Capítulo 57 - Rise (Erguer ou Reerguer)
Pov Grace
Mais um dia, mais um dia sem saber onde está a nossa princesa. Mais um dia em que Christian se afunda cada vez mais numa depressão, mas se ele não quer ser ajudado, não podemos fazer nada. Por muito que o queiramos ajudar, ele tem que ser o primeiro a querer ser ajudado. Os doentes com depressão só podem ser ajudados se e quando quiserem. Muitas vezes a tendência é agarrar neles e enfiá-los no primeiro psicólogo, ou psiquiatra. Podemos até levar, mas o "tratamento" nunca irá dar resultado se a pessoa não for de livre e espontânea vontade.
Não é tão linear como parece. Depressão é uma doença complicada...e que varia de pessoa para pessoa. Não é uma gripe que basta dar um medicamento e passa. Não há medicamentos para a depressão, existem alguns medicamentos que aliviam os sintomas, mas não há nada que cure verdadeiramente. Se Christian não admite que precisa de ajuda, a única coisa que podemos fazer é estar ao seu lado.
Assim que Carrick está pronto, descemos os dois para tomar o pequeno-almoço. Encontramos Mia, que felizmente está recuperada. Temos que vigiar com mais atenção pois o seu sistema imunológico está mais debilitado, logo é necessário acompanhar melhor a sua saúde bem como a alimentação.
- Mia. Bom dia minha querida, já vais para a escola?- pergunta o Carrick
- Sim. A Paulinha hoje não vai...- olha para Mia preocupada...será que aconteceu alguma coisa com a Ana...- Está tudo bem com a Ana e com os bebés Doutora Grace, pode ficar despreocupada. A Ana tem consulta daqui a pouco e a Paula decidiu ir com ela.
- Será que o Christian se vai lembrar?- pergunta para de novo o Carrick, e apenas olho para ele dando um suspiro, até quando o Christian vai enterrar-se naquele buraco, ele precisa de sair, Ana e os meus netos precisam dele.
- O Christian não se lembra nem dele próprio, quanto mais de Ana e dos bebés. Ele só fica naquele quarto lamentando-se...- diz Mia algo agressiva, e não consigo tirar-lhe alguma razão, no entanto ele precisa do nosso apoio e não das nossas criticas.
- Mia. O teu irmão...ele...ele...- o Carrick começa a falar, mas, depressa para porque não há nada a dizer.
- Ele o quê? Está a sofrer? E depois, nós também estamos, todos nós amamos a Malu. Eu levei um tiro e ele nem visitar me foi. Cheguei em casa depois de duas semanas no hospital e nada, não houve um carinho dele.
- Mia, tu sabes que o teu irmão te ama...ele só está meio perdido...- digo-lhe tentando em vão acalmar a minha menina.
- Não, mãe ele está completamente perdido e sabem o que eu acho: se nem a Ana o conseguiu tirar daquele buraco onde se ele enfiou ninguém consegue. E agora desculpem mas eu vou buscar a minha mochila e vou para a escola.
Mia sai em direcção ao quarto, e eu olho para Carrick. Ficamos algum tempo assim, sem dizer nada. Não é preciso, porque ambos sabemos o que estamos a pensar, ambos estamos a sofrer. Ver um filho afundar-se na dor é horrível, pior sabendo que a razão disso é o desaparecimento da nossa neta. Nora entra na sala e diz que preparou o tabuleiro com o pequeno-almoço para o Christian, peço que o deixe que eu mesma o levo.
Tenho que tentar fazê-lo perceber no buraco que ele próprio se enfiou, tenho que lhe abrir os olhos em relação a Ana e aos bebés, eles também precisam dele. De repente ouço Mia gritar por mim...parece desesperada...mas para Mia partir uma unha é um drama. Chego perto do quarto dela, mas não a vejo, e de novo ela chama-me. Percebo que vem do quarto do Christian, mas o que raio é que ela está lá a fazer.
- Mia...o que estás a fazer no quarto do teu irmão...- assim que entro vejo a confusão que está: candeeiros partidos, molduras no chão, uma garrafa vazia...ele esteve a beber. Assim que entro vejo o meu Christian no chão e por o que parecem horas fico estática...- Christian! Mia o que é que aconteceu?
- Eu não sei, eu fui ver dele ao quarto da Malu, mas ele não estava...aí decidi vir aqui...e vi-o aqui...mãe...olha...- e depois mostra-me outra garrafa e os comprimidos no chão. Não pode ser, Christian sabe que não pode misturar isto, ele não iria fazer uma coisa destas...não ia...pelo menos o Christian médico...mas Christian não era mais o mesmo, ele estava a sofre. e muitas vezes quem sofre desta forma, faz o que não quer e não deve.
- Mia, vai chamar o teu pai...corre...e pede uma ambulância urgente...vai filha...- Mia sai e eu começo os procedimentos que consigo.
Consigo ouvir a ambulância a chegar, e logo os paramédicos estão ao meu lado. Faço sinal ao Carrick para tirar Mia dali não a quero a assistir a nada disto. Os paramédicos começam a fazer-me perguntas, eu não sei muito, apenas que ele bebeu porque é óbvio pelas garrafas vazias, e que deve ter vomitado, pois pelo cheiro e pelo chão todo sujo me parece que foi o que aconteceu. Faço-os olhar para a caixa de antidepressivos espalhados pela casa de banho. Perguntam-me se são deles, respondo-lhes que são da Ana, mas que não sei se ele tomou algum.
Depois de o estabilizarem, colocaram Christian na maca e começam a dirigir-se para as escadas. Assim que passo por Carrick as lágrimas correm pelos meus olhos. Devia ter ficado mais atente, devia ter estado mais em cima de Christian...como é que posso me ter distraído tanto, como é que eu o pude deixar chegar a este ponto.
- Ele vai ficar bem Grace, o nosso menino já passou por tanto, e sempre venceu...- diz o meu esposo que sinto está tão em baixo como eu, mas se fazendo de forte por nós.
- Peço desculpa, vai alguém connosco? Precisamos de ir?
-Eu vou...eu vou com o Christian. Levas a Mia à escola por favor...
- Não. Eu quero ir para o hospital, eu quero estar com o Christian...por favor.-Mia chora, sei que ela a sentir-se mal, depois de tudo o que nos disse ao pequeno-almoço, deve estar a sentir-se arrependida do que nos disse sobre o irmão.
- Leva-a Carrick...eu tenho que ir.- dou um beijo em Mia, outro em Carrick...- Eu tenho que ir, encontro-vos no hospital.
Enquanto a ambulância acelera na estrada, eu pego na mão de Christian, tentando falar com ele, dizendo-lhe que ele não pode partir, que ele tem uma família, que ele tem que voltar para nós. A caminho ele tem uma convulsão, o que será que ele tem? Começo a pensar como médica e deixo a mãe por um momento. Convulsões, ele bateu com a cabeça...pode estar com um traumatismo craniano...ele vai precisar de uma TAC ou até uma RM. Percebo que estamos a chegar ao hospital, Carrick e Mia chegam ao mesmo tempo. À entrada vejo Ross e Luke, agradeço por serem eles que iram tratar de Christian.
- Ele teve uma convulsão...precisa de uma TAC ou uma RM...- os paramédicos olham para mim com uma cara um pouco feia...mas sinceramente nem ligo, ali eu sou mãe e médica...e se tiver que passar por cima deles e das suas regras eu passo.
- Tenha calma Dra. Grey...- Ross me chama de Doutora, e logo percebo os ditos paramédicos a mudarem as suas feições...- Nós vamos tratar bem do Christian...vamos Luke.- É nesta altura que ouço alguém gritar por Christian
- Christian!- é a Ana, esqueci--me que ela estava no hospital, para a consulta...- CHRISTIAN...- vejo-a correr até à maca, beija-o...e grita-lhe...- CHRISTIAN ...por favor...não desistas...por favor...- Carrick chega-se perto dela, fazendo Mia vir ao meu encontro. Ele para atrás de Ana e abraça-a tentando em vão que Ana largue Christian...- O que é que aconteceu...o que é que ele fez?
- Ana. Nós não sabemos. A Mia encontrou-o no chão da casa de banho, com uma garrafa de vinho e uma caixa de anti-depressivos...- Ana nega com a cabeça, ela está em negação...- Nós não sabemos o que se passou, se ele tomou algum...ou...
- NÃO.- ela grita olhando para Carrik...- O Christian não se iria matar...ele não ia...- e de repente começo a perceber que ele não está bem, ela agarra-se a Carrick e diz algo que eu não consigo perceber e cai nos seus braços.
- Grace! Chama a Greene...- diz Carrick pegando em Ana. Enquanto eu me aproximo da recepção, pego no telefone e ligo para a extensão de Greene que sei de cor, afinal até à uns anos atrás era eu que dirigia este hospital. Espero sinceramente que Greene não esteja ocupada...ela atende ao fim de dois toques, falo o que se passou e ela diz que vai já ter connosco.
- A Greene já aí vem...- olho para Mia que está agarrada a Paulinha...- Meninas, fiquem calmas, vai tudo ficar bem...- nisto vejo Greene a aparecer...- Ela desmaiou depois de ver o Christian...
- Tudo bem...Carrick pode vir comigo por favor. Eu vou avaliar a situação...assim que conseguir venho falar convosco.- E assim Carrick segue com ela, lavando Ana ao colo. Não sei bem ao certo quanto tempo passou, contudo, sei que não foi muito quando Carrick volta, embora tenha parecido uma eternidade.
- Vou ligar ao Elliot, e ao Taylor...já volto. Como é que elas estão?- olho para as duas. Mia chora abraçada a Paula, enquanto esta última tenta confortar a minha filha.
- Acho que a Mia está em choque, vai ligar a Elliot e ao Taylor, quando chegares tentamos falar com as duas.- e assim vejo o meu marido a ir até à porta de saída das urgências, enquanto eu fico aqui numa cadeira a olhar para duas meninas ainda tão novas que já sofreram mais do que deveriam, esperando ter notícias do meu filho, da minha nora e dos meus netos.
Pov Carrick
Assim que acordo percebo que Grace já está levantada, na varanda que temos no quarto. Sei bem no que ela pensa: na Malu, a nossa princesa; em Christian que não sai daquele quarto por nada deste mundo e em Ana e nos nossos netos. Naquele dia em que a levei para casa do Taylor percebi que a embora magoada, Ana amava muito Christian. Mas também ela estava quebrada pelo ausência de Malu, também ela precisava de entrar no seu mundo e deitar tudo o que ela estava há tanto tempo a acumular. ela estava a ser forte pelos dois, ou pelos cinco...
O que mais me entristece, a mim como pai, sogro e avô é que não sei como lhes retirar todos estes sofrimentos dos seus corações. Não sei como lhes aliviar a dor. Grace diz que Christian está num estado depressivo, mas que tem que ser ele a pedir ajuda, que se nós o forçarmos será pior. Mas a verdade é que já não aguento mais...
- Grace? Não achas que está na hora de fazer o Christian sair daquele quarto? Nem que seja obrigado, eu não aguento mais vê-lo assim. Não aguento vê-lo a isolar-se de tudo e de todos.
- Carrick, tem que ser o Christian a...
- Eu já sei o que me vais dizer: tem que ser ele a querer ser ajudado. Mas eu não aguento mais...a Ana também precisa dele, até àquele dia eu vi uma Ana forte a guardar toda a dor dentro dela para conseguir ser a rocha que o Christian precisava.
- Ela disse-te alguma coisa? Carrick?
- Não. Ela simplesmente quebrou assim que cheguei a casa do Taylor. A Ana também está a sofrer, ela precisava de deitar para fora tudo o que ia na alma e que nunca o fez para ser a o apoio do nosso filho.
- Nós não podemos forçar Christian, eu sei que é dificil vê-lo a cair cada vez mais nesta depressão. Eu sou mãe dele Carrick...também me custa vê-lo assim, não penses o contrário...
- Eu sei...eu sei. Vamos tomar o pequeno almoço? A Mia já deve ter descido.- e depois de nos confortarmos um ao outro saímos do quarto e descemos onde encontramos a nossa filhota a comer. Felizmente a sua recuperação tem sido optima, no entanto, temos que continuar a vigiar com atenção a sua saúde.
Ficamos a saber por Mia que Ana tem consulta hoje, e Christian nem se lembrou. São os filhos dele, é a esposa dela...e quem vai à consulta com Ana é a Paula.
Mia está revoltada com esta atitude do irmão, ela não percebe o porquê dele não reagir. E apesar de tudo não consigo tirar-lhe a razão, contudo, Christian com ou sem razão precisa do nosso apoio e não das nossas críticas. Percebo ao ouvir Mia explodir que Mia está não zangada com o irmão mas magoada, ele entrou neste buraco assim que se apercebeu da dimensão de tudo o que o rodeava...e ignorou completamente a irmã que tinha sido baleada.
- Mia, tu sabes que o teu irmão ama-te...ele só está meio perdido...- diz-lhe Grace que também ela percebeu o que se passava dentro do coração de Mia, tentando em vão acalmar a nossa menina.
- Não, mãe ele está completamente perdido e sabem o que eu acho: se nem a Ana o conseguiu tirar daquele buraco onde se ele enfiou ninguém consegue. E agora desculpem mas eu vou buscar a minha mochila e vou para a escola.
Mia sai em direcção ao quarto, e Grace olha para mim. Ficamos algum tempo assim, sem dizer nada. Não é preciso, porque ambos sabemos o que estamos a pensar, ambos estamos a sofrer. Ver um filho afundar-se na dor é horrível, pior sabendo que a razão disso é o desaparecimento da nossa neta. Nora entra na sala e diz que preparou o tabuleiro com o pequeno-almoço para o Christian, Grace pede para o deixar que ela mesma o leva. De repente ouvimos o grito de Mia chamando a mãe, esta sobe deixando-me a acabar o pequeno-almoço.
De súbito uma Mia em pânico entra na sala a gritar e a chorar ao mesmo tempo, lago que não consigo entender. Tento acalma-la, e finalmente consigo perceber: Christian, casa de banho, no chão, ambulância. Não penso muito no que quer dizer todas aquelas palavras soltas, concentro-me na última "ambulância". Pego no meu telemóvel e chamo uma a moça da emergência diz que dentro de minutos ela estaria na minha casa. Digo a Gail e a Nora, que entretanto foram atraídas pelo choro estridente de Mia até à Sala e peço que assim que esta chegue mandem os paramédicos subirem e vou ver do meu filho.
Mia acaba por subir comigo, e mesmo pedindo-lhe que voltasse para junto de Gail e de Nora, ela ignora-me. Chego ao quarto de Christian e entro, está tudo partido candeeiros, fotografias, tudo. Vou a caminho da casa de banho e vejo Grace a falar com o nosso filho enquanto tenta acordá-lo. De repente entram no quarto os paramédicos, Grace faz-me sinal para tirar Mia dali o que não é fácil, mas percebo que eles têm que trabalhar e muita gente perto só complica.
Assim que passo por Grace desce vejo as suas lágrimas correrem pelos seus olhos. Sei que ela se está a sentir culpada, devíamos ter ficado mais atentos, devíamos ter estado mais em cima de Christian...como é que nos podemos ter distraído tanto, como é que eu o pudemos deixar chegar a este ponto.
- Ele vai ficar bem Grace, o nosso menino já passou por tanto, e sempre venceu...- digo no seu ouvido enquanto a abraço.
Um dos paramédicos entra de novo em casa e pergunta se vai alguém com Christian, Grace diz que ela vai, e pede-me que leve Mia para a escola, mas é claro que ela não quer...Mia chora, sei que ela está sentir-se mal, depois de tudo o que nos disse ao pequeno-almoço, deve estar a sentir-se arrependida do que nos disse sobre o irmão. Acabamos por concordar em levá-la, não iria valer a pena ela estar na escola com a cabeça no hospital.
Chegamos ao mesmo tempo que a ambulância. À entrada vejo Ross e Luke, e agradeço por serem eles que iram tratar de Christian. Grace está na versão de médica neste momento, se bem que acho que deve estar uma confusão dentro dela, a mãe e a médica devem estar a gladiar dentro dela para ver quem vence neste momento. tenta acalmar o furacão Grace e tenta de uma forma bastante calma fazê-la perceber que neste momento ela tem que ser apenas mãe do Christian e deixar ela e Luke serem os médicos.
- Christian!- ouvimos alguém grita, é a Ana...- CHRISTIAN...- vemo-la correr até à maca, beija-lo...e gritar-lhe...- CHRISTIAN ...por favor...não desistas...por favor...- chega-me perto dela, colocando-me por trás dela e abraço-a tentando que Ana largue Christian...- O que é que aconteceu...o que é que ele fez?
- Ana. Nós não sabemos. A Mia encontrou-o no chão da casa de banho, com uma garrafa de vinho e uma caixa de anti-depressivos...- Ana nega com a cabeça, ela está em negação...- Nós não sabemos o que se passou, se ele tomou algum...ou...
- NÃO.- ela grita olhando para mim...- O Christian não se iria matar...ele não ia...- e de repente ela diz para chamar a Greene que não se sente bem e desmaia. Chamo por Grace para que esta chame a médica da minha nora. A minha esposa não demora muito e informa-me que a médica deve estar aí daqui a pouco.
Olho para Mia que está agarrada a Paulinha. Greene chega e pede que a acompanhe, sigo-a e ela entra num quarto. Pede-me que coloque Ana na cama, e depois diz que posso voltar para sala que assim que tiver alguma coisa vai ter connosco. Assim que chego ao pá de Grace sento-me perto dela, digo-lhe que tenho que ir falar com Elliot e com Taylor, olhamos para Mia e Paula que estão abraçadas. E depois de combinarmos falar com as duas depois das chamadas que tenho que fazer, marco o número de Elliot, que me atende no primeiro toque.
- Pai. Alguma novidade da Malu?
- Não filho, mas...Elliot estamos no hospital. O teu irmão...ele bebeu...e não sabemos se tomou algum remédio...e....
- Calma pai...eu vou já para aí. Vou só ligar à Kate para que ela vá buscar a Ella, tinhamos combinado em ser eu hoje...
- Querido deixa as meninas lá casa com a Nora e com Gail, traz a Kate também, a Ana pode precisar dela.
- Claro, claro...então eu vou buscar a Ella, passo por casa para ir buscar a Kate e Eva e deixo-as em tua casa. A Mia está na escola?
- Não. Ela está aqui no hospital foi ela que encontrou o Christian...- respiro e...- Vou desligar, tenho que falar com o Taylor. Até já.
Desligo a chamada e ligo ao Taylor, a conversa com ele foi mais rápida. Ela diz que dentro de vinte minutos estaria no hospital. E agora a conversa com Mia...que como eu e a Grace pensámos está a sentir-se culpada de tudo...ficamos com ela nos nossos braços...e ela acaba por adormecer. Ficamos assim a olhar para duas meninas ainda tão novas que já sofreram mais do que deveriam, esperando ter notícias do nosso filho, da nossa nora e dos nossos netos.
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