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Capítulo 2 - Christian

Pov Christian

Raiva, ódio. É tudo o que sinto desde que soube o que ela fez. Como é possível eu ter-me enganado tanto com uma pessoa, o que ela fez não tem perdão. Eu ainda não acredito que ela fez esta atrocidade, eu não acredito que nunca me apercebi que ela estava grávida. Eu tenho uma filha algures por aí, perdido no mundo só porque ela não queria ser mãe. Ela escondeu e mentiu-me, e se não tivesse ouvido aquela conversa por acaso ainda hoje estaria casado com aquela, nem sei como a chamar.

Cheguei mais cedo a casa, o hospital hoje estava bem calmo e graças a Kate que ficou no meu lugar um pouco mais cedo decidi aproveitar um belo final de tarde com a minha esposa Amélia. Conhecemo-nos desde os tempos de escola, começamos a namorar no secundário e quando acabei o curso de Medicina, resolvemos casar. Ela era tudo para mim, o meu mundo girava ao redor de Amélia, e eu pensei que o dela girava ao meu redor, mas, do que ela gostava era dos luxos que eu lhe proporcionava e descobri isso da pior forma possível.

Assim que cheguei a casa, Nora estava na cozinha a preparar o jantar. Perguntei-lhe por Amélia e disse-lhe que podia ir para casa assim que o jantar estivesse pronto. Hoje eu iria aproveitar a tarde e a noite sozinho com a minha esposa. Precisávamos destes nossos momentos, e a vida do Hospital muitas vezes era difícil para conseguir esses momentos. Nora, responde-me que Amélia está no jardim, com uma amiga e que o jantar dentro de 10 minutos estaria pronto. Dou-lhe um abraço e um beijo na sua testa e agradeço-lhe, ela era como uma mãe para mim.

Olho lá para fora e vejo Amélia com Elena, não gosto desta mulher, nunca gostei. Sempre com insinuações para cima de mim, para além de ser uma péssima influência para Amélia. Há uns meses atras conseguiu convence-la a ir fazer um cruzeiro. Estive sem a minha esposa durante cinco meses. Mas Amélia ficou tão feliz pelo convite, que não tive como negar. Aproximo-me da porta e ouço-as a falar.

- Ele não desconfiou de nada, a ideia do cruzeiro foi magnifica.- diz Amélia.

- Ainda não percebo porque não o tiraste logo...- Amélia interrompe Elena.

- Eu não queria aquela coisa, mas nunca conseguiria matar um ser vivo.- Matar...um ser vivo, do que raio é que ela estava a falar.

- Algures neste mundo existe um ser que é metade teu e metade do Christian. Não tens medo que ele um dia descubra...- metade meu, metade dela...ela estava grávida, eu tenho um filho.

- Ele só vai descobrir se tu ou os meus pais abrirem a boca. Tu sei que não vais abrir, e os meus pais ficaram com aquilo, e estão felizes por isso.- Elena ia perguntar alguma coisa, mas Amélia interrompe...- Antes que perguntes, eles entregaram-no para alguém de confiança, mas vão poder ir visitar. Eu nem quis saber mais nada, a única coisa que quero na vida é ter isto aqui.

O meu coração estava completamente destroçado, estava partido em mil e um pedaços. A mulher que eu amava, engravidou, escondeu-me e entregou o nosso filho. Não o meu filho, ela não é mãe de ninguém, ela não é sequer humana. Entro por aquele jardim adentro, elas olham para mim, eu estava a chorar de dor, de raiva...de muita raiva. Pego em Amélia e começo a gritar, a berrar...e quando ia levantar a mão sinto alguém a segurar na minha mão e colocar-se entre mim e Amélia, Nora.

- Menino. Ela não merece.- Espera a Nora sabia, ela sabia de tudo, olhei para ela como que a perguntar-lhe "Porque é que não me disseste? Porquê?"...- Eu percebi que ela estava grávida, ela tinha todos os sintomas. Depois ela foi para o cruzeiro e...quando ela voltou eu juntei tudo e percebi que ela tinha feito alguma coisa.

- Porquê Amélia? Porquê?- Eu só queria entender, eu só queria perceber.

- Achas mesmo que eu dividiria tudo isto, que te dividiria a ti com...- Não aguento e bato-lhe, sei que dei com demasiada força e assim que ela se vira para mim vejo a minha mão toda marcada na sua face.

- Onde é que ele está? Onde está o meu filho?- ela ri-se...- Amélia, se queres sair disto com alguma coisa para sobreviveres, diz-me onde está o meu filho?

- Se ouviste a conversa sabes que eu não sei. Os meus pais ficaram de tratar do assunto.

- Eu juro que se o meu filho não aparecer, tu vais pagar caro. Sai da minha casa...agora. E escusas de ir ao quarto buscar alguma coisa, vais sair daqui como entraste, sem nada. Se e só se eu encontrar o meu filho poderei pensar em te dar alguma coisa. Sai.

Amélia fica a olhar para mim, sei que ela ficou surpresa, ela estava à espera de pelo menos ficar com as roupas e as joias que lhe dei ao longo destes cinco anos de casados. Mas ela não ia levar nada, absolutamente nada. Elena pega na mão de Amélia e sai com ela...e eu caio no chão derrotado, perdido. Tenho uma filho algures neste mundo e nem sei onde o procurar.

Faz dois anos que descobri que sou pai, e a única coisa de que descobrimos foi que os meus sogros entregaram a minha filha, sim era uma menina, a um casal que não podia ter filhos. E apesar de ter acordado entre os quatro que manteriam o contacto, o dito casal tinha desaparecido ao fim de seis meses. Já tentámos tudo: retratos robot, recompensas para quem soubesse alguma coisa, mas nada funcionava.

A minha vida resumia-se a ir da cama para o meu escritório em casa e percorrer a Internet à procura de algum sinal daquele casal que tem a minha filha, a minha princesa. Hoje iria falar com o Ethan ao escritório do meu pai, para além de ser cunhado do meu irmão, foi meu colega de escola e de Amélia também. Ele estava a tratar do divórcio, sim ao fim de dois anos aquela mulher ainda me dava trabalho, estava a tentar de todas as formas ficar por cima de tudo isto. Sinceramente eu estava a ficar cansado de toda aquela guerra, e hoje iria falar com o Ethan ela que ficasse com o que quisesse, a única coisa que eu queria dela era um papel assinado que me desse poder total sobre a minha filha assim que a encontrasse.

Quando cheguei ao escritório do meu pai, olhei para a assistente dele. Ela estava a digitar alguma coisa no computador e não meu viu. Paro em frente dela, fixando-me naquela criatura que mais parecia uma menina. Mas quando ela levantou a face e olhou para mim com aqueles olhos, ela era linda, magnifica.

- O meu pai informou-a que eu viria espero. Vou para o escritório dele, acho que sabe o que vim cá fazer.- Disse-lhe sem nem a cumprimentar, aqueles olhos estavam a abalar-me profundamente, e eu não podia cair de novo, não podia. O meu foco neste momento era encontrar a minha filha e nada mais.

- Desculpe, mas quem eu devo dizer que chegou?- como assim quem chegou, mas o meu pai não lhe tinha telefonado.- É que o Dr. Grey não me disse qual dos filhos viria, e...- vejo-a atrapalhada, ela nunca me tinha visto na vida, e suponho que também não conhecesse o Elliot.

- Christian Grey.- respondo-lhe e viro costas indo para o escritório do meu pai. Ethan chega quase logo a seguir e começamos a falar do assunto que mais quero arrumar na minha vida.

- Christian, tens a certeza que é isso que queres? Vocês casaram com total comunhão de bens...ela vai-te levar o couro e o cabelo.

- A única coisa que me interessa é a minha filha. Ethan, faz acontecer, eu quero ficar longe dessa mulher e quero-a longe da minha filha quando a encontrar.

- Tudo bem. Considera feito...em relação à tua filha tens novidades?

- Não, está tudo na mesma. Eu estou a ficar desesperado, dois anos, dois anos sem saber nada dela.

Pedimos à Ana, fiquei a saber o nome dela através de Ethan, que nos encomendasse o almoço. Passado uns minutos ela apareceu com o saco de um restaurante que sei que o meu pai vai muito quando tem que almoçar por perto e não pode ir a casa. Este por sinal apareceu passado um tempo, ralhando connosco por termos feito a Ana ficar no escritório na hora de almoço dela. Acabamos de almoçar já tarde, o meu pai foi para a reunião de accionistas e pediu-me que esperasse por ele e que iriamos os dois para casa. Sim voltei para casa dos meus pais, depois de tudo o que aconteceu, aquela casa era me insuportável. Era como reviver aquele dia do passado todos os dias no meu presente. Quem disse que não podemos reviver o passado no presente...

Assim que ele acaba a reunião dispensa Ana, já que esta acabou por perder a sua hora de almoço. O meu pai sempre soube tratar os empregados, sempre foi uma pessoa afável para com todos, contudo senti que com "Ana" era diferente. Ele a tratava como filha, como tratava a Mia. Bem, talvez nem tanto, contudo Mia era uma "Diabinha" em pele de "Anjo". Lembro-me que ele tinha ido resolver o problema do Colégio de Mia, sim aquela "coisa" loira tinha conseguido arranjar problemas em mais uma escola.

- Pai, como ficou lá no Colégio da Mia?- pergunto-lhe já com um meio sorriso pois sei que provavelmente foi expulsa de novo, e já ia na segunda expulsão.

- Foi expulsa. Eu não consigo perceber a tua irmã. Tem tudo o que quer, não lhe falta nada.

- O problema está mesmo aí. Mimada demais...tu e a mãe sempre lhe fizeram as vontades todas. E agora?

- Já a matriculei na escola publica, começa amanhã, chega de mordomias. Vai e vem para casa no autocarro da escola, e ai dela que apronte alguma. Porque a seguir vai para o internato.

- Eu falo com ela hoje. Pode ser que lhe consiga colocar algum juízo naquela cabeça.

E assim saímos do escritório rumo a casa, onde sei que está a minha mãe a passar a mão na cabeça de Mia, que provavelmente está a fazer a cena mais melodramática só porque vai para uma escola pública.

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