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Capítulo 48 - A Lua de Mel...

Pov Ana

A viagem em si não demorou muito, mas eu estava cansada. Assim que descolámos fui até ao pequeno quarto que o jacto tem e troquei de roupa e deitei-me. Quando me apaercebi tinha alguém a dar-me beijos bem leves, parecia apenas a brisa a soprar contra a minha pele.

- Rainha...tens que acordar. Estamos a chegar, tens que te sentar e colocar o cinto...- diz Christian bem baixinho...

- Christian...não quero...quero ficar aqui. Anda deita-te juntinho a mim...anda...- e nem eu sei o porquê mas estou com uma necessidade extrema de o ter bem juntinho a mim.

- Ana, não podemos...temos que nos sentar...estamos mesmo a chegar...

- Não...Eu preciso de ti...por favor...Christian...- decididamente algo se passa comigo, preciso de Christian, preciso dele como preciso de ar para respirar...

- Ana...- Christian pega em mim...saímos do quarto, e senta-me na cadeira colocando-me o cinto...- Vamos ter muito tempo para apagar esse fogo todo...mas agora vais ficar sossegada nessa cadeira.- e depois de me dizer isto dá-me um beijo, sentando-se de seguida.

- Não acredito no que fizeste Christian?

- Ana...- e chegando-se uma pouco mais perto de mim...- eu prometo que vou-te recompensar assim que chegarmos ao hotel.

- Acho bom Sr. Grey...porque eu vou cobrar...e com juros de demora...

- E eu irei pagar Sra. Grey...até ao ultimo centavo...com juros e imposto de selo.- e não consegui deixar de me sentir ainda mais em fogo.

Quando chegámos Christian levou-me ao colo até ao carro, porque em alguns minutos ainda dentro do jacto eu já dormia de novo. Assim que entrámos aconcheguei-me ao meu marido, era estranho dizer "meu marido" porque na verdade para mim Christian era muito mais que o meu marido. Ele era o meu amor, o meu amigo, o meu protector, o meu porto seguro, o meu refúgio...era o meu tudo. E assim continuamos o nosso caminho enquanto vamos olhando para as paisagens verdejantes pelas quais passávamos.

Assim que comecei a observar a paisagem, não precisei de perguntar a Christian onde estávamos. Apesar de nunca ter vindo aqui, eu conhecia como ninguém este local: a Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá. O local onde os meus pais passaram também eles a Lua de Mel, lembro-me da minha mãe à noite, depois do Bob nos fechas às duas no quarto ela me contar as viagens que fez com o meu pai, não foram muitas, porém, ela as recordava com amor e eu amava saber coisas novas sobre o meu pai. Estava nestas lembranças, quando Christian me chama.

- Chegámos. Em que estavas a pensar? Estás com um sorriso tão lindo...

- Estava a pensar nos meus pais...obrigado...obrigado por me trazeres aqui...é um sitio especial.

- Eu sei, por isso escolhi.- ele faz um ar de quem aprontou...e eu reviro os olhos, já pronta para saber o que ele aprontou...- Tudo bem, eu confesso, tive ajuda da Piratinha. Ela contou-me das vossas conversas de adolescente em que dizias que gostavas de vir aqui na tua Lua de Mel.- e enquanto percorremos mais alguns quilómetros eu adormeço de novo.- Ei, amor acorda já chegámos...

- Christian eu amo-te, mas agora quero e preciso de dormir...por favor...- Christian apenas assente e pega-me ao colo de novo. Apesar de cansada, não resisto em abrir os olhos e ver onde estamos...é lindo estamos numa ilha...tudo à volta é mar.- Christian isto é lindo...

- Duas semanas numa ilha, só tu e eu...sem ninguém para nos perturbar...- tira o telemóvel do bolso...- Sem rede...mas está descansada, a minha mãe tem o numero do Senhor que nos trouxe de barco, para o caso de acontecer alguma coisa.

Entramos e é tudo tão lindo, tudo nos lembra o mar: as cores usadas e a própria decoração. Christian leva-nos para o nosso quarto, e deita-me e assim que me vejo naquela cama, simplesmente adormeço de novo.

Na manhã seguinte, quando acordo Christian está abraçado a mim. Viro-me com cuidado e olho para o "meu marido", o meu amor. Começo a beijar-lhe a testa, vou descendo pelo seu nariz, os olhos, as bochechas, o canto da boca...e é quando o sinto a abraçar-me com mais força e a reivindicar os meus lábio sobre os dele. O beijo intensifica-se...até que ambos nos afastamos.

- Bom Dia minha esposa...minha Rainha...

- Bom Dia meu esposo...meu Rei. Se bem me lembro, tinhas uma dívida a pagar...e com juros.

- Tinha...- e franze os olhos enquanto me puxa para cima dele...- Eu não me lembro de te estar a dever nada...

- Acho que preciso de o relembrar um pouco sobre a sua dívida...- e começo a beijá-lo e a descer a minha mão para o seu penis...- Já se recorda? Ou será que tenho que o relembrar de outra forma.?

- Não...eu não consigo mesmo lembrar-me. Acho que vais ter...- e nesta altura eu já lhe tirei as calças e os boxers e estou pronta para cobrar a minha dívida...

- Estava a dizer Sr. Grey?- e coloco-o na minha boca, primeiro apenas a cabeça do seu pau...olho para o meu amor, e vejo que ele está a gostar...

- Ana...eu...- e antes de ele termnar o que ia a dizer eu já o tenho todo dentro da minha boca...enquanto com as mãos massajo os seus sacos...- Amor...isso...chupa, chupa o teu marido...ai Ana...- e começo a fazê-lo mais depressa, e a meter mais fundo...- Ana...chega...- mas eu não paro, quero sentir o seu gosto, porém Christian tem outra coisa em mente...e de repente estou eu deitada na cama e ele em cima de mim...- Agora Rainha, quem manda aqui sou eu...

Christian, beija-me, um beijo voraz, que queima todo o meu interior que o deseja, vai descendo pelo meu pescoço chegando aos meus seios e vai abocanhando-os um de cada vez...enquanto isso sinto os seus dedos a movimentar-se por cim da minha lingerie...que ele arranca sem dó nem piedade, e logo vai colocando um dedo dentro de mim. enquanto isso continua a abocanhar os meus seios, a repuxar os mamilos...eu já estou quase no meu apice...e é quando ele para.

- Christian...não...não pares...continua...eu..estou quase...por favor...- peço-lhe com a respiração alterada.

- Eu quero que gozes comigo dentro de ti Ana...que gozes comigo...os dois juntos...- e assim que diz isto penetra-me fundo...muito fundo...- ANA...

- CHRISTIAN...- e ele começa a sair e a entrar em mim devagar mas com uma vigor...sinto que apenas com algumas investidas chegaremos ao nosso orgasmo, já consigo sentir tudo em mim contorcer-se, assim como o pau de Christian a inchar dentro de mim...- Isso amor...assim...Christian...eu...vou...eu...não...aguentar...Christian...

- Vem Ana...goza...goza comigo...- e depois de Christian dizer isto, nos entregarmos os dois ao que sentimos e gozamos...foi bom...muito bom...diferente...mas com Christian sempre é bom por muito diferente que seja. Depois de acalmarmos a respiraçao, Christian olha para mim...- Então Sra. Grey a divida está saldada?

- Por agora está Sr. Grey, se bem que faltam os juros de demora...mas por agora eu quero comer...estou esfomeada...

E depois de um banho onde apenas houve algumas carícias, descemos para comer. Chistian não me deixou fazer nada, preparando ele o pequeno-almoço, mandando-me para a varanda onde iríamos comer. Posso dizer que estava maravilhoso, ele não se esqueceu de nada, havia sumos, café com leite, pão, bolachas, compotas, mel, queijos, fruta...e claro o meu chá.

Quando acabamos eu estava saciada, parecia que não comia há dias, estava realmente cheia de fome. Arrumámos os dois a cozinha, e decidimos passear um pouco na praia que havia à frente da casa...foi um dia cheio de carinhos, gargalhadas e claro sexo...muito sexo. Visitámos a Ilha principal, com as suas lojas tradicionais...e ruas cheias de cor...namorámos junto de um dos muitos faróis que existem aqui.

Uma semana se passou, uma semana de muito amor, carinhos e passeios. Faltavam apenas três dias para voltarmos para casa. E se eu amava estar ali nesta bolha só nossa com Christian, por outro lado já sentia saudades da nossa menina. Falávamos todos os dias com ela, era quase que sagrado aquele telefonema à noite antes de ela ir dormir.

Hoje Christian resolveu que iríamos dar um passeio pelas montanhas da ilha, quando acordei já ele não estava na cama, levanto-me e de repente sinto uma vertigem...Christian que ia a entrar nesse momento apressa-se a vir ter comigo, mas eu apenas o afasto e corro para a casa de banho e deito tudo o que tinha e o que não tinha no estômago para fora.

- Ana...- Christian apenas se deixa ficar junto a mim, quando finalmente consigo levantar-me, lavo as mãos, passo um pouco de água no rosto e apenas me encosto em Christian que me pega ao colo e me leva até à cama...- Ana...o que é que sentes?

- Vou só uma má disposição Christian, nada demais...- digo-lhe de olhos fechados, parece que nem dormi oito horas...estou cansada, muito cansada...

- Queres descansar um pouco...- eu apenas murmuro um sim que mal se ouve...- Descansa eu vou ficar aqui até tu adormeceres.- E assim me deixei adormecer com o meu amor a enrolar-me o cabelo bem devagar.

Pov Christian

Quando entrei no quarto e vi Anastácia quase a cair, assustei-me, ela estava branca...mais branca que a própria parede do quarto. Larguei o que tinha mão e fui até ela, por pouco ela não caiu, porém assim que a agarrei ela corre para a casa de banho, agacha-se em frente ao "vaso". A única coisa que posso fazer é estar ali ao lado, é horrível ver alguém que ama a passar mal, não gosto nada de a ver assim. Quando finalmente parece que ela acabou de deitar tudo para fora, ela levanta-se lava as mãos, passa alguma água pela sua cara e aconchega-se a mim, sinto-a tão inerte, tão mole...pego nela e levo-a ao colo. Ana simplesmente se aninha na cama de novo e fecha os olhos...e eu fico ali passando a minha mão pelos seus cabelos.

Assim que ela adormece, sem fazer barulho desço para a sala e fico por ali resolvendo alguns problemas do hospital, sei que disse que não iria trabalhar, mas uma vez que Ana está a dormir nada melhor que aproveitar. As horas passam e Ana continua a dormir...até que ouço um grito...é Ana...

- CHRISTIAN...- subo o mais depressa que consigo...- Ai...Christian...

- Ana...- chego ao quarto e vejo a Ana encolhida...- Ana...

- Christian...está me a doer muito...Ai...Christian...- não sei o que fazer, Ana contorce-se com dores, vejo-a a ficar cada vez mais pálida. Ligo para o Sawyer, que está num hotel na ilha principal e peço que venho rapidamente buscar-nos...enquanto isso vou vestindo umas calças a Ana, e é nessa altura que vejo...uma mancha de sangue no lençol é pequena, mas está lá. visto a calças e Ana continua a contorcer-se...

- Calma Rainha...já chamei o Sawyer. Vou pegar em ti, e levar-te até ao sofá da sala...-pego nela e Ana geme, percebo que ela está com dores, meu Deus protege a minha Rainha, não pode estar a acontecer nada de grave...eu não a posso perder...não agora. Coloco-a deitada no sofá e vou num instante buscar a carteira e os documentos de Ana, quando chego à sala já Sawyerr se encontra com Ana ao colo...- Vamos Taylor...

- Trouxe o Charlie Tango, pareceu-me mais rápido...- diz Sawyer e agradeço-lhe apenas com um aceno de cabeça. Sigo-o, ele leva Ana ao colo, entro e ele passa-me a Ana, que neste momento apenas geme.

- Vamos...- digo, Sawyer entra e arrancamos, Ana está cada vez mais pálida, e já nem reage...- Ana, Ana...amor por favor...não durmas...olha para mim Ana...- Ela abre os olhos...mas logo os veja...- Calma...já estamos a chegar..Sawyer...

- Já avisámos o hospital que estamos a chegar...eles já estão à espera Senhor.- E nisto vejo o hospital e quatro médicos ou enfermeiros com uma maca. Pousámos e o meu seguranca logo vem tirar Ana do meu colo, desço e dirijo-me a um que penso ser o médico...

- Ela está com dores...e eu vi uma mancha de sangue, no lençol...não consegui perceber de onde vinha...ela está sem forças, quase nem abre os olhos. Por favor ajude a minha esposa...eu pago o que for...

- Calma Senhor Grey. Deixe-nos tratar da sua esposa, assim que souber alguma coisa virei falar consigo.

E assim o médico entra e eu fico naquela sala de espera, com Sawyer e desesperado. Eu não a posso perder, o tempo passa e as notícias não vêm...estou a ficar doido...já nem sei como é que as raparigas das informações conseguem aguentar-me de minuto a minuto vou até lá para saber se há notícias e nada. Estou pronto para virar aquele hospital do avesso para conseguir ter noticias da minha Rainha, quando vejo o médico que nos atendeu com uma outra médica, isto não pode ser bom...

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