Capítulo 28 - You Got Me (Me Tens...)
Pov Ana
Christian...o meu Christian. Com ele aprendi verdadeiramente que é o amor, a paixão. A nossa noite foi maravilhosa, a minha primeira vez foi tudo o que sempre sonhei. Claro que os meus medos estavam cá dentro prontos para sair, mas eu sabia que o meu amor nunca me iria magoar. Christian foi forte, foi duro, foi sedento...contudo, ele também foi amoroso, cuidadoso, doce. Após fazermos amor pela primeira vez na minha vida, eu estava cansada, como se tivesse corrido a meia maratona ou até mesmo a maratona inteira. Depois de Christian me limpar as minhas partes intimas com uma toalha húmida, ele deita-se de novo ao meu lado e assim adormecemos - juntos.
Acordei sentindo os raios de sol nos meus olhos, quando me viro para o lado vejo Christian dormindo, eu nem acredito que ele é meu, todo ele só meu. Viro-me para conseguir olhar para ele de frente, está tão calmo, tão sereno...a vontade que tenho de o beijar, de lhe tocar está consumir-me, fazendo-me ferver por dentro. Começo a dar-lhe beijos no peito, bem de leve como se apenas lhe deixasse uma caricia, começo a chupar um dos seus mamilos como se fosse um rebuçado...sinto-o a gemer, sei que ele está a acordar, mas continuo com o que estou a fazer.
- Bom Dia...- digo-lhe...- Desculpa se te acordei, mas não consegui resistir...
- Eu criei um monstro...- ele ri-se puxando- me para cima dele, beijando-me deliciosamente...as nossas línguas encontram-se e logo se reconhecem, e começam a sua dança preferida...- Ana, por muito que eu queira fazer isto, tu ainda deves estar dorida...
- Dorida? Amor eu estou perdidamente dorida para te sentir de novo...Christian...tudo o que mais quero é te amar...ama-me Christian como apenas tu o consegues fazer, como apenas tu o podes fazer.
- Ana...- e nesta altura nem eu nem ele nos impedimos de sentir tudo o que temos no nosso interior e nos deixamos envolver por todas as emoções que sentimos.
As nossas línguas recomeçam a sua dança, as mãos de Christian passeiam-se por toda a extensão das minhas costas até chegar ao meu rabo e me apertar o mesmo. Nessa altura sinto ele parar o beijo e afastar-se.
- Quero te por cima Ana...quero olhar para ti, quero olhar para os teus olhos, olhar para estes seios que amo...- e sinto Christian chupando um e outro, erguendo apenas o seu abdominal lindo...- Quero te ver receber o meu membro...
Christian ajuda-me a subir para cima dele, o simples roçar entre a minha intimidade e o membro de Christian me faz sentir um fogo dentro de mim que nem sei de onde vem. Sinto Christian entrando com tudo, solto um grito baixo...apoio as minhas mãos em seu peito e fecho os olhos apenas sentindo, deliciando-me com o prazer de o sentir dentro de mim. Christian coloca as suas mãos na minha cintura para me auxiliar com os movimentos, mas eu tenho uma ideia, talvez louca...sou tão inexperiente nisto tudo, mas eu quero, eu preciso de lhe dar prazer assim como ele o fez comigo na noite anterior.
- Tira as mãos...- ele olha para mim com um olhar surpreso e confuso...- Hoje sou eu que comando tudo...
- Estou gostando...mas Ana, eu não vou conseguir ficar sem te tocar...- diz Christian tentando de novo colocar as suas mãos na minha cintura...
- Sem toque...senão eu nem começo...- Christian olha para mim e começa ele os movimentos, fazendo com que eu não consiga mais evitar continuar os mesmos. Subo e desço sobre o seu membro, me inclino e começamos um beijo feroz. A sensação de fogo volta de novo e com ela uma outra como se todo o meu interior fosse explodir.- Christian...
Perco as forças, e Christian assume o comando colocando as suas mãos na minha cintura e retomando o ritmo, consigo senti-lo ir mais fundo, tocando-me bem lá dentro...e é aí que tudo explode em um orgasmo intenso...não tive muitos ainda para poder comparar mas este com certeza foi dos céus. Mas Christian não se contenta, ele vira-me de costas para a cama e continua dentro de mim, continua movendo-se. Começa de novo a formar-se aquela sensação de explosão e agora eu sei que mais um orgasmo vem a caminho. E Christian continua...sem parar...
- Anaaaa...- e é quando sinto Christian também ele explodir...e não decididamente este foi o melhor dos orgasmos...será que vai ser sempre assim com Christian cada um diferente do outro cada um melhor que o outro. Se for eu não quero parar nunca, eu não quero sair deste quarto nunca. Ficamos um pouco deitados, abraçado um ao outro...apenas saboreando a companhia um do outro, as caricias um do outro.
- Ana, acho que é melhor levantar-nos. O pessoal já deve estar a acordar...- diz Christian tentando tirar os meus braços e a minha cabeça de cima dos seu peito.
- Não quero...vamos ficar aqui...para sempre.- Abraço-me bem forte a ele...- Christian, tenho medo. Medo de sair desta porta e tudo mudar entre nós.- pronto eu disse, disse aquilo que o meu coração estava a pensar, fora daquela porta só existiam problemas, e o que eu mais queria era ficar na nossa bolha eternamente.
- Ana tu e eu estamos ligados de uma forma única: estamos unidos nos teus olhos risonhos, nos teu coração que falha uma batida cada vez que fazemos amor, no sorriso desajeitado que tens e que me derruba cada vez que o vejo. Não importa o que eu faça o meu coração está preenchido contigo , eu já não consigo imaginar viver cada hora, cada minuto, cada segundo da minha vida sem ti.
- Christian...eu também já não consigo fingir ou esconder o quanto eu te amo. Eu estou aqui, quietinha e mal consigo respirar porque me sinto sufocar por todo este sentimento que tenho por ti. Tu és tudo o que sonhei e mais: és doce, lindo, insaciável...- e rio-me da cara que ele faz...amo quando ele franze aquele sobrolho...- Um olhar teu e sei o quanto tu me amas, o quanto me entendes. Talvez tudo isto que se está passar entre nós esteja a ir depressa demais, mas queres saber não quero saber, a sensação aqui no meu coração é boa, é linda, é reconfortante...por isso eu vou desistir de fugir, eu vou me entregar, vou seguir em frente...contigo, sempre contigo.
- Então vamos ser dois porque a cada hora, a cada minuto, a cada segundo eu me sinto mais apaixonado por ti. E espero que sempre nos sintamos assim, porque eu já não vivo sem ti Ana.- e nos entregamos de novo ao fogo que nos consome...até alguém bater à porta...- Não ligues...deixa bater...por favor...
- Christian...- mas ele continua por cima de mim, beijando-me...e o alguém que está a bater à porta continua...- Christian...para...pode ter acontecido alguma coisa...
- O que aconteceu é que vou matar quem estiver a bater à porta a esta hora...- Christian olha para o seu relógio...- Ana...acho que hibernamos aqui...
- Como assim Christian? Que horas são? - Ele mostra-me o relógio...são horas de almoço já...nós estivemos a dormir até agora...ok...não estivemos o tempo todo a dormir, mas de qualquer forma, já era tarde, muito tarde.- Christian, levanta-te rápido, eu nem quero pensar no que a minha mãe me vai dizer...- levanto-me para ir me arranjar...
- Ei! - Christian empurra-me contra a parede...- Os nossos pais sabem que namoramos...
- Sim que namoramos, não que dormimos juntos...e que...bem...tu sabes...
- Ana, não fizemos nada de mal, aliás foi tudo de bom...- dou-lhe uma leve palmada no seu peito...- Isso doeu...e não percebi essa agressão, não gostaste?
- Claro que sim. Eu amei descobrir, sentir, amar cada bocadinho teu...mas não precisamos de contar ao mundo o que se passou aqui...
- Porquê...- e o alguém continua batendo...- Deus, que insistência. Quem é?
- Mano, eu sei que provavelmente vocês se devem estar a divertir aí mas, a mãe mandou-me chamar-vos para o almoço...
- Mia...dá o fora daqui...nós já descemos...- e olhando para mim de novo...- Quanto à senhorita, fique sabendo que eu quero que o mundo inteiro saiba que você é minha...só minha.
- Eu sou sua sim...toda sua...agora vamos nos arranjar. Porque se bem conheço a Paula, ela vai ser a próxima a vir cá a cima...e não vai ser como a Mia, ela se for preciso arromba a porta...
Começamos os dois a rir bem alto, mas daquela piratinha eu espero tudo...ela é um verdadeiro furacão quando quer. E assim fomos os dois para o banho, onde apenas houve troca de carícias, não que não quiséssemos algo mais, porém, tínhamos a família toda à nossa espera para o almoço.
Assim que descemos recebemos um olhar dos pais de Christian, de Taylor e da minha mãe...que se foi chegando perto de mim, provavelmente para me dizer algo como "conversamos depois", mas houve alguém que chegou mais depressa...a minha menina...a minha filha...a minha Malu.
- Mamã...a Malu "inha" "audade"...
- A mamã também estava com muita saudade da minha bonequinha...- e começo a dar-lhe muitos beijinhos no seu rosto até ela se deixar cair em gargalhadas.
O dia foi passando, almoçamos, brincamos com as meninas na piscina...foi uma tarde linda em familia. A minha mãe, Grace, Gail e Nora se tornaram em pouco tempo as melhores amigas, ainda estou para perceber como, mas, a verdade é que não havia entre Gail e a minha mãe qualquer incomodo por uma ser a ex e outra a actual esposa de Taylor. Já esse, Carrick, Christian e Elliot falavam de basebol na sala, ainda não percebi o porquê de os homens gostarem de ver um jogo tão idiota como aquele: um jogador lança a bola para que o outro da outra equipa com um taco lhe bata com força suficiente para que depois possa correr até "uma base" que não passa de um género de almofada onde eles têm que chegar antes de a bola ser recuperada pelo Catcher.
Eu estava a conversar com Kate que se transformou numa grande amiga, ela ajudou-me a perceber o que realmente eu sentia por Christian, sim foi ela juntamente com Flynn que me ajudaram a finalmente eu perder o medo e dizer o meu sim naquele dia, o dia em que eu disse sim ao pedido de namoro de Christian. Ainda me lembro de a ouvir dizer no final de uma das muitas conversas que tivemos ao longo de uns longos tres meses de indecissão: "Amor é quando tens todos os motivos do mundo para desistir de alguém e mesmo assim não desistes. Christian teria todos os motivos para desistir de ti Ana, e tu própria os deste, mas ele não desiste, e nunca irá desistir porque o amor que ele sente por ti é maior que toda a distancia ou entraves que lhe coloques. Ele ama-te mais que a ele próprio."
- Posso interromper a conversa meninas?- pergunta aminha mãe...e eu sei do que ela quer falar, e pode parecer estranho mas ter esta conversa com a minha mãe está-me a deixar algo acanhada, sei que todas as mães a têm com as filhas um dia, mas tê-la com a minha idade e ainda por cima em casa do meu namorado...parece-me um pouco inadequado. Mas Kate deixa-nos sozinhas, ficamos as duas apenas olhando o nada...- Ana, eu...
- Mãe...eu sei que tu sabes o que se passou, sei que talvez te estejas a perguntar se ele me forçou, se...
- Eu nunca diria ou pensaria isso. Eu sei que Christian te ama de verdade...- ela olha para mim e faz-me olhar para ela...- Ana a minha unica preocupação é saber o que TU sentes? Como TU te sentes neste momento...
- Eu estou bem, é sério mãe. Eu amo o Christian, e se o que queres saber é se me entreguei a ele...- faço uma pausa...é estranho estar a falar nisto com a minha mãe, apesar de eu sempre ter confiado nela, e sempre lhe ter contado tudo...- Sim. Eu me entreguei, de corpo, alma e coração. Eu sou totalmente dele, eu amo-o...e não me arrependo...é ele mãe, o meu príncipe, aquele que tu dizias que um dia me vinha salvar.
- Fico feliz...e a Malu. Filha eu sei que ela é um amor, mas deixares a menina chamar-te mãe? Não sei se foi uma boa ideia.
- Tu sabes que eu sempre evitei, mas ontem quando ela me abraçou...eu olhei para o Christian à espera que ele como pai lhe dissesse alguma coisa, mas ele olhou para mim e me disse baixinho apenas para eu ouvir: "Ouviste a "nossa" filha...ela quer "colo" da mãe..."
- Eu sei o quanto tu amas aquela menina...eu só não quero que te magoes mais. Mas eu vou amar ter a Malu como minha neta...
- E ela vai amar ter-te como avó...e acho que ter mais uma tia doida vai ser uma maravilha...-e rio-me só de pensar em Paula, Mia e Lu como tias de Malu. Lu podia não ser minha irmã de verdade, de sangue, mas com certeza eu a considerava uma irmã.
Porque afinal muitas vezes somos nós que escolhemos a nossa familia, principalmente quando a familia que é a nossa nos ignora, nos exclui, ou nos maltrata mesmo. Eu não escolhi a minha familia de sangue, não escolhi mãe, pai, tios, avós...mas há uns meses atrás eu escolhi a familia que quero que habite no meu coração, aquela que interessa na verdade...e essa eu nunca mais a deixo, eu nunca mais vou deixar de regar esse elo que criámos.
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