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Capítulo 4 - Mia

Pov Christian

Assim que parámos o carro à porta de casa vimos um furacão passar pela porta. O nosso furacão privado chamado Mia Grey. Saí do carro para a agarrar, antes que ela saísse sem rumo portões fora. Eu amo esta miúda, mas pelo amor de Deus, é preciso muita paciência e auto-controle para não lhe dar uns bons tabefes. Onde raio é que ela estava a pensar ir...

- Chris, solta-me. Estou cansada de ser sempre eu a má da fita. Estou cansada de nunca ninguém me entender...de nunca me ouvirem antes e partirem logo para o sermão.

- Mia Grey!- o meu pai olha para nós, ela tentava de todas as formas libertar-se de mim, porém sou muito mais forte e não é por ela estar a tentar, sim a tentar, bater-me e dar pontapés que a vou soltar.- Quero-te imediatamente dentro daquela casa.

- Mia, anda vamos para o teu quarto.- tento falar-lhe o mais calmo que consigo, o que nestes dias tem sido complicado. Ela olha para mim e simplesmente me abraça.- Pai eu vou falar um pouco com ela.

Assim entramos com uma adolescente nos meus braços que parece que virou uma menininha de cinco anos nos meus braços. A minha mãe estava sentada no sofá, com as mãos na cara, percebi que estava a chorar. É o nosso furacãozinho é daqueles bem fortes e desgovernado que dá conta de todos nós, no entanto é impossível estarmos muito tempo zangados com esse seu temperamento intempestivo e impulsivo. Simplesmente porque ela é a alegria desta casa. O meu pai vai ter com a minha mãe enquanto eu subo com a menininha que não larga o meu pescoço.

- E agora...- começo a falar quando a coloco na cama e me sento ao seu lado dando-lhe aquele mimo que sempre lhe dava quando ela não conseguia dormir á noite por conta dos monstros e bruxas que habitavam nos seus pesadelos. - Conta lá, desta vez qual foi o drama?

- Eles...- e aponta para a porta, sei que estava a falar dos nossos pais...- vão me pôr numa escola pública, mandar-me em transportes escolares e nem vou poder vir comer a casa...vou almoçar no refeitório daquela coisa.

- Mia. Primeiro, a escola publica não é assim tão má, depois tu nunca vieste almoçar a casa e por último fizeste por merecer ficar sem as mordomias todas que tinhas.

- Eu não fiz nada, a sério...- eu viro a cara dela para mim e olho aqueles olhos castanhos escuros...- Ok, talvez eu tenha feito, mas a Gia estava a merecer.

- Gia? A Gia afilhada da Elena?

- Sim. Ela começou a dizer que eras...- ela olha para as mãos e a arrancar as peles das unhas e cada vez que ela fazia isso era porque estava bastante nervosa. Puxo-lhe o queixo para cima e dou-lhe um sorriso...- Ela disse que tu eras um "corno", que a Amélia te enganou e que a bebé que ela teve nem sequer é tua, e que tu estás à procura de uma bastarda, e...

- Mia. Acalma-te...ouve eu percebo que me queiras defender, mas não podes partir para a violência cada vez que alguém...- ela tentou interromper-me, porém, eu não deixei e continuei o meu difícil, mas necessário discurso de irmão mais velho...- A violência não resolve nada, só gera mais violência. Há uma coisa muito mais poderosa e muito mais eficiente para responder nesses casos Mia, o desprezo, simplesmente virar costas e se possível dar um sorriso de lado, daqueles que fazes ao Elliot quando ele dá de pai.- e gargalhamos ao lembrar do sorriso que ela faz.

- Christian, achas que pode ser verdade? Que a bebé pode nem ser tua?

- Seja ou não, eu quero-a comigo. Não me interessa se tem o meu sangue ou não, foi gerada por alguém que não merece nem ser chamada de mulher, quanto mais de...Mia, aquele bebé não tem culpa da "merda" de mãe que teve, mas podes ter a certeza que vai ter o melhor pai que eu consiga ser.

- Tu és e vais ser sempre o melhor pai do mundo...não do Universo. E sabes porquê?- e ela olha para mim e continua sem esperar que eu lhe responda...- Porque tu és o melhor irmão do Universo.

- Ei! Obrigado pela parte que me toca. Eu sei que sou muito mais bonito que esse aí, mas melhor do Universo é um pouco demais...- e Elliot entra atirando-se literalmente para o o outro lado da mia.

- Bom agora...- e começo a levantar-me...-...que chegou o irmão mais "feio" do Universo...- e nesta altura eu já estou a abrir a porta...- Eu vou nessa.- Consigo ouvir o Elliot gritar que eu que era o mais feio, que ele era lindo, que não havia rapariga alguma que não caísse nos seus pés e mais algumas frases que já nem ouvi.

Fui ao meu quarto, eu tinha que acabar com isto. A Amélia não podia sair impune disto e muito menos a Elena. Eu estava disposto a acabar de vez com a guerra em relação ao divorcio, estava disposto a dar-lhe tudo o que ela queria, mas ouvir que eu podia ter sido traído, que aquela bebé podia não ser minha estava a acabar comigo. Fui tomar um banho para tentar me acalmar, e de repente a única coisa que me veio à cabeça foram aqueles olhos azuis, de uma mulher num corpo de menina. Não sei porque é que ela me veio à cabeça, contudo ela transmitia-me paz, uma paz de espírito que eu não tinha há dois anos. Era como se tudo à minha volta fosse uma bolha ao me lembrar daquele mar que eram os olhos de Anastácia Steele.

Acabei o banho, e vesti-me. Vou acabar com isto hoje, mando uma mensagem a Ethan para se encontrar comigo no hospital. Sei que talvez não seja o local mais indicado, mas não o posso chamar cá a casa, não quero que os meus pais descubram o que Gia disse a Mia, porque mesmo que não seja minha filha vou ficar com ela. Assim desço as escadas e encontro a Mia agarrada à Dra. Grace, nem vale a pena lutarmos contra...nunca conseguimos ficar zangados com aquela pirralha durante muito tempo.

- Onde vais filho? Pensei que jantássemos todos juntos.- diz a minha mãe.

- Não posso mãe tenho algumas coisas para resolver no hospital, passei a tarde fora. Mas vou tentar vir cedo.

- Ah, Chris! Por favor deixa para fazer isso amanhã. Afinal vamos comemorar, já que fiz as pazes com a mãe e o pai.

- Mia, se comemorássemos todas as vezes que fazes as pazes com eles, estávamos uma família de obesos. Porque já sei que hoje é dia de...

- A Pizza chegou.- diz o Elliot, entrando na sala. Eu rio-me dou um beijo a minha mãe e a Mia, despeço-me do meu pai e do meu irmão e saio.

Enquanto vou no carro penso em tudo o que vivi com Amélia, nós eramos felizes. Pelo menos eu achava que sim. Será que ela esteve todo este tempo comigo apenas pelo dinheiro, pela posição social que tinha ao estar casado comigo? Não posso acreditar nisso, não ela amava-me, tenho a certeza, ou será que não? Isto está a dar a volta à minha cabeça, chego ao hospital mais depressa do que pensava, cumprimento um ou outro colega pois apesar de ser o director do Hospital (herança da minha querida mãe que o herdou do meu avô) nunca gostei de me sentir mais que todos os outros médicos só porque tinha o mesmo apelido do fundador do mesmo.

Assim que chego perto do meu escritório/consultório encontro Ethan de conversa com a enfermeira chefe do Hospital, Katherine. E se não fossem parentes eu iria ficar chateado com aquela situação. Não admito que ninguém deixe o seu trabalho para andar de conversas no meio dos corredores, a não ser se for relacionado com o trabalho. Assim que me vê Kate sorri, conhecemo-nos há muitos anos e entre nós não há formalidades quando estamos sem ninguém à volta.

- Desculpa Christian, mas vi o Ethan chegar e como os nossos horários estão um pouco desencontrados...

- Eu percebo Kate, não há problema. Ainda estás de plantão?

- Sim acabo daqui a uma hora, pedi até boleia aqui ao meu irmão. Mas acreditas que se negou porque diz que vai ficar com má fama ao ser visto com uma loira de olho azul.

- Já não se pode brincar com a própria irmã...- diz Ethan sorrindo...- Vou falar com o Chris, daqui a uma hora espero-te à porta do hospital.- ela despede-se dos dois e entramos no escritório.- E então o que queres falar comigo a esta hora?

- Quero que enterres a Amélia. Acusa-a do que quiseres e puderes...nem quero saber. De mim ela não vai ter nada.- ele olha para mim e explico-lhe o que Mia me contou.

- Christian, tens consciência que se aquela bebé não for tua...

- Ela é minha. Não me perguntes como é que eu sei, mas eu sinto aqui...- e coloco a mão no meu peito...-...e mesmo que não tenha o meu sangue eu quero-a, eu quero ser o pai que ela merece.

- Tens a certeza? A Amélia pode fazer-te a vida negra, pode alegar que não és o pai e ficas sem hipótese de...

- Por isso vamos ser mais espertos que ela. Eu estava aponto de ir ter com ela e desmascará-la mas pensei exactamente em tudo o que me acabaste de dizer, por isso vamos fazer a coisas como ela quer.

E assim ficámos a delinear o plano para fazer com que eu conseguisse a guarda total daquela bebé, que podia ou não ser minha, que tão desumanamente a mãe se desfez. Aquela mulher não iria tocar num misero cabelo daquela bebé, eu não ia deixar. Amélia não tinha sido mãe desde o dia que descobriu a gravidez e depois propositadamente desfez-se do bebé. Podia não ser minha? E depois, eu também era adoptado por Grace e Carrick, e não é por isso que sou menos filho deles. Amo-os como se fossem meus pais de verdade, e sei que eles me amam como amam Elliot e Mia.

Acabamos de elaborar tudo o que teremos que fazer e vamos ao encontro de Kate que já nos espera. Despeço-me deles e vou para casa, posso não estar nem perto de encontrar a minha filha, mas aquela "cascavel" vai pagar pelo que fez, e bem caro.

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