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Capítulo 32 - Last Kiss (Último Beijo)

Pov Christian

Hoje decidi ir almoçar a casa, a minha princesa não anda bem. Sei que toda esta instabilidade é consequência do afastamento de Ana, mas ela é que escolheu acabar com tudo. Eu só queria protege-la, proteger o nosso bebé que nem sei se existe porque ela nem isso me diz. Tentei falar com ela algumas vezes mas sempre era Carla ou Taylor a atender o telemóvel dela, porque é que ela é tão teimosa. E se realmente ela estiver grávida, à espera de um filho meu eu tenho o direito de saber, ela não me pode esconder uma coisas dessas.

Vou entrando em casa, não está ninguém na sala, vou ao meu quarto preciso de um banho antes de ir ter com a minha menina. Assim que saio do banho que foi rápido, visto-me e vou até ao quarto de Malu. E é quando ouço duas vozes, as duas vozes mais lindas deste mundo...mas porque é que ela está aqui...

Abro a porta devagar, elas não me ouvem, Malu abraça Ana como se tivesse com medo que ela fugisse de novo. É incrível a ligação que elas criaram em tão pouco tempo. Deixo-me ficar à entrada apenas assistindo àquele momento cheio de amor, carinho e ternura...como ela me faz falta, como sinto saudades do seu toque...e é inevitável as lágrimas não me caírem.

- Mamã...ama...eu...- ela diz soluçando...- não...vai...mais...bora...?

- Malu...- consigo perceber que Ana está a segurar o choro...eu conheço-a apenas olhando para o seu corpo, mas eu sei que ela não vai deitar uma lágrima, por Malu, ela vai guardar tudo lá dentro...- A mamã tem que te dizer uma coisa, e quero que escutes bem o que te vou dizer, está bem?

- Sim...mas naum vais bora outa vez, pois naum, pomete pa Malu?- e vejo a minha filha com lágrimas a começarem a cair.

- Filha, ouve a mamã. Eu prometo que vou vir mais vezes cá a casa da Avó Grace e do Avô Carrick, mas a mamã não vai morar aqui nesta casa...

- Unde vais moar? A Malu pode tabem?- ela abraça-se Ana com os seus bracinhos com toda a força que tem...- Leva eu junto...queo ta com a mia mamã...

Como é que se explica a uma menina de três anos que ela não pode ir morar com aquela a quem ela chama Mãe, mas que na verdade não lhe é nada. E é nesta altura que ela sente a minha presença, todo o seu corpo o sente é tão nitido. Mas eu estou com o sangue a ferver, ela não vai levar a minha filha daqui, ela é que quis sair cá de casa, ela é que quis acabar com tudo...

- Podes-me explicar o que se passa aqui? O que colocaste na cabeça da MINHA FILHA? Tu não a vais tirar desta casa, percebeste? ELA DEIXOU DE SER TUA FILHA NO MOMENTO EM QUE DEIXASTE ESTA CASA...- Malu assusta-se com os meu gritos e agarra-se mais ainda a Ana, o que faz com que eu me aproxime e a tente tirar dos seus braços.

- NÃO...- mas eu nem ligo, tiro Malu dos seus braços e ela grita por Ana, eu sei que ela está com medo, os meus gritos de Christian devem te-la lembrado dos dias morando com Bob.- Christian, por favor dá-ma ela está com medo...por favor eu só a quero acalmar...

Continuc com ela no colo, que continua a chorar e a gritar por Ana, pela sua Mamã. De súbito vejo a minha mãe e o meu pai a entrarem no quarto, ficando assustados com os berros da neta. A minha mã entra pelo quarto adentro e tenta retirar Malu do meu colo, porém continuo agarrado a minha filha como se a minha mãe fosse fugir com ela.

- Christian, dá-me a menina. Eu não sei o que se passou aqui, mas sei que ela está assustada, vou levá-la para o meu quarto e quando resolverem as coisas aqui, vamos todos almoçar em paz.

- ELA QUER LEVAR A MINHA FILHA...- grito de novo, Ana apenas choro...a minha mãe retira-me Malu dos braços e sai com ela que continua a chamar por Ana.

- Podes parar de gritar Christian.- diz o meu pai...- A Ana veio apenas ver a minha neta, que caso não te lembres tem andado com febre dia sim dia sim porque sente a falta da mãe...

- Ela não é mãe da MINHA FILHA...- digo, continuando a gritar...- Ela estava a tentar fazer a cabeça da minha filha para se ir embora cá de casa...

- Eu não estava a fazer isso...Christian eu estava a tentar explicar à nossa filha que eu posso não morar junto dela, na mesma casa, mas que nunca a vou deixar. Nunca vou deixar de amar a minha filha...

- ELA É MINHA FILHA...NÃO TUA...- a mágoa que me enche o coração está a cegar-me, está a deixar-me completamente fora de mim. Olho para Ana, ela tem lágrimas a escorrerem-me pela cara incontornavelmente, tenta levantar-se. Mas assim que o faz, fecha os olhos como que a tentar equilibrar-se, tenta encontrar algo a que se segurar. Vejo o meu pai a chegar perto dela, e assim que este chega perto dela Ana cai desmaiada, porém antes de o fazer consigo ouvir bem baixo os seus lábios dizerem as palavras que tantas saudades tinha de ouvir "Amo-te".

- Ana..Ana...- vejo o meu pai a tentar acorda-la.- Christian vê se te mexes de uma vez e vai chamar a tua mãe...vamos levar a Ana para o hospital...

- Eu vou contigo...eu vou...- o meu pai olha para mim...com um olhar que se matasse, eu estaria estendido neste momento no chão do quarto.

- NÃO...tu vais ficar em casa com a tua filha, eu vou com a tua mãe...vai...eu vou andando para o carro...- assim que o vejo sair, corro para o quarto dos meus pais. Entro e Malu ainda chora ao colo da avó, se bem que um pouco mais calma.

- Mãe...- e assim que ouve a minha voz, vejo a minha filha a agarrar-se com mais força à avó...

- Naum dexa ele pegar a Malu...naun dexa...a Malu naum qué o papá mau...- o que eu fiz? Para além de Ana ter desmaiado, a minha menina, a minha filha está com medo de mim...

- Mãe a Ana...ela desmaiou...o pai está à espera de ti no carro...eu fico com a Malu...- encaminho-me para pegar na minha filha ao colo, mas assim que me tento aproximar para a retirar do colo da minha mãe, o choro volta...

- Christian...deixa-a...- eu olho para Malu e depois para a minha mãe...- Eu vou levá-la comigo...amanhã falas com ela.

Saiem as duas, e eu fico no quarto dos meus pais completamente perdido sem saber o que fazer. A mulher que amo está a caminho do hospital e eu nem sei o que ela tem, o porquê daqueles desmaio; magoei a minha filha profundamente...eu não posso ficar aqui, eu tenho que ir para o hospital, nem quero saber o que os meus pais vão dizer.

Pov Ana

"Não sei onde estou, parece um túnel, daqueles em que os comboios andam, este é longo, longo demais...e eu ando, ou acho que ando porque na verdade mal consigo sentir alguma coisa. Consigo ver uma uma luz, vou até ela, mas é tão brilhante que não consigo fixa-la directamente.

Quando finalmente consigo abrir os olhos estou num local mágico, não consigo deixar de sorrir. Pelo estreito caminho onde me encontro existe alguns quilómetros de uma armação em arco por onde se elevar uma espécie de planta trepadeira e caindo da planta lindas flores brancas e lilazes, dando a este caminho uma paz enorme. No final deste caminho encontro alguém que não consigo reconhecer, mas que se encaminha para mim, assim que se chega bem perto percebo que é apenas uma criança.

- Oi...tu és mesmo muito bonita...bem que o meu avô me disse.

- Olá...- não sei quem é mas ela é linda...cabelo escuro como o meu e os seus olhos são uma mistura entre o azul e o cinza...- Sabes me dizer onde estou? Eu não sei como vim aqui ter?

- Não sei mas podes perguntar ao meu avô...Vô!!!!- e vejo mais alguém encaminhar-se para onde estamos.

- Tu sabes que não podes gritar...- quando vejo quem é nem consigo acreditar...ele está aqui à minha frente...mas se eu estou aqui com ele...isso quer dizer que...não, não pode ser. Eu ainda tenho tanta coisa para viver, não quero morrer assim: zangada com Christian, deixando um Bob atrás da minha mãe, da Paula...não...- Ana...

- Eu não posso, eu tenho que voltar. A mãe e a Paula precisam de mim, o Bob...ele vai-lhes fazer mal...eu não posso...

- Ei! Calma...- e abraça-me, e como eu tinha saudades desde abraço...como eu tinha saudades do seu cheiro, do sentimento de protecção que me passava com um simples abraço.- Vai ficar tudo bem...tu vais voltar para elas...tem calma.

- Eu não morri, eu estou viva..-perguntei meio que a chorar, meio que a rir. Estava com sentimentos ambíguos: por um lado sentia-me bem estava de novo com ele, nos seus braços. Mas por outro eu estava triste porque se eu estava viva iria ter que o deixar de novo

- Minha Princesa...como eu tinha saudades tuas.- e sinto de novo aqueles braços ao redor do meu corpo. Como eu tinha saudades, dos mimo, da ternura, da protecção, da segurança...- Sei que não está fácil mas tu vais conseguir..

- Pai...- e de repente algo ligou dentro do meu cérebro...- Aquela criança, ele chamou-te avô! Eu estou mesmo...eu estou grávida...

- Ana, há coisas que eu não posso dizer, mas tu vais ser feliz sim. Vais ter a tua família, contudo minha princesa nada na vida nos vem de graça. E por vezes temos que sofrer...e muito para chegar à plena felicidade.

- Mas ela chamou-te avô...então...

- Não queiras saber mais do que deves. Agora vai, vai ser feliz...protege a tua mãe. Eu vou sempre estar lá bem junto de ti.

- Vô poxo dá um jinho na minha...na minha nova amiga...- o meu pai assente, e aquela criança linda que agora consigo perceber é uma mistura linda minha e de Christhian. Não sei se estou grávida, ou se ela ainda vai demorar para vir...mas tenho a certeza neste momento que eu e Christian em alguma altura da vida iremos ser felizes.

Começo a ouvir uns sons bem longe, parece um bater irritante de um martelo, mas não é o mesmo som. Tento abrir os olhos, mas está tão difícil, eu não quero deixá-los, sinto-me tão bem perto do meu pai. Sinto-me segura, protegida, amada por ele e pela aquela criança. Eles vão desaparecendo, e aos poucos consigo ver um tecto branco e ouvir algumas vozes.

- A tensão está muito alta...já a conseguimos controlar...mas...

- O bebé...ela perdeu o bebé...é isso Dra. Greene.- percebo que é a voz de Grace.

- Não, conseguimos evitar o aborto. Mas ela não pode continuar com a tensão tão alta. Vou interná-la durante alguns dias para ter a certeza que conseguimos controlar a tensão.

- Ela ainda corre riscos? Mas vocês conseguiram controlar a tensão então...?- agora percebo que é a voz de Carrick...

- Vô...a mamã vai ficá boa..né? A Malu naum qué a mamã doenti...

- Ela vai ficar bem minha querida...- responde presumo que a tal Dra. Greene...- E respondendo à sua pergunta, nós controlamos a tensão contudo qualquer subida brusca como ela teve hoje pode gerar muitas complicações: aborto nesta altura da gestação e mais tarde aquilo a que nós designamos de pré-eclampsia. No caso da Ana, tudo indica que esta subida tenha sido apenas derivado ao stress por isso quero apenas ter a certeza que tudo não passou de um susto.

Eu estou grávida, eu estou mesmo grávida...e eu vi o meu bebé...a pequena mistura de mim com o Christian. Mas como é que ele vai reagir, ele está furioso...será que ele vai ficar feliz, será que ele vai ficar ainda mais furioso. Estou feliz mas com medo ao mesmo tempo...

- Eu estou grávida...eu...-e não consigo dizer mais nada, porque existe alguém que ainda ao colo do avô quase que voa para o meu colo.

- Mamã...mamã...- Carrick com calma deita Malu junto de mim, e eu abraço-me à minha filha, à minha primeira filha, ela pode não ter nascido de mim..mas é tão minha como o que está ainda dentro de mim...

- Ana, como é que te sentes?- pergunta Grace chegando-se mais perto de mim.- Estão todos lá fora à espera de novidades, nós entrámos porque a Malu queria estar junto de ti...ela só parou de chorar assim que te viu.

- Eu estou bem...feliz, assutada, com medo...mas acima de tudo acho que feliz...- e virando-me para a médica...- Eu estou mesmo grávida? Como está o bebé?

- Calma, neste momento está tudo bem...mas tens que controlar esse teu stress. Ana o teu bebé sente tudo o que tu sentes. E agora vou marcar alguns exames antes de te passar para um quarto mais confortável.- e assim que a médica sai eu faço a pergunta que mais tenho medo.

- Onde está o Christian?...- sinto Malu a estremecer...- Ei! Princesa, eu sei que ficaste com medo do papá, mas ele estava nervoso...ele gosta muito de ti.

- O papá "guitou" mamã...

- O papá errou...mas vamos chamá-lo para ele pedir desculpa...sim...- Malu ficou a olhar para mim com algum receio mas lá aceitou.

- Ana, não acho uma boa ideia...tu não podes enervar-te. Vamos deixar para mais tarde...

- Não, eu e a Malu merecemos este pedido de desculpa. E consoante o que ele disser eu decido o que fazer em relação a contar-lhe de tudo mais.

Apesar de não aceitarem a minha decisão acabaram por ir chama-lo. Não sei se foi uma boa ideia, mas a verdade é que se ele realmente estiver arrependido...talvez as coisas entre nós possam voltar a ser o que eram. Tenho saudades do meu Christian, do amor da minha vida. Daquele que me retirou da escuridão em que eu me encontrava, não quero que o nosso ultimo beijo seja comigo numa cama de hospital, grávida dele...e acabar assim uma história que tem tudo para ser feliz. Não quero sentir apenas o seu cheiro numa camisa velha que tenho em minha casa e na qual me abraço todos os dias para poder matar as saudades dele...

Não quero passar por tudo isto sozinha sem ele...mas o farei se assim for necessário. Porque acima de tudo neste momento o meu pontinho é muito mais importante que tudo o resto...



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