompe a conversa e todos ficamos a olhar para a minha princesa...- se ela...- e aponta para Ross...- diz que o papá apeltou a mão...é polque apeltou. Mamã vamos vel o papá?

- Vamos princesa...mas, a mamã pode pedir-te um favor?- digo e ela fica a olhar para mim à espera que eu lhe diga alguma coisa...- A mamã pode entrar primeiro sozinha? Depois a vem-te buscar, sim boneca?

- Queles namolal com o papá...-e ri-se, onde esta menina vai desencantar estas ideias...- Podes il plimeilo...mas não esqueças de vil buscal a Malu.

- Nunca...eu sei que o papá está a cheio de saudades tuas...e vai adorar ouvir a tua vozinha...

- E ele vai acoldal com o meu beijinho mamã...eu xei que xim...- e assim nos dirigimos até ao quarto do meu marido. Grace fica com Malu à entrada do quarto e eu entro. Christian está com melhor cara, sem nenhum daqueles tubos, voltou a ser o meu amor, o meu rei. Mais magro, com barba, mas é o meu amor.

- Bom Dia amor...estou tão feliz por estares a reagir. A Ross está eufórica por teres mexido o dedo...e Luke furioso com ela por nos estar a dar esperanças. Mas sabes, o que eles não sabem é que eu tenho uma forma tão fácil de te acordar.- recordo-me das nossas manhãs quentes no quarto, quando acordávamos com fome um do outro...- E podes acalmar-te porque não é disso que estou a falar, se bem que tenho saudades...eu hoje tenho uma surpresa para ti. Espero que com ela tu abras esses olhos lindos que tens, porque eu já tenho saudades de olhar para esses olhos cinzas.

Vou até à porta, abro e chamo Malu. Faço-lhe um sinal para ela não falar e vou até à cama onde Christian está deitado. Ajudo Malu a subir para a cama, e ela ajoelha-se junto de Christian...dá-lhe uma festa na sua cara. E faz uma careta ao sentir a barba enorme de Christian...sorrio para ela. Sento-me com ela perto dos meus dois amores.

- Bem...a tua surpresa está um pouco emotiva. Mas ela tem o sorriso mais lindo do mundo neste momento...- olhando para Malu...- Porque não dizes alguma coisa...tenho a certeza que ele vai gostar de ouvir a tua voz.

- Papá.- Malu diz, mas não consegue deixar de chorar...- Tive xaudades tuas...mutas...pol favol able os olhos...- e sem conseguir aguentar mais aconchega-se no peito de Christian. E até eu choro...não consigo deixar de pensar que talvez Christian não acorde, talvez toda esta história do Beijo da Bela Adormecida seja apenas um sonho, uma utopia da cabeça de Malu que de certa forma me contagiou.

Pov Christian

Depois de Ross sair, tentei com todas as forças abrir os olhos. Porém o máximo que consegui foi mexer mais alguns dedos. Acabo por me deixar levar pelo cansaço, acordando apenas com o barulho da porta abrindo-se de novo. Já nem me atrevo a ter esperanças de ser quem eu mais quero: A minha Rainha Ana. Passaram-se dias talvez, não consigo contabilizar, e ela não veio de novo.

Quando menos espero ouço a sua voz...como eu tinha saudades dela, como quero conseguir abrir os olhos. Ela conta-me que Ross e Luke discordam ambos sobre o meu estado, e como sempre Ross sempre se mostra muito mais optimista que Luke. Depois diz-me algo que me deixa em brasa...mesmo inconsciente esta mulher deixa-me sedento dela. Ana por fim diz que tem uma surpresa para mim, será que os meus bebés já nasceram. Deus eu não estive com a Ana, eu não estive ao seu lado dando-lhe apoio, vendo os meus filhos nascerem. Não cortei o cordão como sempre sonhei, não lhes peguei ao colo para os adormecer, não vi a primeira vez a mamar.  Eu tenho que abrir os olhos, eu tenho que ver os meus filhos...

De repente sinto Ana afastar-se...não por favor Ana não vás...ouço a porta...e passado alguns segundos sinto algo a afundar a cama bem perto de mim. Sinto uma festa bem ao de leve na minha cara. E um riso, que sei que é de Ana...mais alguém se senta na cama bem perto de mim.

- Bem...a tua surpresa está um pouco emotiva.- diz Ana, quem estará aqui com Ana, concentro-me por abrir os olhos...eu tenho que os abrir...foco no que tenho e preciso de fazer...enquanto ouço Ana falar com alguém que está no quarto, talvez sentado na cama a olhar para mim.- Mas ela tem o sorriso mais lindo do mundo neste momento. Porque não dizes alguma coisa...tenho a certeza que ele vai gostar de ouvir a tua voz.

E enquanto me compenetro na tarefa que tenho em mente: abrir os olhos, percebo que realmente está alguém mais no quarto com Ana. Será a Ella, sim deve ser a Ella...

- Papá.- fico sem saber o que fazer. É a Malu, ela está aqui...não espera será que estou a sonhar...não eu não posso estar a sonhar...consigo sentir as suas lágrimas a caírem...- Tive xaudades tuas...mutas...pol favol able os olhos...- e aconchega-se no meu peito.

 Eu abro os olhos instintivamente, talvez achem estranho. Mas na medicina existem coisas que não se explicam apenas acontecem. E quando consigo focar os mesmos vejo a minha Princesa. Abraço-a e olho para Ana que chora...e se junta ao abraço. Eu nem acredito que a minha menina voltou para nós...espera, mas como...quando...eu estou tão confuso com tudo isto.

- Malu...- diz Ana...- Olha...conseguiste de novo...o papá acordou...- Ana continua a chorar, e eu também...estamos os três com lágrimas na cara...de alegria, saudade...

- Papá...meu papá.- Malu abraça-me de novo...- Nunca más quelo que fiques tiste...Goto muuuto de ti.- e abraça-me de novo.

- Vou chamar a Ross e o Luke, eles têm que...- diz Ana fazendo menção de se levantar, contudo eu agarro a sua mão.

- Não...- estico a mão e toco na campainha...- Alguém deve vir...- e logo apareceu uma enfermeira que assim que me viu de olhos abertos sorriu e disse que iria buscar os médicos.

- Eu devia chamar a tua mãe. Ela veio connosco...- diz Ana sorrindo e chorando ao mesmo tempo, enquanto Malu apenas me abraçava.

- Tenho a certeza que a enfermeira a vai chamar também. Ana...os bebés? Eu ouvi dizeres que estava em repouso, o que se passou...amor, vocês estão bem?

- Estamos, não te preocupes. A Greene colocou-me em repouso absoluto, quando te vi na maca eu pensei que te tivesse perdido. Acho que os bebés também se assustaram e fiquei com contracções, mas a Greene conseguiu evitar o parto prematuro.

- Estás de quantas semanas...eu fiquei aqui durante quanto tempo...eu nem sei...

- Estás aqui há quase duas semanas, e podes ficar descansado os teu filhos estão óptimos, entrei na 28ª semana. Eles mexem-se muito, principalmente à noite. Acho que têm saudades do papá...

- O papá também estava com muitas saudades bebés...- e ao dar uma festa na minha barriga, logo sinto os vários pontapés na barriga...- É acho que estavam mesmo com saudades...Ana...eu quero...

Ia começar a falar, mas sou interrompido Ross, Luke e Grace, que entram acompanhados pela enfermeira que apareceu anteriormente. A minha mãe corre para o mim e abraça-me a chorar, apesar de eu ter a certeza que ela se tenha mostrado sempre forte, sei que para ela foi difícil...ver o seu filho desta forma deve ser aterrorizador. Eu senti-me morrer todos os dias um pouco por não saber de Malu...e a minha mãe sendo médica deve ter-se sentido da mesma forma...ou pior, pois ela conhecia todos os perigos.

Ross e Luke decidem levar-me para fazer alguns exames, o que gerou uma birra da Malu, que não me queria deixar por nada. Ana lembrou-se de algo para a fazer parar a birra: ir ter com Greene para que Malu pudesse ver os bebés...e assim com a perspectiva de poder ver os irmãos ela lá acabou por deixar Ross e Luke levar-me para ir fazer os exames.

Passado algum tempo voltei ao quarto onde apenas estavam os meus pais. O meu pai abraçou-me, sendo seguido por Dona Grace. Luke e Ross disseram a uma Doutora Grey preocupada que estava tudo bem comigo. Logo entra uma menina toda feliz com duas fotografias, que não eram nada mais que duas ecografias dos bebés. Mas ela estava feliz...assim que entrou no quarto correu para mim e mostrou-me a "fotoglafia" dos manos...e ficámos assim os cinco. Malu deitou-se de um lado e Ana do outro. Malu falava comigo e de vez em quando com os bebés...eu e Ana apenas sorriamos.

Éramos uma família, finalmente podíamos viver em paz. Bob estava morto, Amélia estava presa...agora era tempo de sermos felizes. Mas foi quando de repente me lembrei do meu sonho...não...vai tudo correr bem. Ana vai ter os nossos bebés e vamos ser felizes. Vai correr tudo bem.

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