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Capítulo 56 - Unchained Fellings (Desencadear Sentimentos)

Pov Ana

Estou há dois dias em casa do Tay. Dois dias sem saber do Christian. Dois dias que não durmo e não como direito.  Se já tive vontade de voltar para os braços dele? Já. Mas não posso...ou não devo. Ele é que errou, ele é que me magoou, eu sei que ele está a sofrer, que já passou por tudo isto há meses atrás. Viver o passado no presente...ou reviver o passado no presente...reviver no presente todo o passado que nos doí. Eu sei o que é isso. Eu passei e passo por isso.

Mas ele não tinha o direito de me dizer o que disse: "A "nossa" filha foi levada (...) e tu parece que não estás nem aí"; "...talvez seja porque ela não tem o teu sangue, ela não é mais importante, porque agora tens esses dois..."; "Tu tens os gémeos agora (...) não precisas de fingir que te importas com a Malu. Com a MINHA filha.". Como é que ele me pode dizer tudo isto, ele colocou-me como mãe da Malu no papel, porque ela me escolheu...porque ele sentiu que era o certo "Fiz o que o coração da Malu sempre quis, o que o meu sempre desejou...e o que o da Ana sempre foi. (...) A partir de agora a minha...a nossa Princesa chama-se Maria Luísa Steele Grey."

- Bom Dia.- diz a minha pirata, entrando no quarto...- Estás melhor? E os meus sobrinhos?

- Bom Dia Paula. Os teu sobrinhos têm estado mais quietinhos, acho que sentem saudades...da mana e do pai.

- É hoje a consulta não é?- eu aceno que sim com a cabeça e dou um sorriso, ao mesmo tempo que dou uma festa na minha barriga enorme...- Posso ir contigo? Por favor?

- Tu não tens escola?- Paulinha começa a andar até mim, com ar de gato das botas e como é que eu consigo dizer que não...até porque sem Christian ao meu lado, irei me sentir menos sozinha se Paula for comigo...- Tudo bem, mas não vais saber o sexo...e nem vale a pena perguntares...

- Tudo bem...só quero ver esses anjinhos...- e passa a mão na minha barriga, os bebés ao sentirem o toque logo começam a chutar...- Ei...não sejam assim, a tia ama-vos aos dois, não vale a pena serem ciumentos.

Não consegui deixar de rir...assim que Paula sai do quarto, vou tomar um banho e visto algo prático e leve. Desço e junto-me a Tay e a Paula para tomar o pequno-almoço. Aproveito para perguntar se ele sabe alguma novidade sobre Malu, sei que ele fala todos os dias com Carrick...mas não há pistas de Amélia. Nada.

Sáimos as duas a caminho do hospital, não me quero encontrar com Christian, mas segundo o que Tay me disse ele continua a não ir ao hospital. Quem tem estado à frente do mesmo tem sido Ross. Não que no fundo eu não queira que ele estivesse lá...porque eu queria e muito. Estes bebés também são filhos dele, também precisam do seu amor, da sua atenção. Mas eu não posso forçar o Christian a sair do buraco que ele próprio cavou. Ele precisa perceber sozinho que precisa de ajuda para sair dele...nessa altura sim, podemos esticar-lhe a corda e puxá-lo.

Assim que chegamos, não vejo o carro dele no seu lugar...ele nem se deve ter lembrado...apesar de tudo eu queria que ele cá estivesse, eu precisava dele ao meu lado. Eu preciso do meu msrido, os meus filhos precisam do pai. Paula percebe a minha tristeza, dá-me a mão e aperta-a.

- Eu sei que não era eu que devia estar aqui contigo...ou não era só eu...mas não o culpes. Ele está a sofrer...

- E eu não estou Paula, é isso. A Malu não saiu de mim...mas ela é tanto minha filha como estes dois que aqui estão...

- Eu sei disso...e acredita o Christian também sabe, no fundo ele tambem sabe...só que...

- Só que ele escolheu afundar-se, cair, desistir e esquecer que para além da Malu existem estes dois bebés que ainda estão protegidos aqui dentro...

-  E que precisam do pai...- completa Paula.

- Eu não sei se vou conseguir fazer isto sozinha Paula. Eu preciso do Christian, preciso do meu marido...do meu amor...da minha outra parte.

Nisto começo a ouvir um alvoroço enorme...percebo pela correria que alguma coisa de grave se passa. Até que...vejo o que não quero...as minhas pernas tremem...não consigo reagir, pareço uma estátua de tão petrificada fiquei ao ver o que estava à minha frente.

- Christian!- é o Christian...ele está inconsciente...está...vejo Grace atrás com Carrick e Mia...- CHRISTIAN...- corro até à maca, beijo-o...e grito-lhe...- Christian...por favor...não desistas...por favor...- Sinto alguém me garrar, viro-me para trás e vejo Carrick.- O que é que aconteceu...o que é que ele fez?

- A Mia encontrou-o no chão da casa de banho, com uma garrafa de vinho e uma caixa de anti-depressivos...nós não sabemos o que se passou, se ele tomou algum...ou...

- Não. O Christian não se iria matar...ele não ia...- e de repente começo a ver tudo a andar à roda...- Eu...eu não me estou a sentir bem...chame a Greene...por favor.- E é a ultima coisa que me lembro antes ficar tudo negro.

Pov Christian

Naquele dia...no dia em que perdi a minha Ana, fiz tudo o que a minha mar mandou, completamente no automático: tomei um banho, vesti uma roupa confortável, e fui para casa deles. Comi, e a minha mãe no final deu-me algo para eu tomar acho que algum calmante porque rapidamente estava a dormir.

Não foi um sono calmo apesar do remédio, tive pesadelos: com a Malu, com a Ana, com os meus bebés...e quando acordei no dia seguinte parecia que tinha acabado de levar com um caminhão por cima.

- Bom dia....como te sentes?- é o Elliot...o que raio é que está aquo a fazer.

- Também vieste fazer terapia de choque...ou vieste dizer que tenho que seguir em frente viver a minha vida esquecer que tenho uma filha e...

- Podes parar por um segundo e ouvir o que estás a dizer. Ninguém aqui quer que tu esqueças ou desistas da Malu...e muito menos a Ana...

- A Dra. Grace já andou a espalhar as notícias...correm depressa. Quem será o próximo a vir falar comigo? O Ethan? A Mia?

- Para...para de te armares na vitima. Christian, a Ana também está a sofrer.
A Malu pode nao ter o mesmo sangue que a Ana, mas elas se amam...tu mesmo o disseste no dia em que chegaste da Disney "Fiz o que o coração da Malu sempre quis, o que o meu sempre desejou...e o que o da Ana sempre foi. (...) A partir de agora a minha...a nossa Princesa chama-se Maria Luísa Steele Grey."

- Elliot...ela nunca me vai perdoar.- e caio derrotado. Fiz de novo...feri-a de novo e desta vez nao sei se elame perdoa.- Eu perdi-a, a Ana nunca me vai perdoar...nunca.

- A Ana ama-te...ela vai sempre perdoar-te, mesmo que não mereças. Ela tem sido a rocha nesta casa Christian, para todos. E ela está gravida de quase oito meses.

- Eu não...não consigo...ela deve estar a odiar-me. Eu nao vou suportar se ela me rejeitar.

- Vou-te dar um conselho, embora possas não gostar dele: coloca a cabeça e o coração no lugar primeiro. Não vás ver a Ana senão for para saíres desse buraco onde caíste. Ela já aguentou muito...não sei se vai aguentar outra mancada tua.

Elliott sai do quarto, do quarto de Malu na casa dos nossos pais onde tenho estado desde que acordei. Aqui sinto-me mais perto da minha princesa. É como se algo dela estivesse aqui comigo. Elliot tem razão, não posdo fazer Ana sofrer mais.

O dia corre e eu ainda não tomei coragem para ir ter com a minha Rainha. Ainda não há pistas de Amélia ou de Malu. A polícia diz que isso são boas notícias, é sinal que a minha filha ainda está viva. Nem quero pensar na hipotese de Malu estar...não eu tenho que manter na cabeça que ela vai voltar...ela está bem.

Dois dias. Dois dias se passaram, eu já não aguento mais esta dor. Dor por Malu, dor pela Ana, dor pelos meus filhos. Hoje a Ana tem consulta, e pela primeira vez eu não vou lá estar com ela. Vou à casa de banho e pego numa caixa...são os anti-depressivos de Ana. Passo o que eu acho serem horas olhando para aquela caixa.

Atiro-os com tudo para o chão, saio da casa de banho, saio do quarto e desço até à sala. Parece vazia, óptimo. Assim não vou ter ninguém para me chatear pelo que vou fazer. Pego numa garrafa que está no bar, paro, talvez seja melhor levar duas, e subo de novo para o meu quarto.

Começo a beber a primeira, e ja sinto aquela sensação de leveza. Atiro a primeira garrafa para qualquer lugar e pego na segunda. Começo a beber e a pensar na merda em que a minha vida se transformou por causa de uma mulher, uma única mulher...dizem que por trás de um grande homem está uma grande mulher...

- Onde...onde está a grande mulher naquela vaca...naquela cobra cascavel...- lembro-me da Ana, da minha Ana...da minha Rainha...- porque não entraste na minha vida antes? Porque é que não és tu a verdadeira mãe da Malu?- paro de beber por uns minutos...

Ana é a mãe de Malu...sim. Porque mãe não é aquela que gere ou coloca no mundo, mãe é tudo isso e mais, é aquela que dá amor, que mima e que sabe na hora certa corrigir, é aquela que está lá quando o filho adoece, é aquela que se mantém perto mesmo que um pai besta lhe nega esse direito. Ana é a mãe da Malu, Ana é a mulher da minha vida, Ana é a grande mulher atrás de um homem bosta que eu sou.

Já não sinto nada, a minha cabeça é uma névoa. Mas eu nem quero saber continuo a beber...até que sinto algo a querer sair...levanto-me cambaleante, não sei como tropeço mas consigo manter-me de pé. Vou agarrando-me às paredes e entro na casa de banho. Mas o vómito vem  de rompante, nem me dando tempo para chegar a lado nenhum. Tento chegar ao armário para pegar uma toalha, porém não sei como acabo por escorregar e caio...e tudo se torna preto.

Pov Mia

Está tudo calmo em casa, os meus pais ainda devem estar a dormir e o Christian...bem deve estar no quarto da Malu. Ele não sai daquele quarto...começo a achar que um dia vamos entrar ali e ele vai estar desmaiado ou pior.

- Mia. Bom dia minha querida, já vais para a escola?- pergunta o meu pai.

- Sim. A Paulinha hoje não vai...- a minha mãe olha para mim preocupada...- Está tudo bem com a Ana e com os bebés Doutora Grace, pode ficar despreocupada. A Ana tem consulta daqui a pouco e a Paula decidiu ir com ela.

- Será que o Christian se vai lembrar?- pergunta para o meu pai que encolhe os ombros.

- O Christian não se lembra nem dele próprio, quanto mais de Ana e dos bebés. Ele só fica naquele quarto se lamentando...

- Mia. O teu irmão...ele...ele...- o meu começa, mas nem sabe o que dizer, porque não há nada a dizer.

- Ele o quê? Está a sofrer? E depois, nós também estamos, todos nós amamos a Malu. Eu levei um tiro e ele nem visitar me foi. Cheguei em casa depois de duas semanas no hospital e nada, nao houve um carinho dele.

- Mia, tu sabes que o teu irmão te ama...ele só está meio perdido...

- Não, mãe ele está completamente perdido...e sabem o que eu acho: se nem a Ana o conseguiu tirar daquele buraco onde se ele enfiou ninguém consegue. E agora desculpem mas eu vou buscar a minha mochila e vou para a escola.

E assim saio para o meu quarto, pego na mochila e saio. Antes paro à porta do quarto da Malu, sei que ele talvez grite ou se aborreça comigo, contudo, não quero saber. Ao entrar não vejo o Christian, vou à casa de banho...e nada. Onde será que ele está...

Saio do quarto de Malu e vou ao quarto dele. A porta está aberta, entro...vejo tudo espalhado, um candeeiro no chão, uma garrafa vazia...caminho para a casa de banho...e o que vejo me assusta - Christian está no chão...

- MÃE...- grito...grito o mais alto que consigo...- MÃE...Christian acorda, por favor, acorda...MÃE...

- Mia...o que estás a fazer no quarto do teu irmão...- assim que vê o Christian no chão ela fica estática...- Christian! Mia o que é que aconteceu?

- Eu não sei, eu fui ver dele ao quarto da Malu, mas ele não estava...aí decidi vir aqui...e vi-o aqui...mãe...olha...- e mostro-lhe a garrafa e os comprimidos no chão...

- Mia, vai chamar o teu pai...corre...e pede uma ambulância urgente...vai filha...- eu saio e faço o que a minha mãe me pediu.

A ambulância não demora muito, logo eles chegam e sobem...o meu pai proíbe-me de subir com eles. Mas eu quero estar perto do Christian...eu não posso perder o meu irmão. Passado um tempo os paramédicos começam a descer com a maca onde está Christian cheio de fios...a minha mãe vem atrás, dá um olhar ao meu pai e segue com Christian na ambulância. Embora o meu pai queira me levar à escola eu me recuso, eu quero estar no hospital, eu preciso de estar lá. Amo os meus dois irmãos, mas sempre tive uma relação mais próxima com Christian. Talvez porque Elliot gostava muito de me aborrecer e Christian sempre me defendia. A verdade é que pensar na hipótese de perder o Chris me aterrorizava.



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