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Capítulo 30 - Nothing Else Matters (Nada mais Importa)

Pov Bob

Um mês se passou desde que enviei as fotografias...um mês que estou a tentar chegar-me perto dela e não consigo. Aqueles desgraçados contrataram mais segurança, e agora todas elas têm sempre alguém atrás, se não é um segurança é um dos Grey. Estou a começar a perder a paciência...vai ser mais difícil do que eu esperava, mas eu não vou desistir de a ter para mim.

Volto de novo para casa sem conseguir ter um plano viável para apanhar Anastácia, o que me deixa irritado, e apenas uma coisa neste momento me pode fazer acalmar. Leila está de novo sentada em frente da televisão vendo nem sei o quê, ela não faz nada de jeito, nem a porra da comida ela faz, todos os dias tenho que mandar vir de restaurantes porque a inutil da minha esposa não presta nem para fazer comida.

- Posso saber o que estás a fazer aí parada...fizeste alguma coisa que se coma hoje?

- Eu já te disse que não sei cozinhar, e sempre que tendo tu ainda...- chego-me perto dela e agarro-lhe pelos cabelos...estou cansado de a ouvir reclamar.

- Eu o quê? Tu és a mulher da casa, tu é que deves tratar da casa...por falar nisso onde está a minha menina...estou stressado, preciso de um carinho da "minha filha".

- Deve estar no quarto, não foi onde a deixaste da ultima vez que lhe pediste "mimo"?

- Vê como me falas Leila...aqui eu ainda sou o teu marido...

- Tu nunca foste meu marido, tu sempre foste um depravado.- olho para Leila...- Pensas que eu não sei o que fizeste à tua irmã, pensas que eu não sei o que querias fazer à TUA PROPRIA FILHA...eu tenho nojo de ti...

Nesta altura perco todo o senso que ainda tenho e bato-lhe, com força, Leila cai e eu apenas a deixo ali. Preciso de me acalmar...preciso da minha menina. Caminho até ao quarto onde prendo a minha menina, não quero Leila conversando ou chegando perto dela. Sei lá o que ela lhe pode fazer com ciumes, ou pode até mesmo deixá-la fugir...bem ela não era louca para o fazer, porque sabe bem do que sou capaz. Abro a porta com a chave que está sempre comigo, e quando entro a minha menina não está...onde foi que se meteu, procuro no armário, debaixo da cama e nada. Leila! Se foi ela que a deixou fugir eu mato-a, eu juro que a mato.

Pov Jack

Quando Amélia me veio com aquela ideia de raptar a menina, confesso que apesar de querer tirar o dinheiro do Grey, não me agradava  o facto de ter que ficar cuidando de uma menina. Por isso pensei em alguém que poderia fazer todo o trabalho sujo e que no final poderia levar a culpa de tudo. Podem me achar horrível, mas sim pensei em colocar o meu próprio pai na prisão, afinal ele não é nenhum santo, e não faria falta ao mundo se ele apodrecesse na cadeia.

Nem Bob nem Leila foram pais para mim ou para Elena, nós fomos criados pelos meus avós e pela minha tia Bia. Ela sim foi minha mãe, meu pai...meu tudo. Sei que não sou santo, já fiz muita merda na vida, mas por Elena eu faço tudo. Jurei a mim mesmo nunca mais deixar aquele homem tocar nela, e vou cumprir. Basta o que ele fez à minha tia, sim eu sei o que ele lhe fez, eu era novo mas lembro-me bem da discussão entre os dois, no dia em que o meu "pai" quis fazer o mesmo com a própria filha.

"Comecei a ouvir gritos vindos do quarto de Elena...levantei-me e segui até ao quarto dela. O meu pai estava segurar nela com muita força, ela chorava e chamava pela minha tia. Esta apenas pedia ao meu pai para largar a minha irmã, ela dizia que ele podia fazer o que quisesse com ela, mas que não fizesse nada com Elena.

- Por favor Bob...larga a menina. Eu faço o que tu quiseres...eu juro...mas larga a Elena...- a minha Tia chorava.

- Ela é minha, e nem tu me vais impedir...

- Bob, por favor.- vejo a minha tia ajoelhar-se continuando a chorar...- Faz o que quiseres comigo...mas não faças nada à Elena. 

O meu pai fica a olhar para a minha Tia, e olha para a minha irmã...e depois de ficar ali um tempo olhando para as duas, atira a Elena para o chão com tanta força que ao bater no chão ela desmaia. Depois vai para cima da minha Tia, e começa a bater-lhe...dizendo que é a ultima vez que lhe levanta a voz ou o desafia. Nessa altura eu entro no quarto, tento pegar em Elena, mas ela é muito pesada para mim...então decido arrasta-la, a minha tia vê-me e começa a falar com o "meu pai" percebo que ela o está distraindo para que não perceba que eu estou tirando a Elena dali.

Quando consigo chegar ao meu quarto, coloco Elena na minha cama. Ela ainda não abriu os olhos...e eu fico com medo, vou à casa de banho pego numa toalha e a molho, chego de novo perto de Elena e começo a passar-lhe a toalha no rosto, e é nessa altura que Elena abre os olhos. Quando me vê começa a chorar de novo, eu abraço-a e vou dizendo bem baixinho para mim e para ela que nunca mais ele lhe iria tocar..."

E desde aquele dia que eu mantenho esta promessa, e desde aquele dia eu tento descobrir como fazer aquele ser abominável pagar por tudo o que ele fez: a mim, á minha irmã, á minha Tia, aos meus avós e até mesmo àquela que se diz ser minha mãe. Sim Leila, porque também ela é uma vitima das loucuras daquele animal.

Depois da minha conversa com Amélia e explicar-lhe tudo o que iria fazer, decidi ter esta conversa com o "meu pai" no dia seguinte. Pedi que ele fosse ao meu escritório e repeti todo o meu plano para ele, mas o animal apenas queria apanhar a minha querida prima, desde sempre que eu sei que ele tem uma obsessão por Ana. Acabei por lhe dizer que ele podia apanhar qum quisesse apenas tinha que pedir o resgate, depois de recebermos o dinheiro ele poderia fazer o que quisesse com a minha querida prima, nem queria saber, mas até lá ele teria que ficar longe dela, apenas rapta-la e esperar o pagamento.

Claro que ele reclamou, que tinha esperado anos e anos por aquele momento, que não conseguiria ficar longe de Anastácia. Mas eu nem lhe dei hipótese, porque ou era assim, ou não faríamos nada e não havia dinheiro nem Ana. Ele lá concordou e decidiu começar logo a vigiar a Ana, saber das suas rotinas, com quem almoçava, com quem jantava, até com quem dormia...ele que faça o que quiser, desde que não me estrague os planos.

Pov Elena
(Colocar a trilha a tocar a partir daqui)

A minha vida não é fácil, todos pensam que sou uma menina rica e mimada, que sou uma bruxa vadia, que ando com todos e não me prendo a ninguém. Talvez tenham razão, mas se tivessem vivido o que vivi também não estariam dispostos a entregar-se a ninguém. A verdade é que também nunca me apaixonei de verdade, não sei se por medo ou mesmo porque nunca me surgiu ninguém.

Vivi a minha vida toda sem saber o que era amar, simplesmente porque nunca senti amor dos meus pais, aqueles que me deviam amar incondicionalmente nunca o fizeram. Os meus avós sempre fizeram tudo por mim e por Jack, eles nos amaram cada um da sua forma: um sendo mais disciplinador, o outro mais condescendente. Porém, faltou-nos o essencial, o principal, faltou-nos ter pais. Aqueles que nos colocariam para dormir, que nos contariam uma história, que nos levariam à escola, que passeariam connosco, que brincariam connosco...isso nós não tivemos.

Bem, para além dos nossos avós, tínhamos a Tia Bia...a minha Rainha Bia. Era assim que a chamava quando era pequena, ela sempre dizia que eu era a princesa da sua vida e eu respondia-lhe que ela era a minha rainha. Mas ela era muito mais que isso, a Tia Bia era minha heroína...a minha fada boa. Aquele dia ficará sempre marcado na minha mente, o dia em que descobri que para além de não ter um "pai" aquele homem era um monstro.

"Hoje não foi a Tia Bia a deitar-me, ela saiu. O avô disse que ela tinha saído com o namorado, não sei o que é isso, mas já não gosto. Eu queria a Tia aqui...fiz birra, o avô zangou-se diz que meninas crescidas não fazem isso. A avó veio e deu-me um abraço e um beijinho, ela disse que hoje iriamos ter visitas.

As visitas chegaram, era o papá e a mamã, Jack não fala com eles, eu estou ao colo da mamã, é bom...eu gosto. Chega a hora de ir para a cama, faço de novo uma birra eu quero a mamã comigo, não quero que ela se vá embora. O papá zanga-se, mas a mamã diz que hoje eles iam dormir lá em casa também. Vou com a mamã até ao meu quarto, ela deita-me, dá-me um beijinho...e bem baixinho ela diz "Amo-Te Elena, desculpa...por tudo princesa.", não sei o que ela quis dizer com aquilo, mas adormeço.

Acordo com alguém fazendo-me festas nas pernas, abro os olhos devagarinho, é o papá...ele olha para mim e diz-me para não fazer barulho, que quer brincar comigo, mas que ninguém pode saber, que vai ser o nosso segredo. Eu sorrio, o papá quer brincar comigo, ele nunca quis, sempre dizia que não tinha tempo. Ele continua a fazer festas nas minhas perna, e vai subindo...quando ele chega bem perto daquele lugar lá em baixo, eu fecho as pernas. Não quero que ele toque ali...estou com medo...o papá abre-me as pernas...e nessa altura entra a Tia Bia.

- Bob! Larga-a já...- o papá levanta-se e vai ter com a Tia Bia...- Ela é tua filha, do teu sangue...

- Mais uma razão para provar. Sabes minha querida irmã...se bem que me lembro eu já provei do meu próprio sangue e era...bom.

- Tu és doente...eu tenho nojo de ti...sai daqui...- a Tia vem ter comigo e dá-me um abraço, mas o papá arranca-me do seu colinho...estou com medo, o papá está com uma cara de zangado...

- Ouve bem o que te vou dizer Bia...vais sair deste quarto e não vais dizer nada a ninguém, porque tu sabes bem do que sou capaz de fazer.

- Por favor Bob...larga a menina. Eu faço o que tu quiseres...eu juro...mas larga a Elena...- a minha Tia chorava e eu também.

- Ela é minha, e nem tu me vais impedir...

- Bob, por favor.- vejo a minha tia ajoelhar-se continuando a chorar...- Faz o que quiseres comigo...mas não faças nada à Elena.

- Eu não vou sair daqui...eu não te vou deixar fazer isto com a tua própria filha...- o papá deixa-me cair com força, e não me lembro de mais nada. Quando acordo estou no quarto com o Jack, ele abraça-me e fica comigo até eu dormir de novo."

Depois daquela noite a Tia Bia saiu de casa e levou-nos aos dois com ela. Ela casou, mas nunca teve filhos, para ela nós os dois eramos os filhos dela. E assim fui crescendo, colocando uma máscara para que ninguém visse a menina frágil e toda a dor que tenho no meu interior. Para o mundo exterior, para a minha família, amigos eu sou alguém que sabe bem o que quer, firme, resolvida comigo e com a vida. No entanto, se eu retirar o que me esconde podiam ver alguém insegura, triste, melancólica...ele conseguiu estragar-me por completamente.

Ouvi-lo falar da tal Ella, me enojou, eu nunca consegui superar o que iria acontecer naquele dia, sim mais tarde eu percebi o que aquele "monstro" me iria fazer. Agradeci naquele dia mentalmente ao tal Grey por ter salvo aquela menina. Mas eu sabia que não iria acabar por ali, ele iria buscar outra qualquer. Por isso decidi que iria tentar salvar cada uma das que ele levasse para casa dele.

"Hoje vou tentar salvar aquela menina, ela não pode ficar ali nas mãos de um monstro. Fico à espera que ele saia, ele sempre sai de manhã e só volta à tarde. E a outra também costuma dar as suas saídas. Vou aproveitar esse intervalo, tenho que ser rápida, não posso ser apanhada.

Assim que eles saiem os dois, vou directa ao prédio, explico ao porteiro quem sou e depois de apresentar a minha identificação para que ele tivesse a certeza que eu era realamente quem dizia ser ele me deixou entrar me dando a chaves que sempre ficam com ele para quando é necessário.

Abro a porta e vou directa para a zona dos quartos, começo a gritar pela menina, se ela estiver consciente ela poderá meguiar até ela. E assim que me vou aproximando do quarto dos fundos ouço-a gritar...tento acalmá-la, dizendo que a vou tirar dali. A porta está fechada, não a posso abrir, pois depois não tenho como a fechar. Pergunto se tem alguma janela no quarto, ela diz que sim mas que está fechada com madeiras. Ok, posso tentar tirá-la por ali, só preciso de um martelo e de alguns prego para depois voltar a pregar as madeiras.

Vou até à cozinha e vou buscar o martelo e os pregos, não são muitos mas vai ter que dar...dirigo-me até às escadas de incêndio e começo a tentar tirar as tábuas, e ao fim de uns bons minutos consigo tirar as bastantes para que ela saia. Assim que a tenho comigo, volto a colocar tudo de novo como estava, digo-lhe para descer as escadas que eu irei buscá-la para a levar a um local seguro.

Entro de novo em casa, arrumo o martelo e saio do prédio entregando as chaves ao porteiro pedindo que não diga nada aos "meus pais" que estive lá, pois fiz-lhes uma surpresa. O homem não sei como acreditou e eu segui o meu caminho até às traseiras do prédio, e ali estava ela encolhida num canto, peguei nela e meti-a no meu carro. Levei-a para o hospital e disse-lhe que contasse tudo o que lhe aconteceu naquela casa, para que não escondesse nada. Ela queria que eu fosse com ela, mas eu não podia...ninguém podia saber que tinha sido eu a tirá-la dali."

Consegui salva-la, sim consegui. O que não esperava era que ao salvar alguém inocente isso levasse à morte outra pessoa...levasse à morte alguém que mesmo ausente na minha vida eu amei, de uma forma estranha mas amei.



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