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Capítulo 16 - Princesas

Quero dedicar este capitulo às minhas lindas MaluDamie e @ap__marques pelo vosso sucesso e o prémio que alcançaram. Voces merecem minhas lindas.

Pov Chistian
Estou há mais de 10 minutos debaixo do chuveiro, hoje finalmente a vou ter nos meus braços, e na verdade estou apavorado, nem sei como ela se chama. Será que ela vai ter medo de mim? Será que ela vai gostar de mim? Será que vou conseguir ser um bom pai? Chega de pensar nisso, eu vou conquistá-la, eu vou principalmente amá-la. Minha filha, minha menina. E enquanto estou a pensar em tudo o que vou ter que fazer para que ela confie em mim, alguém bate à porta.

- Christian? Já acordou filho?- a minha mãe pergunta.

- A pergunta certa devia ser se eu já dormi...- Dona Grace senta-se junto a mim...- Estou com medo mãe, foram quase três anos, dois anos e meio que ela cresceu sem me conhecer.

- Christian calma ela vai-te amar, é tua filha e o amor vai falar mais alto. No início é capaz de ter algum receio, tudo vai ser estranho para ela. Mas eu sei que aos poucos ela vai-nos amar. 

- Mãe será que aquelas pessoas com quem ela está...será que eles a trataram bem? Ninguém os conhece, ninguém sabe nada sobre eles. Será que eles a trataram bem? Não será melhor...

- Queres que eu vá contigo e com o teu pai?- eu assinto...- Tudo bem, mas não quero ver aquela mulher, eu fico no escritório do Ethan, depois quando a "mocreia" for embora eu vou ver a minha neta.

- Obrigado mãe, e agora vamos que eu quero logo chegar ao escritório...

- Bom então vamos que a família está toda lá em baixo. Acreditas que até a Mia hoje conseguiu convencer o teu pai a não ir à escola, ela quer conhecer a sobrinha.

- A Mia consegue tudo de vocês, e depois queixam-se que ela é mimada e que só faz o que quer.

- Ela é a nossa menina, o meu milagre...- apenas a abraço. Depois de ter tido Elliot a Dona Grace teve uma hemorragia enorme, pensaram mesmo no pior. Mas felizmente ela sobreviveu, porém foi aconselhada a nunca mais engravidar.

Mas o seu desejo de ter mais filhos falou mais alto, e ao fim de três abortos, um deles com cinco meses de gravidez, decidiram adoptar uma criança. E foi nesta altura que eu entrei nesta família que hoje é a minha, mas o desejo continuou a ser grande, porém os abortos continuaram a ser uma constante, até que o meu pai não quis arriscar a saúde da minha mãe e decidiram em conjunto laquear as trombas, porém para espanto de todos no dia em que foram fazer os exames todos para marcarem a operação descobriram que ela estava grávida de 3 meses. E contro tudo e todos, inclusive do meu pai que tinha medo pela saúde da minha mãe, a valente Dona Grace decidiu levar a gravidez até ao fim...e conseguiu. Mia nasceu aos sete meses, linda e forte...ela era o milagre da vida dos meus pais.

E assim descemos rumo à sala de jantar onde todos já se encontravam: o meu pai, Elliot, Ethan, Kate e Mia. A "irritante" Mia, que hoje para além de irritante estava elétrica. E por uns segundos a minha mente viajou para o dia anterior onde vi aquela mesma expressão de euforia - Paula - a irmã da minha Ana. Minha? Eu já a chamava de minha, como se ela fosse algo que eu possuísse, e a verdade é que não, ela não era minha, pelo menos por enquanto. Quando finalmente todos acabaram de tomar o pequeno-almoço, que segundo Mia demorou mais do que esperado, seguimos para o escritório da meu pai.

Assim que chegámos fomos para o escritório do Ethan, seria lá que a Mia, o Elliot e a minha mãe esperariam por nós. Depois de falarmos um pouco, o meu pai e Ethan saíram em direção à sala do meu pai, eu fiquei mais um pouco a conversar com a minha mãe e combinamos que antes de Mia e Elliot conhecerem a minha filha, a minha mãe iria até ela para a consultar. Eu sei que deveria ir a um hospital ou até mesmo á clinica, porém ela já estaria tão assustada que entrar num ambiente mais "assustador" seria mais prejudicial. Quando está na hora que combinámos saio para ir ter com os dois, é quando a vejo de novo, e o meu coração começa a descompensar, bate mil vezes mais forte, ela estava linda.

Com um vestido acima do joelho azul com padrão de bolas, eu podia ficar a admirar aquela obra divina o resto da manhã, ela era simplesmente magnifica. Como eu queria poder abraçá-la, beijá-la, torná-la minha; porém eu sabia que ela primeiro teria que vencer os seus medos, os seus demónios. Assim que acaba de arrumar tudo, vira-se e olha-me nos olhos e eu não resisto em sorrir, aqueles olhos hipnotizam-me de uma tal forma que eu perco o norte de onde estou ou o que estou a fazer, abraço-a se bem que a minha vontade é perder-me nos seus lábios.

- Bom Dia Ana. - digo-lhe enquanto a solto do abraço que lhe dou.

- Bom Dia Christian, e aqui no escritório é melhor mantermos alguma distância, não quero perder o meu trabalho.

- Desculpa, mas é que estou tão feliz. Ela está achegar...eu vou...eu vou...- estou nervoso, não muito mais que nervoso...estou completamente em pânico.

- Ei vê se te acalmas, ainda te dá um ataque cardíaco antes de conseguires abraçar a tua filha.

E neste instante entra Amélia com o advogado e um casal, e entre eles vêm duas meninas uma que devia ter uns 10 anos e de mão dada com ela uma bebé linda que só podia ser a minha filha, a minha bebé. Ela é linda e parece um princesa, percebo pela forma com que olha para os pés que está com medo, mas logo eu sei que a vou conquistar.

- Bom Dia Christian, podemos entrar? Temos muito que conversar e quero acabar com isto e depressa...- Amélia nem me deixa responder passa por mim e entra na sala do meu pai com o advogado, seguindo-se da miúda que continua de mãos dadas com a minha menina, e por fim entra o tal casal que estaria supostamente a tratar dela. Sinto um calafrio quando passam por mim, um sentimento ruim, como se algo estivesse errado, olho para Anastácia e vejo-a pálida, mas quando estou para ir ter com ela, Ethan chama-me. Algo se passou com a minha Ana, ela não está bem, porém neste momento eu tenho que entrar e acabar de vez com este casamento com Amélia e recuperar a minha filha.

- Finalmente, podemos acabar com isto. Mas quero saber que história é esta de novo acordo que o meu advogado me falou. Achei que tínhamos combinado que me irias dar tudo...e em troca eu dava-te a "tua filha".

- Amélia.- diz Ethan antes de eu começar a falar...- Penso que o teu advogado te tenha explicado que a guarda desta criança neste momento é definitivamente de Christian. Por isso já não há motivo para esse acordo.

- Eu informei a minha cliente sobre essa decisão do juiz, porém ela ainda espera que o Dr. Grey honre o que prometeu nesta sala.

- Achas mesmo que depois do que me disseste eu vou te dar alguma coisa? Tu traíste-me Amélia, sem nem pensar duas vezes.

- E passava os dias sozinha Christian, talvez se me tivesses ouvido, se me tivesses colocado em primeiro lugar não estivessemos aqui neste momento.

- Talvez se não tivesses escondido a tua gravidez ainda estivessemos juntos, porque pela familia eu largaria o hospital.

- Será Christian, será mesmo? Nós eramos uma família, nós os dois...

- Nós nunca fomos uma família, porque tu simplesmente nunca te interessou de verdade ter uma família comigo, tu querias o luxo, a vida boa que eu te dava.

- Podemos acabar com isto, Christian bater boca neste momento não vai adiantar nada...- diz o meu pai tentando que as coisas não piorassem ainda mais...- Para além disso temos uma...- e olhando para a mesa onde as duas princesas estavam a pintar...- duas crianças aqui.

- Tudo bem, desculpa pai.- e virando-me para o advogado de Amélia...- Como é Amélia? Vamos acabar com isto, aceitas o novo acordo?- O advogado de Amélia lê o acordo que foi decidido pelo Juiz, e olha para Amélia.

- Sra. Warren, é um bom acordo. Não era propriamente o que queria, mas vai receber uma boa mesada. E poderá ficar com a casa que era vossa.

- Eu...- vejo Amélia assinar, eu sabia que ela não se ia negar, afinal era isto ou arriscar-se...- Espero sinceramente que sejas feliz, mas só para que saibas Christian isto não vai ficar por aqui.

- Amélia, o que é que se está a passar aqui. tu prometeste-me o Hospital.- diz o homem que veio com Amélia.

- Se ainda não percebeu Bob, aqui os Grey passaram-me a perna, mas eu juro que isto não vai ficar assim...não vai. Eu vou descobrir onde te atacar, e aí Christian reza para que saias vivo.

- Vamos Ella...- diz o tal Bob para a menina mais velha que veio com eles.

Percebo que a minha filha se agarra ainda mais a ela. Vou até elas, e vejo que ambas choram, e do nada ouço bem baixinho quase como um sussurro "Não me deixa com eles...por favor." Olho para aqueles olhos castanhos, e vejo lágrimas correrem, mas vejo também medo...medo de ser levada para longe dali.

- Podiam deixar a menina, afinal a minha filha está acostumada com ela, e vejo que Ella também gosta muito da minha princesa.

- Ella não pode ficar...ela é nossa...- começa por dizer a mulher loira que até agora estava bem calada, no entanto assim que vê Bob olhar para ela fica de novo quieta.

- Leila. Se o Sr. Grey quer ficar com Ella, tudo bem. Nós podemos encontrar outra empregada, o que não falta são raparigas à procura de um emprego.- ele chega-se perto de Ella e diz-lhe algo que eu não percebo, mas vejo-a tremer e a acenar com a cabeça.

Assim que Amélia, o advogado e aquele casal sai olho para aquelas duas meninas assustadas. Antes de ir ter com elas peço ao meu pai para ir buscar a minha mãe. Depois devagar chego mais perto e coloco-me de joelhos.

- Oi princesa, podes-me dizer o teu nome?- ela abana a cabeça e olha para Ella.

- Ela está com medo...eles...o Bob e a Leila, eles não nos deixavam...

- Não deixavam o quê? Ella o que é que aqueles dois vos fizeram?- digo já algo nervoso, e com a voz um pouco mais alta

- Nada, eles não lhe faziam nada...ela só não o conhece...é isso...

O que será que eles fizeram com a minha menina, levanto-me estou furioso, nervoso...nem sei o que pensar. Ando de um lado para o outro, onde raio é que está a minha mãe o meu pai já saiu daqui à algum tempo. Bolas eu preciso que ela as veja, agora mais do que nunca eu sinto que algo aconteceu. E é quando vejo a minha mãe entrar, e sei que só de olhar para mim ela percebe que algo se passa, mas vejo que ela também não está melhor.

- Mãe, eu acho...eu acho que eles...eu nem consigo dizê-lo, é monstruoso demais.

- Calma Christian. Eu vou tratar delas, mas entretanto quero que vás até à sala de Ethan...

- O que é que aconteceu? Mãe...- olho para o meu pai que está também ele com um ar aflito e preocupado...- Vocês estão a esconder-me alguma coisa?

- Filho, vamos deixar a tua mãe falar com as meninas e vem comigo por favor. Ethan vamos deixar a Grace sozinha, acho que as meninas se sentiram mais à vontade.- e posso perceber pelo tom de voz que não é bem um pedido, é quase como uma ordem.

Embora me custe deixar as duas sozinhas, sei que a minha mãe cuidará delas e assim saímos os três, mas é aí que percebo que enquanto estava fechado na sala do meu pai algo se passou. Ana não está na sua secretária, e há um burburinho enorme no escritório. Vejo Mia vir a correr em nossa direcção assutada, como se estivesse a fugir do bicho papão, e é neste momento que ouço - o grito. Um grito de alguém que está...olho para o meu pai, para Ethan...

- Pai...ela está descontrolada...assim que percebeu que...-interrompo Mia, porque já percebi que algo se passa...e é com Ana.

- Onde está a Ana? Pai.- sou interrompido por novo grito, e corro sem me importar com o que iram dizer.

Ao entrar no escritório de Ethan, o que vejo assusta-me, mas mais do que isso fico completamente sem chão ao ver Ana daquela forma. No canto da sala, encolhida com os braços enolados nos joelhos, ela chorava e balançava-se para a frente e para trás...era arrasador vê-la daquela forma. Depois do choque que me assola, percebo o que se passa e sei o que tenho a fazer, Hannah vem até junto de nós.

- Ela está assim desde que a Dra. Grace saiu. Ja tentei telefonar para a mãe, mas ela não me atende.

- Pai...- viro-me para ele...- Deixa-me ficar sozinho com ela...- sei que este pedido surpreende o meu pai...- Ana está a ter um ataque de pânico, e ele pode piorar com tanta gente ao redor. Hannah continue a tentar falar com a mãe de Ana.

- Tens a certeza...Christian...eu já a vi assim e...- ouvir que não é o primeiro ataque que ela tem dói mais do que eu pensava, porém interrompo o meu pai eu sei o que estou a fazer, preciso de a fazer voltar para o mundo real, preciso de a trazer de volta para mim.

-Tenho pai. Confia em mim, eu sei o que estou a fazer, por favor.- E assim que o meu pai sai, eu aproximo-me dela, sem lhe tocar, bem devagar...- Ana, Ana...Ei! Está tudo bem eu estou aqui, já chamámos a tua mãe...- e é nesta altura que o seu olhar se conecta com o meu.

- A Paula. Eu preciso de a ir buscar...ele não pode...ele...voltou...a Paula...eu preciso...Christian, por favor não deixes...ele voltou...ele voltou...- e finalmente consigo tê-la nos meus braços, ela chora, soluça...abraça-me como se nunca mais quisesse largar-me.

- Shiuuu! Eu estou aqui, ninguém vos vai fazer mal, eu prometo.- e deixo-me estar ali no meio daquele chão frio a abraçá-la, passando-lhe todo o meu carinho, a proteção do meu abraço e principalmente todo o meu amor.

Depois de finalmente se acalmar, ela olha para mim e diz-me as duas palavras que mais eu queria ouvir "Eu Amo-te". Eu ansiava por isto, sim...mas não desta forma, não assim. Ana continua a olhar para mim dizendo que me quer contar tudo, tudo o que lhe aconteceu no passado e que lhe assombra o presente. E aos poucos vai-me contando, e à medida que ela vai contando o meu sangue começa a ferver, eu sinto que quem quer que tenha voltado para a vida de Ana seja o responsável pelo que se passou de errado no passado.

Aos pouco vou conseguindo montar o puzzle, aquele homem que esteve com a minha filha era o homem do passado de Ana, aquele tal de Bob...eu sou capaz de ir até ao fim do mundo para o descobrir. Ao fim de uns minutos, sinto a sua respiração mais calma e vejo que finalmente ela adormeceu, levanto-me com ela ainda ao meu colo e deito-a, sobre o sofá que existe no escritório de Ethan, tapo-a com o meu blaser. Vou a caminho da porta, quando esta se abre e vejo Hannah a entrar.

- Já consegui falar com a mãe da Anastácia. Ela está a caminho, tinha ido buscar a outra filha e estava no hospital.

- Paula está doente? Mas ela está bem? - fico preocupado, se aconteceu alguma coisa a Paula, Ana não se vai perdoar.

- Parece que foi só uma queda na escola. Ela disse que em 20 minutos estava aqui...

- Tudo bem Hannah. Podes ficar com a Ana, ela está a dormir, mas se ela acordar chama-me, eu vou estar na sala do meu pai.- ela assente e eu saio deixando um pouco de mim com Ana.

Agora que resolvi este problema vou tentar resolver o outro: perceber o que se passou com Ella e com a minha filha.







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